Salve amigos!!
Dando seqüência à cobertura JP da 44ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior, meu segundo jogo na cidade de Novo Horizonte, no Estádio Dr. Jorge Ismael de Biasi, pela rodada decisiva do Grupo C, na primeira fase da competição, colocou frente a frente o time da casa, Grêmio Novorizontino, precisando de uma improvável vitória por seis gols de diferença, e o Figueirense FC, que precisava de um empate.
Do lado de fora do campo, os atletas da Ferroviária torciam pelo Tigre, para ficarem em primeiro do grupo, e tinham boas chances de pegar uma vaga como um dos melhores segundos colocados. As equipes herdaram a forte chuva da partida anterior. O Figueirense demorou pra entrar em campo, e o árbitro impediu que posassem para a foto.
Grêmio Novorizontino (sub-20) - Novo Horizonte/SP. Foto: Estevan Mazzuia.
Equipes perfiladas para a execução do hino nacional. Foto: Estevan Mazzuia.
Arbitragem, composta por Guilherme Lino Porfirio, Marcelo Ferreira da Silva, Gilmar Gomes da Silva e Jeferson Silvestrini, com os capitães das equipes. Foto: Estevan Mazzuia.
Uma sonora goleada era a única alternativa dos anfitriões, que foram pra cima dos catarinenses, obrigando o arqueiro Jean a fazer difíceis defesas no início da peleja. E para essa contenda eis que apareceu o grande amigo Jurandyr Tourices que, como eu, mas por razões diferentes, resolveu abandonar a loucura paulistana. Foi um reencontro programado e oportuno para recontar as mesmas 40 histórias de sempre. Todas elas fantásticas!
O velho companheiro Jurandyr, sempre muito animado. Foto: Estevan Mazzuia.
Voltando à partida, aos 19 minutos Lucas, do Figueira, cabeceou na trave, mas o impedimento já havia sido marcado. Aos 28 minutos, o Grêmio teve boa chance de abrir o placar, com um chute da intermediária que assustou Jean, passando muito perto de sua meta. Cinco minutos depois, novo ataque do tigre: Batista fez boa jogada pela direita, e cruzou para Ed, que teve seu chute cortado pelo defensor alvinegro.
Detalhe da cabeçada de Lucas. Foto: Estevan Mazzuia.
Detalhe da tentativa de Ed. Foto: Estevan Mazzuia.
O Furacão do Estreito resolveu entrar no jogo de novo, Bruno lançou Clayton dentro da área, mas o goleiro Shaider saiu bem do gol e impediu o tento. Faltando pouco mais de cinco minutos para o final da primeira etapa, Yago tentou cruzar e Clayton se aproveitou da falha do zagueiro Altair para balançar as redes no canto direito do gol paulista.
Visão panorâmica da partida. Foto: Estevan Mazzuia.
Houve tempo pra ampliar ainda na primeira etapa: Rodrigo comandou um rápido contra ataque catarinense, tirou o goleiro da jogada e tocou pra Clayton fazer o segundo gol dos visitantes, fechando as cortinas da primeira etapa.
Lance da primeira etapa. Foto: Estevan Mazzuia.
Resolvi subir para as arquibancadas para acompanhar o segundo tempo, e aproveitar a ilustre companhia de Jurandyr mais de perto. Foi lá de cima que vimos o Tigre do Vale descontar, em boa cobrança de falta de Alisson.
O gol novorizontino. Foto: Estevan Mazzuia.
A partida seguiu sem grandes emoções. O Novorizontino já sabia ser quase impossível ficar com a vaga, e o Figueirense, perdê-la. Mas ainda havia a possibilidade de uma virada, que classificaria a Ferroviária em primeiro lugar.
Falta para o Figueirense aos 30 minutos do segundo tempo. Foto: Estevan Mazzuia.
Escanteio para o Novorizontino aos 38 minutos a etapa final. Foto: Estevan Mazzuia.
Os dez minutos finais da partida foram de ataques gremistas, e perigosos contra ataques catarinenses. Em um deles, William recebeu na área, ajeitou no peito, e fuzilou pra fazer o terceiro gol da equipe e definir o placar.
Pressão do Novorizontino no final da partida. Foto: Estevan Mazzuia.
Falta para Novorizontino aos 42 do segundo tempo. Foto: Estevan Mazzuia.
Fim de jogo, Novorizontino 1x3 Figueirense. A máquina do Estreito venceu seus três jogos da primeira fase, e garantiu o primeiro lugar do grupo. Com um bom saldo de gols, a Ferrinha garantiria, no final do dia, sua classificação como um dos melhores segundos colocados da competição.
Fui caminhando com Jurandyr até a rodoviária, pra que pudéssemos relembrar todas as famosas 40 histórias, num fim de tarde muito agradável. Dessa vez, o perigo no caminho não eram capivaras, mas lobos. Na verdade, apenas as bocas-de-lobo. Mas de tão banguelas, poderiam engolir um homem facilmente.
Detalhe das perigosas bocas-de-lobo novorizontinas. Essa até que era segura, podendo engolir apenas minha perna. Mas a maioria não tinha as barras transversais, apenas paralelas, capazes de engolir crianças e até adultos desavisados. Foto: Estevan Mazzuia.
Com uma parada para baldeação em Catanduva, logo retornei a meu QG em Rio Preto, para dar seqüência a minha saga pelo interior bandeirante. Até a próxima, então!
Abraços
Estevan
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