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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Fora do ar

Fala, pessoal.

Quem passou por aqui viu que o JP está meio desatualizado. Sim, está mesmo. Mas ele vai voltar em breve com tudo funcionando direitinho. Enquanto isso, nos sigam no Twitter que por lá estamos a milhão.

Em breve voltamos por aqui!

Fernando

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Goleada do União no dérbi mogiano da Segundona

Texto e fotos: Fernando Martinez


Os jogos de sexta e sábado foram horríveis. No sábado ainda por cima teve o calor como um incômodo componente na rodada dupla pelas Séries C e D do Brasileiro. Deveria ficar em casa no domingo, mas, teimoso, fui ao Estádio Francisco Ribeiro Nogueira para o dérbi entre União Mogi e Atlético Mogi válido pela terceira rodada do returno do Campeonato Paulista da Segunda Divisão.

O União busca uma vaga na próxima fase e contava com os três pontos no duelo contra o rival da cidade. O favoritismo era todo do alvirrubro, pois o Atlético está na pior fase da sua história e ostenta uma performance que já entrou no rol de grandes sequências negativas em todos os tempos no futebol paulista. São 44 partidas sem triunfos e uma insana série de 25 derrotas seguidas. Um assombro.

Pior que antes dessa fase horrorosa que começou entre 2017 e 2018, o Atlético sempre fez um confronto equilibrado contra o União. Até 2017, eram seis vitórias para cada lado e seis empates. Com a derrocada, o retrospecto hoje é de 12 triunfos do alvirrubro (com direito a um 9x0 ano passado), sete empates e as mesmas seis vitórias dos atleticanos. Eu tinha visto apenas dois deles: 4x1 do União na campanha do título de 2006 e um 2x1 em 2014.



Sem as fotos oficiais, vamos com a dos elencos perfilados e a que o delegado tirou do quarteto e capitães. Mesmo com ele atrapalhando o registro, vale colocar aqui

No domingo não tive problema e quando cheguei no Nogueirão a chave da cabine já estava à disposição. Felizmente o papo na semana anterior deu resultado. Acompanhei o jogo de boa esperando ver mais gols do que no sábado. Aí pintou um grande problema: a fraquíssima atuação do União na etapa inicial. A Serpente do Tietê não fez nada, absolutamente nada a os primeiros 45 minutos se arrastaram.

Fiquei surpreso negativamente com a atuação, juro a vocês. O Atlético não tem lá um time poderoso, porém conseguiu segurar na boa o seu adversário. O União teve somente um tiro no gol (!) em cobrança de falta desviada pelo goleiro... e só. O negócio foi tão ruim que não seria possível repetir a performance no segundo tempo. E ela não se repetiu mesmo.





O primeiro tempo do dérbi de Mogi das Cruzes foi muito fraco. O União criou apenas uma boa chance, em cobrança de falta bem defendida pelo goleiro atleticano

O técnico Filipe Alves arrumou a casa nos vestiários e a tudo mudou. O União criou um sem-número de chances e massacrou o onze atleticano. Logo aos dois minutos Cássio completou bola rolada no meio e abriu o placar. Aos oito e aos 12 o goleiro Gabriel fez duas grandes defesas e aos 13 saiu o segundo com Geovânio.

O terceiro saiu aos 27 dos pés do camisa 9 Thoni. Ele também fez o quarto aos 43 e Pepe fechou a goleada aos 46. Levanto em conta os vários momentos de perigo, não é nenhum absurdo dizer que se estivessem com o pé calibrado, o triunfo poderia ter alcançado dois dígitos. Ainda assim, o goleiro Gabriel foi um dos destaques da tarde com ótimas intervenções.


No tempo final, tudo mudou. Cássio, logo aos dois minutos, abriu o placar



Duas boas jogadas de Thoni pelo lado direito do ataque alvirrubro


Detalhe do quarto gol do União, o segundo de Thoni


Pepe fechou o placar nos acréscimos

O resultado de União Mogi 5-0 Atlético Mogi mantém o alvirrubro lutando por uma vaga na próxima fase faltando duas rodadas para o final. A equipe pega Manthiqueira e ECUS e depende apenas de si. Já os atleticanos chegam a 45 partidas sem vitória e dificilmente o tabu será quebrado em 2021. Em 2022 se nada mudar eles passarão a ser o time com a maior sequência negativa da história do estado. Isso definitivamente não é pouco.

Foi isso. Retornei à capital feliz por ter salvado o meu fim de semana já pensando que terça-feira de manhã tem nova cobertura do Paulista Feminino por aqui. Chance de goleada na parada.

Até lá!

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Ficha Técnica: União Mogi 5x0 Atlético Mogi

Local: Estádio Francisco Ribeiro Nogueira (Mogi das Cruzes); Árbitro: Flávio Roberto Ribeiro; Público e renda: Portões fechados; Cartões amarelos: Danilo Fuga, Kris, Silas; Cartão vermelho: Roan 38 do 1º; Gols: Cássio 2, Geovânio 13, Thoni 27, 43 e Pepe 47 do 2º.
União Mogi: Warlei; Pedro (Dimi), Leonardo (Murilo Alves), Danilo Fuga e Pepe; Juninho (Mariano), Cássio, Oliveira (Marcos) e Geovânio (Alan); Thoni e Natan. Técnico: Filipe Alves.
Atlético Mogi: Gabriel Silva; Guilherme Silva, Vítor, Silas e Guilherme Nascimento; Roan, Lucas (Gustavo), Michael (Kelvin) e Paulo (Kris); Wellington (Gabriel) e Kaick (Vanderlei). Técnico: Anderson Silva.
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domingo, 19 de setembro de 2021

Portuguesa é eliminada pelo Caxias e fica sem calendário nacional em 2023

Texto e fotos: Fernando Martinez


A tarde de sábado foi muito importante para a Portuguesa. Aliás, não é exagero dizer que foi a mais importante desde 2017. Os paulistas receberam o Caxias no Estádio Oswaldo Teixeira Duarte com a esperança de manter vivo o sonho de acesso e de subirem um novo degrau rumo ao renascimento. Foi a terceira vez que acompanhei esse jogo in loco. Nos dois primeiros, em 2003 e 2004, vitórias paulistas.

Na primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série D a Lusa foi líder do Grupo A7, porém ficou longe de empolgar. O questionado técnico Fernando Marchiori cometeu alguns erros que deixaram a torcida ressabiada. Por azar, o Caxias ficou na quarta colocação do Grupo A8 e antecipou um confronto que facilmente poderia definir o acesso direto. Eu torcia pelo Esportivo de Bento Gonçalves pois vi o time apenas uma vez. Não deu certo.




Visão de um Canindé vazio para a decisão da vaga na terceira fase da Série D. Abaixo os times entrando em campo e os capitães com o quarteto de arbitragem. Absurdo como em um jogo desse calibre ninguém tirou as fotos dos times posados

No duelo de ida os gaúchos quebraram o tabu de nunca terem vencido a Portuguesa na história e fizeram 1x0. O comandante lusitano resolveu fazer testes que não deram certo e a torcida ficou bem irritada. A expectativa era de que ele pudesse corrigir tudo pensando na competitividade da equipe. O Caxias jogava pelo empate enquanto a Lusa tinha que vencer de qualquer forma. Se fosse por um gol, pênaltis, por dois, classificação direta.

O árbitro deu início ao jogo e não demorou para que a Portuguesa tomasse conta das ações ofensivas. O Caxias atuou com o regulamento debaixo do braço e atacou uma ou duas vezes durante toda a peleja. Além disso fizeram cera o tempo todo. Qualquer toque e o atleta gaúcho ficava rolando no gramado. Sim, faz parte do futebol, só que não deixa de ser chatíssimo.

Durante a etapa inicial os paulistas criaram quatro momentos dignos de registro. O maior nome foi o de André, goleiro visitante. Ele defendeu tiro de Cesinha à queima-roupa aos sete, finalização de fora da área de Marzagão aos 44 e uma bela conclusão de Feijão aos 51 que quicou na sua frente e que, mostrando grande reflexo, mandou pela linha de fundo. Além disso Dênis Neves chegou um milésimo atrasado em bola escorada da direita aos 23 minutos.




Três lances do primeiro tempo de Portuguesa x Caxias

Se a Portuguesa tivesse mantido o ritmo no tempo final acho que o sofrimento teria sido menor. Só que os atletas deixaram a inspiração nos vestiários e os últimos 45 minutos foram basicamente de passes errados e levantamentos na área sem nenhum perigo. Era alguém pegar a pelota e pá... já cruzava na área. A zaga do Caxias neutralizou todas as tentativas sem maiores dificuldades.

O lance de maior perigo aconteceu somente aos 41 minutos em chute de Caíque da intermediária. André mostrou serviço e espalmou por cima. O juiz paranaense aumentou a esperança rubro-verde em nove minutos de acréscimos. Tudo parecia perdido até que aos 48 minutos Maikinho cruzou da esquerda na cabeça de Caio Mancha. Ele surgiu como uma flecha e fez o esperado tento da Portuguesa. A decisão da vaga seria na marca de cal.






Se tivesse público no estádio, certamente a atuação rubro-verde teria deixado a rapaziada muito brava. O time cansou de fazer jogadas sem sentido e ainda assim conseguiu chegar ao 1x0 com Caio Mancha nos acréscimos

Eu achei que a Portuguesa tinha ganhado uma injeção enorme de ânimo com o triunfo nos últimos minutos. Ledo engano. Parece que os batedores estavam com pesos nas pernas. O onze gaúcho não se abalou com a derrota e manteve a cabeça no lugar durante as cobranças. João Vieira e Raphael Luz marcaram os primeiros pênaltis respectivamente de Caxias e Lusa. Após isso, somente os gaúchos anotaram com Erik, Karl e Milla. Tito chutou pela linha de fundo e Dênis Neves mandou na arquibancada.

O placar final de Portuguesa 1-0 (1-4) Caxias colocou o Falcão Grená entre os 16 melhores times da Série D 2021. O adversário agora será o União de Rondonópolis. Já para a Lusa foi o fim do sonho do retorno, o fim da ilusão de que em 2022 poderiam ter um calendário nacional mais longo na Série C. Agora tudo retorna à escala zero e o clube precisará vencer a Copa Paulista, de novo, se quiser estar na Série D no ano que vem.



Dênis Neves mandando seu pênalti quase na lua e Milla decretando a vitória gaúcha no Canindé




A enorme festa do Caxias pela classificação nos pênaltis

Saí do Canindé desanimado com a desclassificação e resolvi encarar o caminho até o metrô a pé mesmo apesar de já estar escuro. As criaturas da noite que habitam o trajeto da cancha até a Estação Armênia dessa vez permaneceram distantes. A coisa está feia pois a região está totalmente degradada. E a tendência é que piore.

Recarreguei a bateria na noite de sábado e na manhã do domingo para nova viagem até Mogi das Cruzes com a Segundona Paulista. Teve dérbi da cidade e goleada no gramado do Nogueirão.

Até lá!

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Ficha Técnica: Portuguesa 1x0 Caxias (1x4)

Local: Estádio Oswaldo Teixeira Duarte (São Paulo); Árbitro: Leonardo Sígari Zanon/PR; Público e renda: Portões fechados; Cartões amarelos: William Magrão, Caio Mancha, Walfrido, Karl, Erik, Lucas Rocha; Gol: Caio Mancha 48 do 2º.
Portuguesa: Dheimison; Feijão (Tito), William Magrão, Patrick e Dênis Neves; Caíque, Cesinha (Maykinho), Marzagão (Tauã) e Danilo Pereira; Ermínio (Caio Mancha) e Lucas Douglas (Raphael Luz). Técnico: Fernando Marchiori.
Caxias: André Lucas; Lucas Carvalho (Maicon), Rafael Lima, Thiago Sales e Bruno Ré; Erik, Karl, Marlon (João Vieira) e Jean Dias (Matheuzinho); Michel (Milla) e Kelvin (Lucas Rocha). Técnico: Rafael Jaques.
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Sessão de horror em Barueri com Oeste 0x1 São José/RS

Texto e fotos: Fernando Martinez


No último sábado teve rodada dupla nacional no JP. Caí da cama e acompanhei o último capítulo do Oeste no Campeonato Brasileiro da Série C na Arena Barueri. Com apenas uma vitória em 16 jogos, o Rubrão recebeu o São José/RS esperando terminar a terceirona de forma um pouco mais digna. O Zequinha buscava se livrar de vez da ameaça do rebaixamento.

O clube da Grande São Paulo começou o ano do seu centenário jogando na Série B e vai terminar na Série D. Depois da ótima campanha na A2 que terminou com o acesso perdido nos pênaltis contra o São Bernardo FC, fizeram uma Série C medonha e passaram toda a competição na última colocação da chave. Sinceramente eu não consigo enxergar algum futuro decente pelos lados do rubro-negro.


A bonita Arena Barueri ano que vem vai receber jogos da Série D do Brasileiro


A despedida em casa não podia ser de outra forma. Casa vazia representando o futebol do Oeste na Série C


Quarteto de arbitragem e capitães

Falando dos gaúchos, eles precisavam vencer os paulistas para permanecerem na Série C em 2022 e de lambuja rebaixarem o Paraná Clube. Eles não fizeram uma campanha sensacional, longe disso, mas eram favoritos. Vale lembrar que foi a sexta vez que vi o São José ao vivo, a primeira desde a heroica classificação nos pênaltis contra o Tigre do ABC na Série D de 2017.

Debaixo de um sol forte e temperatura alta, vi 90 minutos horrorosos. Sem dúvida foi uma das cinco piores partidas que acompanhei in loco na atual temporada. Fica difícil até escrever a respeito de uma peleja tão ruim. Sem exagero nenhum, o Oeste nada fez. Nada, absolutamente nada mesmo. A equipe entrou em campo totalmente entregue e foi presa fácil. Sendo bonzinho, eles até chegaram em dois tiros de longe. Nada que assustasse Fábio Rampi.

O problema foi que o onze visitante também mostrou um sono e uma falta de inspiração que deram raiva. Na etapa inicial conseguiram um mísero ataque decente e nele saiu o gol. Aos 10 minutos Leilson cruzou da direita na cabeça de Bruno Mota. O camisa 9 conferiu sem dificuldade. Além disso, nenhuma oportunidade de nenhum lado.

Na etapa final o Oeste emplacou uma pressão efêmera e nada objetiva. Os atletas poderiam estar no gramado até agora que certamente o gol não teria saído. Aos 27 pintou o grande momento de emoção do segundo tempo com a belíssima defesa de Fernando Henrique em finalização de Bruno Mota da pequena área.







O jogo em Barueri foi horroroso. Um dos piores que acompanhei na atual temporada


O negócio foi tão feio que um jogador do São José preferiu dar uma descansada no gramado

O horroroso Oeste 0-1 São José confirmou o impiedoso rebaixamento e a presença do tricolor da Vila Capanema na Série D em 2022. Além disso salvou o Zequinha, que ano que vem emplacará a quarta participação seguida na Série C. Ao rubro-negro paulista, a certeza de que o caminho de volta será muito complicado. Isso se um dia voltar.

Saí correndo da Arena pois tinha sessão vespertina às 16 horas. Direto do Canindé, Portuguesa e Caxias fizeram o seu jogo do ano particular. Pena que o desfecho não foi feliz para o rubro-verde.

Até lá!

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Ficha Técnica: Oeste 0x1 São José/RS

Local: Arena Barueri (Barueri); Árbitro: Charly Wendy Deretti/SC; Público e renda: Portões fechados; Cartões amarelos: Alessandro Vinicius, Lucas Porto; Cartão vermelho: Lucas Porto 48 do 2º; Gol: Bruno Mota 10 do 1º.
Oeste: Fernando Henrique; Matheus Rocha, Ferreira (Robertinho), Sandoval e Davi; Marcinho (Thiaguinho), De Paula (Lucas Porto), Bruno Miguel e Kauã Jesus (Arílton); Kalil (Zeca) e Léo Ceará. Técnico: Sérgio Lelé.
São José/RS: Fábio Rampi; Alessandro Vinicius (Pedra), Pablo, Jadson e Marcelo; Lissandro, Everton Bala, Neco (Marco) e Padu (Bruno Jesus); Bruno Mota e Leilson. Técnico: Pingo.
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sábado, 18 de setembro de 2021

Com show de André Dias, Juventus derrota o Taubaté

Texto e fotos: Fernando Martinez


Na última terça-feira começou a esvaziadíssima edição 2021 da Copa Paulista, aquele campeonato cada vez mais desvalorizado. Na sexta, já pela segunda rodada, fui fazer a minha estreia com o Juventus x Taubaté no Estádio Conde Rodolfo Crespi. Foi apenas a minha terceira partida na casa grená na atual temporada, um recorde negativo pessoal.

Tudo bem que desde o ano passado tem a desculpa da pandemia, mas é fato que a Copa está bastante sem graça. Sim, tem uma vaga na Série D em jogo, o problema é que vários não consideram esse prêmio um atrativo tão grande assim. Todo o contexto e concepção da competição está errado e, da mesma forma que acontece em quase todos os certames organizados pela entidade, ninguém parece se importar com isso.

O negócio é tão murcho que em 2021 temos apenas 17 participantes. São três grupos com quatro times cada e um com cinco, justamente o de Juventus e Taubaté. Dois de cada grupo estarão nas quartas e depois rola a semi e a final. Como sempre, o campeão pode escolher entre a quarta divisão nacional ou a Copa do Brasil e o vice fica com o que sobrar. Em 2020 a Portuguesa foi campeã vencendo o Marilia na decisão.





Aqui as imagens oficiais da primeira cobertura do JP na Copa Paulista em 2021

Esse foi o meu sétimo confronto entre o Moleque Travesso e o Burro da Central na história, o terceiro pela Copa. Infelizmente não foi um jogo bom, bem longe disso. Na real, o lance mais interessante da tarde foi ver o Taubaté atuando com uma camisa com listras verticais, assim como nos anos 20, 40 e 70 do século passado. Parecia que estava vendo o Avaí ou o Nacional em campo.

Enfim, retornando às coisas de dentro das quatro linhas, a peleja foi bem fraca. O Juventus abriu a contagem com Romário aos cinco minutos. aproveitando bate-rebate na área e tendo que chutar três vezes para marcar, teve outro momento perigoso aos 17 e só. De resto, muito passe errado e pouca inspiração. O Taubaté nada fez.


Foi um lance até difícil de descrever, mas aqui o Juventus abriu o marcador contra o Taubaté




Outros lances da etapa inicial de Juventus x Taubaté

O tempo final nem tinha começado direito quando o Juventus ficou com um a menos em campo. Nathan, que já tinha o amarelo, atingiu um adversário com o cotovelo e foi expulso. Isso aos 40 segundos (!). Foi o que os taubateanos precisavam para ocupar o setor defensivo adversário em busca de melhor sorte.

O grande problema foi que o poderio ofensivo visitante foi falho. Até os últimos minutos o que se viu foi aquela interminável troca de passes e chutes completamente sem direção. Apenas aos 36 surgiu o melhor momento em pênalti marcado após zagueiro juventino tocar a mão na bola dentro da área. O glorioso França cobrou e André Dias salvou a pátria grená.


Nathan foi expulso logo no primeiro lance do segundo tempo e depois veio ver o jogo do meu lado. Sofreu pouco...


Após ficar com um a mais, o Taubaté foi melhor (só um pouco) do que os donos da casa



Nos minutos finais André Dias, sempre ele, salvou a pátria grená defendendo um pênalti e depois espalmando o que parecia gol certo pela linha de fundo

O maior atleta do Juventus neste século apareceu novamente aos 46 minutos em cabeçada de Calixto que tinha endereço certo, mas que ele desviou de forma sensacional pela linha de fundo. O camisa 1 foi o principal responsável pelo triunfo grená. O Juventus 1-0 Taubaté significou a primeira vitória do Moleque Travesso na Copa Paulista e manteve o clube do Vale do Paraíba com nenhum ponto na tábua de classificação.

Falando em jogos ruins, no sábado e coisa foi feia. Vi duas pelejas que foram bem abaixo do esperado com direito a decepcionante (e precoce) eliminação lusitana na Série D.

Até lá!

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Ficha Técnica: Juventus 1x0 Taubaté

Local: Estádio Conde Rodolfo Crespi (São Paulo); Árbitro: Thiago Luis Scarascati; Público e renda: Portões fechados; Cartões amarelos: Nathan, Pablo, Juan, Romário, Anderson Magrão, França, Kauê, Buchecha; Cartão vermelho: Nathan 1 do 1º; Gol: Romário 7 do 1º.
Juventus: André Dias; Negueba, Pablo, João Gabriel e Alisson; Romário, Zé Andrade (Juan), Nathan e Rad; Lucas Ybom (Wesley) (Danrley) e Bruninho (Brunão). Técnico: Fahel Júnior.
Taubaté: Leandro; Rafael Compri, Hyago (Garcez), Diego Augusto e Calixto; França (Petric), Kauê, Gualberto (Giovane) e Matheus (Rodriguinho); Anderson Magrão e Buchecha (Ygor). Técnico: Douglas Leite.
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sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Ibrachina martela a Lusa, mas só fica no empate no Canindé

Texto e fotos: Fernando Martinez


Quinta-feira foi dia de joguinho legal e diferente pelo Campeonato Paulista sub-20. Direto do Estádio Oswaldo Teixeira Duarte, a Portuguesa recebeu o Ibrachina FC em busca da primeira vitória em duelo válido pela sétima rodada da primeira fase. Tinha outra opção no mesmo horário, mas resolvi ir ao Canindé. Acabou se mostrando a melhor escolha.

Nos seis jogos disputados até aqui, o rubro-verde somou apenas dois pontos e foram derrotados quatro vezes. Uma campanha muito abaixo da crítica e que não honra a gloriosa história da agremiação no certame. A vaga na próxima fase é quase impossível, então resta atuarem para encerrarem a disputa com dignidade.



Como na base ninguém tira as fotos posadas, vamos com os times perfilados e o quarteto com os capitães mesmo

Para piorar, o Ibrachina vem fazendo uma campanha bem interessante e ocupava a terceira colocação da chave antes da rodada, atrás do líder Corinthians e do Juventus. Vale lembrar que a equipe da Mooca faz a sua estreia nos torneios da FPF em 2021. Aqui no JP eles pintaram no heroico triunfo contra o Red Bull Bragantino na sua casa e no empate contra o Nacional na Comendador Souza.

Atuando contra o lanterna, o novato clube da Zona Leste foi amplamente superior. Foram mais de dez chances claras e cristalinas de gol, enquanto a Portuguesa teve apenas duas. É, só que os visitantes não foram capazes de chegar às redes mesmo com esse massacre, enquanto os rubro-verdes tiveram 100% de aproveitamento e chegaram aos 2x0 nas únicas oportunidades que tiveram.

Antes dos quinze minutos foram quatro momentos em que o time azul e amarelo chegou perto de abrir o placar. Em dois deles o goleiro Luiz Vítor fez milagre e em outro ele deu rebote nos pés de Henrique. O camisa 9 teve o gol aberto à disposição e mandou por cima. Na saída de bola a Lusa atacou pela esquerda e Luan acertou um chutaço de longe, inaugurando o marcador.

O Ibrachina não desanimou e obrigou o goleiro lusitano a fazer novo milagre em chute da pequena área aos 17. O domínio permaneceu sendo dos visitantes e apenas aos 34 a Lusa se aventurou no ataque pela segunda vez no jogo. Em cruzamento da esquerda um dos zagueiros colocou a mão na pelota dentro da área. Pênalti. Christian bateu firme e ampliou a vantagem local. Aos 40, Luiz Vítor praticou uma defesa espetacular e levou a peleja ao intervalo ainda com o 2x0 estampado no placar.




O Ibrachina começou o jogo com tudo e encurralou a Portuguesa no seu campo de defesa. Foram várias as chances criadas


Cristhian aproveitou a segunda chance da Lusa na partida e fez 2x0 de pênalti


Luiz Vítor voando bonito e evitando o primeiro gol visitante em cobrança de falta

Quando o segundo tempo começou ficou claro que o clube da Mooca estava nervoso e sentindo a necessidade de pelo menos chegar ao empate. A rapaziada continuou melhor, mas em vários lances tentavam ganhar no grito. O número de chances criadas foi menor do que nos primeiros 45 minutos. A insistência deu resultado finalmente aos 13 com o tento de Henrique aproveitando rebote do arqueiro. A meu ver tento irregular que começou com falta em um adversário. O árbitro não marcou.

O 2x1 fez a Portuguesa recuar para segurar o resultado e com isso o Ibrachina pouco criou. A equipe não conseguiu mais enfileirar bons momentos e o que se viu foi uma irritante troca de passes sem muita objetividade. Foi nesse cenário que o empate, que parecia apenas um sonho, saiu com o tento de cabeça de Igor aos 37.



Sem alternativa, o Ibrachina foi ao ataque sem pensar muito na defesa em busca do empate


Henrique fez o primeiro do Ibrachina aos 12 do tempo final



Igor deixou tudo igual na reta final da peleja e a equipe visitante comemorou bastante o 2x2

No fim, o Portuguesa 2-2 Ibrachina foi um daqueles resultados que podemos colocar na lista de "injustiças" se levarmos em conta o número de oportunidades criadas pelo time da Mooca. Como o que vale é bola no gol o empate foi justo. Os rubro-verdes seguem sem vencer, agora com três pontos em sete rodadas.

Até a próxima!

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Ficha Técnica: Portuguesa 2x2 Ibrachina

Local: Estádio Oswaldo Teixeira Duarte (São Paulo); Árbitro: Marcelo de Jesus Santos; Público e renda: Portões fechados; Cartões amarelos: Melo, Medrado, Loretti, Di Maria, Matheus, Kevin, Murillo; Gols: Luan 9 e Cristhian (pênalti) 35 do 1º, Henrique 12 e Igor 37 do 2º.
Portuguesa: Luiz Vítor; Pedro Silva (Di Maria), Walison, João Vítor e Cristhian; Gabriel, Patrick, Loretti e Melo; Luan Barros (Pedro) e Medrado (Caio). Técnico: Fábio Tonelli.
Ibrachina: Cainã; Flávio (Índio), Matheus, Murillo e Dias; Pablo, Dudu, Kevin e Breno; Henrique e Arthur (Igor). Técnico: Fabiano Carneiro.
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