Texto e fotos: Fernando Martinez
É, amigo... o ritmo de partidas está, digamos, um pouco abaixo do normal por essas bandas. Mas como o pulso ainda pulsa, na tarde do sábado fui ao Estádio Nicolau Alayon para fazer minha estreia (!) na edição atual da Copa Paulista. Em campo, o primeiro confronto entre Nacional e Red Bull em todos os tempos.
Na primeira fase da competição o time campineiro fez exatamente o dobro de pontos do seu rival paulistano, 26x13, e terminou na liderança do Grupo 3. O time ferroviário fez uma campanha apenas razoável e foi quarto do Grupo 4. Junto com Votuporanguense e Comercial, os dois fazem parte do Grupo 7.
Pena que tenha dado tudo errado no caminho de ida até a Comendador Souza e eu miseravelmente perdi as fotos posadas. Cortesia de um atraso monstro do carro que me levaria até o estádio. Sorte que havia um plano B na manga, porém mesmo assim cheguei atrasado. Enfim, ossos do ofício.
A temperatura estava perfeita para ver uma sessão de futebol, e a peleja começou com tudo. Bruno Alves recebeu cruzamento de Igor Sartori e abriu o marcador logo aos dois minutos. Só que o Nacional não deixou a peteca cair e igualou o placar três minutos depois. Jóbson aproveitou rebote de Saulo em cobrança de falta e fez o primeiro dos locais.
O jogo seguiu bem movimentado e com um nível que me surpreendeu. Emerson Mi quase virou o marcador aos 19 minutos em lance que Saulo fez grande defesa. O Red Bull teve a maior chance de fazer o segundo aos 31, quando Igor Sartori acertou um chutaço na trave de Matheus. No último lance do tempo inicial, mais uma defesa incrível de Saulo.
Disputa de bola no meio de campo
Red Bull saindo para o ataque
Ataque nacionalino pelo alto
Durante o intervalo fui até o lado oposto da parte coberta para cumprimentar o presidente do Red Bull, Rodolfo Kussarev, que como todos sabem (ou pelo menos deveriam saber) é o co-autor do clássico Almanaque do Futebol Paulista e também o responsável pelo lançamento da obra-prima "Os Esquecidos", que fala sobre as divisões de acesso de São Paulo até 1946. Obra que eu tive o enorme orgulho de participar como um dos pesquisadores (aliás, tem livro novo planejado para 2017... ).
Como o papo sempre rende, acabei ficando por ali e vi um segundo tempo que começou mais truncado, mas que aos poucos foi ficando com os papeis bem definidos: o Red Bull com maior tempo de posse de bola e o Nacional perigoso quando chegava perto da área.
A primeira boa chance foi nacionalina, com grande chute de Tuco que obrigou Saulo a fazer nova defesa. Minutos depois o Red Bull fez o segundo gol com Erik, aliás, um golaço. Só que o assistente número 2 anulou o lance por toque no braço do atleta campineiro. Apesar do bom nível e das chances para os dois lados, o placar não foi mais alterado.
Cobrança de falta a favor dos campineiros no tempo final
Nacional no contra-ataque no final da peleja
Fim de jogo: Nacional 1-1 Red Bull. Na outra partida da chave, o Votuporanguense derrotou o Bafo jogando em Ribeirão Preto. Na segunda rodada agora o onze da Água Branca visita o CAV e o Toro Loko recebe o Comercial. Os dois compromissos acontecerão no próximo final de semana.
Até a próxima!