Procure no nosso arquivo

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Nacional derrota o Rio Preto, se reabilita e entra no G8 da A3

Fala, pessoal!

O Campeonato Paulista da Série A3 chegou a um terço da primeira fase no meio dessa semana e o JP foi até o Estádio Nicolau Alayon para ver o Nacional jogar na sua casa pela primeira vez em 2015. O adversário foi o Rio Preto, a equipe #14 do "Projeto 40" e que vem flertando perigosamente com a zona de rebaixamento.

No sábado passado o time ferroviário foi surpreendido pelo Cotia e acabou sendo derrotado naquela que foi sua estreia na Comendador Souza. Jogando contra um time da parte de baixo da tábua de classificação, o Nacional não cogitava outro resultado que não a vitória.

Além de querer a reabilitação, o Nacional também precisava quebrar a incômoda marca que ainda não ter vencido como mandante nessa A3. Em três jogos realizados até então (dois na Rua Javari), o time empatou um contra o CAV e saiu derrotado de campo duas vezes por equipes que estão lutando contra o rebaixamento, Grêmio Barueri e Cotia.


Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.

Essa foi a primeira vez que as duas equipes se enfrentaram em oito anos. O último confronto havia acontecido em 20 de janeiro de 2007 na primeira rodada da Série A2 daquele ano. O Naça aniquilou o Jacaré por 5x1, mas o campeonato terminou de forma bem diferente para os dois. Enquanto os paulistanos foram rebaixados, o alviverde conquistou o acesso para a A1 pela primeira vez na sua história.


Rio Preto EC - São José do Rio Preto/SP. Foto: Fernando Martinez.

Para esse, que foi meu primeiro jogo do NAC no Nicolau Alayon pela A3 em seis anos, saí cedo da Zona Norte com destino a Zona Oeste. O que não estava no script era ficar dez minutos embaixo de um verdadeiro dilúvio que já me deixou ensopado antes mesmo de chegar no metrô. Cheguei cedo na Barra Funda com tempo de fazer de varal uma das cabines de imprensa.

Um pouco menos molhado fui a campo apenas para captar os instantâneos dos times, já que o dilúvio da ZN tinha chegado na ZO nesse exato momento. Voltei para as cabines e acompanhei a peleja junto do trio Colucci, Ricardo Espina e Victor de Andrade, esse curtindo merecidas férias.

A forte chuva caiu por cerca de 20 minutos, tempo em que o Rio Preto foi levemente superior ao time da casa. Levemente pois nenhuma das equipes chegou a criar "aquela" chance para abrir o placar. Quando São Pedro fechou momentaneamente a torneira, o Nacional melhorou e começou a ocupar mais o campo do Rio Preto.


Gustavo Henrique (9) se mandando para o ataque com a marcação do zagueiro Guilherme. Foto: Fernando Martinez.

Aos 32 minutos aconteceu o primeiro gol. A bola foi levantada dentro da área do Jacaré pela direita e a zaga falhou feio. A pelota sobrou livre para o zagueiro Rodrigo, mesmo se atrapalhando um pouquinho, chutar para deixar os locais na frente do marcador.


Bola no fundo das redes do Rio Preto no gol de Rodrigo. Foto: Fernando Martinez.

O gol trouxe a visita do astro rei para o Nicolau Alayon e até o final do tempo inicial ficamos sob a luz do sol (valeu, Paulo Ricardo!). Os times foram para os vestiários com a vantagem mínima local e até voltarem a campo o tempo fechou novamente.


Carlão cortando cruzamento dentro da área do Nacional. Foto: Fernando Martinez.

Vale destacar que durante o intervalo da peleja fomos brindados com piadas (!) marotas no sistema de som do estádio. Sim, você leu certo, piadas. O comandante do microfone incorporou o espírito do Costinha e leu uma espécie de coletânea de anedotas para entreter o público de 145 pessoas que pagou ingresso para estar ali. Um momento surreal e inédito para mim em quase 2500 jogos vistos in loco.

Completamente satisfeitos com tanta graça, vimos o Rio Preto voltar para o segundo tempo até tentando esboçar uma reação, mas seus atletas claramente não estavam numa tarde inspirada. Os jogadores do Nacional também não tiveram tantos momentos incríveis e o jogo ficou um tanto quanto arrastado, melhorando apenas depois dos trinta minutos.


Rueda, camisa 5 do Jacaré, disputando bola pelo alto. Foto: Fernando Martinez.

Foi aí que o onze ferroviário matou a partida com o gol de Didi. Depois de grande jogada pela direita a bola foi cruzada na área e o camisa 16, em jogada de grande habilidade, fez o giro em cima do zagueiro e chutou no canto direito de Gauther. Os minutos finais da peleja foram disputados sob a maior chuva que vi no último ano.


Chegada tímida do Rio Preto dentro da área local. Foto: Fernando Martinez.


Ataque nacionalino no final da partida. Foto: Fernando Martinez.

O resultado de Nacional 2-0 Rio Preto marcou a sexta vitória seguida dos paulistanos na história contra o time do interior paulista. O triunfo também colocou o NAC na sétima posição após sete rodadas disputadas com onze pontos ganhos. O Jacaré agora é o 16º colocado, fora da zona rebaixamento apenas por conta de ter um saldo de gols maior do que o Cotia.


Placar final no Nicolau Alayon com a primeira vitória nacionalina como mandante em 2015. Além disso, foi o primeiro triunfo do time em casa na Série A3 desde os 5x0 contra o União Mogi em fevereiro de 2009. Foto: Fernando Martinez.

A chuva piorou de forma absurda depois do apito final, e isso fez com que ficássemos ilhados no Nicolau Alayon por cerca de uma hora. Quando ela diminuiu de intensidade até conseguimos sair dali, mas chegar em casa foi uma tarefa hercúlea e altamente complicada, já que a cidade de São Paulo estava intransitável.

Com a paciência ensinada pelo glorioso Pai Mei cheguei no Bom Retiro salvo dos alagamentos por volta das sete e meia da noite. Nada que desanimasse a minha pessoa para a rodada de futebol e basquete pela televisão até o começo da madrugada.

Até a próxima!

Fernando

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

JP no clássico do Pacaembu entre Portuguesa e Santos

Fala, pessoal!

Por conta de uma preguiça monstro a rodada matinal do domingo foi cancelada em cima da hora em troca de mais algumas abençoadas horas de sono. Devidamente descansado, fechei o fim de semana à tarde com um genial clássico com clima dos anos 60 no velho Estádio Paulo Machado de Carvalho: Portuguesa x Santos.

Como o Canindé está interditado - e não temos a menor ideia de quando será a liberação - a Lusa vem fazendo uma peregrinação em suas partidas como mandante. A ideia de levar esse jogo para o Pacaembu era fazer renda com a torcida santista. Detalhe que essa foi a primeira peleja do rubro-verde na cidade de São Paulo em 2015 e o primeiro jogo do Campeonato Paulista que vejo na temporada.



De longe, Portuguesa e Santos posam para as fotos oficiais. Fotos: Fernando Martinez.

Não é comum ver o time rubro-verde mandar os clássicos fora da sua casa desde que o antigo Estádio Independência foi inaugurado em 1972. Essa peleja contra o Peixe foi apenas a 18ª contra os quatro maiores times do estado desde então e só a quarta nesse século. Fora isso, a equipe não recebia o alvinegro da Vila no Pacaembu desde 1996.

E apesar da Portuguesa ser a segunda equipe que mais vi em estádios até hoje - 274 vezes, cinco atrás do líder Juventus - essa foi apenas a segunda vez que vi a agremiação atuando no local. A primeira, no longínquo dia 1º de junho de 1990, foi justamente quando vi o rubro-verde pela primeira vez. Naquela noite de sexta-feira a Lusa venceu o Fluminense por 1x0 em jogo da Torneio Vicente Matheus.

Voltando ao presente, Portuguesa e Santos ainda estavam invictos antes desse confronto, mas por conta da campanha realizada até aqui, o favoritismo era totalmente a favor do time do litoral. Os paulistanos não estão mostrando um futebol tão vistoso assim e estão lutando com Botafogo e Linense por uma vaga na segunda fase.

Cheguei cedo no estádio e fui brindado com um repertório musical simplesmente sensacional, que foi de Deep Purple até Beatles, passando pelo metal "farofa" dos anos 80 e também pelos australianos do The Church. Algo raro demais para não ser mencionado aqui.


Área do Santos densamente povoada em lance do clássico. Foto: Fernando Martinez.

Muitos clássicos depois, as equipes foram a campo e os 14 mil presentes viram a Portuguesa iniciar os trabalhos jogando melhor do que o time visitante. A boa atuação durou quinze minutos, e aos 18 o camisa 7 Robinho começou a se tornar o maior nome da tarde. Ele aproveitou um lançamento preciso do goleiro santista e o espaço monstro dado pela zaga lusitana. Ele avançou e chutou colocado da entrada da área para abrir o marcador.



Dois instantâneos do primeiro gol do Santos no Pacaembu, marcado pelo camisa 7 Robinho. Fotos: Fernando Martinez.


De pênalti, o atacante fez o segundo gol do Peixe. Foto: Fernando Martinez.

Aos 31 o camisa 7 novamente fez grande jogada pela esquerda e acabou derrubado dentro da área. Ele mesmo cobrou e ampliou. Para fechar o primeiro tempo superlativo do Santos, Cicinho aproveitou cruzamento de Robinho e fez o terceiro aos 44 minutos. Jogo 90% resolvido.


Já no tempo final, ataque aéreo do alvinegro. Foto: Fernando Martinez.


Falta perigosa para o time "local". Foto: Fernando Martinez.

No tempo final o ritmo santista claramente diminuiu e mesmo assim o time criou várias chances para ampliar. A pequena torcida rubro-verde acompanhou pacientemente o fim da partida sem esboçar qualquer reação. No último minuto Jean Mota ainda fez o gol de honra.



Ricardo Oliveira desperdiçando grande chance para o Santos. Fotos: Fernando Martinez.

O Portuguesa 1-3 Santos deixou os alvinegros ainda mais líderes do Grupo D e com a classificação já praticamente assegurada, já que só um desastre tira o time das quartas-de-final. A Lusa caiu para a terceira colocação do Grupo C com os mesmos seis pontos e agora soma quatro jogos sem vencer.


Grande defesa do goleiro lusitano no fim do jogo. Foto: Fernando Martinez.


Jean Mota fazendo o gol de honra para a Portuguesa. Foto: Fernando Martinez.

Com esse relato completo as quatro coberturas do JP no sábado e domingo. O futebol volta para as páginas do blog na sétima rodada da primeira fase do Paulista da A3 durante a semana.

Até lá!

Fernando

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Grande jogo no ABC com tudo igual entre São Caetano e Novorizontino

Opa,

Depois de curtir a rodada matutina de futebol, de emplacar o primeiro Dia do Gordo de 2015 e de curtir uma horinha no fliperama, fui até o Estádio Anacleto Campanella para mais uma peleja no Campeonato Paulista da Série A2. O surpreendente líder São Caetano recebeu o Grêmio Novorizontino, esse o 13º time a entrar no "Projeto 40", buscando permanecer na primeira colocação do certame.

Com quatro vitórias em cinco jogos e ainda invicto, o Azulão vem fazendo uma campanha digna buscando voltar para a Série A1, divisão aonde ficou por doze temporadas. É, mas o Tigre, atual campeão da Série A3, prometia complicar a vida do time do ABC nessa que é sua primeira temporada na A2.


AD São Caetano - São Caetano do Sul/SP. Foto: Fernando Martinez.


Grêmio Novorizontino - Novo Horizonte/SP. Foto: Fernando Martinez.

Essa foi a primeira vez que os dois times se enfrentaram, mas o São Caetano enfrentou o saudoso Grêmio Esportivo Novorizontino duas vezes na primeira divisão de 1993, ano em que os dois jogaram o "grupo dos pequenos" daquele paulistão. As equipes venceram seus jogos como mandantes por 3x0.


Capitães dos times junto com o trio de arbitragem composto por Guilherme Ceretta de Lima, Givanildo Oliveira Felix e Frederico Andrade Filho. Foto: Fernando Martinez.

E o calor que já estava complicado de manhã piorou ainda mais. Minha salvação para o forte sol foi um filete de sombra no alambrado. Mais sorte tiveram os amigos Sérgio, Luiz, Paulo "Shrek", Nílton e Rodrigo Leite devidamente instalados na parte coberta do Anacleto.

Para um público de mais de mil pessoas, algo sensacional se levarmos em conta a realidade do time, o São Caetano começou com tudo e logo no terceiro minuto a equipe teve um pênalti a seu favor depois de Diego Acosta ser derrubado dentro da área. Ele mesmo bateu firme e abriu o marcador para os donos da casa.


Início da jogada que resultou no primeiro pênalti da partida. Foto: Fernando Martinez.


Diego Acosta abrindo o placar para o Azulão. Foto: Fernando Martinez.

O 1x0 não diminuiu o ímpeto dos donos da casa, que continuaram jogando bem. O Grêmio aos poucos foi se recuperando do gol sofrido e também passou a levar perigo ao gol defendido pelo arqueiro Saulo. Mesmo sem mais gols, o primeiro tempo foi muito bom.


Marcação firme da zaga do Tigre. Foto: Fernando Martinez.


Jogador do São Caetano caído na área em lance contestado no tempo inicial. Foto: Fernando Martinez.


Ataque do time do ABC pela esquerda. Foto: Fernando Martinez.

No segundo o Azulão voltou como no tempo inicial, e nos primeiros minutos armou boas jogadas de ataque. O Novorizontino não tinha outra opção na peleja e por volta dos 15 minutos passou a ser mais incisivo em busca do empate. Saulo fez duas boas defesas em sequência, mas não impediu o gol de Rayllan aos 22. Ele avançou pela esquerda e chutou cruzado para deixar tudo igual.


Jogada dentro da área do Novorizontino no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.


Comemoração de atletas e torcida do Novorizontino no gol de empate marcado por Rayllan. Aliás, vale registrar a grande presença dos torcedores do Tigre no ABC. Foto: Fernando Martinez.


Zagueiro visitante sofrendo pressão do ataque local. Foto: Fernando Martinez.

O Tigre se animou com a igualdade e colocou as manguinhas de fora, criando pânico na zaga local. Quando era dominado pelos visitantes, o São Caetano teve mais um pênalti marcado a seu favor. Bruno Recife, homenageado antes do jogo pelos seus 122 jogos com a camisa do time, foi presenteado com a chance de marcar seu gol, algo bem raro na carreira. Só que o goleiro Marcelinho não quis participar da festa e defendeu a cobrança.


Goleiro do Grêmio derrubando jogador do São Caetano dentro da área. Pênalti! Foto: Fernando Martinez.


Bruno Recife cobrou para a defesa precisa de Marcelinho. Foto: Fernando Martinez.

No fim, o São Caetano 1-1 Grêmio Novorizontino foi o resultado justo para uma ótima partida de futebol. O empate fez o Azulão cair para a segunda colocação da Série A2 (a líder agora é a Ferroviária) com 14 pontos, mas ainda invicto. O Tigre é sétimo com dez. Independente do placar, é fato que os dois são candidatíssimos ao acesso.

O resultado da rodada dupla foi mais cansativo do que pensei, e isso fez com que eu desistisse da jornada matutina do domingo. O futebol voltou à pauta na parte da tarde com clássico no Pacaembu.

Até lá!

Fernando

Grêmio Barueri vence Santacruzense pela Série A3

Olá,

No último final de semana, foi realizada a sexta rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Série A3 e, como o JP tem estado presente em todas as rodadas, desde o início da competição, dessa vez não foi diferente, cabendo a mim, acompanhar a partida Grêmio Barueri F. Ltda x A.E. Santacruzense, partida essa, realizada na linda Arena Barueri, localizada na cidade do mesmo nome na Grande São Paulo.

Esse duelo reuniu duas equipes que não vêm fazendo boas campanhas, tanto que foram a campo situadas na parte de baixo da tábua de classificação, sendo que o time da casa estava na 16ª posição com 4 pontos, enquanto a equipe visitante havia conquistado apenas 2 pontos, estando colocada na 18ª posição. Portanto, a conquista dos três pontos era de fundamental importância, permitindo à equipe vencedora, começar a se afastar do Z4, bem como iniciar a escalada rumo ao G8. A expectativa era de que seria uma partida bem movimentada e muito disputada. 

O trajeto até a cidade de Barueri foi tranquilo, me permitindo chegar com tempo suficiente para conseguir as escalações e armar o esquema para fazer as fotos oficiais da partida, as quais, estão apresentadas abaixo e são exclusivas:


Grêmio Barueri F.L. - Barueri/SP. Foto: Orlando Lacanna.


A.E. Santacruzense - Santa Cruz do Rio Pardo/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Trio de arbitragem comandado por Davi Alexander Fernandes Costa, seus assistentes Renato de Oliveira Cardoso e Rafael Acácio Toledo, ao lado dos capitães Carlos (B) e Bráz (S). Foto: Orlando Lacanna.

Com a bola em movimwento, já nos primeiros minutos, foi possível observar que o Grêmio Barueri assumiu uma postura ofensiva, empurrando a Santacruzense para o seu campo de defesa. Logo aos 6 minutos, o centroavante Rangel, invadiu pelo meio e desferiu o primeiro tiro contra a meta do goleiro Bráz, que foi obrigado a praticar a primeira defesa. O time do interior, demonstrava dificuldade para sair da marcação do adversário e subir ao campo de ataque e, com isso, o jogo se concentrava no campo de ataque do Grêmio Barueri.


Jogada ofensiva do Grêmio Barueri pela esquerda, logo no início da partida. Foto: Orlando Lacanna.


Goleiro Bráz saindo e cortando cruzamento pelo alto do ataque do Grêmio Barueri. Foto: Orlando Lacanna.

O domínio das ações ofensivas era todo do time da casa, que utilizava os lados do campo, ora atacando pela esquerda, ora pela direita, confundindo o sistema de marcação da Santacruzense. Não demorou muito e o Grêmio Barueri abriu a contagem, aos 9 minutos, por intermédio do zagueiro e capitão Carlos, que escorou de cabeça, um cruzamento milimétrico executado por Dionatan em cobrança de escanteio pelo lado direito.


Zagueiro Carlos comemorando o gol de abertura e homenagenado a esposa Dayane que será mamãe nos próximos meses. Foto: Orlando Lacanna.

Mesmo com a vantagem no marcador, o Grêmio Barueri continuou mandando na partida, tanto que em três momentos, levou perigo à meta adversária, como aconteceu aos 12, 15 e 20 minutos, em jogadas com as participações de Rangel, Igor e Tasca, cujas finalizações foram para fora ou morreram nas mãos do goleiro Bráz.

Aos 22 minutos, não teve jeito e time da Grande São Paulo chegou à marcação do seu segundo gol, anotado pelo bom camisa 11 Igor, que aproveitou uma bobeada da zaga, invadiu pela esquerda e bateu firme no meio do gol, deixando o goleiro sem ação.


Zaga da Santacruzense procurando marcar em cima atacante do Grêmio Barueri. Foto: Orlando Lacanna.

Com a vantagem de dois gols, o Grêmio Barueri deu uma diminuída no ritmo e, dessa forma, permitiu à Santacruzense chegar um pouco mais ao campo de ataque, como aconteceu na marca dos 30 minutos, quando o ala PC escapou pela esquerda e cruzou para a área, mas a bola não chegou a nenhum atacante. Aos 35 minutos, nova investida dos visitantes, agora através de um arremate do camisa 7 Tcho que foi defendido pelo goleiro Victor. A rigor, foi a primeira e única jogada mais aguda do time de Santa Cruz do Rio Pardo na primeira etapa.


Um dos raros arremates disparado pelo ataque da Santacruzense na primeira etapa. Foto: Orlando Lacanna.

No finalzinho do primeiro tempo, aos 45 minutos, o camisa 9 Rangel do Grêmio Barueri, esteve muito próximo de aumentar a vantagem, mas o goleiro Bráz consegui praticar mais uma boa defesa, defendendo parcialmente e o zagueiro Rodolfo despachando do jeito que deu. Mais alguns minutos de bola rolando e o árbitro encerrou os primeiros 45 minutos, com os anfitriões apresentando amplo domínio e levando para o vestiário a vantagem de dois gols.

Na segunda etapa, a Santacruzense voltou com mais disposição ofensiva, até porque não tinha outra alternativa. Nesse contexto, o time do interior chegou com relativo perigo, aos 10 minutos, através do camisa 4 Barreto, que tocou para fora, uma bola recebida da esquerda em cobrança de escanteio. O Grêmio Barueri, passou a jogar com mais cautela e só indo ao ataque em raras ocasiões, porém quando ía, levava perigo.


Zagueiro da Santacruzense interceptando ação ofensiva pelo alto. Foto: Orlando Lacanna.


Investida do Grêmio Barueri pela esquerda através do ala Tasca. Foto: Orlando Lacanna.

Com o passar do tempo, a Santacruzense foi gostando do jogo e quase diminuiu a vantagem, aos 19 minutos, quando o camisa 9 Neto Mineiro, chegou um milésimo de segundo atrasado e não conseguiu empurrar para o gol, uma bola cruzada da esquerda. Nesse lance, os atletas e o banco de reserva reclamaram que o avante teria sido empurrado pelas costas e, com isso, não chegou a tempo.

Houve muita reclamação pedindo pênalti. Como eu estava atrás da meta oposta, não tive uma visão que me permita opinar com segurança, embora tenha visto que o atacante desmoronou à frente da meta. Fica a dúvida, pois o árbitro alegou que o avante se jogou quando percebeu que não chegaria. 


Lance que originou a reclamação de pênalti por parte da Santacruzense. Foto: Orlando Lacanna.

Até por volta dos vinte e cinco minutos, a segunda etapa trancorreu equilibrada, com o Grêmio Barueri administrando o tempo e a Santacruzense tentando sair mais para o jogo. Somente aos 26 minutos o time da casa voltou a levar perigo,numa cobrança de falta com muito veneno, executada por Dionatan e que obrigou o goleiro Bráz a praticar excepcional defesa, desviando para escanteio uma bola que entraria no ângulo superior esquerdo. O mesmo Dionatan cobrou outra falta com perigo, aos 31 minutos, porém dessa vez, a bola passou por cima do travessão.


Grande defesa do goleiro Bráz, desviando cobrança de falta executada por Dionatan. Foto: Orlando Lacanna.

Nos últimos quinze minutos, a Santacruzense já não demonstrava o mesmo ímpeto ofensivo, talvez pelo desgaste físico e, dessa maneira, o Grêmio Barueri voltou a pressionar, tendo chegado ao seu terceiro gol, aos 32 minutos, também anotado pelo camisa 11 Igor, após bela jogada iniciada pelo lado esquerdo.

A partida já se encaminhava para o final, com a Santacruzense tentando de todas as maneiras chegar a pelo menos ao seu gol de honra, como aconteceu aos 35 minutos, numa cobrança de falta pelo camisa 22 Munhoz, que passou muito perto, levando perigo ao goleiro Victor. O mesmo Victor veio a praticar ótima defesa, aos 42 minutos, ao desviar para escanteio uma cabeçada perigosíssíma desferida pelo zagueiro Barreto.

Final de partida com o placar eletrônico estampando Grêmio Barueri 3 - 0 Santacruzense, resultado que permitiu ao time da casa melhorar duas posições na tabela de classificação, ocupando agora a 14ª posição com 7 pontos. Por outro lado, a derrota agravou ainda mais a situação do time visitante, que permaneceu com apenas 2 pontos conquistados em 18 possíveis, caindo para a penúltima colocação (19ª), ficando mais perto do rebaixamento, a menos que haja uma grande recuperação daqui para frente.


Placar final da partida. Foto: Orlando Lacanna.

Tão logo a partida foi encerrada, iniciei imediato retorno à Capital, visando cumprir um compromisso à noite, mas diante de alguns imprevistos durante o trajeto de volta, não foi possível chegar a tempo e, com isso, fui direto para o aconchego do lar descansar e aguardar o domingo. Foi isso.

Abraços,

Orlando

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Ramalhão joga mal e perde a primeira em casa na Série A2

Fala pessoal!

Nesse final de semana que passou o JP cobriu um total de quatro partidas percorrendo todas as divisões do estadual. A programação começou no sábado bem cedo na cidade de Santo André. Pela 6ª rodada do Campeonato Paulista da Série A2, Santo André e Oeste, os times #11 e #12 do "Projeto 40", jogaram no Estádio Bruno José Daniel.

Olha, não foi fácil levantar tão cedo depois da semana que passei. Caí da cama e na base da osmose fui para o ABC junto com o trio Paulo "Shrek", Sérgio Oliveira e Nílton, o eterno e maior campeão potiguar de futebol de botão. Chegamos em Santo André na boa e logo fui para o campo de jogo com o sol já castigando todo mundo.


Como o Santo André não posou para a foto - algo um tanto quanto antipático - vai a imagem da equipe perfilada para o Hino Nacional Brasileiro. Foto: Fernando Martinez.


Oeste FC - Itápolis/SP. Foto: Fernando Martinez.

Essa peleja foi a oitava entre as duas agremiações na história do estadual (contando A1 e A2). Nos sete compromissos anteriores o destaque fica para a final da A2 de 2008, quando o Ramalhão, contando com a presença de Marcelinho Carioca e Maikon Leite, sagrou-se campeão daquela competição jogando em São Caetano do Sul. Aliás, a vantagem no duelo é da equipe da Grande São Paulo: três vitórias, três empates e apenas uma derrota.

 

No banco de reserva das duas equipes, a presença de ex-atletas dos meus tempos de infância e também dos álbuns da Copa União: Ivan e Roberto Cavalo. Fotos: Fernando Martinez.

Em 2015 o onze andreense ainda estava invicto jogando na sua casa, mas em 90 minutos essa marca desapareceu. A equipe local fez um jogo fraco, pálido e sem inspiração, e mesmo sem ver o time de Itápolis fazer uma partida memorável, saiu de campo com seu primeiro revés.


Escapada do Ramalhão pela direita. Foto: Fernando Martinez.

Logo aos sete minutos o Rubrão abriu o placar com o gol de cabeça de Igor. O gol deixou o Oeste na boa, se segurando na defesa e apostando nos contra-ataques. O Ramalhão não foi capaz de criar uma jogada de perigo sequer durante os primeiros 45 minutos.


Ataque andreense pela lateral. Foto: Fernando Martinez.


Atletas dos dois times levitando no gramado do Bruno José Daniel. Foto: Fernando Martinez.

Para aumentar o prejuízo o goleiro Neto ainda deu uma forcinha ao time visitante aos 43 minutos. O arqueiro foi repor a bola com as mãos e colocou a gorducinha nos pés do zagueiro Daniel Gigante. Mais fácil do que tirar doce da mão de uma criança, ele só relou de leve para fazer o segundo do Oeste.


Felicidade total dos jogadores do Oeste no segundo gol da equipe. Foto: Fernando Martinez.

O 0x2 na saída do tempo inicial revoltou a torcida, que direcionou grande parte dos xingamentos para o técnico Ivan. O ex-goleiro do Palmeiras nos anos 80 não conseguiu arrumar a casa nos vestiários e o segundo tempo recomeçou da mesma forma que o primeiro: Oeste jogando na boa e Santo André perdido em campo.


Santo André atacando pelo meio. Foto: Fernando Martinez.


Jogada dentro da área rubro-negra. Foto: Fernando Martinez.

Nos primeiros momentos Neto se redimiu da falha no gol e fez um milagre, impedindo o terceiro gol do time visitante. Aos 15 minutos aconteceu o melhor momento para os donos da casa. Wagninho cometeu um pênalti bobo e Rodriguinho diminuiu. Juro que imaginei que o time do ABC iria acordar e encurralaria o escrete rubro-negro do interior embalado pelo grito da animada torcida. Ledo engano.


Rodriguinho bateu bem o pênalti e diminuiu para o Santo André. Foto: Fernando Martinez.

O Santo André continuou apresentando as mesmas falhas ofensivas e não criou nenhuma chance clara para o empate. Já o Oeste armou contra-ataques muito perigosos e por muito pouco, muito pouco mesmo, não ampliou sua vantagem no placar.


Zaga do Oeste levando vantagem contra o ataque local. Foto: Fernando Martinez.

No fim, o marcador ficou em Santo André 1-2 Oeste. O triunfo fez o time itapolitano subir para a quinta posição na tábua de classificação da A2 após seis rodadas. O Ramalhão caiu para o oitavo lugar com dez pontos. Essa foi a primeira vez que o Oeste venceu o onze do ABC jogando na Grande São Paulo.

Saí do estádio e encontrei o Grupo #1 de amigos junto com o Grupo #2, composto pelo quarteto Luiz, $eu Natal e a dupla de Rodrigos, Leite e Colucci. Seguimos dali numa feliz caravana para o primeiro Dia do Gordo de 2015, sempre um grande momento, antes de emendar a segunda peleja do sábado.

Até lá!

Fernando