Texto e fotos: Fernando Martinez
Fechando o final de semana com matérias na sexta, sábado e domingo, fui ao Morumbi pela primeira vez na edição atual da Copa Paulista para o confronto do São Paulo FC com o Rio Branco de Americana. A peleja foi válida pela sexta rodada do Grupo 2 da competição. Legal demais poder fazer meu primeiro jogo ali dentro de campo sob a luz do dia. Depois de tantas idas na arquibancada, foi minha estreia em coberturas iluminadas na casa do Tricolor.
São Paulo Futebol Clube - São Paulo/SP
Rio Branco Esporte Clube - Americana/SP
Os capitães dos times, o árbitro Marcos Silva Gonçalves, os assistentes Enderson Emanoel da Silva e Robson Ferreira Oliveira e o quarto árbitro Leônidas Sanches Ferreira
O time sub-23 do São Paulo não começou a Copa fazendo boa campanha. Nos quatro compromissos realizados, apenas uma vitórias, dois empates e uma derrota. O Tigre de Americana estava ainda pior e não tinha vencido: três empates e um revés. A esperança da maior parte dos 144 presentes era de que o onze paulistano pudesse confirmar o favoritismo por atuar dentro de casa. Aliás, ver uma partida de futebol num Morumbi vazio é algo simplesmente genial.
No tempo inicial resolvi ficar acompanhando o ataque local numa providencial sombra, já que fazia muito calor. A primeira boa chance foi do Tricolor aos três minutos, quando Bissoli aproveitou uma cobrança de escanteio pela direita e cabeceou na trave. Aos 10, o mesmo Bissoli teve a chance de finalizar, mas a zaga travou no último momento. Após essa chance, o ritmo caiu e nada mais vimos até o intervalo chegar.
Investida são-paulina pela esquerda no começo da partida
Tímida chegada do Rio Branco em bola alçada na área
Troca de passes no ataque local
Jogador do São Paulo não deixando a bola sair pela linha de fundo
No segundo tempo desisti de fritar dentro de campo e fui até o anel central do Morumbi. O Rio Branco voltou muito melhor e criou seus primeiros momentos de perigo. Aos 19, Victor Hugo roubou a bola no meio de campo, avançou por todo o campo de defesa e chutou forte, obrigando o goleiro Lucas Paes a fazer ótima intervenção.
Com o tempo, o São Paulo tentou impor uma pressão, só que deixava muitos espaços na defesa. Num contra-ataque aos 32 minutos, o Rio Branco abriu o marcador. Frank acertou um belíssimo tiro da entrada da área e colocou os visitantes em vantagem. A pequena e animada torcida do Tigre que estava no estádio comemorou bastante o tento.
Na base do abafa o Tricolor se mandou em busca de pelo menos uma igualdade porém conseguiu muito mais. Aos 41 minutos, Heron se aproveitou de sobra dentro da área e chutou firme, sem chance pro camisa 1 Neto. Na saída de bola, os atletas são-paulinos roubaram a pelota e ela foi lançada na lateral. Depois de cruzamento certeiro na área, Bisolli apareceu no meio dos zagueiros para cabecear e virar o marcador de forma inacreditável.
No tempo final, o São Paulo voltou sendo pressionado pelo time de Americana e pouco chegou
O Tigre foi bastante perigoso durante boa parte dos 45 minutos finais
Ótima oportunidade de gol desperdiçada pelo ataque paulistano
Detalhe do gol de empate de Heron aos 41 do segundo tempo
O resultado final de São Paulo 2-1 Rio Branco foi merecido por conta da blitz ofensiva imposta pelos locais nos últimos minutos. Triste para a torcida americanense que foi ao Morumbi pois a vitória era algo totalmente plausível. Na próxima rodada o Tigre enfrentará a Inter de Limeira num clássico regional e o escrete da capital bandeirante visitará o Taboão da Serra.
Da minha parte, saí da casa do Tricolor e voltei ao QG no Bom Retiro - que será desativado muito em breve - para continuar o empacotamento das minhas coisas. Em alguns dias pegarei a estrada com destino ao litoral sul do estado. Antes da mudança tenho alguns bons jogos no cronograma. Na terça-feira vai rolar uma sessão perdidaça no Canindé pelo sub-20 e com certeza estarei presente.
Até lá!
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