Texto e fotos: Fernando Martinez
Apesar de todos os pesares e da fase terrivelmente incerta que estou vivendo, no sábado comemoramos o 41º Dia Internacional do Fernando com muito júbilo, alegria e motivação... #sqn. Parte da comemoração foi num local que conheço bem, o Estádio Nicolau Alayon. Pela terceira rodada da primeira fase da Copa Paulista, o Nacional recebeu o time que mais enfrentou nos seus 98 anos de história, a Portuguesa Santista.
Assim como disse aqui no JP na matéria do empate por 2x2 em Ulrico Mursa na A3 desse ano, a Briosa é o único adversário que o Nacional enfrentou mais de cem vezes na sua quase centenária história. O duelo do sábado foi o 121º entre os dois desde o primeiro, em 1936. O clube paulistano queria quebrar o tabu de 21 anos sem triunfos em cima do seu tradicional rival. A última vitória datava de 1º de fevereiro de 1996, 2x1 jogando na capital.
Nacional Atlético Clube - São Paulo/SP
Associação Atlética Portuguesa - Santos/SP
Os capitães, o árbitro Danilo da Silva, os assistentes Marco Antonio Motta Junior e Patricia Carla de Oliveira e o quarto árbitro José Claudio da Silva posando para as lentes do JP
Nas duas primeiras rodadas, o escrete ferroviário empatou sem gols fora de casa contra o Água Santa e na Comendador Souza com a Portuguesa. Não foi um bom começo do atual campeão da Série A3, mas como a Briosa também não havia vencido (derrota pela contagem mínima contra a Lusa e empate contra o São Caetano), não havia melhor hora para os paulistanos voltarem a vencer.
Sem dar tempo da Briosa pensar direito, logo aos quatro minutos o Nacional fez o primeiro tento no certame com Ricardinho completando com a cabeça um cruzamento da direita. Na sequência, Vinicius Barba obrigou o goleiro local Felipe Lacerda a fazer boa defesa. Os locais seguiram melhores, porém só foram assustar novamente aos 32 minutos com um tiro cruzado de Veloso.
Na sequência, duas chances do rubro-verde. Primeiro num chute cruzado de Gabriel Henrique aos 36 e depois aos 39, quando Dema acertou uma bela cabeçada na trave e, por sorte, o rebote parou manso nas mãos de Felipe. A última boa chance foi nacionalina nos acréscimos num bom chute de Éverton César. Foram 45 minutos de bastante equilíbrio e bons momentos dos dois lados.
Comemoração de Ricardinho no primeiro gol da tarde
A Briosa conseguiu equilibrar as forças depois de sofrer o gol no começo do jogo
Cruzamento da Portuguesa Santista pela direita
Felipe Lacerda sofrendo com a carga de atacante santista
Já no segundo tempo... quanta diferença. A Briosa não viu a cor da bola e o Nacional igualou a maior vitória da história do confronto. Decorridos nove minutos, Negueba recebeu um grande lançamento e encheu o pé pra fazer o segundo. Quatro minutos depois o camisa 7 fez ótima jogada individual e tocou para Bruno Xavier, Ele chutou, o goleiro José Guilherme fez boa defesa só que no rebote Laecio marcou o terceiro.
Os 3x0 desnortearam a equipe visitante. O onze paulistano só ficou na boa, aguardando a chance de, se possível, ampliar a vantagem. A Portuguesa Santista até que se segurou, mas sofreu o quarto gol aos 35, quando Bruno Xavier recebeu dentro da área e chutou forte. Finalizando o massacre, Caio se aproveitou de uma ótima troca de passes que envolveu todo o setor ofensivo e finalizou com precisão aos 41 minutos.
Negueba e o segundo gol nacionalino contra o rubro-verde de Santos
Bola no fundo das redes das Briosa no terceiro gol local, marcado por Bruno Xavier
A zaga lusitana sofreu muito com o rápido ataque paulistano
Placar final com a maior vitória do Nacional em cima da Portuguesa Santista nos 81 anos de história do confronto
O placar final de Nacional 5-0 Portuguesa Santista colocou o escrete ferroviário na liderança provisória da chave, enquanto a Briosa foi para a lanterna. Um triunfo com todos os méritos que deixa a torcida do clube da capital esperançosa pensando no futuro na competição. Foi o maior triunfo nacionalino em cima da Briosa em todos os tempos e a primeira vez que fizeram cinco gols desde 1945. Além disso, "devolve" os 5x0 sofridos também em 1945.
Tudo bem que não tenho muito o que comemorar, porém o restante do sábado foi de festa para celebrar a chegada dos 41 anos. Dizem que a vida começa aos 40, e se for assim mesmo, a vida não teve um bom início, muito pelo contrário. De qualquer forma voltei aos gramados no domingo com mais uma edição do sempre legal confronto entre Portuguesa e Juventus.
Até lá!
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