Opa,
Sábado passado foi dia de semi-final da 42ª Copa São Paulo de Futebol Júnior no Estádio Nicolau Alayon. O JP não poderia ficar de fora e me escalei para acompanhar o jogo entre Desportivo Brasil e Flamengo. Na chegada ao campo da Comendador Souza, muita muvuca devido à grande presença da torcida do time do Rio de Janeiro.
Melhor campanha do torneio, o time paulista buscava chegar a uma inédita final em seu terceiro ano de participação na Copinha. Já o onze rubro-negro foi campeão da Copinha em 1990, quando venceu o Juventus na final por 1x0, gol do zagueiro Júnior Baiano. Em busca do segundo título, o Fla teria que neutralizar o Desportivo, com seus 100% de aproveitamento.
Como cheguei cedo, fiz a parte social que sempre cabe ao pessoal do JP por aí e encontrei muitas figurinhas carimbadas da sede paulistana da Copinha por lá. E para fechar as fotos posadas nessa competição (pois não teremos as fotos oficiais da partida final caso eu esteja presente), lá estava eu na beira do gramado.
Após as fotos, fui para as tribunas conferir de lá a peleja. Nos primeiros minutos passei um perrengue graças à falta de educação de alguns diretores do Flamengo, que sofriam daquele famoso problema esquizofrênico com o característico "você sabe com quem está falando?". Graças a sempre estar presente no Nacional, funcionários do clube contornaram a situação, mesmo com a constante deselegância de um dirigente em especial. Chato demais situações assim, ainda mais com funcionários de um clube da grandeza do Fla. Mas como sempre digo, a falta de educação é universal.
Problema solucionado, acabei acompanhando a partida ao lado do amigo Rodrigo Colucci. Mas diferente do que esperávamos, não tivemos um jogo tão bom no histórico gramado ferroviário. No começo da partida, o Desportivo Brasil dominou as ações ofensivas, obrigando o goleiro César a se desdobrar para evitar a vantagem paulista no marcador. Após os 15 primeiros minutos, o jogo foi de total equilíbrio e sem emoções maiores.
Passamos a meia hora final do tempo inicial colocando as conversas e projeções para a segundona paulista em dia, e sem nada alterado no gramado, o primeiro tempo chegou ao fim com o placar em branco. Os dois times precisariam ser mais efetivos nos seus setores ofensivos caso quisessem a vitória durante o tempo final.
E desde os primeiros movimentos da segunda etapa, o Flamengo foi melhor e dominou a partida. O time criava ótimas chances de gol, e o goleiro do Desportivo Brasil, Augusto, foi o destaque. Ele fez pelo menos três belíssimas defesas, segurando o empate para o seu time, que recuou demais.
Somente nos minutos finais os paulistas chegaram com chance de abrirem o marcador. A melhor delas num chutaço da esquerda que tirou tinta da trave defendida pelo goleiro César. E para meu desespero, o resultado final da partida no Nicolau Alayon apontou o placar sem gols. Foi meu segundo jogo 0x0 em 2011, número que só atingi na temporada passada no mês de agosto.
Hora dos pênaltis e a confiança era tremenda nas numeradas da Comendador Souza, pois os flamenguistas confiavam em boa atuação do arqueiro César. Mas o que ninguém, nem mesmo o torcedor mais fanático do time paulista (se é que existe algum), esperava era o aproveitamento simplesmente lamentável dos seus atletas nas cobranças.
O Flamengo ainda começou mal, com o jogador Thomas isolando a pelota quase para fora do estádio. Provavelmente com inveja do lance, os três próximos batedores do Desportivo conseguiram perder suas cobranças. Diego e Dwann simplesmente quiseram marcar um field goal, deixando a bola muito longe da meta, e o goleiro rubro-negro ainda defendeu a cobrança de Delatorre. Com cobranças precisas, Adryan, Anderson e Frauches fizeram os gols do Flamengo e classificaram a equipe para a grande final.
Final de partida: Desportivo Brasil 0 (0) - 0 (3) Flamengo. O time carioca busca agora seu segundo título na competição jogando dia 25 de janeiro contra o Bahia, que nunca tinha passado das quartas-de-final do torneio. O JP tentará se fazer presente, apesar do horroroso e escaldante horário de 10 da matina para a partida.
Sem muito tempo de ficar embaçando, tive que sair correndo do Nacional após a disputa de pênaltis para fugir do dilúvio de proporções épicas que estava armando por lá. Graças a uma carona do amigo Miguel, cheguei na estação Água Branca a tempo de não ser atingido pela violenta chuva de granizo que se abateu pela Zona Oeste paulistana.
Até a próxima!
Fernando
Sábado passado foi dia de semi-final da 42ª Copa São Paulo de Futebol Júnior no Estádio Nicolau Alayon. O JP não poderia ficar de fora e me escalei para acompanhar o jogo entre Desportivo Brasil e Flamengo. Na chegada ao campo da Comendador Souza, muita muvuca devido à grande presença da torcida do time do Rio de Janeiro.
Melhor campanha do torneio, o time paulista buscava chegar a uma inédita final em seu terceiro ano de participação na Copinha. Já o onze rubro-negro foi campeão da Copinha em 1990, quando venceu o Juventus na final por 1x0, gol do zagueiro Júnior Baiano. Em busca do segundo título, o Fla teria que neutralizar o Desportivo, com seus 100% de aproveitamento.
Como cheguei cedo, fiz a parte social que sempre cabe ao pessoal do JP por aí e encontrei muitas figurinhas carimbadas da sede paulistana da Copinha por lá. E para fechar as fotos posadas nessa competição (pois não teremos as fotos oficiais da partida final caso eu esteja presente), lá estava eu na beira do gramado.
Desportivo Brasil PL (sub-18) - Porto Feliz/SP. Foto: Fernando Martinez.
CR Flamengo (sub-18) - Rio de Janeiro/RJ. Foto: Fernando Martinez.
O trio de arbitragem escalado para a partida. Foto: Fernando Martinez.
Após as fotos, fui para as tribunas conferir de lá a peleja. Nos primeiros minutos passei um perrengue graças à falta de educação de alguns diretores do Flamengo, que sofriam daquele famoso problema esquizofrênico com o característico "você sabe com quem está falando?". Graças a sempre estar presente no Nacional, funcionários do clube contornaram a situação, mesmo com a constante deselegância de um dirigente em especial. Chato demais situações assim, ainda mais com funcionários de um clube da grandeza do Fla. Mas como sempre digo, a falta de educação é universal.
Primeira ótima chance do Desportivo Brasil na partida. Foto: Fernando Martinez.
Problema solucionado, acabei acompanhando a partida ao lado do amigo Rodrigo Colucci. Mas diferente do que esperávamos, não tivemos um jogo tão bom no histórico gramado ferroviário. No começo da partida, o Desportivo Brasil dominou as ações ofensivas, obrigando o goleiro César a se desdobrar para evitar a vantagem paulista no marcador. Após os 15 primeiros minutos, o jogo foi de total equilíbrio e sem emoções maiores.
Marcação do time paulista firme em cima de atacante adversário. Foto: Fernando Martinez.
Passamos a meia hora final do tempo inicial colocando as conversas e projeções para a segundona paulista em dia, e sem nada alterado no gramado, o primeiro tempo chegou ao fim com o placar em branco. Os dois times precisariam ser mais efetivos nos seus setores ofensivos caso quisessem a vitória durante o tempo final.
Goleiro do Desportivo fazendo a defesa em oportunidade do Fla. Foto: Fernando Martinez.
E desde os primeiros movimentos da segunda etapa, o Flamengo foi melhor e dominou a partida. O time criava ótimas chances de gol, e o goleiro do Desportivo Brasil, Augusto, foi o destaque. Ele fez pelo menos três belíssimas defesas, segurando o empate para o seu time, que recuou demais.
Cobrança de falta para dentro da área flamenguista. Foto: Fernando Martinez.
Somente nos minutos finais os paulistas chegaram com chance de abrirem o marcador. A melhor delas num chutaço da esquerda que tirou tinta da trave defendida pelo goleiro César. E para meu desespero, o resultado final da partida no Nicolau Alayon apontou o placar sem gols. Foi meu segundo jogo 0x0 em 2011, número que só atingi na temporada passada no mês de agosto.
O Flamengo tentou o seu gol com mais afinco no segundo tempo, aqui em grande cabeçada. Foto: Fernando Martinez.
Hora dos pênaltis e a confiança era tremenda nas numeradas da Comendador Souza, pois os flamenguistas confiavam em boa atuação do arqueiro César. Mas o que ninguém, nem mesmo o torcedor mais fanático do time paulista (se é que existe algum), esperava era o aproveitamento simplesmente lamentável dos seus atletas nas cobranças.
Último pênalti perdido pelo Desportivo Brasil. A bola foi MUITO pra fora. Foto: Fernando Martinez.
O Flamengo ainda começou mal, com o jogador Thomas isolando a pelota quase para fora do estádio. Provavelmente com inveja do lance, os três próximos batedores do Desportivo conseguiram perder suas cobranças. Diego e Dwann simplesmente quiseram marcar um field goal, deixando a bola muito longe da meta, e o goleiro rubro-negro ainda defendeu a cobrança de Delatorre. Com cobranças precisas, Adryan, Anderson e Frauches fizeram os gols do Flamengo e classificaram a equipe para a grande final.
Detalhe do pênalti decisivo que classificou o Flamengo para a Final. Foto: Fernando Martinez.
Festa dos jogadores e da torcida flamenguista presente no Nicolau Alayon. Foto: Fernando Martinez.
Final de partida: Desportivo Brasil 0 (0) - 0 (3) Flamengo. O time carioca busca agora seu segundo título na competição jogando dia 25 de janeiro contra o Bahia, que nunca tinha passado das quartas-de-final do torneio. O JP tentará se fazer presente, apesar do horroroso e escaldante horário de 10 da matina para a partida.
Sem muito tempo de ficar embaçando, tive que sair correndo do Nacional após a disputa de pênaltis para fugir do dilúvio de proporções épicas que estava armando por lá. Graças a uma carona do amigo Miguel, cheguei na estação Água Branca a tempo de não ser atingido pela violenta chuva de granizo que se abateu pela Zona Oeste paulistana.
Até a próxima!
Fernando