Fala, povo!
Terça-feira passada foi dia de acompanhar o maior clássico baiano na Copa São Paulo de Futebol Júnior. O Estádio Nicolau Alayon foi palco do jogo entre Vitória e Bahia, em peleja válida pelas oitavas-de-final da 42ª edição do torneio. Jogo desse naipe é impossível de perder. No melhor esquema "with a little help from my friends", fiz as fotos oficiais dessa partida. Fotos que com certeza você não verá circulando por aí:
Mas diferente do que foi informado por grandes sites e pela grande mídia, foi a terceira vez que as equipes se enfrentaram pela história da competição, e não a segunda. O primeiro jogo aconteceu em 17 de janeiro de 1993 e teve vitória do Leão por 1x0, e a segunda em 16 de janeiro de 1994, num empate sem gols.
Nessa edição do torneio, o Vitória contava com quatro vitórias em quatro jogos, enquanto o Bahia com três vitórias nas mesmas quatro partidas. Mas parafraseando o profeta, "num clássico tudo pode acontecer", então nada mais nos restava senão ir para as tribunas e acompanhar o jogão.
Junto comigo, o David estava por lá para a peleja. E durante o primeiro tempo quem mandou no jogo foi o rubro-negro da boa terra. O Bahia não viu a cor da bola, e o Vitória perdeu grandes oportunidades para abrir o marcador já nesse tempo inicial.
O problema do time foi que seus atacantes perderam todas as oportunidades, deixando a torcida que enchia a parte coberta do Nacional com os cabelos em pé. O Bahia, que também contava com um ótimo número de torcedores, agredeceu a inoperância ofensiva do adversário e respirou aliviado quando o árbitro apitou o fim do primeiro tempo.
E a bronca do técnico deve ter sido absurda nos vestiários do Esquadrão de Aço, pois o segundo tempo foi totalmente diferente. Quem mandou no jogo foi o Bahia, e foi a vez do Vitória recuar sem conseguir criar chances de gol. Mas os atacantes do Tricolor também não estavam com um astral legal, e as chances foram desperdiçadas.
Sentia já o cheiro de 0x0 no ar, e quando eu e o David nos preparávamos para a disputa de pênaltis com o marcador em branco, a partida ganhou emoções extremas para os dois lados. Aos 44 minutos o Bahia teve uma falta pela esquerda. A bola foi cruzada na área, e a zaga afastou mal. No rebote, o jogador Rafael encheu o pé e abriu o placar para o Tricolor.
A torcida do Bahia já comemorava a classificação, mas o Vitória não se abateu e correu em busca do improvável empate. Mas nos últimos lances do jogo, o time conseguiu armar belíssima jogada, algo que não tinha feito durante todo o segundo tempo.
O jogador Romário driblou dois zagueiros adversários pela direita e rolou para a entrada da área. O jogador Adalto matou e chutou forte. No caminho para o gol, a bola desviou em um jogador adversário, enganando o arqueiro do Bahia e estufando as redes. O improvável empate estava no placar, para a alucinada festa da torcida do Leão nas numeradas da Comendador Souza.
Final de jogo com o empate em um gol e agora a vaga seria decidida na disputa de pênaltis. Enquanto o Bahia perdeu somente uma cobrança com o jogador Fábio, o Vitória perdeu duas, com Duílio e Alan. Na última cobrança do Tricolor o jogador Mádson chutou forte, furou a rede e classificou o Bahia. Resultado final da partida, Vitória 1 (3) - 1 (4) Bahia.
O Tricolor igualou suas melhores campanhas na Copinha, que aconteceu em 2006/2007. Nas duas oportunidades o time foi eliminado nas quartas, respectivamente pelo Juventus e pelo Atlético/PR. Já o Vitória não conseguirá repetir o terceiro lugar de 1993, sua melhor participação na competição.
Após o jogo tivemos um ótimo papo com o pessoal da ESPN Brasil, e dali eu e o David seguimos para o centro de São Paulo. A chuva torrencial que caiu no ABC Paulista me fez chegar "só" depois de quatro horas do apito final da partida na minha casa. Punk demais.
Até a próxima!
Fernando
Terça-feira passada foi dia de acompanhar o maior clássico baiano na Copa São Paulo de Futebol Júnior. O Estádio Nicolau Alayon foi palco do jogo entre Vitória e Bahia, em peleja válida pelas oitavas-de-final da 42ª edição do torneio. Jogo desse naipe é impossível de perder. No melhor esquema "with a little help from my friends", fiz as fotos oficiais dessa partida. Fotos que com certeza você não verá circulando por aí:
EC Vitória (sub-18) - Salvador/BA. Foto: Fernando Martinez.
EC Bahia (sub-18) - Salvador/BA. Foto: Fernando Martinez.
Mas diferente do que foi informado por grandes sites e pela grande mídia, foi a terceira vez que as equipes se enfrentaram pela história da competição, e não a segunda. O primeiro jogo aconteceu em 17 de janeiro de 1993 e teve vitória do Leão por 1x0, e a segunda em 16 de janeiro de 1994, num empate sem gols.
Disputa de bola pelo alto. Foto: Fernando Martinez.
Nessa edição do torneio, o Vitória contava com quatro vitórias em quatro jogos, enquanto o Bahia com três vitórias nas mesmas quatro partidas. Mas parafraseando o profeta, "num clássico tudo pode acontecer", então nada mais nos restava senão ir para as tribunas e acompanhar o jogão.
Ótima defesa do goleiro do Bahia no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.
Junto comigo, o David estava por lá para a peleja. E durante o primeiro tempo quem mandou no jogo foi o rubro-negro da boa terra. O Bahia não viu a cor da bola, e o Vitória perdeu grandes oportunidades para abrir o marcador já nesse tempo inicial.
Troca de passes na intermediária do Vitória. Foto: Fernando Martinez.
O problema do time foi que seus atacantes perderam todas as oportunidades, deixando a torcida que enchia a parte coberta do Nacional com os cabelos em pé. O Bahia, que também contava com um ótimo número de torcedores, agredeceu a inoperância ofensiva do adversário e respirou aliviado quando o árbitro apitou o fim do primeiro tempo.
Arqueiro do Tricolor sofrendo pressão de atacante do Vitória. Foto: Fernando Martinez.
E a bronca do técnico deve ter sido absurda nos vestiários do Esquadrão de Aço, pois o segundo tempo foi totalmente diferente. Quem mandou no jogo foi o Bahia, e foi a vez do Vitória recuar sem conseguir criar chances de gol. Mas os atacantes do Tricolor também não estavam com um astral legal, e as chances foram desperdiçadas.
Ótima chance do Bahia no segundo tempo. Aqui, os atletas do time pediram o gol, pois o goleiro defendeu em cima da linha. Foto: Fernando Martinez.
Sentia já o cheiro de 0x0 no ar, e quando eu e o David nos preparávamos para a disputa de pênaltis com o marcador em branco, a partida ganhou emoções extremas para os dois lados. Aos 44 minutos o Bahia teve uma falta pela esquerda. A bola foi cruzada na área, e a zaga afastou mal. No rebote, o jogador Rafael encheu o pé e abriu o placar para o Tricolor.
Lance do gol do Esquadrão de Aço, aos 44 do segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.
A torcida do Bahia já comemorava a classificação, mas o Vitória não se abateu e correu em busca do improvável empate. Mas nos últimos lances do jogo, o time conseguiu armar belíssima jogada, algo que não tinha feito durante todo o segundo tempo.
O jogador Romário driblou dois zagueiros adversários pela direita e rolou para a entrada da área. O jogador Adalto matou e chutou forte. No caminho para o gol, a bola desviou em um jogador adversário, enganando o arqueiro do Bahia e estufando as redes. O improvável empate estava no placar, para a alucinada festa da torcida do Leão nas numeradas da Comendador Souza.
Pênalti perdido pelo jogador Alan, o segundo desperdiçado pelo Vitória. Foto: Fernando Martinez.
Gol que definiu a classificação do Bahia para as quartas-de-final da Copinha. Foto: Fernando Martinez.
Final de jogo com o empate em um gol e agora a vaga seria decidida na disputa de pênaltis. Enquanto o Bahia perdeu somente uma cobrança com o jogador Fábio, o Vitória perdeu duas, com Duílio e Alan. Na última cobrança do Tricolor o jogador Mádson chutou forte, furou a rede e classificou o Bahia. Resultado final da partida, Vitória 1 (3) - 1 (4) Bahia.
O Tricolor igualou suas melhores campanhas na Copinha, que aconteceu em 2006/2007. Nas duas oportunidades o time foi eliminado nas quartas, respectivamente pelo Juventus e pelo Atlético/PR. Já o Vitória não conseguirá repetir o terceiro lugar de 1993, sua melhor participação na competição.
Após o jogo tivemos um ótimo papo com o pessoal da ESPN Brasil, e dali eu e o David seguimos para o centro de São Paulo. A chuva torrencial que caiu no ABC Paulista me fez chegar "só" depois de quatro horas do apito final da partida na minha casa. Punk demais.
Até a próxima!
Fernando
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