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quarta-feira, 28 de setembro de 2005

Uma Volta ao Passado, volume 5: EC Mogiana (Campinas)

EC MOGIANA


Escudo do EC Mogiana. Fonte: Arquivo Fernando Martinez.

Opa,

Tenho o prazer de anunciar agora mais um post da série "Uma Volta ao Passado". E justamente vamos com parte da história de um clube especialíssimo: o Esporte Clube Mogiana e seu Estádio Doutor Horácio Antônio da Costa. Atualmente ele é chamado de CERECAMP e que serve como palco para os jogos do Campinas FC. Mas muita gente nem deve saber que ali foi a casa de uma equipe famos na cidade de Campinas.

O Esporte Clube Mogiana foi fundado em 7 de junho de 1933, e três meses depois a equipe fazia o seu primeiro jogo, uma vitória de 2x0 em cima do 8ºBCP. A partir de 1936, a equipe passou a disputar regularmente a Liga Campineira de Futebol em clássicos disputadíssimos contra seus maiores rivais, Guarani e Ponte Preta, mas infelizmente para o clube o título nunca veio.

Em 21 de abril de 1939, a equipe inaugurou o ainda incmpleto Estádio Doutor Horácio da Costa numa partida contra o Esporte Clube Vallinhense. O time ferroviário venceu por 3x0. A inauguração oficial do estádio aconteceu em 14 de julho de 1940, quando empatou com o Uberaba Esporte Clube e o jogador Gabardinho, do Uberaba, teve a honra de ser o autor do primeiro gol oficial da casa mogiana.


Escudo do Esporte Clube Mogiana publicado em 1947 no jornal "Gazeta Esportiva". Reprodução: Fernando Martinez. [260411]


Time campeão da 1ª Taça Cidade de Campinas em 1948. Na ordem: Magalhães, Mineiro, Orestes, Piva, Balila, Chiquinho, Geraldo, Retião, Jaburu, Genarino, Vicente e o técnico Caetano. Reprodução: Livro "Fora dos Trilhos: A História do EC Mogiana". [260411]

Com a chegada do profissionalismo ao interior paulista, o Mogiana teve a honra de disputar o primeiro Campeonato Paulista da Segunda Divisão, ao lado de outros 13 clubes. O time campineiro terminou na nona colocação após os dois turnos do campeonato, que teve como campeão o XV de Piracicaba. A equipe jogou a segundona até 1950, quando suspendeu suas atividades. Somente em 1958 a equipe voltaria ao profissionalismo, mas parando em definitivo no ano seguinte.


Equipe do Mogiana em 1958. Reprodução: Livro "Fora dos Trilhos: A História do EC Mogiana". [260411]

Segundo Celso Franco de Oliveira Filho, autor do livro "Fora dos Trilhos: A História do EC Mogiana", o ano de 1961 foi marcante para o começo do fim do clube. O presidente eleito na época acabou com qualquer chance de volta ao profissionalismo. Em 1963, o clube era definitivamente extinto. Em 1971 tudo o que restou do EC Mogiana foi penhorado e sepultado de vez o sonho de muitos admiradores do time ferroviário.

Mas o Estádio Doutor Horácio da Costa permaneceu lá. Mesmo servindo de palco para os jogos do Gazeta local nos anos 80, durante muito tempo ele ficou abandonado e à mercê de vândalos, que destruíram grande parte das suas dependências. Com o Campinas Futebol Clube passando a mandar seus jogos no estádio, o local vem passando por algumas reformas.


Placa indicando o Conselho Deliberativo do ECM. Essa escada desce diretamente para dentro do campo, e os torcedores hoje em dia não tem acesso ao local. Com certeza fazia parte da área mais nobre do estádio. Foto: Fernando Martinez.


Balcão todo de mármore com o escudo (notem que é colorido) do EC Mogiana. Também em dependências que o público não tem acesso, provavelmente esse local era alguma parte destinada aos atletas. Foto: Fernando Martinez.

O lugar é história pura e em determinados momentos, parece que estamos nos anos 40 ou 50, em virtude das muitas referências ao passado. Quando estive pude conhecer peculiaridades incríveis do local.



Acima, a parte do alto do local em que existia um vestiário na quadra atrás do campo de futebol. Ali que os times de basquete do EC Mogiana se trocavam. Abaixo uma casa logo ao lado desse vestiário: nessa casa nasceram e moravam os ex-jogadores Ed Carlos e Silas (aquele mesmo do São Paulo). A irmã deles deu a dica e todos comprovaram essa história. Nas paredes ainda existem resquícios das pinturas antigas. Pena que o local está destruído por causa da ação de vândalos. Fotos: Fernando Martinez.

O glamour do local e a aura aristocrática são inegáveis. Mas o mais interessante vem atrás do gol dos fundos, aonde podemos ver construções bem antigas. Até hoje não tínhamos tido a chance de ver o que era aquilo tudo, mas dessa vez pudemos registrar o restante do grande clube que foi um dia o EC Mogiana.



Na foto de cima, o 'seu' Roberto mostra a genial quadra do EC Mogiana: toda de ladrilhos e conservadíssima e ainda com suas arquibancadas. Na foto de baixo, o Mílton está na frente do banco aonde ficavam os juízes e ao fundo a casa do Silas. Todas as construções muito perto umas das outras. Fotos: Fernando Martinez.


Nessa foto dá para perceber um pouquinho mais que a quadra é de ladrilhos mesmo. No fundo, os dois postes de iluminação ainda presentes no local, totalmente colados na quadra. Foto: Fernando Martinez.



No alto, detalhe de onde funcionava um mini-ginásio para prática de boxe (!). Abaixo, o local aonde provavelmente tínhamos algum tipo de tribuna na Mogiana. Ninguém no clube sabe precisar exatamente o que era aquela construção. Fotos: Fernando Martinez.


Corredor que leva o pessoal do campo de jogo ao vestiário da arbitragem. Ele é todo feito de pedra, com certeza algo único em estádios pelo Brasil. Foto: Fernando Martinez. [260411]

Mas valeu mesmo a visita, e valeu mais ainda por conhecer um pouquinho da história do futebol campineiro, mais precisamente com a história (quase toda esquecida) do Esporte Clube Mogiana.

Por hora é só, valeu!

Fernando

segunda-feira, 26 de setembro de 2005

Paulista sub-20 1ªdivisão: Juventus 1-1 Paulista

Fala povo...

Depois do post com o casório do Jurandyr, agora vou aqui com o post do jogo solitário do último domingo. Com um frio genial, e uma chuva interminável eu e o Mílton, fomos até o CT do Pão de Açúcar acompanhar uma partida da equipe do Juventus contra o Paulista de Jundiaí. Para quem não sabe, o Juventus joga lá em razão de sua parceria nas categorias de base com o Pão de Açúcar EC. Detalhe positivo para o uniforme juventino, patrocinado pela NIKE, sendo um dos mais bonitos que já vi na vida.

Pena que não tenho as fotos dos times posados, graças ao desdém e o descaso dos seguranças do clube com a equipe do JP. Contando conosco, acredito que não haviam 10 pessoas para ver o jogo. Logo, eu e o Mílton nos identificamos para poder entrar no campo, mas com um descaso incomum e absurdo, os três figuras que ficavam no portão nos impediram de adentrar ao gramado e nos falaram o seguinte: "Então vocês fazem o seguinte, vão até a arquibancada e quando os times entrarem em campo nós chamamos vocês.".

Nem preciso dizer que isso foi uma bela desculpa para que nós não atrapalhássemos esses caras mais e que ficássemos no nosso canto. E também é desnecessário falar que estou esperando até agora eles nos chamarem. O lugar é legal, os campos 100% mas a segurança é nota 0, pois em nenhum lugar fomos tratados dessa forma. Eles precisam ainda de muita educação para poder tratar o pessoal por aí, e ainda por cima, quem vai lá divulgar um campeonato fantasma como é o paulista sub-20 da primeira divisão?


Detalhe do público presente no CT do Pão de Açúcar: duas pessoas. Precisava de tanta frescura para tirarmos as fotos dos times posados?? Nota 0 para os seguranças do local. Foto: Fernando Martinez.

Bom, já mais tranqüilos e devidamente acomodados nas frias arquibancadas do CT, o jogo começou a milhão. Logo aos dois minutos de jogo, e depois de uma falha incrível do capitão juventino, a zaga do time grená fez pênalti no atacante do time de Jundiaí. Numa bela cobrança o Paulista marcou 1 a 0. Depois disso, o que se viu foi quase um treino ataque contra defesa, tamanha a superioridade do time juventino. Mas a inoperância do ataque era irritante e muitas chances foram desperdiçadas. Destaque negativo para a violência do time do Paulista, que acredito que deva ter tomado uns seis cartões amarelos só nessa primeira etapa. Fim do primeiro tempo e vitória parcial do time do interior.


Gol de pênalti para o Paulista, aos dois minutos de jogo. Foto: Fernando Martinez.

A segunda etapa foi ainda melhor do que a primeira, o Juventus partindo com tudo para tentar o gol de empate e o Paulista também perdendo chances claras de gol no contra-ataque. Era lá e cá, e muitos gols poderiam ter acontecido se não fosse a incompetência dos dois ataques. Gols claros e chances agudas de gol eram desperdiçadas a esmo. O Juventus ainda teve o dom de perder um gol sem goleiro por volta dos trinta minutos...

Quando o jogo já rumava para o final, aos 43 minutos, aconteceu o polêmico gol juventino. Numa bola espirrada o atacante do time da Móoca mandou um pombo sem asa quase da intermediária e na viagem da bola, um outro jogador resvalou e tirou o goleiro do lance, marcando o gol de empate. Logo após a marcação, todo o time de Jundiaí foi pra cima do bandeira, e com muita indignação reclamaram impedimento desse segundo jogador juventino. Sinceramente não temos como falar nada, já que nosso ângulo não era favorável, mas fica aqui o registro.


Falta para o Juventus ainda na primeira etapa da partida. Foto: Fernando Martinez.

Mas as reclamações não deram em nada, e o final da partida ficou nessa mesmo: Juventus 1-1 Paulista. Bobeada do Moleque Travesso em casa, ainda mais que, com todo o respeito, o time de Jundiaí é bastante limitado e ganhou um ponto mais em função da incompetência ofensiva do Juventus.

Depois, foi só xingar mais um pouco os seguranças do CT, voltar pra casa e aguardar a exibição da matéria do JOGOS PERDIDOS no Rockgol de Domingo da MTV. Mas isso é assunto para outro post.

Até mais!

Fernando

Copa FPF: Juventus 2-0 Inter de Limeira

Fala povo!

No último sábado tivemos o casamento do nosso integrante mais marqueteiro, mais surreal e mais xavequeiro: o querido Jurandyr. E para quem esperaria que ele tivesse um dia sem futebol no próprio casamento, como se fosse uma pessoal normal, está redondamente enganado. Como 'Dia do Noivo', ele fez questão de ir até a lendária Rua Javari, às 15 horas, para ver o seu Juventus, na última partida como homem solteiro e livre. O jogo foi contra a remendada Inter de Limeira, e marcou a despedida de solteiro do querido amigo.

Lógico que não é normal alguém estar num estádio de futebol até às 17 horas e ir casar às 19 horas. Então, além do que vos escreve, o Emerson e o Mílton se juntaram ao Jandir nessa despedida. Mesmo com outros jogos na mira, acabamos decidindo registrar oficialmente esse momento histórico e matar as saudades da Javari, já que não aparecíamos por lá desde a final da A2.


A última festa de solteiro: Jurandyr sendo entrevistado pelo Édson Natali, graças ao seu casório. E junto com o lendário Sérgio Manjuillo, que não foi ao casamento por motivos incompreensíveis para os simples mortais. Fotos: Fernando Martinez.

Ficamos praticamente sozinhos atrás do gol da Inter no primeiro tempo, devido ao público ínfimo que esteve na Javari no sábado. E como a primeira etapa foi um lixo, ficamos lembrando histórias antigas sobre a vida mundana do Jurandyr e o reconfortando para a nova vida que vem por aí. Inclusive com o mesmo voltando a morar na ZL paulistana... seja bem vindo!


Jurandyr, Mílton e Emerson no gol de fundo da Javari. Notem a face desolada do Jurandyr, e posso garantir que ela refletia o ânimo incrível do rapaz nesse dia tão feliz. Foto: Fernando Martinez.

A segunda etapa da partida foi muito mais animada, e o Juventus preparou uma despedida de gala para gerar algum tipo de alegria no quase-morto, quase-casado. Com o time da Móoca indo ao ataque, o gol era questão de tempo. E mesmo com a belíssima partida do goleiro de Limeira, o Juventus acabou marcando seu primeiro gol, numa bela jogada do seu ataque.


Falta perigosa para o Juventus na segunda etapa. Foto: Fernando Martinez.


Escanteio para o Juventus no final do jogo. A bola passou raspando. Foto: Fernando Martinez.

Quanto mais o jogo se aproximava do fim, mais o Jurandyr ficava inquieto. Como uma criança, andava de um lado para outro sem rumo, nem se preocupando direito com o jogo. Tendo que sair mais cedo, ainda foi premiado com o segundo gol juventino, numa bela jogada pela direita e que resultou num belo gol de Cesinha. O último gol do jogo e o último gol do solteiro Jurandyr... feito quase que de propósito e como homenagem ao tão ilustre juventino. Final de partida: Juventus 2-0 Inter de Limeira.


Fernando, Jurandyr e Mílton, empolgadíssimo com o casório do ícone do JP. Foto: Emerson Ortunho.


A silhueta de um homem em desespero. A última foto do Jurandyr como homem solteiro. Foto: Fernando Martinez.

Agora só restava ir para casa e esperar o início da cerimônia. O JOGOS PERDIDOS, em post especial, do naipe de coluna social, mostra as fotos do casório do menino. Logo após esse post.

Até

Fernando

sexta-feira, 23 de setembro de 2005

Taça Minas: Atlético-TC 1-1 Varginha

Buenas!

Depois do anúncio oficial da nossa aparição na MTV, eu passo por aqui para registrar mais um joguinho especial: dessa vez na companhia do Milton, nós fomos novamente desbravar as terras mineiras e conhecer o Estádio Municipal Elias Arbex, na cidade de Três Corações. O jogo em questão era Atlético de Três Corações x Varginha, pela Taça Minas Gerais 2005.

Durante a ida, uma dúvida pairava no ar: por que um jogo marcado para sexta-feria às 11:00 horas da manhã? Chegando lá, logo de cara encontramos a resposta. Era feriado municipal pelo aniversário da cidade, então, antes de mais nada, parabéns a todos os tricordianos pela data!!! Inclusive o Rei Pelé.

Chegamos as 10 e pouco da manhã e já havia fila para entrar no estádio, sinal de bom público. Fomos direto nos identificar para adentrar o gramado e ficamos por lá até as equipes entrarem para as devidas fotos oficiais:


Atlético C.T.C. - Três Corações / MG. Foto: Emerson Ortunho.


Varginha E.C. - Varginha / MG. Foto: Emerson Ortunho.


Simpático trio de arbitragem e capitães. Foto: Emerson Ortunho.

Quando estávamos rumando para a arquibancada, que já abrigava um grande público, encontramos o agora sul mineiro Victor, que também apareceu por lá para conferir a partida. Legal, três integrantes do Clube perdidos em plena sexta-feira na terra do Rei.

Vamos ao jogo: a partida começou com amplo domínio do Varginha, que parecia ser o time da casa, mas para surpresa geral, o Atlético abriu o placar na sua primeira chegada ao gol. Após cobrança de falta, o atacante de Três Corações desviou para o gol.


Atlético de Três Corações abre o placar da partida. Foto: Emerson Ortunho.

O gol diminuiu um pouco o ímpeto do VEC, que deixou o Atlético dar uma equilibrada no jogo. Com isso, o jogo deu uma esfriada e não apresentou grandes emoções até o fim da primeira etapa, indo para o intervalo com o placar de 1 a 0.

No segundo tempo, o Varginha novamente começou melhor e voltou a procurar o gol com mais vontade. O jogo melhorou muito e o Atlético bem que tentou segurar o jogo, mas o Varginha chegou merecidamente ao empate.


Bola indo para o fundo da rede no empate do Varginha. Foto: Victor Minhoto.


Jogador do Varginha conduz a bola cercado pelos adversários. Foto: Emerson Ortunho.

Na seqüência do jogo, o Varginha teve um jogador expulso e só aí o Atlético ousou um pouco mais, porém sem muita pontaria na finalização. Contente com o placar, o Varginha passou a administrar a partida e o Atlético acabou não aproveitando estar com um jogador a mais e o grande apoio da torcida, deixando o empate acontecer. Final da boa partida: Atlético de Três Corações 1 x 1 Varginha.


Grande público presente no estádio, cerca de 1500 pessoas. Linha de trem que passa a quatro metros do portão principal do estádio. Genial! Fotos: Emerson Ortunho.

No final do jogo tentei comprar uma camisa do Atlético, mas os dirigentes estavam atarefados em contar a grande renda obtida no jogo e eu teria que esperar um pouco... preferi deixar para outra vez. Em seguida o Victor seguiu viagem para sua casa e eu e o Milton tentamos almoçar na cidade, porém não encontramos nada aberto. O jeito foi seguir viagem e comer na beira da estrada mesmo, coisa que já estamos acostumados.

Bom, há tempos que estávamos afim de assistir um joguinho em Três Corações, então nem preciso dizer que valeu a pena. Lugar muito legal, gente simpática, bom jogo, bom público, tudo até surpreendente. A volta para São Paulo foi bem tranqüila, já que a Fernão Dias está muito bem conservada. Aliás, essa rodovia é um grande exemplo de que estrada boa sem pedágio é coisa possível de coexistir.

Abraços!

Emerson

quinta-feira, 22 de setembro de 2005

Brasileiro Série A: São Caetano 0-1 Figueirense

Oi pessoal!!!

Depois do brilhante post do The Watcher, fico até mal por escrever algo aqui, em virtude da grandiosidade desse mito, mas vamos lá. Logo depois da galera ter ido ao CT Itaquera ver o Timão bater o Itararé, os encontrei vindo do médico (é... ninguém é de ferro...). O destino final era São Caetano do Sul, pois fomos ao mural das lamentações que virou o Anacleto Campanella. O jogo foi entre o Azulão e o Figueirense, lanterna do Brasileirão.

O jogo tinha tudo para ser o recordista negativo de público do Brasileirão. Tanto que acertamos em cheio: 751 pagantes. Se lá a galera não vai quando ganha, imagina então quando perde. Lá, além do que vos escreve, estiveram Emerson, Mílton, David e o quase-casado Jurandyr (mais detalhes em breve...).


Uma série esclusiva do JP: SUPERCLOSES!!! Na parte 1 aparecem Jurandyr, David, Mílton e Emerson. Depois vem os outros 4 membros. Fotos: Fernando Martinez.

O jogo foi horroroso, digno da situação atual das duas equipes. Na primeira etapa a única coisa que fizemos foi conversar sobre futebol, futebol, mulheres e futebol. Tanto que o placar final da primeira etapa foi 0 a 0.


Visão geral do jogo entre São Caetano e Figueirense. Foto: Fernando Martinez.

Na segunda etapa o jogo até tentou melhorar um pouco, mas também não foi grande coisa. O São Caetano abusou do direito de perder gols, com bolas na trave, gols perdidos sem goleiro e chutes sem direção. O Figueirense foi aproveitando essa incompetência do Azulão e começou a botar as manguinhas de fora. Não deu outra, depois de colocar uma bola na trave, o Edmundo bateu uma falta ensaiada e com entrosamento perfeito, o Figueira marcou 1 a 0, aos 42 do segundo tempo e garantiu os três pontos.


Falta perigosíssima para o Figueirense na primeira etapa. Foto: Fernando Martinez.

Final de jogo: São Caetano 0-1 Figueirense. O São Caetano está com o pior time que já vi e tá pedindo para jogar a Série B em 2006... Abre o olho! Depois do jogo ainda vimos uma promoção bem legal na padoca em frente ao Anacleto:


Depois do jogo, o Clube dos Doentes foi conferir uma nova pizza no mercado: BAIHANA. Muito boa, mas o galho é a galera inventar demais na hora de fazer as faixas. Fotos: Fernando Martinez.

É isso. Agora joguinho só sábado, numa das epopéias mais engraçadas e históricas do Clube. Marcará história!

Falows

Fernando

quarta-feira, 21 de setembro de 2005

Paulista sub-20 1ªdivisão: Corinthians 4-1 Itararé

Bom dia,

Hoje, mais uma vez eu, The Watcher, estive presente em uma aventura tosqueira do Clube dos Doentes. Acompanhei o Emerson, o Mílton e o David na sessão vespertina do futebol, nesse 21 de setembro. A pedida foi o jogo válido pelo Paulista sub-20, entre Corinthians e Itararé, no CT de Itaquera. Os demais membros do Clube não estiveram presentes graças aos seus compromissos profissionais, mas mesmo assim foi bastante válido reencontrar tais amigos.

Fui de táxi ao local da partida, enquanto os 3 membros do Clube chegaram de metrô, o que é muito mais fácil. Lá, andando por morros, montanhas e caminhos perdidos entre grutas e valas, chegamos ao CT do esquadrão corintiano. O time vinha de uma paulada de 4 a 0 contra a Lusa na última rodada, enquanto o Itararé perdeu todos seus jogos até aqui. Dentro do campo (como sempre), tirei as fotos dos times posados:


SC Corinthians Paulista (sub-20) - São Paulo/SP. Foto: The Watcher.


AA Itararé (sub-20) - Itararé/SP. Foto: The Watcher.


Capitães das equipes e trio de arbitragem da partida. Foto: The Watcher.

O jogo foi um tanto quanto interessante: logo aos 2 minutos, o Corinthians já marcou um a zero, e quando pensamos que seria um massacre, o jogo ficou bem fraco. Aproveitei para colocar a conversa em dia com o pessoal... enquanto isso, o Itararé foi melhorando e gostando da partida, e depois de perder uma bela chance, acabou empatando o jogo num belíssimo gol por cobertura (meio sem querer, mas vale!). O Corinthians acordou depois disso, e também num belo ataque e num toque de classe marcou seu segundo gol. O jogo foi para o intervalo em 2 a 1.


Visão panorâmica do CT do Corinthians. Foto: The Watcher.


Escanteio para o Corinthians no segundo tempo do jogo. Foto: The Watcher.

Na segunda etapa, o Corinthians voltou muito mais afim de jogo e não deu nenhuma chance para o Itararé se recuperar. Marcou 3 a 1 numa cobrança de pênalti. Teve dois gols anulados por impedimento, perdeu duas boas chances na cara do goleiro, e no final ainda arranjou tempo para marcar seu quarto tento.


Terceiro gol corintiano marcado de pênalti. Foto: The Watcher.


Simpático pique-nique com David, Mílton e Emerson. Foto: The Watcher.

Final da partida e a lógica deu certo: Corinthians 4-1 Itararé. A liderança do grupo continua com a equipe do Parque São Jorge e o Itararé amargou sua oitava derrota seguida. Mas vamos torcer pela recuperação do time. Valeu também por ter reencontrado o pessoal do Clube, que já fazia bastante tempo que eu não via. Espero encontrá-los mais vezes em breve.


A hora da volta pra casa: para cortar caminho vale tudo! Todo mundo descendo por um morro que nos leva direto até o metrô Corinthians-Itaquera sem rodeios. Vale registrar que o Mílton e o David não desceram pelo atalho. Somente o Emerson e eu nos encorajamos a descer por lá. Fotos: The Watcher.

Depois, ainda eu voltei para o meu cafofo, e os 3 foram encontrar o Jurandyr (vindo do trabalho) e o Fernando (vindo do médico) para ir até São Caetano acompanhar mais uma lamúria do time local. O Fernando fará esse post em breve.

Excelsior!

The Watcher

terça-feira, 20 de setembro de 2005

Estádios pelo Brasil, volume 3: Estádio Municipal (Pouso Alegre/MG)

Fala povo!

Agora vamos continuar com a série Estádios pelo Brasil, com dois posts sobre estádios em que estive presente nas últimas semanas. Nessa primeira parte, vou mostrar imagens de um local perdido no tempo e que infelizmente está com os dias contados. Esse lugar é o Estádio Municipal de Pouso Alegre, palco de jogos do antigo Pouso Alegre FC.


David e Estevan na porta do antigo estádio do Pouso Alegre FC. Foto: Fernando Martinez.

No último 14 de agosto fomos até Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais, acompanhar e promover uma bela rodada dupla lá e depois em Santa Rita do Sapucaí (veja os posts no nosso arquivo!). Nesse meio-tempo, aproveitamos o pouco, mas essencial tempo livre, para conhecermos o estádio aonde aconteceram jogos da primeira divisão do campeonato mineiro, no final dos anos 80 e começo dos anos 90.

Depois de andarmos um pouco desde a Rodoviária, chegamos ao local do estádio, que poderia ser também um lugar qualquer, já que a única indicação de que ali é algo assim, é o escudo do PAFC pintado no muro e as bilheterias que não funcionam mais. Tentamos entrar por lá, mas não estava nada aberto. Até que andamos um pouco mais, e vimos um senhor, aparentando seus 80 anos, 'cuidando' da entrada lateral do campo. Muito simpático nos deixou entrar para conhecer o local e tirarmos algumas fotos:


Arquibancada (!) central do Estádio. Ao fundo o hospital que fará com que o local não exista mais. Foto: Fernando Martinez.


Gol de fundo do estádio. Não tinha como chegar mais perto graças a uma horta que fechava a passagem. Foto: Fernando Martinez.

O cenário é desolador: nenhuma arquibancada, a não ser o cimentado com alguns lances para acomodação do público (que público?) e nada mais. Do lado oposto, nenhum local para os torcedores e galinhas e porcos rodeando o campo. Nem parece que ali já jogaram Cruzeiro e Atlético valendo pela principal divisão do estado. Não temos como imaginar isso...

Agora o detalhe principal: a equipe do Sul Mineiro até tinha feito um lance para poder mandar seus jogos pela segundona do mineiro lá esse ano. Inclusive com a montagem de arquibancadas tubulares. Mas o hospital que fica ao lado entrou na justiça contra a utilização do mesmo. Tudo porque sua UTI fica exatamente DO LADO do campo e não tem como acontecer qualquer tipo de evento lá sem que atrapalhe os pacientes.

Os dirigentes do Sul Mineiro até tentaram alguma outra forma de jogar por lá, mas foi em vão. E com isso, infelizmente, o futuro do estádio está selado: não abrigará mais jogos de nenhuma categoria e provavelmente será demolido e outra construção será erguida no lugar. Pena que a história acabe dessa forma, e isso nos deixou muito chateados.


Detalhe do portão da secretaria com o escudo do antigo Pouso Alegre FC. Foto: Fernando Martinez.

Mas valeu a visita e só podemos dizer que mais um pedacinho da memória do nosso futebol se vai.

O próximo capítulo vem em breve. Fiquem ligados!

Fernando