Fala, pessoal!
No último domingo acompanhei uma história estreia no gramado do tradicionalíssimo Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu. Com 68 anos de vida recém-completados, o Clube Atlético Penapolense disputou sua primeira partida na principal casa do futebol paulistano contra o Palmeiras, válida pela terceira rodada do Campeonato Paulista.
Times perfilados para a execução do Hino Nacional Brasileiro. Foto: Fernando Martinez.
Além disso, é muito difícil a gente ter a chance de acompanhar uma equipe que tenha feito uma meteórica ascensão como o CAP fez desde 2007. Jogando vários anos seguidos nas últimas divisões do estado, tivemos a chance de cobrir jogos do Pantera da Noroeste em Jales, Ilha Solteira, Batatais, Atibaia, Bragança Paulista, entre outras. Vimos o passo a passo do tricolor rumo à primeira divisão... E mesmo não sendo um jogo perdido, a presença de aguém do JP nessa peleja histórica era mais do que obrigatória.
Equipe do CAP minutos antes da sua estreia no Pacaembu e o mascote do time perambulando pelo gramado. Fotos: Fernando Martinez.
Quando a peleja começou, parecia que o alviverde emplacaria a segunda vitória seguida no Paulistão sem maiores problemas. Sem dar espaço ao time do interior, o Palmeiras abriu o marcador logo aos 6 minutos em belíssima cobrança de falta de Ayrton.
Primeiro gol do Palmeiras em boa cobrança de falta de Ayrton. Foto: Fernando Martinez.
Só que quando a fase é ruim, tudo conspira contra. Jogando como time grande, o Penapolense não sentiu o gol sofrido e colocou a tradicional equipe da capital na roda sem a menor cerimônia. Jogando fácil, o empate aconteceu aos 9 em cobrança de falta primorosa de Guaru e a virada veio aos 14 com Magrão completando um cruzamento da esquerda dentro da pequena área, completamente sem marcação.
Três minutos depois de sofrer o primeiro, o CAP chegou ao empate também em cobrança de falta, agora de Guaru. Foto: Fernando Martinez.
A torcida, que já não anda tão paciente, se irritou por completo e o restante do primeiro tempo foi um show de horrores para o time da Zona Oeste. Por sorte, a equipe da capital ainda viu o CAP perder dois gols feitos nos minutos finais. Para desespero do amigo Matheus Trunk, que estava um tanto quanto irritado com a atuação do seu time de coração, o intervalo chegou "só" com o 1x2 no placar.
Saída do arqueiro Marcelo em ataque palmeirense no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.
Na volta para o segundo tempo o polêmico Valdivia foi a campo, motivo de xingamentos de alguns e aplausos de outros. Aos 8 minutos, o árbitro expulsou um atleta do CAP. Com um a mais, o Palmeiras foi pra cima e obrigou o arqueiro Marcelo (ex-Corinthians) a fazer dois milagres, o maior deles num chute à queima-roupa de Barcos que ele defendeu de forma irretocável.
Milagre de Marcelo em chute à queima-roupa do atacante Barcos... O dia não era mesmo do Palmeiras. Foto: Fernando Martinez.
Só que o time local pecava na defesa, e numa bobeira monstro o Penapolense chegou ao terceiro gol. Guaru bateu escanteio pela direita e Perez, subindo no meio de três zagueiros, subiu mais alto que todos e tocou para as redes. O clima esquentou entre o público presente e a cada jogada errada as vaias eram sonoras. Já a animada torcida do Pantera vibrava a cada toque na bola.
No meio dos zagueiros Guaru sobre mais alto para fazer o terceiro do Penapolense no Pacaembu. Foto: Fernando Martinez.
Placar final do jogo de estreia do CAP no Paulo Machado de Carvalho e a histórica vitória contra o Palmeiras. Foto: Fernando Martinez.
Nem o gol do contestado atacante Luan aos 42 diminuiu a festa do tricolor. No final, o placar de Palmeiras 2-3 Penapolense fez com que alguns jogadores do time interiorano comemorassem como se tivessem vencido o campeonato mundial de clubes. Entre seus torcedores, muita emoção e bastante choro. Foi uma vitória histórica do CAP e uma derrota bizarra para o alviverde.
Até a próxima!
Fernando
é desde da Bezinha... agora chegamos na A1 vamos conseguir nos manter ! VAMO VAMO CAP♪
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