Fala pessoal,
Na última terça-feira, tive a chance de acompanhar uma rara rodada dupla em plena terça-feira, dia útil para a maioria dos mortais. E foi uma rodada dupla tipicamente paulistana, começando com o duelo entre Juventus e Oeste no Estádio Conde Rodolfo Crespi. O jogo foi válido pela última rodada do primeiro turno do Grupo 6 da Copa Paulista.
Bati aquela xepa, como sempre, saudável e saí de casa já devidamente preparado para a longa jornada do dia. Cheguei cedo na Javari para fazer as fotos oficiais do jogo. Mas dessa vez não as teremos aqui no JP, pois ainda existem figuras que desrespeitam o nosso trabalho e com muita arrogância, não acham importante a nossa luta para registrar jogos esquecidos pela grande mídia. Uma pena.
Num grupo aonde somente o Velo Clube tinha vencido jogos (três triunfos em três jogos disputados), o Juventus buscava ganhar o primeiro jogo em casa para subir ao segundo lugar da chave. Só que do outro lado estava nada menos do que um dos mais novos integrantes da Série C do Campeonato Brasileiro. O Oeste, amparado por um trabalho muito bem feito, faz um ano de 2011 primoroso, primeiro com o título do interior e agora o acesso para o terceiro nível nacional.
Num mundo aonde alguns repetem um discurso vazio, falando aos ventos que tem "ódio ao futebol moderno", uma afirmativa que mais soa como uma bravata desesperada proferida por pessoas que vivem no mundo da lua, a saída para os times tradicionais é uma só: Fazer uma gestão moderna e com visão, algo que a equipe de Itápolis vem fazendo há algum tempo. O resultado está aí, nesse que provavelmente é o melhor ano na história do clube. Logo, considerava a equipe visitante favorita.
Para esse jogo, tive a companhia de vários amigos. Do JP, o Victor e os sumidos seu Natal e David estiveram lá. Além deles, o Renato, o Sérgio e os resistentes da Ju-Jovem, Sérgio Manjuillo, Jurandyr, Alfredo e Luiz. Não tinha mesmo como perder essa peleja tão incomum nos dias atuais. Mas ninguém teve motivos para comemorar o que rolou dentro do campo, pois o jogo foi muito, mas muito fraco, no primeiro tempo.
O Moleque Travesso criou três oportunidades boas no começo da partida, todas desperdiçadas de forma bisonha pelos atacantes, e só. Já o Oeste, talvez ainda na ressaca da comemoração do acesso no campeonato nacional, estava sonolento e não levou perigo no seu setor ofensivo. A animação só estava nas arquibancadas, com a tradicional conversa a respeito de 718 assuntos diferentes ao mesmo tempo com os amigos presentes.
Dentro de campo, a maior emoção da primeira etapa aconteceu aos 23 minutos. Após cruzamento da esquerda, a bola foi cabeceada sem direção pelo camisa 6 juventino Levi na área. Mas a pelota acabou batendo nas costas do zagueiro Fernando e encobriu o goleiro Paulo Musse. Era o primeiro gol dos donos da casa. No tempo restante da etapa inicial, o jogo foi abaixo da crítica.
No intervalo fomos na cantina local fazer uma leve boquinha enquanto encontramos por lá o Juraci, antigo fã do nosso extinto programa da internet e também vimos que o amigo Sérgio (da FATV) testou a sorte e ganhou a ressuscitada rifa da torcida. Ele recebeu a gloriosa camisa da Ju-Jovem diretamente das mãos do outro Sérgio (o Manjuillo).
Para a segunda etapa fomos acompanhar o ataque grená no "gol da creche", mas para nossa tristeza, os gols saíram todos do outro lado. Só que antes, os grenás irritaram a torcida com uma sequência de gols perdidos. O goleiro Paulo Musse foi responsável por duas ótimas intervenções em chegadas precisas do escrete paulistano. Os locais também reclamaram bastante um lance aonde a zaga do oeste tocou com a mão na bola dentro da área, mas o árbitro nada marcou.
E depois de tantas oportunidades desperdiçadas, o time visitante deixou tudo igual aos 26 minutos, num chute de longe do jogador Serginho. Se o empate em casa com tantos gols perdidos já era ruim, a situação ficou ainda pior aos 32, com a virada do Oeste. Quem marcou foi o atacante Fabrício Carvalho, atleta que por pouco não abandonou o futebol por um problema no coração.
O Juventus sentiu demais os dois gols do adversário e tentou chegar de novo à igualdade, mas esbarrou na inoperância dos seus atacantes, que chutavam a esmo e sem levar nenhum perigo para o arqueiro Paulo Musse. E para fechar de vez o caixão grená, a equipe de Itápolis teve um pênalti a seu favor aos 48 do segundo tempo. A cobrança foi de Marcinho, que fez o seu e fechou o placar.
Final de jogo: Juventus 1-3 Oeste. A vitória deixou o time rubro-negro na segunda colocação do Grupo 6, agora com quatro pontos, contra dois do Red Bull e um do Moleque Travesso. Ao Juventus, resta "apenas" tentar vencer seus três compromissos, dois fora de casa, para tentar buscar o milagre da classificação. Estamos na torcida.
Fiquei ainda um bom tempo zanzando pelos becos da Javari antes de seguir, na presença dos amigos Renato, Sérgio e também com o Fernando "Passe Livre", para o bairro do Pari. Lá fizemos uma nababesca refeição na melhor casa de esfihas que existe por aquelas bandas, antes de seguir para um jogo histórico no Canindé.
Até lá!
Fernando
Na última terça-feira, tive a chance de acompanhar uma rara rodada dupla em plena terça-feira, dia útil para a maioria dos mortais. E foi uma rodada dupla tipicamente paulistana, começando com o duelo entre Juventus e Oeste no Estádio Conde Rodolfo Crespi. O jogo foi válido pela última rodada do primeiro turno do Grupo 6 da Copa Paulista.
Bati aquela xepa, como sempre, saudável e saí de casa já devidamente preparado para a longa jornada do dia. Cheguei cedo na Javari para fazer as fotos oficiais do jogo. Mas dessa vez não as teremos aqui no JP, pois ainda existem figuras que desrespeitam o nosso trabalho e com muita arrogância, não acham importante a nossa luta para registrar jogos esquecidos pela grande mídia. Uma pena.
Juventus e Oeste de Itápolis entrando no gramado sagrado da Javari. Fotos: Fernando Martinez.
Times perfilados para o Hino Nacional Brasileiro. Foto: Fernando Martinez.
Num grupo aonde somente o Velo Clube tinha vencido jogos (três triunfos em três jogos disputados), o Juventus buscava ganhar o primeiro jogo em casa para subir ao segundo lugar da chave. Só que do outro lado estava nada menos do que um dos mais novos integrantes da Série C do Campeonato Brasileiro. O Oeste, amparado por um trabalho muito bem feito, faz um ano de 2011 primoroso, primeiro com o título do interior e agora o acesso para o terceiro nível nacional.
Num mundo aonde alguns repetem um discurso vazio, falando aos ventos que tem "ódio ao futebol moderno", uma afirmativa que mais soa como uma bravata desesperada proferida por pessoas que vivem no mundo da lua, a saída para os times tradicionais é uma só: Fazer uma gestão moderna e com visão, algo que a equipe de Itápolis vem fazendo há algum tempo. O resultado está aí, nesse que provavelmente é o melhor ano na história do clube. Logo, considerava a equipe visitante favorita.
Cobrança de falta ensaiada para os grenás no começo da partida. Foto: Fernando Martinez.
Para esse jogo, tive a companhia de vários amigos. Do JP, o Victor e os sumidos seu Natal e David estiveram lá. Além deles, o Renato, o Sérgio e os resistentes da Ju-Jovem, Sérgio Manjuillo, Jurandyr, Alfredo e Luiz. Não tinha mesmo como perder essa peleja tão incomum nos dias atuais. Mas ninguém teve motivos para comemorar o que rolou dentro do campo, pois o jogo foi muito, mas muito fraco, no primeiro tempo.
Pablo, camisa 7 grená, entrando livre na área, mas o chute saiu muito torto. Foto: Fernando Martinez.
O Moleque Travesso criou três oportunidades boas no começo da partida, todas desperdiçadas de forma bisonha pelos atacantes, e só. Já o Oeste, talvez ainda na ressaca da comemoração do acesso no campeonato nacional, estava sonolento e não levou perigo no seu setor ofensivo. A animação só estava nas arquibancadas, com a tradicional conversa a respeito de 718 assuntos diferentes ao mesmo tempo com os amigos presentes.
O camisa 8 do Oeste, o veterano Rogério, cobrando falta dentro da área local. Foto: Fernando Martinez.
Dentro de campo, a maior emoção da primeira etapa aconteceu aos 23 minutos. Após cruzamento da esquerda, a bola foi cabeceada sem direção pelo camisa 6 juventino Levi na área. Mas a pelota acabou batendo nas costas do zagueiro Fernando e encobriu o goleiro Paulo Musse. Era o primeiro gol dos donos da casa. No tempo restante da etapa inicial, o jogo foi abaixo da crítica.
Levi subindo para cabecear a bola no lance do primeiro gol grená. O jogador Fernando, à esquerda na foto, acabou marcando contra. Foto: Fernando Martinez.
No intervalo fomos na cantina local fazer uma leve boquinha enquanto encontramos por lá o Juraci, antigo fã do nosso extinto programa da internet e também vimos que o amigo Sérgio (da FATV) testou a sorte e ganhou a ressuscitada rifa da torcida. Ele recebeu a gloriosa camisa da Ju-Jovem diretamente das mãos do outro Sérgio (o Manjuillo).
O Juventus começou o segundo tempo tentando ampliar, aqui em mais uma cobrança de falta. Foto: Fernando Martinez.
Para a segunda etapa fomos acompanhar o ataque grená no "gol da creche", mas para nossa tristeza, os gols saíram todos do outro lado. Só que antes, os grenás irritaram a torcida com uma sequência de gols perdidos. O goleiro Paulo Musse foi responsável por duas ótimas intervenções em chegadas precisas do escrete paulistano. Os locais também reclamaram bastante um lance aonde a zaga do oeste tocou com a mão na bola dentro da área, mas o árbitro nada marcou.
O camisa 16 grená Tavares (conhecido por ser amigo do Coalhada e do Bento Carneiro) pedindo pênalti não marcado pela arbitragem. Foto: Fernando Martinez.
E depois de tantas oportunidades desperdiçadas, o time visitante deixou tudo igual aos 26 minutos, num chute de longe do jogador Serginho. Se o empate em casa com tantos gols perdidos já era ruim, a situação ficou ainda pior aos 32, com a virada do Oeste. Quem marcou foi o atacante Fabrício Carvalho, atleta que por pouco não abandonou o futebol por um problema no coração.
Torcida Ju-Jovem representada de forma única na Javari. Foto: Fernando Martinez.
O Juventus sentiu demais os dois gols do adversário e tentou chegar de novo à igualdade, mas esbarrou na inoperância dos seus atacantes, que chutavam a esmo e sem levar nenhum perigo para o arqueiro Paulo Musse. E para fechar de vez o caixão grená, a equipe de Itápolis teve um pênalti a seu favor aos 48 do segundo tempo. A cobrança foi de Marcinho, que fez o seu e fechou o placar.
De pênalti, o Oeste fez o terceiro nos acréscimos e fechou o placar. Foto: Fernando Martinez.
Final de jogo: Juventus 1-3 Oeste. A vitória deixou o time rubro-negro na segunda colocação do Grupo 6, agora com quatro pontos, contra dois do Red Bull e um do Moleque Travesso. Ao Juventus, resta "apenas" tentar vencer seus três compromissos, dois fora de casa, para tentar buscar o milagre da classificação. Estamos na torcida.
Amigos presentes na Javari, numa imagem feita por um fotógrafo altamente experiente que estava por lá. Foto: Luiz.
Fiquei ainda um bom tempo zanzando pelos becos da Javari antes de seguir, na presença dos amigos Renato, Sérgio e também com o Fernando "Passe Livre", para o bairro do Pari. Lá fizemos uma nababesca refeição na melhor casa de esfihas que existe por aquelas bandas, antes de seguir para um jogo histórico no Canindé.
Até lá!
Fernando
É uma pena ver que, os "jogos pedidos" tinha tudo para ser uma grande ideia, e como é.. Mas com essa educação?
ResponderExcluirVcs não respeitam a verdadeira torcida do Juventus ( sim, é e sempre vai ser, daqui para frente a Setor-2), como ainda vem com esse papinho de futebol moderno.
Ir na Javari para fazer turismo e comer canolli.. ora cara, se alguem quizer saber algo do Juve, não acecessa aqui, acesa o blog do Juve, lá sim, os poucos e verdadeiros juventinos tem infoirmaçãoes sobre o clube..
Se estão tristes com algo, não vao mais la, simples, mas nao fica tirando olnda com algo q vc nem sabe, ou melhor, acha que é verdade.
Se vc é jornalista formado amigo, acaba q jogar fora seu diploma com isso.
Respeite quem de verdade ama o Juve!
Ricardo, discussão de ideias não tem nada a ver com falta de educação. Ser "mal-educado" simplesmente pelo fato de não concordar com suas ideias é algo que não existe. Acredito que não tenha entendido o que é a essência do JP, pois não nascemos para ser fonte de notícia de um clube específico. O JP não é o "blog do Juventus", e sim um blog aonde todos os clubes tem espaço. Caso contrário não contaríamos com mais de 500 clubes tendo aparecido aqui até hoje.
ResponderExcluirNão gostamos do fato das pessoas que visitam a Javari apenas pra comer canoli e comprar camisa retrô (leia posts antigos e verá isso dito com todas as letras), e não compactuamos com o caminho que o futebol vem tomando ao longo dos últimos anos. Mas esse caminho é inevitável, e tapar o sol com a peneira é uma triste tentativa de não enxergar a realidade. Precisamos encará-la do jeito que ela é, por mais que isso possa doer.
Respeitamos todas as torcidas, já que você pode ver que em nenhum post nos nossos quase 7 anos de existência nós falamos mal de alguma torcida organizada, mesmo tendo visto coisas assustadoras nos campos por aí e que mereciam o devido registro. Mas quem será de fato a pessoa que está desrespeitando alguém, quando você afirma que "a torcida daqui pra frente vai sempre ser a Setor 2" e não dando crédito algum ao pessoal da Ju-Jovem, que está nessa antes mesmo que você tivesse nascido? Respeito é uma via de duas mãos, amigo.
E falar que "estamos tirando onda com algo que nem sabemos, ou achamos que é verdade" deixa a gente triste, pois você não entendeu o que foi dito. Repitimos: ter uma opinião diferente não faz uma ser "certa" e a outra "errada", e uma discussão de ideias diferentes é feita baseada em argumentos sólidos.
Obrigado
Equipe Jogos Perdidos
Acho que o que o Ricardo quis dizer com falta de educação, é sobre esta frase do texto
ResponderExcluir"Num mundo aonde alguns repetem um discurso vazio, falando aos ventos que tem "ódio ao futebol moderno", uma afirmativa que mais soa como uma bravata desesperada proferida por pessoas que vivem no mundo da lua"
Afinal de contas, vocês dizem ai que o discurso é vazio de pessoas que vivem no mundo da lua....
e isso ai é desrespeitar quem pensa assim...
O Odio pregado ao futebol moderno não tem nada a ver com gestão decente do futebol, coisa que falta e falta muito ao Juventus, mas tem a ver com o fato de torcidas não poderem festejar com bandeiras, instrumentos, bobinas de papel...
Tem a ver com jogadores que tentam sempre cavar uma falta ao invés de prosseguir no lance para fazer o gol
E principalmente com a inundação de times empresas que ocorre no futebol nacional, onde Red Bull, PAEC, BOA, Americana, Primeira Camisa e demais porcarias modernas figuram na frente dos times com grande tradição.
Sou eu quem faço o blog do juva e tenho que discordar do Ricardo quando ele fala da Ju Jovem, torcida que eu respeito demais, tanto pela história como pelo folclore que envolve esta tradicional torcida.
FORZA JUVE
ODIO ETERNO AO FUTEBOL MODERNO
Olá, Guizão.
ResponderExcluirRespeito todos que tenham ideias diferentes, mas que consigam estabelecer um diálogo interessante baseado em argumentos e fatos sólidos. Justamente por isso coloquei que "alguns" tem um discurso vazio, já que sei que não são "todos" que pensam assim. Muitos tem esse "ódio" todo e repetem que os times "modernos" "roubam" o lugar dos tradicionais, o que não é verdade. Os tradicionais estão afundados por pura incopetência dos dirigentes dos mesmos, que se aproveitaram de um sistema falido e viciado por décadas.
O futebol está ficando chato, com jogadores mais preocupados com seus shampoos do que com jogar bola e com limitações aos torcedores. Era lindo ver um estádio em São Paulo repleto de bandeiras, mas por causa de meia dúzia de infelizes, isso acabou. Adoraria um paulistão com Ferroviária, XV de Jaú, Jabaquara, Radium, Francana e muitos outros tradicionais, mas infelizmente essa era não volta mais.
Abraços
Fernando