Olá,
Continuando com a minha encharcada rodada dupla do último sábado, depois de ter estado em São Bernardo do Campo, por conta da cobertura da partida São Bernardo FC x Ferroviária, desci a Serra do Mar mais uma vez com destino à cidade de Santos, indo até o Estádio Ulrico Mursa, local da importante partida A.A. Portuguesa x Capivariano F.C., válida pela quarta rodada de quarta fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão.
Deixei o ABC Paulista debaixo de um toró preocupante, em razão das condições desfavoráveis que enfrentaria durante a viagem, como neblina e pista escorregadia, mas, felizmente, tudo deu certo e cheguei ao meu destino em segurança. Ao entrar no estádio, a preocupação passou a ser outra, ou seja, pelo estado do gramado, haveria jogo? Fui direto ao vestiário do árbitros, consultá-los sobre a realização ou não da partida. Em princípio iriam aguardar mais um tempo e depois fariam uma vistoria, mas a tendência era o jogo ser realizado, o que acabou ocorrendo.
Quando fui ao vestiário do Capivariano, para obter a escalação oficial, pude observar a preocupação da maioria dos atletas do "Leão da Sorocabana" com o estado do gramado, por conta das dificuldades para tocar a bola com rapidez, que é uma das características de jogo do time de Capivari. O negócio era mudar a forma de jogar.
Esse jogo era de fundamental importância para as duas equipes, pois em caso de vitória do Capivariano, o acesso seria garantido matematicamente se o Olímpia não vencesse o seu jogo contra o Barretos, que seria realizado na manhã seguinte. Por outro lado, a vitória da Briosa, não só seguraria o Capivariano na tabela de classificação, como manteria as esperanças lusas de conquistar o tão sonhado acesso, uma vez que ainda restariam duas rodadas.
Mesmo com o gramado cheio de água, criei coragem e fui à luta para fazer as fotos oficiais da partida, as quais estão apresentadas abaixo e foram feitas com exclusividade. Depois das fotos fui acompanhar o jogo das sociais.
O árbitro autorizou o início de partida e a Brisa se lançou ao ataque com muita vontade, tanto que, aos 6 minutos, criou a primeira boa chance para abertura do marcador. A jogada teve origem na meia esquerda, com o camisa 9 Leandro Kível, que disparou um petardo desviado pelo goleiro Douglas para escanteio. Na cobrança do tiro esquinado, o zagueiro luso camisa 4 Edgar, subiu no terceiro andar e mandou de cabeça um disparo, exigindo outra boa defesa do goleiro visitante.
O time praiano, melhor adaptado às condições do gramado, comandava as ações e chegava com perigo próximo à área adversária, alternando as jogadas ofensivas pelos dois lados do campo. Numa dessas, ao 26 minutos, o bom camisa 11 Filipe, criou outro lance perigoso, porém na hora da finalização, a zaga conseguiu desviar.
As jogadas de ataques da Portuguesa se sucediam, até que, na marca dos 30 minutos, o placar foi inaugurado por intermédio de Filipe, em cobrança de falta pelo lado esquerdo, cujo lance gerou reclamações por parte do pessoal de Capivari, que alegou ter havido falta do camisa 5 Mineiro sobre o goleiro Douglas. No meu ângulo de visão, a jogada foi duvidosa, porém o árbitro estava bem próximo da jogada e confirmou o gol, ignorando as reclamações.
Até o momento do gol, o time do interior não havia molestado o goleiro Luciano, sendo que somente aos 33 minutos, o atacante Alamir conseguiu arrematar, mas mandou a bola muito por cima e perdeu a chance. Até o final da primeira etapa, a Briosa deu uma diminuída no ritmo, mas, mesmo assim, chegou com perigo mais uma vez, aos 39 minutos, numa bola esticada ao camisa 9 Leandro Kível, que obrigou ao atento goleiro Douglas sair com arrojo e acabar com o perigo. O primeiro tempo terminou com a vantagem mínima a favor do time de Santos, que foi superior.
No intervalo aproveitei para fazer um boquinha numa lanchonete do próprio estádio, uma vez que não havia almoçado. Logo em seguida, fui acompanhar a segunda etapa também das sociais e de lá presenciei um segundo tempo com mais equilíbrio, com o Capivariano procurando se soltar mais, porém as dificuldades com o gramado eram visíveis.
A estratégia da Portuguesa era atrair o Capivariano para o seu campo de ataque e, ao recuperar a posse de bola, dava um chutão pra frente, visando encontrar um dos atacantes para concluir contra a meta adversária. Aos 14 minutos, a Portuguesa quase aumentou o placar, quando o zagueiro Edgar antecipou-se à zaga e desviou com muito perigo, uma bola cruzada da direita.
Mesmo atacando menos, a Briosa, quando o fazia, levava perigo ao goleiro Douglas, como aconteceu aos 16 minutos, quando o camisa 10 Leandro Miranda, esteve perto de aumentar a diferença, porém, mais uma vez, o goleirão de Capivari salvou a lavoura.
A partir dos 20 minutos, o jogo ficou um pouco mais cadenciado, com as equipes demonstrando um certo cansaço em decorrência do esforço num gramado muito prejudicado pela chuva. Aos 38 minutos, aconteceram duas expulsões, sendo uma de cada time. Tudo começou junto à lateral direita da defesa lusa, logo após uma falta a favor do time da casa. Os atletas se desentenderam, formando um bolo de jogadores, sendo que o goleiro Luciano da Portuguesa, deixou a sua meta e foi tirar satisfações no meio do bolo e, com isso, recebeu o cartão vermelho direto, assim como o camisa 5 Régis do Capivariano. O goleiro só deixou o campo de jogo, após a entrada dos policiais.
Nos últimos minutos (o árbitro acresceu 6 minutos por conta da paralisação quando das expulsões), os visitantes tentaram de tudo visando conseguir o empate, mas a zaga praiana estava atenta e nada permitiu aos avantes de Capivari, valendo destacar que o artilheiro da competição, o camisa 9 Romão, teve uma participação apenas discreta.
Fim de jogo com o marcador estampando Port. Santista 1 - 0 Capivariano, resultado que combinado com a goleada do Barretos em cima do Olímpia (5 x 1) deixou tudo em aberto em relação à definição dos dois times do Grupo 16 que vão ascender a Série A3 em 2.012. O Capivariano perdeu a liderança do grupo para o Barretos, permanecendo com os mesmos 7 pontos do rival, mas perdendo no saldo de gols (5 contra 1). A Portuguesa ficou na 3ª posição com 5 pontos e na lanterna do grupo, está o Olímpia com apenas 2 pontos. Diferente do que andaram divulgando, o Olímpia ainda tem chances matemáticas de conseguir o acesso, sendo que para isso, precisa vencer os dois jogos que lhe restam e torcer para o Barretos também vencer os dois jogos restantes. É difícil, porém não impossível.
Tão logo a partida foi encerrada, comecei a viagem de volta para São Paulo, sonhando com um bom banho quente e cama para um merecido descanso, uma vez que no domingão teria que estar inteiraço para curtir uma hamburgada ao lado de familiares, deixando um pouco de lado o futebol, a não pela telinha. Foi isso.
Abraços,
Orlando
Continuando com a minha encharcada rodada dupla do último sábado, depois de ter estado em São Bernardo do Campo, por conta da cobertura da partida São Bernardo FC x Ferroviária, desci a Serra do Mar mais uma vez com destino à cidade de Santos, indo até o Estádio Ulrico Mursa, local da importante partida A.A. Portuguesa x Capivariano F.C., válida pela quarta rodada de quarta fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão.
Deixei o ABC Paulista debaixo de um toró preocupante, em razão das condições desfavoráveis que enfrentaria durante a viagem, como neblina e pista escorregadia, mas, felizmente, tudo deu certo e cheguei ao meu destino em segurança. Ao entrar no estádio, a preocupação passou a ser outra, ou seja, pelo estado do gramado, haveria jogo? Fui direto ao vestiário do árbitros, consultá-los sobre a realização ou não da partida. Em princípio iriam aguardar mais um tempo e depois fariam uma vistoria, mas a tendência era o jogo ser realizado, o que acabou ocorrendo.
Quando fui ao vestiário do Capivariano, para obter a escalação oficial, pude observar a preocupação da maioria dos atletas do "Leão da Sorocabana" com o estado do gramado, por conta das dificuldades para tocar a bola com rapidez, que é uma das características de jogo do time de Capivari. O negócio era mudar a forma de jogar.
Esse jogo era de fundamental importância para as duas equipes, pois em caso de vitória do Capivariano, o acesso seria garantido matematicamente se o Olímpia não vencesse o seu jogo contra o Barretos, que seria realizado na manhã seguinte. Por outro lado, a vitória da Briosa, não só seguraria o Capivariano na tabela de classificação, como manteria as esperanças lusas de conquistar o tão sonhado acesso, uma vez que ainda restariam duas rodadas.
Mesmo com o gramado cheio de água, criei coragem e fui à luta para fazer as fotos oficiais da partida, as quais estão apresentadas abaixo e foram feitas com exclusividade. Depois das fotos fui acompanhar o jogo das sociais.
A.A. Portuguesa - Santos/SP. Foto: Orlando Lacanna.
Capivariano F.C. - Capivari/SP. Foto: Orlando Lacanna.
Trio de arbitragem liderado por Marcelo Prieto Alfieri e seus assistentes Rogério Pablos Zanardo e Daniel Luís Marques, ao lado dos dois capitães. Foto: Orlando Lacanna.
O árbitro autorizou o início de partida e a Brisa se lançou ao ataque com muita vontade, tanto que, aos 6 minutos, criou a primeira boa chance para abertura do marcador. A jogada teve origem na meia esquerda, com o camisa 9 Leandro Kível, que disparou um petardo desviado pelo goleiro Douglas para escanteio. Na cobrança do tiro esquinado, o zagueiro luso camisa 4 Edgar, subiu no terceiro andar e mandou de cabeça um disparo, exigindo outra boa defesa do goleiro visitante.
Zagueiro Edgar cabeceando para boa defesa de Douglas. Foto: Orlando Lacanna.
O time praiano, melhor adaptado às condições do gramado, comandava as ações e chegava com perigo próximo à área adversária, alternando as jogadas ofensivas pelos dois lados do campo. Numa dessas, ao 26 minutos, o bom camisa 11 Filipe, criou outro lance perigoso, porém na hora da finalização, a zaga conseguiu desviar.
Saída precisa do goleiro Douglas neutralizando mais um cruzamento do ataque luso. Foto: Orlando Lacanna.
As jogadas de ataques da Portuguesa se sucediam, até que, na marca dos 30 minutos, o placar foi inaugurado por intermédio de Filipe, em cobrança de falta pelo lado esquerdo, cujo lance gerou reclamações por parte do pessoal de Capivari, que alegou ter havido falta do camisa 5 Mineiro sobre o goleiro Douglas. No meu ângulo de visão, a jogada foi duvidosa, porém o árbitro estava bem próximo da jogada e confirmou o gol, ignorando as reclamações.
Cobrança de falta pela esquerda pelo camisa 11 Filipe... Foto: Orlando Lacanna.
... com o goleiro Douglas não tocando na bola que... Foto: Orlando Lacanna.
.....acabou morrendo no fundo da rede do Capivariano. Foto: Orlando Lacanna.
Até o momento do gol, o time do interior não havia molestado o goleiro Luciano, sendo que somente aos 33 minutos, o atacante Alamir conseguiu arrematar, mas mandou a bola muito por cima e perdeu a chance. Até o final da primeira etapa, a Briosa deu uma diminuída no ritmo, mas, mesmo assim, chegou com perigo mais uma vez, aos 39 minutos, numa bola esticada ao camisa 9 Leandro Kível, que obrigou ao atento goleiro Douglas sair com arrojo e acabar com o perigo. O primeiro tempo terminou com a vantagem mínima a favor do time de Santos, que foi superior.
Um dos raros ataques do Capivariano na primeira etapa. Foto: Orlando Lacanna.
No intervalo aproveitei para fazer um boquinha numa lanchonete do próprio estádio, uma vez que não havia almoçado. Logo em seguida, fui acompanhar a segunda etapa também das sociais e de lá presenciei um segundo tempo com mais equilíbrio, com o Capivariano procurando se soltar mais, porém as dificuldades com o gramado eram visíveis.
A estratégia da Portuguesa era atrair o Capivariano para o seu campo de ataque e, ao recuperar a posse de bola, dava um chutão pra frente, visando encontrar um dos atacantes para concluir contra a meta adversária. Aos 14 minutos, a Portuguesa quase aumentou o placar, quando o zagueiro Edgar antecipou-se à zaga e desviou com muito perigo, uma bola cruzada da direita.
Boa chance da Briosa desperdiçada por Edgar. Foto: Orlando Lacanna.
Mesmo atacando menos, a Briosa, quando o fazia, levava perigo ao goleiro Douglas, como aconteceu aos 16 minutos, quando o camisa 10 Leandro Miranda, esteve perto de aumentar a diferença, porém, mais uma vez, o goleirão de Capivari salvou a lavoura.
A partir dos 20 minutos, o jogo ficou um pouco mais cadenciado, com as equipes demonstrando um certo cansaço em decorrência do esforço num gramado muito prejudicado pela chuva. Aos 38 minutos, aconteceram duas expulsões, sendo uma de cada time. Tudo começou junto à lateral direita da defesa lusa, logo após uma falta a favor do time da casa. Os atletas se desentenderam, formando um bolo de jogadores, sendo que o goleiro Luciano da Portuguesa, deixou a sua meta e foi tirar satisfações no meio do bolo e, com isso, recebeu o cartão vermelho direto, assim como o camisa 5 Régis do Capivariano. O goleiro só deixou o campo de jogo, após a entrada dos policiais.
Nos últimos minutos (o árbitro acresceu 6 minutos por conta da paralisação quando das expulsões), os visitantes tentaram de tudo visando conseguir o empate, mas a zaga praiana estava atenta e nada permitiu aos avantes de Capivari, valendo destacar que o artilheiro da competição, o camisa 9 Romão, teve uma participação apenas discreta.
Jogada aérea do ataque do Capivariano no final da partida. Foto: Orlando Lacanna.
Fim de jogo com o marcador estampando Port. Santista 1 - 0 Capivariano, resultado que combinado com a goleada do Barretos em cima do Olímpia (5 x 1) deixou tudo em aberto em relação à definição dos dois times do Grupo 16 que vão ascender a Série A3 em 2.012. O Capivariano perdeu a liderança do grupo para o Barretos, permanecendo com os mesmos 7 pontos do rival, mas perdendo no saldo de gols (5 contra 1). A Portuguesa ficou na 3ª posição com 5 pontos e na lanterna do grupo, está o Olímpia com apenas 2 pontos. Diferente do que andaram divulgando, o Olímpia ainda tem chances matemáticas de conseguir o acesso, sendo que para isso, precisa vencer os dois jogos que lhe restam e torcer para o Barretos também vencer os dois jogos restantes. É difícil, porém não impossível.
Tão logo a partida foi encerrada, comecei a viagem de volta para São Paulo, sonhando com um bom banho quente e cama para um merecido descanso, uma vez que no domingão teria que estar inteiraço para curtir uma hamburgada ao lado de familiares, deixando um pouco de lado o futebol, a não pela telinha. Foi isso.
Abraços,
Orlando
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