Fala pessoal!
Na última quinta-feira tivemos a última rodada dupla do segundo Campeonato Sul-Americano Feminino sub-17. Por motivos técnicos perdi as duas semifinais da terça, mas não poderia faltar nesses jogos finais pois o JOGOS PERDIDOS foi o veículo de mídia (juntando mídia escrita, falada e virtual) que mais deu espaço à essa competição. E não estamos falando de um campeonato amador de algum bairro qualquer, e sim um torneio oficial da Conmebol, com aval da CBF e FPF e juntando todas as seleções sul-americanas. Mais uma prova que o JP se importa mesmo com o futebol que é deixado de lado pela "grande mídia".
Para a primeira partida do dia no histórico Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, tivemos a realização da disputa de 3º e 4º lugares do torneio, e além da medalhe de bronze, as seleções da Venezuela e do Paraguai jogariam para saber quem conquistaria a última vaga da América do Sul no Mundial Feminino sub-17, que será realizado ainda nesse ano em Trinidad & Tobago. E se eu fosse apostar minhas fichas, elas seriam para a seleção grená.
Mas as duas equipes chegaram nessa decisão com campanhas quase idênticas: cinco jogos disputados, duas vitórias, duas derrotas e um empate para casa uma, 10 gols sofridos e a única diferença era nos gols marcados... nove para as venezuelanas e dez para as paraguaias. O equilíbrio dos números acabou sendo refletido durante toda a primeira etapa da partida. (em tempo... não consegui as fotos posadas por questões logísticas)
As duas seleções criaram boas chances, mas as atacantes desperdiçaram todas as investidas. As goleiras também mostraram serviço quando solicitadas, e nesse panorama o primeiro tempo acabou sem a abertura do marcador. No intervalo conversei bastante com os amigos fiscais e muitas histórias do arco da velha sobre bastidores foram citadas. Bom saber o que acontece de verdade nos campos por aí.
O segundo tempo então veio com a partida mais aberta e muito mais chances de gol. Aos 14 minutos a seleção "vinotinto" abriu o marcador num golaço da atacante Joemar Guarecuco, que tinha acabado de entrar em campo. Ela chutou forte quase da intermediária e encobriu a goleira Liz Peña. Muita festa das jogadoras e do banco de reservas venezuelano. Atrás no marcador e perdendo a vaga no mundial, o Paraguai foi com tudo em busca do empate, mas deixando espaços perigosos na sua defesa.
A partida ficou com chances para os dois lados, mas a mais clara delas foi para a seleção paraguaia. Depois de um cruzamento da direita, uma das suas atacantes colocou a bola dentro do gol adversário, mas a árbitra uruguaia Claudia Umpierrez e a auxiliar Maria Eliza Barbosa anularam o gol. O time do Paraguai ficou indignado com a marcação, e pressionou bastante a arbitragem. O nervosismo acabou atrapalhando o time até o final da peleja.
E sem nada a ver com o nervosismo paraguaio, a seleção grená levou o jogo na boa até o apito final. Com o placar de Paraguai 0-1 Venezuela, a equipe da terra de Hugo Chavez se classificou pela primeira vez para um Mundial Feminino na história, juntando todas as categorias. A festa foi digna de final de Copa do Mundo no gramado do Pacaembu. Mas a seleção derrotada não levou a derrota na esportiva, e uma de suas jogadoras agrediu a árbitra do jogo. Depois ainda teve mais confusão na entrada dos vestiários, com mais agressões por parte das paraguaias e até a PM teve que entrar para apaziguar os ânimos.
Mas não adiantou nada, já que a Venezuela é a legítima classificada para o Mundial Feminino sub-17 2010 junto com Brasil e Chile, que fizeram a final logo em seguida...
Até lá!
Fernando
Na última quinta-feira tivemos a última rodada dupla do segundo Campeonato Sul-Americano Feminino sub-17. Por motivos técnicos perdi as duas semifinais da terça, mas não poderia faltar nesses jogos finais pois o JOGOS PERDIDOS foi o veículo de mídia (juntando mídia escrita, falada e virtual) que mais deu espaço à essa competição. E não estamos falando de um campeonato amador de algum bairro qualquer, e sim um torneio oficial da Conmebol, com aval da CBF e FPF e juntando todas as seleções sul-americanas. Mais uma prova que o JP se importa mesmo com o futebol que é deixado de lado pela "grande mídia".
Para a primeira partida do dia no histórico Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, tivemos a realização da disputa de 3º e 4º lugares do torneio, e além da medalhe de bronze, as seleções da Venezuela e do Paraguai jogariam para saber quem conquistaria a última vaga da América do Sul no Mundial Feminino sub-17, que será realizado ainda nesse ano em Trinidad & Tobago. E se eu fosse apostar minhas fichas, elas seriam para a seleção grená.
Mas as duas equipes chegaram nessa decisão com campanhas quase idênticas: cinco jogos disputados, duas vitórias, duas derrotas e um empate para casa uma, 10 gols sofridos e a única diferença era nos gols marcados... nove para as venezuelanas e dez para as paraguaias. O equilíbrio dos números acabou sendo refletido durante toda a primeira etapa da partida. (em tempo... não consegui as fotos posadas por questões logísticas)
As duas seleções criaram boas chances, mas as atacantes desperdiçaram todas as investidas. As goleiras também mostraram serviço quando solicitadas, e nesse panorama o primeiro tempo acabou sem a abertura do marcador. No intervalo conversei bastante com os amigos fiscais e muitas histórias do arco da velha sobre bastidores foram citadas. Bom saber o que acontece de verdade nos campos por aí.
Falta para a Venezuela com as jogadoras do Paraguai quase brincando de "sombra mágica". Foto: Fernando Martinez.
Cruzamento venezuelano pela direita do seu ataque. Foto: Fernando Martinez.
O segundo tempo então veio com a partida mais aberta e muito mais chances de gol. Aos 14 minutos a seleção "vinotinto" abriu o marcador num golaço da atacante Joemar Guarecuco, que tinha acabado de entrar em campo. Ela chutou forte quase da intermediária e encobriu a goleira Liz Peña. Muita festa das jogadoras e do banco de reservas venezuelano. Atrás no marcador e perdendo a vaga no mundial, o Paraguai foi com tudo em busca do empate, mas deixando espaços perigosos na sua defesa.
A goleira Liz Peña desolada deitada no gramado do Pacaembu após sofrer o gol venezuelano. Foto: Fernando Martinez.
Visão da numerada do estádio com um bom público para a decisão de 3º e 4º lugar da competição. Foto: Fernando Martinez.
A partida ficou com chances para os dois lados, mas a mais clara delas foi para a seleção paraguaia. Depois de um cruzamento da direita, uma das suas atacantes colocou a bola dentro do gol adversário, mas a árbitra uruguaia Claudia Umpierrez e a auxiliar Maria Eliza Barbosa anularam o gol. O time do Paraguai ficou indignado com a marcação, e pressionou bastante a arbitragem. O nervosismo acabou atrapalhando o time até o final da peleja.
Boa chegada da jogadora camisa 10 da seleção grená. Foto: Fernando Martinez.
E sem nada a ver com o nervosismo paraguaio, a seleção grená levou o jogo na boa até o apito final. Com o placar de Paraguai 0-1 Venezuela, a equipe da terra de Hugo Chavez se classificou pela primeira vez para um Mundial Feminino na história, juntando todas as categorias. A festa foi digna de final de Copa do Mundo no gramado do Pacaembu. Mas a seleção derrotada não levou a derrota na esportiva, e uma de suas jogadoras agrediu a árbitra do jogo. Depois ainda teve mais confusão na entrada dos vestiários, com mais agressões por parte das paraguaias e até a PM teve que entrar para apaziguar os ânimos.
Resultado final da partida estampado no placar do Pacaembu. Venezuela no Mundial 2010! Foto: Fernando Martinez.
Mas não adiantou nada, já que a Venezuela é a legítima classificada para o Mundial Feminino sub-17 2010 junto com Brasil e Chile, que fizeram a final logo em seguida...
Até lá!
Fernando
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