Fala pessoal!
Seguindo novamente com os relatos da minha turnê 2007 pelo Rio Grande do Sul, posto agora o que rolou no último domingo, 25 de março. Esse coloco a data pois a rodada dupla que assisti foram os jogos mais longe de São Paulo em que já estive presente. A minha viagem para o interior do RS começou na madrugada de sábado para domingo, mais precisamente às duas da matina, quando peguei um ônibus com o destino final sendo a cidade de Rio Grande, no sul do estado.
Cheguei cedo na cidade, que fica à 322 quilômetros da capital. E o tempo foi mais do que suficiente para conhecer a cidade ao sul do estado, e que fica na beira da Lagoa dos Patos. Dizer que o passeio foi genial e histórico é pouco. A cidade respira história, e tem prédios antigos maravilhosos por todo o centro. Vi o monumento aonde estão os restos mortais de Bento Gonçalves e curti o amanhecer no antigo porto da cidade. Alguém quer mais do que isso?
Mas o ponto alto dessa minha viagem foi acompanhar um jogo do Campeonato Gaúcho da 2ªdivisão 2007. O jogo, válido pela Chave 4, reuniu os times do SC Rio Grande e do 14 de Julho de de Santana do Livramento no Estádio Arthur Lawson.
Vale registrar que o estádio é bem longe do centro, e precisamos pegar ônibus para chegar lá. E ver um jogo do time mais antigo do Brasil, em seu próprio campo e estando a mais de 1500 quilômetros longe de casa é algo fantástico, vocês podem ter certeza! Chegando lá, fui super bem recebido pelo pessoal do clube, que lembrou do que vos escreve dos tempos das nossas matérias na ESPN. Um abraço à todos por lá!
E fui hipnotizado pela beleza do local e pela magia que acontece quando entramos no gramado. História pura em campo, com dois dos três times mais antigos do Brasil (o 14 de Julho é o terceiro mais antigo, depois da Ponte Preta). E devidamente autorizado, fui conseguir as geniais fotos dos times posados:
Bom pessoal, e como fiquei dentro do campo, escolhi acompanhar o ataque do time da casa. Dali vi um grande jogo, extremamente disputado. Nos primeiros minutos o reconhecimento das equipes tomou conta da partida, mas na primeira chance de perigo, a torcida local já fez a festa: aos 9 minutos, depois de cruzamento da direita, a bola passeou por toda a área até encontrar o camisa 9 Silvano sozinho. Ele aproveitou a chance e marcou o primeiro gol dos donos da casa.
O jogo seguiu truncado pelos minutos seguintes, com apenas uma chance boa para cada lado até os 30 minutos. Aos 31, o jogador Mauro matou a bola e de longe obrigou o goleiro Ângelo - que jogava com a genial camisa 33 - fazer grande defesa. pena para a torcida que logo depois, o mesmo Mauro se contundiu e saiu de ambulância com suspeita de fratura na clavícula.
E quando o jogo parecia que seguiria sem mais emoções, no finalzinho mais festa para a torcida da casa. Aos 45 minutos, o jogador Vando derrubou Silvano na área... pênalti! Na cobrança, o zagueiro paulo Roberto bateu com categoria e fez o segundo para os donos da casa. Assim o jogo foi para o intervalo.
No intervalo fui adquirir minha camisa do Rio Grande, já que dificilmente ela chegará em alguma loja de São Paulo. Aproveitei para passear nas arquibancadas do Arthur Lawson. O estádio é muito bem arrumado, e tem espaço de sobra para se fazer um gigante por lá. Na volta do segundo tempo fui me instalar nas cabines de imprensa, que ficam do lado oposto à arquibancada.
O jogo nesse segundo tempo teve o equilíbrio como tônica. Os dois times criaram chances ótimas para que o placar fosse alterado novamente. Mas por capricho do destino, nenhum dos times acabou mudando o placar da partida. Mas não por isso os times não deixaram os torcedores apreensivos, já que os dois times buscavam o gol de todas as formas.
A torcida do Rio Grande não aprou de apoiar seu time por um minuto sequer, e uma genial banda, com naipe de metais e tudo, fez a festa nas arquibancadas. Lembrou muito aquelas "charangas" que vemos no Rio de Janeiro... ê bom tempo que não volta mais!
No final o jogo acabou mesmo Rio Grande 2-0 14 de Julho. O resultado deixa o time mais antigo do Brasil com 8 pontos ganhos, na terceira colocação da Chave 4. O 14 de Julho cai para o quarto lugar e mantém seus 7 pontos na tabela. O líder é o Pelotas, e o segundo lugar é do Grêmio Bagé.
Depois do jogo, ainda emocionado com a viagem, foi a vez de voltar para a rodoviária, aonde seguiria para uma nova cidade nunca antes visitada aqui pelo JP... fiquem ligados!
Fernando
Seguindo novamente com os relatos da minha turnê 2007 pelo Rio Grande do Sul, posto agora o que rolou no último domingo, 25 de março. Esse coloco a data pois a rodada dupla que assisti foram os jogos mais longe de São Paulo em que já estive presente. A minha viagem para o interior do RS começou na madrugada de sábado para domingo, mais precisamente às duas da matina, quando peguei um ônibus com o destino final sendo a cidade de Rio Grande, no sul do estado.
Cheguei cedo na cidade, que fica à 322 quilômetros da capital. E o tempo foi mais do que suficiente para conhecer a cidade ao sul do estado, e que fica na beira da Lagoa dos Patos. Dizer que o passeio foi genial e histórico é pouco. A cidade respira história, e tem prédios antigos maravilhosos por todo o centro. Vi o monumento aonde estão os restos mortais de Bento Gonçalves e curti o amanhecer no antigo porto da cidade. Alguém quer mais do que isso?
Monumento que guarda os restos mortais de Bento Gonçalves, herói gaúcho. O monumento fica na Praça Tamandaré, no centro de Rio Grande. E eu, que quase nunca apareço sozinho por aqui, faço questão de colocar essa foto: precisa falar sobre o lugar aonde acompanhei o amanhecer? Fotos: Fernando Martinez.
Mas o ponto alto dessa minha viagem foi acompanhar um jogo do Campeonato Gaúcho da 2ªdivisão 2007. O jogo, válido pela Chave 4, reuniu os times do SC Rio Grande e do 14 de Julho de de Santana do Livramento no Estádio Arthur Lawson.
Escudinhos dos times do Rio Grande e do 14 de Julho. Fotos: Fernando Martinez.
Vale registrar que o estádio é bem longe do centro, e precisamos pegar ônibus para chegar lá. E ver um jogo do time mais antigo do Brasil, em seu próprio campo e estando a mais de 1500 quilômetros longe de casa é algo fantástico, vocês podem ter certeza! Chegando lá, fui super bem recebido pelo pessoal do clube, que lembrou do que vos escreve dos tempos das nossas matérias na ESPN. Um abraço à todos por lá!
Entrada do clube social do Rio Grande e do Estádio Arthur Lawson. Fotos: Fernando Martinez.
E fui hipnotizado pela beleza do local e pela magia que acontece quando entramos no gramado. História pura em campo, com dois dos três times mais antigos do Brasil (o 14 de Julho é o terceiro mais antigo, depois da Ponte Preta). E devidamente autorizado, fui conseguir as geniais fotos dos times posados:
SC Rio Grande - Rio Grande/RS. Foto: Fernando Martinez.
EC 14 de Julho - Santana do Livramento/RS. Foto: Fernando Martinez.
Trio de arbitragem com os capitães das equipes. Foto: Fernando Martinez.
Bom pessoal, e como fiquei dentro do campo, escolhi acompanhar o ataque do time da casa. Dali vi um grande jogo, extremamente disputado. Nos primeiros minutos o reconhecimento das equipes tomou conta da partida, mas na primeira chance de perigo, a torcida local já fez a festa: aos 9 minutos, depois de cruzamento da direita, a bola passeou por toda a área até encontrar o camisa 9 Silvano sozinho. Ele aproveitou a chance e marcou o primeiro gol dos donos da casa.
Lance do primeiro gol do jogo: Silvano faz um a zero para o Rio Grande. Foto: Fernando Martinez.
O jogo seguiu truncado pelos minutos seguintes, com apenas uma chance boa para cada lado até os 30 minutos. Aos 31, o jogador Mauro matou a bola e de longe obrigou o goleiro Ângelo - que jogava com a genial camisa 33 - fazer grande defesa. pena para a torcida que logo depois, o mesmo Mauro se contundiu e saiu de ambulância com suspeita de fratura na clavícula.
Jogadores fazendo uma muvuca dentro da área do 14 de Julho em cobrança de escanteio para o Rio Grande. Foto: Fernando Martinez.
E quando o jogo parecia que seguiria sem mais emoções, no finalzinho mais festa para a torcida da casa. Aos 45 minutos, o jogador Vando derrubou Silvano na área... pênalti! Na cobrança, o zagueiro paulo Roberto bateu com categoria e fez o segundo para os donos da casa. Assim o jogo foi para o intervalo.
Detalhe do segundo gol do time do Rio Grande, fazendo a festa da torcida! Foto: Fernando Martinez.
No intervalo fui adquirir minha camisa do Rio Grande, já que dificilmente ela chegará em alguma loja de São Paulo. Aproveitei para passear nas arquibancadas do Arthur Lawson. O estádio é muito bem arrumado, e tem espaço de sobra para se fazer um gigante por lá. Na volta do segundo tempo fui me instalar nas cabines de imprensa, que ficam do lado oposto à arquibancada.
Chute de longe do jogador Herson para o time do 14 de Julho no segundo tempo de partida. Foto: Fernando Martinez.
O jogo nesse segundo tempo teve o equilíbrio como tônica. Os dois times criaram chances ótimas para que o placar fosse alterado novamente. Mas por capricho do destino, nenhum dos times acabou mudando o placar da partida. Mas não por isso os times não deixaram os torcedores apreensivos, já que os dois times buscavam o gol de todas as formas.
O camisa 2 Israel entra com a bola na defesa do time visitante com perigo. Foto: Fernando Martinez.
A torcida do Rio Grande não aprou de apoiar seu time por um minuto sequer, e uma genial banda, com naipe de metais e tudo, fez a festa nas arquibancadas. Lembrou muito aquelas "charangas" que vemos no Rio de Janeiro... ê bom tempo que não volta mais!
No final de jogo, jogador do Rio Grande tenta marcar de fora da área. Foto: Fernando Martinez.
No final o jogo acabou mesmo Rio Grande 2-0 14 de Julho. O resultado deixa o time mais antigo do Brasil com 8 pontos ganhos, na terceira colocação da Chave 4. O 14 de Julho cai para o quarto lugar e mantém seus 7 pontos na tabela. O líder é o Pelotas, e o segundo lugar é do Grêmio Bagé.
Depois do jogo, ainda emocionado com a viagem, foi a vez de voltar para a rodoviária, aonde seguiria para uma nova cidade nunca antes visitada aqui pelo JP... fiquem ligados!
Fernando
Nenhum comentário:
Postar um comentário