Fala pessoal!
Começou na última quinta-feira um daqueles torneios que sempre ficamos com água na boca quando acontece em outro país, e que agora temos a chance de acompanhar in loco aqui em São Paulo, algo que não acontecia fazia muito tempo. Falo do genial Campeonato Sul-Americano Feminino sub-17, que tem sua segunda edição acontecendo até o dia 11 de fevereiro aqui na capital. E as sedes não poderiam ser em lugares mais legais: Nicolau Alayon e Rua Javari.
O torneio começou na quinta-feira, mas somente na sexta eu consegui ir assistir minha primeira rodada dupla. A primeira partida do dia reuniu as seleções da Bolívia e do Peru, válida pelo Grupo A da competição, que também tem a presença das seleções do Equador, Paraguai e do Brasil. Os jogos do dia foram realizados no Estádio Conde Rodolfo Crespi, a Rua Javari, e infelizmente sem nenhuma divulgação e com uma chuva que não para de cair no estado, o público foi diminuto.
Esse público baixo, a falta de divulgação maciça, o desinteresse do grande público e o descaso da grande mídia tornam esse Sul-Americano Feminino sub-17 um verdadeiro prato cheio aqui para o JP. Desde o início do blog sempre buscamos trazer jogos, times e campeonatos pouco divulgados... e mesmo esse torneio sendo organizado pela Conmebol, ele com certeza está longe dos holofotes, pelo menos durante a primeira fase. E devidamente credenciado, consegui fazer as exclusivas fotos de Bolívia e Peru antes do jogo iniciar (é a primeira vez que o blog é credenciado para um torneio internacional oficial... fantástico):
A primeira edição do Sul-Americano Feminino sub-17 foi realizada no Chile no começo de 2008 e teve como campeã uma surpreendente Colômbia. O Brasil foi vice-campeão perdendo o caneco no saldo de gols, num Quadrangular Final que também teve a participação das seleções da Argentina e do Paraguai. O Peru fez boa campanha e terminou o campeonato na 5ª colocação, enquanto a Bolívia foi a pior seleção entre as 10 participantes, perdendo seus quatro jogos e ficando com um saldo negativo de 14 gols.
Fui então acompanhar o ataque da seleção do Peru dentro do campo de jogo. Desde os primeiros momentos ficou claro que tudo que a Bolívia queria era segurar a seleção peruana de qualquer forma e tentar alguma coisa nos chutes de longa distância ou em algum contra-ataque. E o time do Peru começou o jogo em cima das bolivianas, mas pecando demais no toque final.
A seleção da Bolívia se defendia bem, mas não conseguia chegar no ataque. Mas na primeira chance da equipe, o marcador foi aberto. Numa falta de longe, a jogadora Zerteno chutou uma bola que teria fácil defesa. Mas a pelota fez um efeito incrível e acabou encobrindo a goleira Velasquez, que falhou no lance. O gol da seleção verde foi muito comemorado dentro do campo e também pelas pessoas que estavam torcendo para elas nas arquibancadas.
O intervalo de jogo veio com a vantagem mínima da Bolívia e eu fui beber e comer algo na lanchonete da Javari. A chuva voltou a cair nesse meio tempo e resolvi acompanhar o restante do jogo lá do alto, na parte coberta. E o segundo tempo veio e em menos de um minuto as bolivianas ampliaram o marcador. Num passe em profundidade para a camisa 9 Sdenka, ela driblou a goleira peruana, perdeu o ângulo do chute, e mesmo assim conseguiu chutar com estilo da entrada da área para deixar sua equipe mais folgada no placar.
O Peru sentiu o gol, e não teve forças para reagir e nem assustar o gol adversário durante o resto da partida. E o rápido ataque boliviano acabou aproveitando mais uma bobeada da zaga adversária aos 31 minutos, em mais um gol da atacante Sdenka. E até o apito final o marcador não foi mais alterado.
Final de jogo: Bolívia 3-0 Peru. Belíssima estréia boliviana, que teve sua primeira vitória na história do campeonato e que, com os três gols marcados, já supera todos os gols que marcou na edição anterior - dois em quatro partidas. As peruanas saíram muito tristes do campo, mas o time não mereceu melhor sorte, já que não tem tática nenhuma e o poderio ofensivo do time é abaixo da crítica. A Bolívia também deixa a desejar, mas aproveitou bem as poucas chances que teve.
Mas o dia ainda não tinha terminado, e agora era vez de mais duas estréias de seleções no Sul-Americano Feminino sub-17 2010.
Até lá!
Fernando
Começou na última quinta-feira um daqueles torneios que sempre ficamos com água na boca quando acontece em outro país, e que agora temos a chance de acompanhar in loco aqui em São Paulo, algo que não acontecia fazia muito tempo. Falo do genial Campeonato Sul-Americano Feminino sub-17, que tem sua segunda edição acontecendo até o dia 11 de fevereiro aqui na capital. E as sedes não poderiam ser em lugares mais legais: Nicolau Alayon e Rua Javari.
O torneio começou na quinta-feira, mas somente na sexta eu consegui ir assistir minha primeira rodada dupla. A primeira partida do dia reuniu as seleções da Bolívia e do Peru, válida pelo Grupo A da competição, que também tem a presença das seleções do Equador, Paraguai e do Brasil. Os jogos do dia foram realizados no Estádio Conde Rodolfo Crespi, a Rua Javari, e infelizmente sem nenhuma divulgação e com uma chuva que não para de cair no estado, o público foi diminuto.
Esse público baixo, a falta de divulgação maciça, o desinteresse do grande público e o descaso da grande mídia tornam esse Sul-Americano Feminino sub-17 um verdadeiro prato cheio aqui para o JP. Desde o início do blog sempre buscamos trazer jogos, times e campeonatos pouco divulgados... e mesmo esse torneio sendo organizado pela Conmebol, ele com certeza está longe dos holofotes, pelo menos durante a primeira fase. E devidamente credenciado, consegui fazer as exclusivas fotos de Bolívia e Peru antes do jogo iniciar (é a primeira vez que o blog é credenciado para um torneio internacional oficial... fantástico):
Seleção Feminina da Bolívia (sub-17). Foto: Fernando Martinez.
Seleção Feminina do Peru (sub-17). Foto: Fernando Martinez.
A primeira edição do Sul-Americano Feminino sub-17 foi realizada no Chile no começo de 2008 e teve como campeã uma surpreendente Colômbia. O Brasil foi vice-campeão perdendo o caneco no saldo de gols, num Quadrangular Final que também teve a participação das seleções da Argentina e do Paraguai. O Peru fez boa campanha e terminou o campeonato na 5ª colocação, enquanto a Bolívia foi a pior seleção entre as 10 participantes, perdendo seus quatro jogos e ficando com um saldo negativo de 14 gols.
Fui então acompanhar o ataque da seleção do Peru dentro do campo de jogo. Desde os primeiros momentos ficou claro que tudo que a Bolívia queria era segurar a seleção peruana de qualquer forma e tentar alguma coisa nos chutes de longa distância ou em algum contra-ataque. E o time do Peru começou o jogo em cima das bolivianas, mas pecando demais no toque final.
Chute da seleção peruana logo nos primeiros momentos da partida. Foto: Fernando Martinez.
Chegada da Seleção do Peru pela direita do ataque. Foto: Fernando Martinez.
A seleção da Bolívia se defendia bem, mas não conseguia chegar no ataque. Mas na primeira chance da equipe, o marcador foi aberto. Numa falta de longe, a jogadora Zerteno chutou uma bola que teria fácil defesa. Mas a pelota fez um efeito incrível e acabou encobrindo a goleira Velasquez, que falhou no lance. O gol da seleção verde foi muito comemorado dentro do campo e também pelas pessoas que estavam torcendo para elas nas arquibancadas.
Cruzamento dentro da área boliviana. Foto: Fernando Martinez.
Mais um ataque sem sucesso do time do Peru. Foto: Fernando Martinez.
O intervalo de jogo veio com a vantagem mínima da Bolívia e eu fui beber e comer algo na lanchonete da Javari. A chuva voltou a cair nesse meio tempo e resolvi acompanhar o restante do jogo lá do alto, na parte coberta. E o segundo tempo veio e em menos de um minuto as bolivianas ampliaram o marcador. Num passe em profundidade para a camisa 9 Sdenka, ela driblou a goleira peruana, perdeu o ângulo do chute, e mesmo assim conseguiu chutar com estilo da entrada da área para deixar sua equipe mais folgada no placar.
Pela direita, mais um ataque perdido das peruanas. Foto: Fernando Martinez.
Visão geral do jogo entre Bolívia x Peru, pelo Sul-Americano Feminino sub-17. Foto: Fernando Martinez.
O Peru sentiu o gol, e não teve forças para reagir e nem assustar o gol adversário durante o resto da partida. E o rápido ataque boliviano acabou aproveitando mais uma bobeada da zaga adversária aos 31 minutos, em mais um gol da atacante Sdenka. E até o apito final o marcador não foi mais alterado.
Final de jogo: Bolívia 3-0 Peru. Belíssima estréia boliviana, que teve sua primeira vitória na história do campeonato e que, com os três gols marcados, já supera todos os gols que marcou na edição anterior - dois em quatro partidas. As peruanas saíram muito tristes do campo, mas o time não mereceu melhor sorte, já que não tem tática nenhuma e o poderio ofensivo do time é abaixo da crítica. A Bolívia também deixa a desejar, mas aproveitou bem as poucas chances que teve.
Mas o dia ainda não tinha terminado, e agora era vez de mais duas estréias de seleções no Sul-Americano Feminino sub-17 2010.
Até lá!
Fernando
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