Olá, amigos!
Novamente de fárias, aproveitei a primeira semana livre para curtir um joguinho noturno, e resolvi visitar o belo Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. O duelo paulista entre a A.A. Ponte Preta e o E.C. Santo André foi válido pelo Campeonato Brasileiro da Série B. Vale ressaltar o carinho especial que tenho pela Macaca, equipe de futebol profissional mais antiga em São Paulo, e uma das mais antigas do Brasil.
Por mais cedo que se deixe São Paulo em uma sexta feira, parece nunca ser suficiente. O atraso de sete minutos para o início da partida, no entanto, salvou-me de perder ainda mais, pois cheguei com menos de dez minutos de partida.
O primeiro tempo foi decepcionante para todos, principalmente a torcida alvi-negra. Com um nível técnico muito ruim, o único lance digno de nota foi o próprio gol dos visitantes, aos 27 minutos. Após cobrança de falta, o goleiro pontepretano fez maravilhosa defesa, mas permitiu o rebote, muito bem aproveitado por Fernando.
O segundo tempo estava desesperador... de dar sono! Com um time limitadíssimo, fora de casa, o Ramalhão jogou pregado no campo de defesa, para tentar segurar a vantagem diante de uma Macaca irreconhecível, que não conseguia criar absolutamente nada. Somente lá pela metade da etapa o arqueiro andreense começou a praticar alguams defesas.
Mas a Ponte é um desses clubes mágicos. Só um ponte pretano pode traduzir perfeitamente essa magia, razão pela qual descreverei apenas os fatos. Sem arredar o pé do Majestoso (salvo por alguns poucos infiéis, que gritavam "Olé" enquanto o time azul tocava a bola), a Serponte, a Torcida Jovem, e os demais torcedores cantaram até o final... E que final!
Aos 44 mnutos, João Paulo acertou uma cabeçada após cruzamento da esquerda e empatou a peleja, diminuindo a tristeza da torcida. E, aos 46 minutos, o zagueiro andreense colocou a mão na bola dentro da área. Pênalti!!! Cobrado com o cerimonial de uma decisão de Copa. Por 3 vezes, o árbitro teve que pedir para que a pelota fosse colocada sobre a marca. E por 3 minutos, que pareceram 3 horas, dias, semanas, o grito de gol ficou preso na garganta campineira. Aos gritos de "Terra, Terra", o pé do artilheiro cobriu-se de 107 anos de tradição e foi mero coadjuvante na trajetória da bola, sutil, de encontro ao seu recanto mais desejado.
Fim de jogo: Ponte Preta 2-1 Santo André. Mais um episódio histórico para o capítulo sobre futebol, que hei de inserir no livro da minha vida!
Até a próxima!
Estevan
Novamente de fárias, aproveitei a primeira semana livre para curtir um joguinho noturno, e resolvi visitar o belo Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. O duelo paulista entre a A.A. Ponte Preta e o E.C. Santo André foi válido pelo Campeonato Brasileiro da Série B. Vale ressaltar o carinho especial que tenho pela Macaca, equipe de futebol profissional mais antiga em São Paulo, e uma das mais antigas do Brasil.
Escudo da Ponte Preta. Foto: Estevan Mazzuia.
Por mais cedo que se deixe São Paulo em uma sexta feira, parece nunca ser suficiente. O atraso de sete minutos para o início da partida, no entanto, salvou-me de perder ainda mais, pois cheguei com menos de dez minutos de partida.
Vista geral da partida. Foto: Estevan Mazzuia.
O primeiro tempo foi decepcionante para todos, principalmente a torcida alvi-negra. Com um nível técnico muito ruim, o único lance digno de nota foi o próprio gol dos visitantes, aos 27 minutos. Após cobrança de falta, o goleiro pontepretano fez maravilhosa defesa, mas permitiu o rebote, muito bem aproveitado por Fernando.
Ataque da Ponte Preta na segunda etapa. Foto: Estevan Mazzuia.
O segundo tempo estava desesperador... de dar sono! Com um time limitadíssimo, fora de casa, o Ramalhão jogou pregado no campo de defesa, para tentar segurar a vantagem diante de uma Macaca irreconhecível, que não conseguia criar absolutamente nada. Somente lá pela metade da etapa o arqueiro andreense começou a praticar alguams defesas.
Sem criatividade, a Ponte demorou para encontrar os espaços no campo. Foto: Estevan Mazzuia.
Mas a Ponte é um desses clubes mágicos. Só um ponte pretano pode traduzir perfeitamente essa magia, razão pela qual descreverei apenas os fatos. Sem arredar o pé do Majestoso (salvo por alguns poucos infiéis, que gritavam "Olé" enquanto o time azul tocava a bola), a Serponte, a Torcida Jovem, e os demais torcedores cantaram até o final... E que final!
Com efeito fantasmagórico na foto, João Paulo empata a partida. Foto: Estevan Mazzuia.
Aos 44 mnutos, João Paulo acertou uma cabeçada após cruzamento da esquerda e empatou a peleja, diminuindo a tristeza da torcida. E, aos 46 minutos, o zagueiro andreense colocou a mão na bola dentro da área. Pênalti!!! Cobrado com o cerimonial de uma decisão de Copa. Por 3 vezes, o árbitro teve que pedir para que a pelota fosse colocada sobre a marca. E por 3 minutos, que pareceram 3 horas, dias, semanas, o grito de gol ficou preso na garganta campineira. Aos gritos de "Terra, Terra", o pé do artilheiro cobriu-se de 107 anos de tradição e foi mero coadjuvante na trajetória da bola, sutil, de encontro ao seu recanto mais desejado.
Terra parte pra decretar a vitória. Foto: Estevan Mazzuia.
Fim de jogo: Ponte Preta 2-1 Santo André. Mais um episódio histórico para o capítulo sobre futebol, que hei de inserir no livro da minha vida!
Até a próxima!
Estevan
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