Olá, amigos!
Hoje, infelizmente, é com muita tristeza que escrevo este post. Na verdade, só o faço em respeito a quem nos lê, a quem devemos a credibilidade que conquistamos com nosso trabalho, e não por gosto propriamente dito. Na última quarta-feira, acompanhei o duelo entre Santos F.C. e S.C. Corinthians Paulista, válido pela rodada de volta das semifinais do Campeonato Paulista Sub 20 da Primeira Divisão, em Ulrico Mursa. E se não bastasse o que vou relatar, por falta de informações claras sobre a partida no site da Federação, acabei chegando com 3 minutos de atraso e ficaremos sem as fotos oficiais da partida.
Ocorre que, como sabido por todos que conhecem o JP, nós acompanhamos os mais diversos campeonatos desde seu início, e muitas vezes, muito antes que funcionários de clubes participantes tomem conhecimento da existência desses torneios. Infelizmente, alguns funcionários abusam de autoridade e truculência na hora de nos receber quando esses campeonatos chegam à fase final e são descobertos pela grande mídia. Nesse momento nós que acompanhamos tudo desde o primeiro pontapé inicial, passamos a ser insignificantes, diante da "magnitude" daqueles que jogam seus holofotes apenas sobre as equipes finalistas.
Até quando isso vai ocorrer? Quando os campeonatos se iniciam, somos tratados como reis, "graças a Deus vocês estão aqui", e coisa e tal. Depois, não somos ninguém. Felizmente, a regra tem boas exceções, como o caso de Guariba, que nos recebeu bem em todas as oportunidades em que lá estivemos, inclusive partidas decisivas, como a do Sub 20. Mas o lamentável ocorrido de domingo, na Rua Javari, citado pelo colega Fernando, repetiu-se comigo em Ulrico Mursa. Mesmo após termos feita a cobertura da partida de ida, no sábado, fomos ignorados pelos funcionários da A.A..Portuguesa, que só abriram-nos as portas deixando claro que nos estavam fazendo um "imenso favor". Fica o registro triste do episódio.
Bem que a partida poderia ter contribuído para diminuir minha tristeza, mas o tiro saiu pela culatra. A equipe mosqueteira abriu o placar com 10 minutos de jogo, e deu a entender que a partida seria repleta de emoções, uma vez que o jogo de ida havia sido 1 a 0 para o Peixe.
Mas ficou nisso. Com pouca criatividade de ambos os lados, o placar não foi mais mexido e a partida foi para o intervalo sem causar grandes emoções aos, por mim estimados, cerca de 800 espectadores.
No intervalo, resolvi deixar o gramado e, em meu passeio pelas dependências do simpático estádio, encontrei o cracaço João Paulo, figurinha carimbada do álbum da Copa União, pra quem se lembra. Simpático, fez questão de deixar seu registro para o JP!
A expectativa de um segundo tempo emocionante foi por água abaixo logo aos 6 minutos, com o empate praiano. Três minutos depois, após um contra-ataque rápido, o camisa 9 acertou a trave, deixando os visitantes assustadíssimos. O mesmo jogador fez, aos 18 minutos, o gol da virada, tocando com muita categoria e encobrindo o guarda-metas mosqueteiro. Precisando de 3 improváveis gols para se classificar, o time da capital se entregou e a partida arrastou-se de forma burocrática.
Apesar disso, o goleiro Roni fez uma grande defesa aos 24 minutos, evitando o empate. Aos 29 minutos, O Santos voltou a levar perigo em uma cobrança de falta e, aos 32, a pá de cal sobre o Corinthians: agraciado com um pênalti, ao meu ver muito mal marcado, o Peixe ampliou dando números finais à partida.
Fim de jogo: Santos 3-1 Corinthians. E o Peixe disputará a decisão do campeonato contra o vencedor de São Bento-XV de Piracicaba. Só espero não passar pelos mesmos transtornos na possibilidade de cobrir a finalíssima.
Abraço
Estevan
Hoje, infelizmente, é com muita tristeza que escrevo este post. Na verdade, só o faço em respeito a quem nos lê, a quem devemos a credibilidade que conquistamos com nosso trabalho, e não por gosto propriamente dito. Na última quarta-feira, acompanhei o duelo entre Santos F.C. e S.C. Corinthians Paulista, válido pela rodada de volta das semifinais do Campeonato Paulista Sub 20 da Primeira Divisão, em Ulrico Mursa. E se não bastasse o que vou relatar, por falta de informações claras sobre a partida no site da Federação, acabei chegando com 3 minutos de atraso e ficaremos sem as fotos oficiais da partida.
Ocorre que, como sabido por todos que conhecem o JP, nós acompanhamos os mais diversos campeonatos desde seu início, e muitas vezes, muito antes que funcionários de clubes participantes tomem conhecimento da existência desses torneios. Infelizmente, alguns funcionários abusam de autoridade e truculência na hora de nos receber quando esses campeonatos chegam à fase final e são descobertos pela grande mídia. Nesse momento nós que acompanhamos tudo desde o primeiro pontapé inicial, passamos a ser insignificantes, diante da "magnitude" daqueles que jogam seus holofotes apenas sobre as equipes finalistas.
Até quando isso vai ocorrer? Quando os campeonatos se iniciam, somos tratados como reis, "graças a Deus vocês estão aqui", e coisa e tal. Depois, não somos ninguém. Felizmente, a regra tem boas exceções, como o caso de Guariba, que nos recebeu bem em todas as oportunidades em que lá estivemos, inclusive partidas decisivas, como a do Sub 20. Mas o lamentável ocorrido de domingo, na Rua Javari, citado pelo colega Fernando, repetiu-se comigo em Ulrico Mursa. Mesmo após termos feita a cobertura da partida de ida, no sábado, fomos ignorados pelos funcionários da A.A..Portuguesa, que só abriram-nos as portas deixando claro que nos estavam fazendo um "imenso favor". Fica o registro triste do episódio.
Bem que a partida poderia ter contribuído para diminuir minha tristeza, mas o tiro saiu pela culatra. A equipe mosqueteira abriu o placar com 10 minutos de jogo, e deu a entender que a partida seria repleta de emoções, uma vez que o jogo de ida havia sido 1 a 0 para o Peixe.
Jogo disputado, mas a briga pela bola passou longe das metas. Foto: Estevan Mazzuia.
Mas ficou nisso. Com pouca criatividade de ambos os lados, o placar não foi mais mexido e a partida foi para o intervalo sem causar grandes emoções aos, por mim estimados, cerca de 800 espectadores.
Ataque do peixe leva perigo a meta corintiana. Foto: Estevan Mazzuia.
No intervalo, resolvi deixar o gramado e, em meu passeio pelas dependências do simpático estádio, encontrei o cracaço João Paulo, figurinha carimbada do álbum da Copa União, pra quem se lembra. Simpático, fez questão de deixar seu registro para o JP!
João Paulo deixa sua marca por aqui. Ao lado, lance do segundo tempo a partida. Foto: Estevan Mazzuia.
A expectativa de um segundo tempo emocionante foi por água abaixo logo aos 6 minutos, com o empate praiano. Três minutos depois, após um contra-ataque rápido, o camisa 9 acertou a trave, deixando os visitantes assustadíssimos. O mesmo jogador fez, aos 18 minutos, o gol da virada, tocando com muita categoria e encobrindo o guarda-metas mosqueteiro. Precisando de 3 improváveis gols para se classificar, o time da capital se entregou e a partida arrastou-se de forma burocrática.
Apesar disso, o goleiro Roni fez uma grande defesa aos 24 minutos, evitando o empate. Aos 29 minutos, O Santos voltou a levar perigo em uma cobrança de falta e, aos 32, a pá de cal sobre o Corinthians: agraciado com um pênalti, ao meu ver muito mal marcado, o Peixe ampliou dando números finais à partida.
Detalhe do terceiro gol santista. Foto: Estevan Mazzuia.
Fim de jogo: Santos 3-1 Corinthians. E o Peixe disputará a decisão do campeonato contra o vencedor de São Bento-XV de Piracicaba. Só espero não passar pelos mesmos transtornos na possibilidade de cobrir a finalíssima.
Abraço
Estevan
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