Olá, amigos!
É com muita satisfação que escrevo hoje, pois a partida em questão, se não muito perdida, foi ao menos curiosa, e bem fora dos padrões JOGOS PERDIDOS: mais uma vez compareci ao histórico Estádio Urbano Caldeira, na Vila Belmiro, onde o Santos F.C. recebeu o Botucatu F.C., da prefeitura dessa cidade, em confronto válido pela partida de volta, da primeira fase, da primeira Copa do Brasil de Futebol Feminino. Aproveitando o ensejo de adentrar pela primeira vez no gramado onde tantos ídolos já desfilaram, registrei fotograficamente as equipes e o simpático trio de arbitragem.
Em campo, constatei um futebol de grande nível. Foi o tempo em que futebol feminino era uma piada. A julgar pelo que vi do time masculino, no domingo, o Peixe poderia escalar algumas atletas para as últimas rodadas do campeonato masculino, sob o risco de ficar de fora da Libertadores se não o fizer. As visitantes, por sua vez, não ficaram atrás. Infelizmente, em nome da contenção de gastos, a CBF definiu que duas das, senão as duas, melhores equipes do país, enfrentar-se-iam logo na fase inicial, de caráter eliminatório.
Devido ao empate sem gols no jogo de ida, somente a vitória interessava ao time da casa, que foi pra cima, e parecia no caminho certo da vitória até que, aos 22 minutos, a alta zagueira Mônica aproveitou-se de uma falta da direita e cabeceou para as redes, abrindo o placar para o time caipira.
A desvantagem obrigou o Peixe a sair ainda mais para o jogo, e oito minutos depois o Botucatu ampliou, através de Loirão. Novamente de cabeça, a atacante se aproveitou de um rebote depois da cobrança de escanteio da esquerda. Com 2 a 0 no placar, o time de Botucatu só seria eliminado se o Santos marcasse três gols e não tomasse mais nenhum, o que fez o time branco levar muita preocupação e ansiedade para os vestiários.
Aproveitei o intervalo para registrar de perto a festa das simpáticas Orcas, as mascotes do Peixe. Depois de uma animada exibição, com direito a disputa de pênaltis, uma delas nos surpreendeu ao sacar de seu orifício respiratório o cartão do blog.
Como era de se esperar, o Santos voltou com tudo para a etapa decisiva, e levou muito perigo logo aos 3 minutos, com uma cobrança de falta que passou pertinho do gol adversário. Três minutos depois, Dani foi derrubada pela goleira dentro da área. Fran cobrou a penalidade e diminuiu a desvantagem, incendiando a torcida, que cantava: “Santos o time da virada, Santos o time do amor”.
Na seqüência, o gol de empate não saiu por capricho. Dani cruzou da esquerda, a bola cruzou a área sem que ninguém a alcançasse e atingiu o travessão, para surpresa de todos. Daí para a frente, o Santos esfriou e o Botucatu manteve a tranqüilidade necessária para administrar a vitória, tendo perdido, inclusive, boas chances de liquidar a fatura, como através de Nenê, que perdeu um gol feito, cara a cara coma goleira santista, aos 27 minutos.
Fim de jogo: Santos 1-2 Botucatu. O time do interior passou, assim, para as oitavas-de-final do torneio, cuja terceira fase será disputada por oito equipes, na capital federal.
Até a próxima!
Estevan
É com muita satisfação que escrevo hoje, pois a partida em questão, se não muito perdida, foi ao menos curiosa, e bem fora dos padrões JOGOS PERDIDOS: mais uma vez compareci ao histórico Estádio Urbano Caldeira, na Vila Belmiro, onde o Santos F.C. recebeu o Botucatu F.C., da prefeitura dessa cidade, em confronto válido pela partida de volta, da primeira fase, da primeira Copa do Brasil de Futebol Feminino. Aproveitando o ensejo de adentrar pela primeira vez no gramado onde tantos ídolos já desfilaram, registrei fotograficamente as equipes e o simpático trio de arbitragem.
Santos F.C. (feminino) - Santos / SP. Foto: Estevan Mazzuia.
Botucatu F.C. (feminino) - Botucatu / SP. Foto: Estevan Mazzuia.
Trio de arbitragem, formado pela árbitra Frederika M. de Jaeger e as assistentes Maria Eliza Correia Barbosa e Patricia Carla de Oliveira, juntas com as capitães das equipes. Foto: Estevan Mazzuia.
Em campo, constatei um futebol de grande nível. Foi o tempo em que futebol feminino era uma piada. A julgar pelo que vi do time masculino, no domingo, o Peixe poderia escalar algumas atletas para as últimas rodadas do campeonato masculino, sob o risco de ficar de fora da Libertadores se não o fizer. As visitantes, por sua vez, não ficaram atrás. Infelizmente, em nome da contenção de gastos, a CBF definiu que duas das, senão as duas, melhores equipes do país, enfrentar-se-iam logo na fase inicial, de caráter eliminatório.
Devido ao empate sem gols no jogo de ida, somente a vitória interessava ao time da casa, que foi pra cima, e parecia no caminho certo da vitória até que, aos 22 minutos, a alta zagueira Mônica aproveitou-se de uma falta da direita e cabeceou para as redes, abrindo o placar para o time caipira.
Precisando da vitória a qualquer preço o Santos foi para cima. Foto: Estevan Mazzuia.
A desvantagem obrigou o Peixe a sair ainda mais para o jogo, e oito minutos depois o Botucatu ampliou, através de Loirão. Novamente de cabeça, a atacante se aproveitou de um rebote depois da cobrança de escanteio da esquerda. Com 2 a 0 no placar, o time de Botucatu só seria eliminado se o Santos marcasse três gols e não tomasse mais nenhum, o que fez o time branco levar muita preocupação e ansiedade para os vestiários.
O time visitante mostrou boa colocação em campo. Foto: Estevan Mazzuia.
Aproveitei o intervalo para registrar de perto a festa das simpáticas Orcas, as mascotes do Peixe. Depois de uma animada exibição, com direito a disputa de pênaltis, uma delas nos surpreendeu ao sacar de seu orifício respiratório o cartão do blog.
A grande mascote santista mostrando que também é descolada ao exibir o cartão do JP. Foto: Estevan Mazzuia.
Como era de se esperar, o Santos voltou com tudo para a etapa decisiva, e levou muito perigo logo aos 3 minutos, com uma cobrança de falta que passou pertinho do gol adversário. Três minutos depois, Dani foi derrubada pela goleira dentro da área. Fran cobrou a penalidade e diminuiu a desvantagem, incendiando a torcida, que cantava: “Santos o time da virada, Santos o time do amor”.
Fran diminuiu o placar com categoria para o peixe. Foto: Estevan Mazzuia.
Na seqüência, o gol de empate não saiu por capricho. Dani cruzou da esquerda, a bola cruzou a área sem que ninguém a alcançasse e atingiu o travessão, para surpresa de todos. Daí para a frente, o Santos esfriou e o Botucatu manteve a tranqüilidade necessária para administrar a vitória, tendo perdido, inclusive, boas chances de liquidar a fatura, como através de Nenê, que perdeu um gol feito, cara a cara coma goleira santista, aos 27 minutos.
Tentativa de ataque do peixe. Foto: Estevan Mazzuia.
Fim de jogo: Santos 1-2 Botucatu. O time do interior passou, assim, para as oitavas-de-final do torneio, cuja terceira fase será disputada por oito equipes, na capital federal.
Até a próxima!
Estevan
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