Opa,
Nessa terça-feira à tarde o JOGOS PERDIDOS teve a chance de conferir um jogo único e que dificilmente se repetirá por aqui. Acho que a tarde que tivemos pode ser considerada uma das mais legais do ano e de toda a história do blog. A epopéia começou na segunda, com um e-mail do Rafael Lusitano, nos informando que algo surreal aconteceria na tarde do dia 14.
Depois de uma incessante troca de telefonemas entre o Rafael, Jurandyr, eu e o Emerson, descobrimos realmente que a gloriosíssima Seleção Olímpica do Irã estava em São Paulo, e jogaria contra a SE Palmeiras, no CT da Barra Funda. Finalmente chegamos ao contato com o atual assessor de imprensa do verde, o José Isaías. Com algumas palavras, conseguimos a autorização para entrar no CT.
Chegando lá rolou uma pequena confusão para entrarmos no gramado, mas com a ajuda do Isaías conseguimos solicitar ao técnico Renê Simões para que a Seleção Iraniana posasse para as exclusivas fotos. Ah, e fica aqui um obrigado ao Isaías, que nos ajudou bastante, e se não fosse ele não conseguiríamos as fotos. Detalhe que NENHUM órgão de imprensa conseguiu esse acesso.
Agora deixo aqui um ponto que sempre é discutido por nós do JOGOS PERDIDOS: porquê não existem mais os geniais amistosos, e sim só os horrorosos "jogos-treino"? Não custava nada para o Palmeiras jogar com uma camisa oficial. O trio já era da FPF mesmo, então porquê não colocar esse jogo (por exemplo), no Nacional, com entrada valendo 1 quilo de alimento? Seria bem mais legal, e com certeza ainda fariam uma bela caridade para alguma instituição,
Vamos começar aqui no blog uma campanha para a volta dos amistosos, ao invés desses "jogos-treino". Além do quê, o Irã entendeu que o jogo era um amistoso, inclusive coma genial troca de flâmula. Já reclamamos disso em março de 2005, quando a Seleção sub-20 do Japão veio ao Brasil e jogou com um tosco e desrespeitoso Corinthians, no Parque São Jorge.
Bom, depois das fotos dos times fomos nos postar nas arquibancadas do CT, agora abertas para o público. De lá vimos um jogo bastante disputado e que no seu início teve domínio do time palmeirense. O time criava mais chances, não deixando o Irã respirar. Nisso, o gol era questão de tempo, e aos 19 minutos o capitão Daniel fez o primeiro para o alviverde. Mesmo com o gol, o ataque verde continuava dominando, e o time perdeu mais chances claras. Duas delas defendidas perfeitamente pelo arqueiro Seyed Rahmadi.
Nesse meio de primeiro tempo, o mundo caiu no CT, e fomos obrigados a voltar para a nossa posição de profissionais de imprensa, se juntando aos colegas da mídia. De lá, vimos o final do primeiro tempo e mais nada foi alterado no placar. Palmeiras 1 a 0. Bom, nesse intervalo, curtimos as guloseimas preparadas aos jornalistas. Sandubas e uma gelatina nota 10. As cozinheiras do Palmeiras estão de parabéns...
Nessa hora da gelatina chegou o Mílton por lá. Em solidariedade à ele, que não conseguiu se juntar a nós, fomos ficar nas arquibancadas novamente. Vimos então um belíssimo segundo tempo. O Palmeiras continuou melhor, e logo aos 10 minutos o time chegou ao segundo gol, em bela cobrança de falta.
Mas quando achávamos que o Irã se entregaria por completo, o time acordou de forma espetacular. Aos 12 minutos, o jogador camisa 4, Jalal Housseni marcou de cabeça depois de cobrança de escanteio. E aos 16, o Irã empatou com um belo chute de fora da área do camisa 16, Mohammad Nori.
Depois de tomar os dois gols, o goleiro palmeirense Marcos (ele mesmo!), foi substituído. E depois o Irã ainda teve chance de marcar mais um, e o Palmeiras, mais para o final da partida, também quase fechou o terceiro tento. Mas no final o jogo acabou mesmo Palmeiras 2-2 Seleção do Irã.
Um dos especiais do ano, e um dos especiais da vida. Dificilmente iremos assistir um jogo dos iranianos novamente, já que eles não virão tão cedo para cá certo? Mas com a tarefa e a certeza da missão cumprida (mais uma vez), nos despedimos do CT Palmeirense. Tudo bem que levei quase três horas depois para chegar em casa, num caminho que sem trânsito leva 15 minutos (ainda fiquei 1 hora num ponto de ônibus), mas ter visto os iranianos compensa tudo isso...
Até a próxima...
Fernando
Nessa terça-feira à tarde o JOGOS PERDIDOS teve a chance de conferir um jogo único e que dificilmente se repetirá por aqui. Acho que a tarde que tivemos pode ser considerada uma das mais legais do ano e de toda a história do blog. A epopéia começou na segunda, com um e-mail do Rafael Lusitano, nos informando que algo surreal aconteceria na tarde do dia 14.
Depois de uma incessante troca de telefonemas entre o Rafael, Jurandyr, eu e o Emerson, descobrimos realmente que a gloriosíssima Seleção Olímpica do Irã estava em São Paulo, e jogaria contra a SE Palmeiras, no CT da Barra Funda. Finalmente chegamos ao contato com o atual assessor de imprensa do verde, o José Isaías. Com algumas palavras, conseguimos a autorização para entrar no CT.
Emerson, sendo acossado pelo portão do CT do Palmeiras, e Fernando. Só nós fomos autorizados a entrar no gramado para fotos exclusivas do jogo-treino. Foto: Jurandyr Junior.
Notem até aonde os fotógrafos da nossa querida imprensa foram autorizados a ficar para as fotos do jogo. Todos num canto, e só o JOGOS PERDIDOS com as fotos do Irã e do trio de arbitragem. É, mais um furo de reportagem do blog! Foto: Fernando Martinez.
Chegando lá rolou uma pequena confusão para entrarmos no gramado, mas com a ajuda do Isaías conseguimos solicitar ao técnico Renê Simões para que a Seleção Iraniana posasse para as exclusivas fotos. Ah, e fica aqui um obrigado ao Isaías, que nos ajudou bastante, e se não fosse ele não conseguiríamos as fotos. Detalhe que NENHUM órgão de imprensa conseguiu esse acesso.
Federal Federation Islamic Republic of Iran - Teerã/Irã. Foto: Emerson Ortunho.
O trio de arbitragem oficial do jogo: o árbitro Robinson José de Góes e as auxiliares Márcia Simionato Viana e Renata Ruel. Foto: Fernando Martinez.
Agora deixo aqui um ponto que sempre é discutido por nós do JOGOS PERDIDOS: porquê não existem mais os geniais amistosos, e sim só os horrorosos "jogos-treino"? Não custava nada para o Palmeiras jogar com uma camisa oficial. O trio já era da FPF mesmo, então porquê não colocar esse jogo (por exemplo), no Nacional, com entrada valendo 1 quilo de alimento? Seria bem mais legal, e com certeza ainda fariam uma bela caridade para alguma instituição,
Vamos começar aqui no blog uma campanha para a volta dos amistosos, ao invés desses "jogos-treino". Além do quê, o Irã entendeu que o jogo era um amistoso, inclusive coma genial troca de flâmula. Já reclamamos disso em março de 2005, quando a Seleção sub-20 do Japão veio ao Brasil e jogou com um tosco e desrespeitoso Corinthians, no Parque São Jorge.
Fantástica troca de flâmula da Seleção Iraniana, com os capitães Daniel e Jalal Housseni. Foto: Emerson Ortunho.
Bom, depois das fotos dos times fomos nos postar nas arquibancadas do CT, agora abertas para o público. De lá vimos um jogo bastante disputado e que no seu início teve domínio do time palmeirense. O time criava mais chances, não deixando o Irã respirar. Nisso, o gol era questão de tempo, e aos 19 minutos o capitão Daniel fez o primeiro para o alviverde. Mesmo com o gol, o ataque verde continuava dominando, e o time perdeu mais chances claras. Duas delas defendidas perfeitamente pelo arqueiro Seyed Rahmadi.
Ataque do Palmeiras no primeiro tempo do jogo. Foto: Fernando Martinez.
Disputa de bola entre atleta palmeirense e iraniano. Foto: Emerson Ortunho. [250411]
Nesse meio de primeiro tempo, o mundo caiu no CT, e fomos obrigados a voltar para a nossa posição de profissionais de imprensa, se juntando aos colegas da mídia. De lá, vimos o final do primeiro tempo e mais nada foi alterado no placar. Palmeiras 1 a 0. Bom, nesse intervalo, curtimos as guloseimas preparadas aos jornalistas. Sandubas e uma gelatina nota 10. As cozinheiras do Palmeiras estão de parabéns...
Eu e o Emerson curtindo uma gelatina sabor morango ou cereja (não consegui descobrir) preparada para os jornalistas no CT Palmeirense. Bela iguaria, degustada rapidamente por nós. Fotos: Emerson Ortunho e Fernando Martinez.
Jogador da seleção do Irã tentando ataque pela esquerda. Foto: Fernando Martinez. [250411]
Nessa hora da gelatina chegou o Mílton por lá. Em solidariedade à ele, que não conseguiu se juntar a nós, fomos ficar nas arquibancadas novamente. Vimos então um belíssimo segundo tempo. O Palmeiras continuou melhor, e logo aos 10 minutos o time chegou ao segundo gol, em bela cobrança de falta.
Mas quando achávamos que o Irã se entregaria por completo, o time acordou de forma espetacular. Aos 12 minutos, o jogador camisa 4, Jalal Housseni marcou de cabeça depois de cobrança de escanteio. E aos 16, o Irã empatou com um belo chute de fora da área do camisa 16, Mohammad Nori.
Mais uma tentativa de ataque palmeirense no primeiro tempo da peleja. Foto: Fernando Martinez.
Segundo gol palmeirense, aos 10 minutos do segundo tempo, em belíssima cobrança de falta. Foto: Fernando Martinez.
Depois de tomar os dois gols, o goleiro palmeirense Marcos (ele mesmo!), foi substituído. E depois o Irã ainda teve chance de marcar mais um, e o Palmeiras, mais para o final da partida, também quase fechou o terceiro tento. Mas no final o jogo acabou mesmo Palmeiras 2-2 Seleção do Irã.
Um dos especiais do ano, e um dos especiais da vida. Dificilmente iremos assistir um jogo dos iranianos novamente, já que eles não virão tão cedo para cá certo? Mas com a tarefa e a certeza da missão cumprida (mais uma vez), nos despedimos do CT Palmeirense. Tudo bem que levei quase três horas depois para chegar em casa, num caminho que sem trânsito leva 15 minutos (ainda fiquei 1 hora num ponto de ônibus), mas ter visto os iranianos compensa tudo isso...
Até a próxima...
Fernando
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