Fala povo!
Como disse no final da semana passada, o último sábado reservou a minha última viagem ao Rio de Janeiro para curtir o Pan 2007. E a minha última missão por lá era matar a última seleção que faltava de todas que jogaram o Pan. Mas antes dessa missão, consegui uma brecha na programação dos jogos para corrigir um erro histórico e ver pela primeira vez uma partida de futebol num dos estádios com mais história no mundo, o Maracanã. A viagem foi na correria, e tive a companhia do Emerson e do Estevan.
É, ainda não tinha tido o prazer desequer entrar no ex-Maior do Mundo, mas quando organizei a programação e vi que tinha como ver um jogo lá, na hora arrumei tudo. Junto comigo, o Estevan e o amigo Cláudio Burger, um vizinho do Maraca, estiveram no jogo entre México e Estados Unidos. E matar o estádio com um jogo desses, raro em terras sulamericanas, é melhor ainda.
Graças a um trânsito monstro no Rio, chegamos no estádio em cima da pinta para curtir o jogo. De forma tranquila entramos lá. Quem já entrou no Maracanã sabe disso, mas para os que nunca foram lá registro que a emoção quando vemos o estádio por dentro é algo indescritível. O lugar respira história e é um privilégio ver um jogo lá. Depois da reforma o estádio ficou muito bem arrumado.
Um dos maiores diferenciais em relação à outros estádios no Brasil, tipo o Morumbi por exemplo, é a vantagem de podermos andar em todo o anel inferior, sem a insuportável separação em 517 setores, como vemos no estádio são-paulino. Temos livre acesso a todo anel, podendo ver o jogo com diferentes ângulos. Com um fator ainda melhor, já que ficamos no sábado a menos de dois metros de dentro do campo. É perto demais...
Bom, agora falando do jogo, vimos uma decisão de vaga no Maracanã. Os dois times precisavam vencer para buscar a vaga nas semifinais, mesmo dependendo de outros resultados para ser como primeiro desse grupo uo como melhor segundo colocado. Mas no primeiro tempo tivemos um jogo morno por lá. Debaixo de um calor infernal, o México foi melhor, mas não levava um efetivo perigo ao gol dos estadunidenses.
O jogo foi para o intervalo então sem maiores emoções e com o placar sem a abertura da contagem. Aproveitamos então para chegarmos mais perto da Chama Panamericana, símbolo maior dos XV Jogos Panamericanos do Rio. Pena que todos na cidade só possam vê-la ao entrar no Maracanã, quando a mesma deveria estar visível para toda a cidade. Emocionante também chegar pertinho desse símbolo maior dos jogos. Valeu a pena!
De volta para o segundo tempo fomos curtir mais ângulos diferentes do jogo. A partida voltou com o México melhor, e com a equipe buscando de forma mais efetiva a vitória. Mas a defesa dos Estados Unidos não dava espaços para o time verde, e o gol parecia distante.
Mas os estadunidenses tiveram dois jogadores expulsos, e isso facilitou bastante a vida dos mexicanos. Aos 27 minutos, num ataque rápido do México, a defesa dos Estados Unidos cometeu pênalti, mas para a tristeza da grande torcida no Maracanã, o pênalti não foi convertido. Mas sem desanimar, dois minutos depois o México abriu o placar com o jogador Rodolfo del Real. Ele entrou na área e tocou na saída do goleiro, fazendo a festa do pessoal que secava o time azul.
Aos 33 minutos a festa foi finalizada. Em mais um ataque rápido, o jogador Alejandro Esqueda entrou e bateu rasteiro no canto do goleiro dos Estados Unidos. México 2 a 0 e mais festa ainda no Maracanã. Dali até o final do jogo, o time mexicano só administrou a vitória.
Final de jogo: México 2-0 Estados Unidos. Com esse resultado, o time mexicano chegou aos sete pontos, junto com a Bolívia. Restava então, para a festa ficar completa, a grande vitória do Brasil contra os equatorianos, na partida de fundo. Mas de forma bisonha, a seleção brasileira perdeu de 4 a 2 e caiu fora do Pan 2007, entrando o México como o melhor segundo colocado.
Bom ver que a nossa seleção sub-17 segue a passos largos para amarelar em jogos decisivos, como a seleção sub-20. Vale registar que o Brasil não perdia por dois gols de diferença num Pan desde 1959, e essa foi a quarta derrota em todos os tempos. Vergonha!
Mas depois da classificação mexicana, eu e o Estevan seguimos por um longo caminho até o Complexo Esportivo Miécimo da Silva, para matarmos o time que faltava no Pan.
Até lá
Fernando
Como disse no final da semana passada, o último sábado reservou a minha última viagem ao Rio de Janeiro para curtir o Pan 2007. E a minha última missão por lá era matar a última seleção que faltava de todas que jogaram o Pan. Mas antes dessa missão, consegui uma brecha na programação dos jogos para corrigir um erro histórico e ver pela primeira vez uma partida de futebol num dos estádios com mais história no mundo, o Maracanã. A viagem foi na correria, e tive a companhia do Emerson e do Estevan.
É, ainda não tinha tido o prazer desequer entrar no ex-Maior do Mundo, mas quando organizei a programação e vi que tinha como ver um jogo lá, na hora arrumei tudo. Junto comigo, o Estevan e o amigo Cláudio Burger, um vizinho do Maraca, estiveram no jogo entre México e Estados Unidos. E matar o estádio com um jogo desses, raro em terras sulamericanas, é melhor ainda.
Entrada do Estádio do Maracanã, todo arrumado para o Pan 2007. Foto: Fernando Martinez.
Graças a um trânsito monstro no Rio, chegamos no estádio em cima da pinta para curtir o jogo. De forma tranquila entramos lá. Quem já entrou no Maracanã sabe disso, mas para os que nunca foram lá registro que a emoção quando vemos o estádio por dentro é algo indescritível. O lugar respira história e é um privilégio ver um jogo lá. Depois da reforma o estádio ficou muito bem arrumado.
Um dos maiores diferenciais em relação à outros estádios no Brasil, tipo o Morumbi por exemplo, é a vantagem de podermos andar em todo o anel inferior, sem a insuportável separação em 517 setores, como vemos no estádio são-paulino. Temos livre acesso a todo anel, podendo ver o jogo com diferentes ângulos. Com um fator ainda melhor, já que ficamos no sábado a menos de dois metros de dentro do campo. É perto demais...
Ataque do México no primeiro tempo de partida. Foto: Fernando Martinez.
Bom, agora falando do jogo, vimos uma decisão de vaga no Maracanã. Os dois times precisavam vencer para buscar a vaga nas semifinais, mesmo dependendo de outros resultados para ser como primeiro desse grupo uo como melhor segundo colocado. Mas no primeiro tempo tivemos um jogo morno por lá. Debaixo de um calor infernal, o México foi melhor, mas não levava um efetivo perigo ao gol dos estadunidenses.
Lance do jogo entre México e Estados Unidos, pelo Pan 2007. Foto: Fernando Martinez.
O jogo foi para o intervalo então sem maiores emoções e com o placar sem a abertura da contagem. Aproveitamos então para chegarmos mais perto da Chama Panamericana, símbolo maior dos XV Jogos Panamericanos do Rio. Pena que todos na cidade só possam vê-la ao entrar no Maracanã, quando a mesma deveria estar visível para toda a cidade. Emocionante também chegar pertinho desse símbolo maior dos jogos. Valeu a pena!
Chama Panamericana, o Fogo Olímpico sendo representado nas Américas. Foto: Fernando Martinez.
Cláudio Burger, Estevan e Fernando perdidos no Maracanã. Foto: Algum transeunte.
De volta para o segundo tempo fomos curtir mais ângulos diferentes do jogo. A partida voltou com o México melhor, e com a equipe buscando de forma mais efetiva a vitória. Mas a defesa dos Estados Unidos não dava espaços para o time verde, e o gol parecia distante.
Tentativa de ataque do México no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.
Mas os estadunidenses tiveram dois jogadores expulsos, e isso facilitou bastante a vida dos mexicanos. Aos 27 minutos, num ataque rápido do México, a defesa dos Estados Unidos cometeu pênalti, mas para a tristeza da grande torcida no Maracanã, o pênalti não foi convertido. Mas sem desanimar, dois minutos depois o México abriu o placar com o jogador Rodolfo del Real. Ele entrou na área e tocou na saída do goleiro, fazendo a festa do pessoal que secava o time azul.
Pênalti perdido do time do México. A bola bateu na trave. Foto: Fernando Martinez.
O jogador Rodolfo del Real entra sozinho na área e marca o primeiro dos mexicanos. Foto: Fernando Martinez.
Aos 33 minutos a festa foi finalizada. Em mais um ataque rápido, o jogador Alejandro Esqueda entrou e bateu rasteiro no canto do goleiro dos Estados Unidos. México 2 a 0 e mais festa ainda no Maracanã. Dali até o final do jogo, o time mexicano só administrou a vitória.
Visão geral do jogo entre México e Estados Unidos. Foto: Fernando Martinez.
Final de jogo: México 2-0 Estados Unidos. Com esse resultado, o time mexicano chegou aos sete pontos, junto com a Bolívia. Restava então, para a festa ficar completa, a grande vitória do Brasil contra os equatorianos, na partida de fundo. Mas de forma bisonha, a seleção brasileira perdeu de 4 a 2 e caiu fora do Pan 2007, entrando o México como o melhor segundo colocado.
Bom ver que a nossa seleção sub-17 segue a passos largos para amarelar em jogos decisivos, como a seleção sub-20. Vale registar que o Brasil não perdia por dois gols de diferença num Pan desde 1959, e essa foi a quarta derrota em todos os tempos. Vergonha!
Mas depois da classificação mexicana, eu e o Estevan seguimos por um longo caminho até o Complexo Esportivo Miécimo da Silva, para matarmos o time que faltava no Pan.
Até lá
Fernando
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