Opa,
Após conferirmos o duelo entre Taboão da Serra e Assisense em Jundiaí, enfrentamos uma verdadeira maratona para chegar a tempo do segundo jogo do dia. Encaramos sem medo o trânsito avassalador de São Paulo até o Estádio Osvaldo Teixeira Duarte para mais uma apresentação da Portuguesa no Campeonato Brasileiro. O adversário da vez foi o Criciúma, equipe recém-promovida da segunda divisão nacional.
E conforme o esperado, não foi nada fácil chegar ao estádio, ainda mais se levarmos em conta que saímos além do horário dos arredores do Jayme Cintra. Como niguém havia almoçado, tivemos a ideia natural de fazer uma boquinha por lá. O que não sabíamos era que a velocidade de atendimento estava aquém do esperado. Resultado: o pedido demorou demais, atrasando todo o cronograma em 50 minutos (!).
Após pegarmos alguns atalhos pela Zona Oeste da capital, chegamos no Canindé milagrosamente às 19 horas e 30 minutos, horário marcado para o início da partida. Até todos os integrantes da caravana - eu e os amigos Sérgio e Raul - entrarem no estádio, perdemos cerca de 7 e 8 minutos da peleja.
Ataque catarinense no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.
E no fim das contas não perdemos muito, pois o jogo foi fraquíssimo. Tanto a Lusa quanto o seu rival catarinense não jogaram absolutamente nada durante a etapa inicial. O confronto foi de uma qualidade técnica sofrível, deixando claro que o objetivo da equipe paulista será mesmo lutar contra o rebaixamento. Nem a estreia do técnico Guto Ferreira animou os presentes.
Mais uma vez o Criciúma tentou atacar, porém a noite estava sem nenhuma inspiração para as equipes. Foto: Fernando Martinez.
Claro que diante desse panorama, o tempo inicial terminou sem gols. O segundo tempo começou no mesmo martírio, pois a inspiração estava longe do Canindé. A primeira real chance de gol de todo o jogo aconteceu aos 23 minutos somente e nela a Portuguesa abriu o marcador. Bruno Henrique chutou de longe e, contando a o auxílio luxuoso do arqueiro do Criciúma, colocou a Lusa em vantagem.
Boa saída do arqueiro visitante em ataque local no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.
A partida parecia definida... Parecia. Seguindo com o estigma de sofrer gols nos minutos finais, o time rubro-verde deu uma bobeira monstro e passou a sofrer uma incômoda pressão após o quadragésimo minuto. Como prêmio por tamanho lapso defensivo, a equipe da casa sofreu o empate aos 47 na cabeça de Élton, contando também com a falha do goleiro Lauro.
Visão geral de um Canindé com pouco mais de 1200 torcedores para Lusa x Criciúma. Foto: Fernando Martinez.
No fim, o placar de Portuguesa 1-1 Criciúma deixou o time paulistano na penúltima colocação do Brasileirão 2013, ainda com apenas uma vitória em 10 jogos disputados. Para o time de Santa Catarina, vale aquela máxima de "ponto fora de casa é sempre comemorado".
Até a próxima!
Fernando
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