Opa,
Após a grande goleada juventina pelo Grupo M da 43ª Copa São Paulo de Futebol Júnior, o segundo jogo do dia era outra promessa de chuva de gols. Também no Estádio Alfredo Chiavegatto em Jaguariúna, um clássico genérico reunindo o Corinthians, maior campeão do certame em todos os tempos, e o Santos. Mas não o atual vice-campeão mundial, e sim sua "filial" de João Pessoa.
Apesar da partida não ser propriamente um "jogo perdido", já que 74 emissoras transmitiriam a peleja para todo o Brasil e cerca de 196 integrantes da imprensa foram credenciados para ficar no gramado, a presença do JP era obrigatória, já que era a maior chance de incluir na Lista a equipe paraibana. O Santos foi figurinha carimbada no campeonato estadual até começo dos anos 90, ganhou a segunda divisão local em 1996, mas está afastado do profissionalismo desde 1997.
Mesmo com essa enxurrada de pessoas dentro de campo, fazer as fotos foi até bastante fácil, para a alegria do que vos escreve:
O jogo começou com o time do Parque São Jorge não querendo ser surpreendido logo na estreia, como aconteceu com o Flamengo na noite anterior. Mas os primeiros 10 minutos foram de equilíbrio, e só depois o Timão passou a dominar a peleja. O primeiro gol acabou acontecendo aos 18 minutos, em cobrança de falta primorosa do ótimo camisa 6 Denner.
A partida então ficou fácil, no famoso esquema "ataque contra defesa". Dois minutos depois, Giovanni aproveitou rebote do goleiro e fez o segundo dos paulistas. Jogando em ritmo de treino, o Corinthians fez o terceiro aos 27, através de Matheuzinho, e o quarto aos 31, com Leandro. O Mosqueteiro ainda poderia ter ampliado o marcador antes do intervalo, mas o jogo ficou mesmo no 4x0.
O calor estava beirando o insuportável, e mais uma vez aproveitei o descanso para beber muita água, algo obrigatório nas rodadas da Copinha. Entre um copinho e outro, a pergunta de todos por ali era se o Corinthians iria diminuir o ritmo ou não no tempo final. Estamos acostumados a ver jogos com equipes tirando o pé do acelerador quando fazem 4 ou 5x0.
A resposta para a dúvida coletiva veio logo aos 2 minutos do segundo tempo, com o gol de cabeça de Gomes. O Timão mostrava que não estava satisfeito com o placar da primeira etapa. O sexto gol veio aos 8 minutos, o segundo de Leandro. Aos 11, o sétimo, mais uma vez marcado por Gomes de cabeça. A zaga santista não conseguia impedir os ótimos cruzamentos dos jogadores alvinegros.
Já estávamos de olho em alguma goleada histórica no horizonte. Aos 23 o Corinthians marcou o oitavo, o mais bonito da tarde. O time paulista conseguiu armar uma troca de passes simplesmente brilhante, envolvendo todo o meio-campo e ataque. Só com toques de primeira, a zaga do Santos foi sendo envolvida, e o lance terminou com o magistral toque de letra de Matheuzinho.
O nono gol aconteceu aos 30 minutos, mais uma vez de cabeça, agora feito por Leandro, o artilheiro da tarde com seus três gols. Confesso que fiquei feliz pelo placar ter chegado nos nove gols, algo difícil de ser visto. Se fosse pra ter mais, que fossem 12, um número que ainda não vi nos meus quase 2000 jogos.
E a equipe da capital bandeirante teve várias chances para ampliar ainda mais o escore. Só que o time não conseguiu transformar todas essas chances em mais gols, para desespero do amigo Renato. No final das contas o placar ficou mesmo em Corinthians 9-0 Santos/PB, a maior goleada corintiana em todos os tempos na Copinha. Quem "adorou" o resultado foi o Mílton, contactado por telefone logo quando o jogo acabou e que ainda busca o famoso "9", não visto em mais de 40 anos de estrada.
Vale também registrar a lealdade dos jogadores paraibanos durante os 90 minutos. Eles não deram nenhum pontapé e não cometeram nenhuma jogada mais ríspida. Também conversamos bastante com um dos integrantes da comissão técnica do time, que fez questão de frisar a enorme diferença técnica entre os campeonatos de base do seu estado e de São Paulo. Por essas e por outras que a Copinha é um campeonato genial, simplesmente pelo fato de ser a única chance de rolar um intercâmbio como esse.
Cansados, destruídos e derretidos, voltamos para São Paulo depois de mais de 500 quilômetros percorridos em dois dias, com três cidades visitadas e quatro jogos de futebol. Cheguei em casa de noite num estado que faria inveja a um zumbi. Mas após uma noite muito bem dormida, acordei na quinta-feira já disposto a encarar outra rodada dupla, ainda pela primeira rodada da Copinha 2012.
Até lá!
Fernando
Após a grande goleada juventina pelo Grupo M da 43ª Copa São Paulo de Futebol Júnior, o segundo jogo do dia era outra promessa de chuva de gols. Também no Estádio Alfredo Chiavegatto em Jaguariúna, um clássico genérico reunindo o Corinthians, maior campeão do certame em todos os tempos, e o Santos. Mas não o atual vice-campeão mundial, e sim sua "filial" de João Pessoa.
Apesar da partida não ser propriamente um "jogo perdido", já que 74 emissoras transmitiriam a peleja para todo o Brasil e cerca de 196 integrantes da imprensa foram credenciados para ficar no gramado, a presença do JP era obrigatória, já que era a maior chance de incluir na Lista a equipe paraibana. O Santos foi figurinha carimbada no campeonato estadual até começo dos anos 90, ganhou a segunda divisão local em 1996, mas está afastado do profissionalismo desde 1997.
Mesmo com essa enxurrada de pessoas dentro de campo, fazer as fotos foi até bastante fácil, para a alegria do que vos escreve:
SC Corinthians P (sub-18) - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.
Santos FC (sub-18) - João Pessoa/PB. Foto: Fernando Martinez.
O jogo começou com o time do Parque São Jorge não querendo ser surpreendido logo na estreia, como aconteceu com o Flamengo na noite anterior. Mas os primeiros 10 minutos foram de equilíbrio, e só depois o Timão passou a dominar a peleja. O primeiro gol acabou acontecendo aos 18 minutos, em cobrança de falta primorosa do ótimo camisa 6 Denner.
Detalhe do primeiro gol corintiano, marcado por Denner em primorosa cobrança de falta. Foto: Fernando Martinez.
A partida então ficou fácil, no famoso esquema "ataque contra defesa". Dois minutos depois, Giovanni aproveitou rebote do goleiro e fez o segundo dos paulistas. Jogando em ritmo de treino, o Corinthians fez o terceiro aos 27, através de Matheuzinho, e o quarto aos 31, com Leandro. O Mosqueteiro ainda poderia ter ampliado o marcador antes do intervalo, mas o jogo ficou mesmo no 4x0.
Agora o segundo gol do Corinthians, feito por Giovanni. Foto: Fernando Martinez.
Uma das raras vezes em que o Santos se aventurou no ataque durante os 90 minutos. Foto: Fernando Martinez.
O calor estava beirando o insuportável, e mais uma vez aproveitei o descanso para beber muita água, algo obrigatório nas rodadas da Copinha. Entre um copinho e outro, a pergunta de todos por ali era se o Corinthians iria diminuir o ritmo ou não no tempo final. Estamos acostumados a ver jogos com equipes tirando o pé do acelerador quando fazem 4 ou 5x0.
Bola zanzando dentro da área paraibana no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.
A resposta para a dúvida coletiva veio logo aos 2 minutos do segundo tempo, com o gol de cabeça de Gomes. O Timão mostrava que não estava satisfeito com o placar da primeira etapa. O sexto gol veio aos 8 minutos, o segundo de Leandro. Aos 11, o sétimo, mais uma vez marcado por Gomes de cabeça. A zaga santista não conseguia impedir os ótimos cruzamentos dos jogadores alvinegros.
A zaga do Santos sofreu com as bolas cruzadas dentro da sua área. Foto: Fernando Martinez.
Já estávamos de olho em alguma goleada histórica no horizonte. Aos 23 o Corinthians marcou o oitavo, o mais bonito da tarde. O time paulista conseguiu armar uma troca de passes simplesmente brilhante, envolvendo todo o meio-campo e ataque. Só com toques de primeira, a zaga do Santos foi sendo envolvida, e o lance terminou com o magistral toque de letra de Matheuzinho.
Aqui, a única vez em que o Santos foi ao ataque no tempo final. Foto: Fernando Martinez.
O nono gol aconteceu aos 30 minutos, mais uma vez de cabeça, agora feito por Leandro, o artilheiro da tarde com seus três gols. Confesso que fiquei feliz pelo placar ter chegado nos nove gols, algo difícil de ser visto. Se fosse pra ter mais, que fossem 12, um número que ainda não vi nos meus quase 2000 jogos.
Essa talvez tenha sido a maior chance do Corinthians chegar ao décimo gol, mas o toque por cobertura foi um pouco forte demais. Foto: Fernando Martinez.
E a equipe da capital bandeirante teve várias chances para ampliar ainda mais o escore. Só que o time não conseguiu transformar todas essas chances em mais gols, para desespero do amigo Renato. No final das contas o placar ficou mesmo em Corinthians 9-0 Santos/PB, a maior goleada corintiana em todos os tempos na Copinha. Quem "adorou" o resultado foi o Mílton, contactado por telefone logo quando o jogo acabou e que ainda busca o famoso "9", não visto em mais de 40 anos de estrada.
Placar final em Jaguariúna com a maior vitória corintiana na Copinha em todos os tempos. Foto: Fernando Martinez.
Vale também registrar a lealdade dos jogadores paraibanos durante os 90 minutos. Eles não deram nenhum pontapé e não cometeram nenhuma jogada mais ríspida. Também conversamos bastante com um dos integrantes da comissão técnica do time, que fez questão de frisar a enorme diferença técnica entre os campeonatos de base do seu estado e de São Paulo. Por essas e por outras que a Copinha é um campeonato genial, simplesmente pelo fato de ser a única chance de rolar um intercâmbio como esse.
Cansados, destruídos e derretidos, voltamos para São Paulo depois de mais de 500 quilômetros percorridos em dois dias, com três cidades visitadas e quatro jogos de futebol. Cheguei em casa de noite num estado que faria inveja a um zumbi. Mas após uma noite muito bem dormida, acordei na quinta-feira já disposto a encarar outra rodada dupla, ainda pela primeira rodada da Copinha 2012.
Até lá!
Fernando
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