Olá,
Seguindo com a super-cobertura pelo JOGOS PERDIDOS da 43ª Copa São Paulo de Futebol Júnior, no último domingo, debaixo de muita chuva, voltei a pegar a estrada e segui até a bucólica cidade de Louveira, indo até o Estádio Vice-Prefeito José Silveira Nunes, palco da realização da partida Coritiba F.C. x Mirassol F.C., válida pela segunda fase da competição.
Esse duelo reuniu um Campeão de grupo da primeira fase, o Coritiba, que conseguiu 100% de aproveitamento (9 pontos) no Grupo V, cuja sede foi em Taboão da Serra, contra uma equipe que conseguiu avançar de fase, obtendo 6 pontos no Grupo A, disputado em São José do Rio Preto. Essa campanha rendeu ao time paulista, a 6ª melhor posição entre os oito melhores segundos colocados. Pelas campanhas e tradição, o Coritiba era o favorito natural a conseguir a classificação à próxima fase.
Apesar da chuva, cheguei ao meu destino com muita tranquilidade e com tempo para conhecer um pouco da cidade e do estádio, uma vez que foi a minha primeira visita a Louveira. Depois dos "passeios", fiquei à beira do gramado, aguardando as presenças dos artistas do espetáculo, com o objetivo de fazer as fotos oficiais, as quais estão apresentadas abaixo:
A partida foi iniciada num ritmo alucinante, com o Coritiba criando a primeira oportunidade real de gol, logo aos 2 minutos, quando o meia José Rafael, invadiu pela direita e mandou um tiro cruzado, magistralmente defendida pelo goleiro Guilherme. A resposta do Mirassol foi imediata, aos 3 minutos, numa cabeçada fulminante do zagueiro Jean, que aproveitou uma cobrança de escanteio pela esquerda, inaugurando o placar a favor dos paulistas.
Após o gol de abertura, o Mirassol assumiu uma postura super defensiva, permitindo ao Coritiba ir frequentemente ao campo de ataque e assumir o controle das ações. O resultado da "blitz" paranaense foi uma sequência de ataques, com os zagueiros e o goleiro adversários se virando para afastar o perigo que rondava a meta paulista a todo momento.
O tempo ía passando e a sensação de todos era que o gol curitibano aconteceria a qualquer momento e, não deu outra, pois, na marca dos 24 minutos, o bom camisa 11 Alex, recebeu uma bola ajeitada de cabeça por José Rafael e, de voleio, mandou a pelota para o fundo da rede do Mirassol, decretando o empate mais do que merecido.
O gol de empate acendeu ainda mais o time do Coritiba, que não dava trégua aos defensores do time amarelo, tendo chegado ao gol da virada, aos 36 minutos, num outro gol anotado pelo camisa 11 Alex, aproveitando rebote do goleiro Guilherme, que não conseguiu segurar um tirambaço desferido da esquerda. Dois minutos depois, o camisa 8 Thiago Primão anotou o terceiro gol paranaense, em outra jogada pelo lado esquerdo do ataque, culminando num chute certeiro e cruzado que morreu no balaio paulista.
Apesar dos esforços da garotada paulista, a superioridade do Coritiba era flagrante, não só no placar, como também no comando das ações. Nos últimos minutos, o domínio curitibano permaneceu, mas o placar não foi mexido e, com isso, os primeiros 45 minutos foram encerrados com a vantagem do Coritiba por 3 x 1. Ficava a expectativa se o time paulista teria forças para tentar igualar as ações.
Na início da segunda etapa, o panorama não se modificou, ou seja, o Coritiba atacava muito mais e o Mirassol o fazia eventualmente. Ficava a impressão que o time do Paraná se sentia dono absoluto do jogo e isso poderia ser perigoso, uma vez que o Mirassol poderia encaixar um ataque e diminuir a diferença. O segundo gol mirassolense esteve perto de acontecer, aos 8 minutos, quando o rápido camisa 20 Renanzinho escapou pela esquerda e mandou um chute rasteiro, exigindo boa intervenção do goleiro Victor Brasil, que desviou para escanteio. O Coritiba atacava com frequência, mas não convertia as chances em gol, como aconteceu aos 10 minutos, numa cabeçada do camisa 3 Willian Rodrigues que passou muito perto, tirando tinta do poste direito.
Na base da raça, o Mirassol ía pra cima, visando conseguir o seu segundo gol e voltar para o jogo. Na marca dos 16 minutos, o camisa 21 Patrick marcou o segundo gol dos paulistas, em outra cabeçada após a cobrança de outro escanteio, assim como havia acontecido quando do primeiro gol. Ficavam evidentes as dificuldades do setor defensivo do "Coxa" nas bolas aéreas cruzadas para a sua área.
Ao sofrer o segundo gol, o Coritiba tratou de acelerar novamente o ritmo, uma vez que o Mirassol poderia passar a gostar do jogo e complicar a vida do tima paranaense, que estava tranquilo na partida. Não demorou muito e, aos 21 minutos, o 'Coxa" voltou a balançar a rede, através do camisa 21 Gustavo, que não teve trabalho de desviar uma bola recebida da esquerda, livre de marcação. Esse gol, esfriou qualquer tentativa de reação do Mirassol.
Nos últimos 20 minutos, o Coritiba ficou esperto e conseguiu manter o controle das ações, muito embora, continuasse a desperdiçar diversas chances criadas, pois a defesa do Mirassol não conseguia segurar os rápidos atacantes paranaenses, que pecavam na hora da finalização.
Jogo encerrado com o resultado final de Coritiba 4 - 2 Mirassol, que deu direito ao time do Paraná prosseguir na competição, enfrentando nas oitavas de final, o bom time do Internacional de Porto Alegre, que sobrou na vitória de 3 x 0 contra o Grêmio Barueri. Será um belo jogo envolvendo dois times tradicionais do futebol brasileiro. Com relação ao Mirassol, valeu pela boa campanha na primeira fase, tendo conseguido passar de fase pela primeira vez.
Tão logo o jogo foi encerrado, iniciei viagem de volta para São Paulo, enfrentando uma chuva torrencial durante boa parte do trajeto, que acabou aumentando a minha permanência na estrada, pois demorei quase o dobro do tempo para chegar em casa. No fim deu tudo certo. Foi isso.
Abraços,
Orlando
Seguindo com a super-cobertura pelo JOGOS PERDIDOS da 43ª Copa São Paulo de Futebol Júnior, no último domingo, debaixo de muita chuva, voltei a pegar a estrada e segui até a bucólica cidade de Louveira, indo até o Estádio Vice-Prefeito José Silveira Nunes, palco da realização da partida Coritiba F.C. x Mirassol F.C., válida pela segunda fase da competição.
Esse duelo reuniu um Campeão de grupo da primeira fase, o Coritiba, que conseguiu 100% de aproveitamento (9 pontos) no Grupo V, cuja sede foi em Taboão da Serra, contra uma equipe que conseguiu avançar de fase, obtendo 6 pontos no Grupo A, disputado em São José do Rio Preto. Essa campanha rendeu ao time paulista, a 6ª melhor posição entre os oito melhores segundos colocados. Pelas campanhas e tradição, o Coritiba era o favorito natural a conseguir a classificação à próxima fase.
Apesar da chuva, cheguei ao meu destino com muita tranquilidade e com tempo para conhecer um pouco da cidade e do estádio, uma vez que foi a minha primeira visita a Louveira. Depois dos "passeios", fiquei à beira do gramado, aguardando as presenças dos artistas do espetáculo, com o objetivo de fazer as fotos oficiais, as quais estão apresentadas abaixo:
Coritiba F.C. (sub-18) - Curitiba/PR. Foto: Orlando Lacanna.
Mirassol F.C. (sub-18) - Mirassol/SP. Foto: Orlando Lacanna.
Quarteto de arbitragem liderado por Guilherme Lino Porfírio e seus assistentes Fabrício Porfírio de Moura e Augusto Faria Calabio, além do 4º árbitro Saulo Samuel Muniz Félix, ao lado dos capitães. Foto: Orlando Lacanna.
A partida foi iniciada num ritmo alucinante, com o Coritiba criando a primeira oportunidade real de gol, logo aos 2 minutos, quando o meia José Rafael, invadiu pela direita e mandou um tiro cruzado, magistralmente defendida pelo goleiro Guilherme. A resposta do Mirassol foi imediata, aos 3 minutos, numa cabeçada fulminante do zagueiro Jean, que aproveitou uma cobrança de escanteio pela esquerda, inaugurando o placar a favor dos paulistas.
Bola indo para o fundo da meta paranaense, no primeiro gol do Mirassol. Foto: Orlando Lacanna.
Após o gol de abertura, o Mirassol assumiu uma postura super defensiva, permitindo ao Coritiba ir frequentemente ao campo de ataque e assumir o controle das ações. O resultado da "blitz" paranaense foi uma sequência de ataques, com os zagueiros e o goleiro adversários se virando para afastar o perigo que rondava a meta paulista a todo momento.
Zaga paulista cercando atacante do Coritiba. Foto: Orlando Lacanna.
Mais uma vez a zaga do Mirassol tirando o perigo da sua área. Foto: Orlando Lacanna.
O tempo ía passando e a sensação de todos era que o gol curitibano aconteceria a qualquer momento e, não deu outra, pois, na marca dos 24 minutos, o bom camisa 11 Alex, recebeu uma bola ajeitada de cabeça por José Rafael e, de voleio, mandou a pelota para o fundo da rede do Mirassol, decretando o empate mais do que merecido.
Alex preparando voleio que resultou no gol de empate do Coritiba. Foto: Orlando Lacanna.
O gol de empate acendeu ainda mais o time do Coritiba, que não dava trégua aos defensores do time amarelo, tendo chegado ao gol da virada, aos 36 minutos, num outro gol anotado pelo camisa 11 Alex, aproveitando rebote do goleiro Guilherme, que não conseguiu segurar um tirambaço desferido da esquerda. Dois minutos depois, o camisa 8 Thiago Primão anotou o terceiro gol paranaense, em outra jogada pelo lado esquerdo do ataque, culminando num chute certeiro e cruzado que morreu no balaio paulista.
Momento exato do segundo gol do Coritiba, também marcado por Alex. Foto: Orlando Lacanna.
Apesar dos esforços da garotada paulista, a superioridade do Coritiba era flagrante, não só no placar, como também no comando das ações. Nos últimos minutos, o domínio curitibano permaneceu, mas o placar não foi mexido e, com isso, os primeiros 45 minutos foram encerrados com a vantagem do Coritiba por 3 x 1. Ficava a expectativa se o time paulista teria forças para tentar igualar as ações.
Na início da segunda etapa, o panorama não se modificou, ou seja, o Coritiba atacava muito mais e o Mirassol o fazia eventualmente. Ficava a impressão que o time do Paraná se sentia dono absoluto do jogo e isso poderia ser perigoso, uma vez que o Mirassol poderia encaixar um ataque e diminuir a diferença. O segundo gol mirassolense esteve perto de acontecer, aos 8 minutos, quando o rápido camisa 20 Renanzinho escapou pela esquerda e mandou um chute rasteiro, exigindo boa intervenção do goleiro Victor Brasil, que desviou para escanteio. O Coritiba atacava com frequência, mas não convertia as chances em gol, como aconteceu aos 10 minutos, numa cabeçada do camisa 3 Willian Rodrigues que passou muito perto, tirando tinta do poste direito.
Na base da raça, o Mirassol ía pra cima, visando conseguir o seu segundo gol e voltar para o jogo. Na marca dos 16 minutos, o camisa 21 Patrick marcou o segundo gol dos paulistas, em outra cabeçada após a cobrança de outro escanteio, assim como havia acontecido quando do primeiro gol. Ficavam evidentes as dificuldades do setor defensivo do "Coxa" nas bolas aéreas cruzadas para a sua área.
Segundo gol do Mirassol anotado por Patrick, também de cabeça, após cobrança de outro escanteio. Foto: Orlando Lacanna.
Ao sofrer o segundo gol, o Coritiba tratou de acelerar novamente o ritmo, uma vez que o Mirassol poderia passar a gostar do jogo e complicar a vida do tima paranaense, que estava tranquilo na partida. Não demorou muito e, aos 21 minutos, o 'Coxa" voltou a balançar a rede, através do camisa 21 Gustavo, que não teve trabalho de desviar uma bola recebida da esquerda, livre de marcação. Esse gol, esfriou qualquer tentativa de reação do Mirassol.
Cobrança de falta pelo alto que resultou em mais um lance perigoso para a defesa do Mirassol. Foto: Orlando Lacanna.
Nos últimos 20 minutos, o Coritiba ficou esperto e conseguiu manter o controle das ações, muito embora, continuasse a desperdiçar diversas chances criadas, pois a defesa do Mirassol não conseguia segurar os rápidos atacantes paranaenses, que pecavam na hora da finalização.
Jogo encerrado com o resultado final de Coritiba 4 - 2 Mirassol, que deu direito ao time do Paraná prosseguir na competição, enfrentando nas oitavas de final, o bom time do Internacional de Porto Alegre, que sobrou na vitória de 3 x 0 contra o Grêmio Barueri. Será um belo jogo envolvendo dois times tradicionais do futebol brasileiro. Com relação ao Mirassol, valeu pela boa campanha na primeira fase, tendo conseguido passar de fase pela primeira vez.
Tão logo o jogo foi encerrado, iniciei viagem de volta para São Paulo, enfrentando uma chuva torrencial durante boa parte do trajeto, que acabou aumentando a minha permanência na estrada, pois demorei quase o dobro do tempo para chegar em casa. No fim deu tudo certo. Foi isso.
Abraços,
Orlando
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