E aí, pessoal?
A noite da quarta-feira nos preparou algo que não é bem assim um jogo do naipe que gostamos aqui no JOGOS PERDIDOS. Mas quando tem time novo na Lista, e ainda mais sendo um time que vem ao Brasil por raríssimas vezes, temos que desligar o clubismo, abstrair todos os problemas que rondam um jogo grande e ir fundo.
Eu, o Mílton e o Jurandyr fomos até o Morumbi, ver o jogo entre São Paulo e Estudiantes, pela Libertadores. Foi o quinto time que incluí na Lista na competição sul-americana nesse ano de 2006 (em tempo, os outros foram o Libertad (Par), Deportivo Cali (Col), Caracas (Ven) e Chivas Guadalajara (Mex), todos mostrados aqui no JP). O bom é que nesses jogos vemos o quanto é legal de NÃO irmos neles, e sim nos joguinhos perdidos e fantasmas que vamos normalmente.
Primeiro foi o trânsito insuportável para chegar perto do Morumbi. Depois vem os insuportáveis guardadores de carro sem que a polícia faça nada. Aí temos que parar num fim de mundo e andar igual camelos por quase 20 minutos, só para fugir desses guardadores, que são piores que barata. Chegando na porta do estádio a muvuca para entrar, pegar uma fila de 50 pessoas com um só guarda revistando. Guarda que aliás teve uma educação impecável, e trata todos (mulheres, crianças, senhores) de uma forma estúpida e imbecil.
Entrando foi aquela coisa. No lugar que as pessoas pagam 40 pilas e é repleto de cadeiras, o povo insiste em ficar de pé. Acho que isso é algo crônico: pagar 40 reais para ficar pulando numa cadeira de madeira, com chance de quebrá-la nos seus pés. Acredito que seja algum tipo de imbecilidade coletiva que eu, felizmente, não faço parte. Fora que não conseguimos ficar no meio do campo e vimos meio jogo, já que uma grade ficava entre nós e o campo (vide foto acima).
Não era o caso de termos um acrílico de ponta a ponta? Para que alguém que fique aonde nós ficamos possa ver o jogo na boa? Acho que o time do São Paulo (nesse caso, já que as grades são imbecis em todos os estádios) tenha dinheiro para que o seu torcedor não fique prejudicado assim, não acham?
Ficamos nesse esquema por 90 minutos, mais a cobrança de pênaltis. Coisa de doido!
Bom, sobre o jogo valeu mesmo para matar o Estudiantes. Já que todos sabem (e podem deduzir) para quem eu estava torcendo. Mas mesmo assim, foi uma partida interessante, mesmo balançando direto por causa da cantoria dos torcedores nas pobres cadeirinhas.
Mas no final deu mesmo São Paulo 1-0 Estudiantes, e nos pênaltis a vitória do Tricolor. Mais uma vez o time ruma ao título da Libertadores, de forma merecida, e eu completo 380 times na Lista.
Depois ainda é correria para voltar sem metrô e busão... haja! E ainda por cima temos autoridades bêbadas, alucinadas ou extramente fora de si que acham que o Brasil tem a mínima condição de sediar uma Copa. Tsk, tsk, coitados.
Por enquanto é só. No final-de-semana tem mais!
Fernando
A noite da quarta-feira nos preparou algo que não é bem assim um jogo do naipe que gostamos aqui no JOGOS PERDIDOS. Mas quando tem time novo na Lista, e ainda mais sendo um time que vem ao Brasil por raríssimas vezes, temos que desligar o clubismo, abstrair todos os problemas que rondam um jogo grande e ir fundo.
Eu, o Mílton e o Jurandyr fomos até o Morumbi, ver o jogo entre São Paulo e Estudiantes, pela Libertadores. Foi o quinto time que incluí na Lista na competição sul-americana nesse ano de 2006 (em tempo, os outros foram o Libertad (Par), Deportivo Cali (Col), Caracas (Ven) e Chivas Guadalajara (Mex), todos mostrados aqui no JP). O bom é que nesses jogos vemos o quanto é legal de NÃO irmos neles, e sim nos joguinhos perdidos e fantasmas que vamos normalmente.
Primeiro foi o trânsito insuportável para chegar perto do Morumbi. Depois vem os insuportáveis guardadores de carro sem que a polícia faça nada. Aí temos que parar num fim de mundo e andar igual camelos por quase 20 minutos, só para fugir desses guardadores, que são piores que barata. Chegando na porta do estádio a muvuca para entrar, pegar uma fila de 50 pessoas com um só guarda revistando. Guarda que aliás teve uma educação impecável, e trata todos (mulheres, crianças, senhores) de uma forma estúpida e imbecil.
Visão genial que conseguimos no Morumbi. Não podemos reclamar, já que ainda vimos metade do campo. Foto: Fernando Martinez.
Entrando foi aquela coisa. No lugar que as pessoas pagam 40 pilas e é repleto de cadeiras, o povo insiste em ficar de pé. Acho que isso é algo crônico: pagar 40 reais para ficar pulando numa cadeira de madeira, com chance de quebrá-la nos seus pés. Acredito que seja algum tipo de imbecilidade coletiva que eu, felizmente, não faço parte. Fora que não conseguimos ficar no meio do campo e vimos meio jogo, já que uma grade ficava entre nós e o campo (vide foto acima).
Não era o caso de termos um acrílico de ponta a ponta? Para que alguém que fique aonde nós ficamos possa ver o jogo na boa? Acho que o time do São Paulo (nesse caso, já que as grades são imbecis em todos os estádios) tenha dinheiro para que o seu torcedor não fique prejudicado assim, não acham?
Essa é a visão que temos quando estamos sentados. Pra quê pagar 40 reais e ficar de pé? Honestamente, não entendo! Foto: Fernando Martinez.
Ficamos nesse esquema por 90 minutos, mais a cobrança de pênaltis. Coisa de doido!
Bom, sobre o jogo valeu mesmo para matar o Estudiantes. Já que todos sabem (e podem deduzir) para quem eu estava torcendo. Mas mesmo assim, foi uma partida interessante, mesmo balançando direto por causa da cantoria dos torcedores nas pobres cadeirinhas.
Lance do gol do São Paulo, no final do primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.
Lance perigoso do ataque tricolor no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.
Mas no final deu mesmo São Paulo 1-0 Estudiantes, e nos pênaltis a vitória do Tricolor. Mais uma vez o time ruma ao título da Libertadores, de forma merecida, e eu completo 380 times na Lista.
Depois ainda é correria para voltar sem metrô e busão... haja! E ainda por cima temos autoridades bêbadas, alucinadas ou extramente fora de si que acham que o Brasil tem a mínima condição de sediar uma Copa. Tsk, tsk, coitados.
Por enquanto é só. No final-de-semana tem mais!
Fernando
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