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segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

Paulista Série A1: Juventus 3-2 São Bento

Opa,

Depois dos dois posts com jogos da Copa SP de Juniores no sábado, vamos agora com o único post de jogos no domingo. Um só post já que seis dos oito membros do JP (eu, Mílton, Jurandyr, Orlando, David e Victor estavam presentes nesse jogo (um dos recordes da história do Clube). Só o Emerson, por estar na Argentina, e o Estevan, por estar com preguiça não acompanharam a volta triunfal do Juventus à Série A1 do Paulistão. O jogo foi contra o São Bento de Sorocaba, e foi uma tarde que lembrou aquelas tardes históricas dos anos 80, em que o Juve sempre enchia a Javari e fazia belos espetáculos.

O jogo marcou o aniversário de 39 anos do Ferrugem do JP: Jurandyr! Parabéns a esse ícone marqueteiro do nosso mundo. Essa volta do Juve à A1 também marcou a presença de figuras clássicas por lá: Além do JP, Sérgio Manjuillo, Alfredo, Seu Natal, Luiz Pattoli, Luiz Fernando Bindi, Lupércio, dentre outros, estiveram lá. Esperamos que o Juventus tenha a força para pelo menos garantir um lugar na Série C desse ano.

Bom, depois de adentrarmos os portões do Estádio Conde Rodolfo Crespi, já buscamos ficar atrás do gol atrás do ataque do Juventus na primeira etapa. Logo de cara fomos recompensados com o belíssimo gol do Alê, numa bola lançada pela direita em que ele, sem ângulo, inaugurou o placar. Pena que depois o time tenha recuado, como já é de praxe do Juventus.


Bela jogada do Alê, com o zagueirão tentando cortar... mas já era tarde, Juventus 1-0 São Bento. Foto: Fernando Martinez.

O São Bento aproveitou esse recuo juventino e foi pra cima, mas com isso deixava o contra-ataque para o time grená. Num desses contra-ataques, o árbitro teve influência no decorrer da partida, já que não marcou um pênalti claríssimo no atacante juventino. Talvez por estar longe do lance ele não tenha visto esse pênalti absurdo. Mas nesse esquema, o jogo foi para o intervalo em 1 a 0 mesmo.


Lance-chave do jogo: Momento em que não é marcado um pênalti claríssimo para o Juventus no primeiro tempo. Notem que o juiz está muito longe da jogada e deixa o jogo seguir. Foto: Fernando Martinez.


Um momento de emoção na Javari: o grande Sérgio Manjuillo demonstra todo o seu amor pelo Jurandyr. À direita, David, Mílton, Victor, Jurandyr e Alfredo curtem o jogão na Javari. Fotos: Fernando Martinez.

No intervalo nos separamos e fomos conversar, ver o mural da JuJovem e tomar uma água eshperta ao lado dos banheiros. Todos passatempos básicos na Javari. Ainda constatamos as presenças de José Carlos Brunoro, do jogador Viola e do pobretão Abílio Diniz. Todas novas faces no dia-a-dia juventino...

Depois, foi se arrumar de novo atrás do gol e começar a curtir a segunda etapa. Como num filme, o Juventus fez a mesma coisa do que na primeira etapa. Marcou seu gol aos três minutos de jogo. Numa cobrança de pênalti, o Wellington Paulista marcou dois a zero para os "Atomic Grapes".


Wellington Paulista, no momento que tocava na bola e iria marcar o segundo gol juventino. Foto: Fernando Martinez.


A comemoração no segundo gol juventino. À direita, Brunoro ao lado do Abílio Diniz, curtindo a vitória juventina. Fotos: Fernando Martinez.

Com dois a zero no placar, o Juventus foi de novo recuando e deixando o São Bento gostar do jogo. O time de Sorocaba começou a se arriscar mais no ataque e levava perigo à defesa do Juventus. Mesmo assim, o time grená perdia boas chances na cara do gol. Três vezes o Juventus conseguir perder gols feitos. Tanto descaso culminou com o primeiro gol do time sorocabano, numa cobrança de pênalti aos 23 minutos.


Detalhe do jogo entre Juventus e São Bento na Rua Javari. Foto: Fernando Martinez.

Depois do dois a um, o jogador Rafael Silva perdeu, na cara do gol, a chance do Juventus liquidar o jogo sem sufoco. E nos dez minutos finais, o São Bento colocou todos seus jogadores dentro da área juventina buscando o empate. Aí, apareceu a história, os dois minutos finais do jogo foram épicos, históricos, emocionantes. O clímax e o anti-clímax em um prazo pequeno de tempo. Todo mundo na Javari saiu de lá completamente passado e sem ar, nunca tinha visto lá.

Depois de muita insistência, o São Bento teve um escanteio a seu favor aos 48 minutos de partida. Contra toda a torcida, o time azul foi lá e arrancou o empate na bacia das almas. A torcida (eu inclusive) ficou incrédula com o que tinha visto, um absurdo daqueles e nos últimos lances da partida.


Segundo gol do São Bento, que calou a torcida juventina por exatos dois minutos. Foto: Orlando Lacanna.

Mas, de uma forma fantástica, o Juventus ainda não se deu por vencido. Acabou por ganhar uma falta, pelo lado esquerdo do seu ataque, aos 50 minutos. Cantei a bola pro Mílton e disse que o time não iria perder a partida. Dito e feito: Numa confusão na área do São Bento, o zagueiro Max Sandro marcou o terceiro e decisivo gol juventino, e levou o time à vitória.


Lance do terceiro gol juventino, que levou a torcida a uma loucura incrível na Javari. Foto: Orlando Lacanna.


Agora do ângulo de onde eu estava, o terceiro gol juventino na Javari. Uma festa que nunca tinha visto por lá. Foto: Fernando Martinez.


Placar final do jogaço na Rua Javari. Foto: Orlando Lacanna. [140610]

Eu e o Victor nos penduramos no alambrado, e eu quase deixei meu braço por lá; O Mílton também pulava como criança, e o Jurandyr e o David desapareceram no meio da festa. Foi fantástico, nem na final da A2 do ano passado tinha visto coisa igual. Final de jogo: Juventus 3-2 São Bento. Um início com estrela e com o pé direito da equipe juventina. Vamos lá Juve!

E foi isso, ainda me recuperando, pois fiquei sem voz de tanto gritar, me despeço.

Até mais

Fernando

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