Olá,
Em mais um final de semana com o JOGOS PERDIDOS indo a campo para acompanhar algumas partidas pelas competições de acesso de São Paulo, no sábado à tarde fui até o Estádio Nicolau Alayon e lá presenciei a partida Nacional A.C. x S.E. Itapirense que valeu pelo Paulistão da Série A3 na sua décima terceira rodada da fase inicial.
Esse confronto reuniu duas equipes com campanhas totalmente diferentes, pois enquanto a Itapirense entrou em campo na 3ª posição, buscando se firmar na busca da classificação, o Nacional entrou para lutar contra o rebaixamento, visando escapar da incômoda 19ª posição.
Como cheguei cedo ao meu destino, tive a oportunidade de dar um giro pela área social e ainda fazer uma boquinha na lanchonete do clube. Nesse verdadeiro "city tour" pude mais uma vez, constatar as várias mudanças que o Nacional sofreu nas suas dependências destinadas aos sócios, se tornando um clube muito mais completo em relação ao que conheci no longínquo ano de 1.967, quando lá estive pela primeira vez para assistir o jogo Nacional x Palmeiras de São João da Boa Vista. Bons tempos aqueles.
Permaneci na área social pelo menos uma hora, quando me toquei que estava armando um tremendo dilúvio. Não deu outra, pois em minutos começou uma chuva torrencial que não parava de jeito nenhum, inclusive no momento em que as equipes entraram em campo, caía muita água, mas mesmo assim, garanti as tradicionais fotos dos times e dos árbitros, as quais estão abaixo:
Depois de garantir as fotos, resolvi me acomodar numa cabine de imprensa, pois a permanência no campo de jogo era impossível por causa da chuva. De lá de cima, vi um Nacional disposto, uma vez que, logo no início da partida, conseguiu dois escanteios a seu favor, frutos de jogadas perigosas do seu ataque.
Mesmo com o gramado muito pesado, o Naça conseguia manter o domínio territorial, tendo criado um bom momento aos 15 minutos, quando Fabinho arrematou de primeira, obrigando o goleiro Bráz a se redobrar para evitar o gol. A Itapirense claramente assumiu uma postura mais cautelosa, bloqueando os ataques do Nacional e procurando sair em contra-ataque quando recuperava a bola.
Aos 24 minutos, os donos da casa criaram outro bom momento, dessa vez nos pés de Alexandre Silva que também exigiu do goleiro da SEI outra boa defesa. O domínio territorial do time ferroviário perdurou até por volta do trigésimo minuto, mas faltava sempre aquele algo a mais para definição da jogada.
O time visitante se limitava às tentativas de jogadas individuais de João Paulo Ramos, as quais em geral foram anuladas pela zaga dos anfitriões. O primeiro lance ofensivo perigoso da SEI só aconteceu aos 35 minutos, quando o mesmo João Paulo Ramos se infiltrou pela direita e cruzou para trás, buscando o avante Ricardinho que não alcançou a bola e, com isso, a chance foi desperdiçada.
A partida continuava na mesma toada, ou seja, o Nacional saindo mais, mas não conseguindo concluir as jogadas, enquanto a SEI só ficava esperando o momento certo para dar o bote e chegar ao seu gol, o que acabou acontecendo aos 44 minutos, num arremate de fora da área desferido por Magno, com a bola entrando quase no meio do gol defendido por Felipe.
Fazendo um resumo da primeira etapa, posso dizer que o Nacional tentou, tentou, mas quem foi mais objetivo foi a Itapirense que acabou levando para o intervalo a vantagem mínima a seu favor. Durante o intervalo, permanecei na cabine, porque não me animei a descer para o gramado, pois a chuva que havia dado uma trégua, poderia voltar a qualquer momento.
Na segunda etapa, logo aos 3 minutos, a Itapirense quase chegou ao seu segundo gol, numa cobrança de falta executada pelo zagueiro Joel, com a bola saindo pelo lado esquerdo da meta defendida por Felipe que escorregou no lance e acabou tirando a bola com os olhos.
Como a chuva havia dado uma parada, as condições do gramado ficaram um pouco melhor e, com isso, a Itapirense conseguiu desenvolver mais o seu futebol e esteve perto de aumentar a contagem, aos 10 e 15 minutos, em jogadas que tiveram as participações de Ricardinho e João Paulo Ramos.
Ainda em desvantagem no marcador, o Nacional procurava de todas as formas chegar à igualdade, mas as suas dificuldades ofensivas ficavam cada vez mais evidentes, pois o time ia bem até a intermediária da SEI e, de lá, não conseguia progredir. A Itapirense que não tinha nada com isso, dava suas estocadas no campo de ataque, como aconteceu aos 23 minutos, quando Juary penetrou pelo lado esquerdo, limpou o zagueiro, passou pelo goleiro e, mesmo sem ângulo, tocou para o gol vazio, mas aí apareceu um zagueiro do Naça e salvou o seu time de tomar o segundo gol.
Apesar de todas as dificuldades, o Nacional não desistia de lutar e, aos 27 minutos, assustou a Itapirense, numa jogada que nasceu de um cruzamento da direita e encontrou Diego Góes próximo à pequena área, que desviou de cabeça, porém o goleiro Bráz estava atento e praticou a defesa.
A partir do trigésimo minuto, a partida caiu de ritmo, por conta do cansaço demonstrado pelas duas equipes que encararam um gramado pesado o tempo todo e, como consequência, nada mais importante aconteceu e o jogo foi encerrado com o marcador indicando Nacional 0 - 1 Itapirense que deixou o tradicional clube paulistano mais perto da Segunda Divisão em 2.010, muito embora ainda tenha seis partidas a serem disputadas e uma reação não pode ser descartada. Pelos lados da "Vermelhinha", essa vitória a credencia como uma das equipes favoritas a chegar à próxima fase.
Fim de jogo e início da volta para minha residência para curtir a noite do sabadão com muito sossego. Foi isso.
Abraços,
Orlando
Em mais um final de semana com o JOGOS PERDIDOS indo a campo para acompanhar algumas partidas pelas competições de acesso de São Paulo, no sábado à tarde fui até o Estádio Nicolau Alayon e lá presenciei a partida Nacional A.C. x S.E. Itapirense que valeu pelo Paulistão da Série A3 na sua décima terceira rodada da fase inicial.
Esse confronto reuniu duas equipes com campanhas totalmente diferentes, pois enquanto a Itapirense entrou em campo na 3ª posição, buscando se firmar na busca da classificação, o Nacional entrou para lutar contra o rebaixamento, visando escapar da incômoda 19ª posição.
Como cheguei cedo ao meu destino, tive a oportunidade de dar um giro pela área social e ainda fazer uma boquinha na lanchonete do clube. Nesse verdadeiro "city tour" pude mais uma vez, constatar as várias mudanças que o Nacional sofreu nas suas dependências destinadas aos sócios, se tornando um clube muito mais completo em relação ao que conheci no longínquo ano de 1.967, quando lá estive pela primeira vez para assistir o jogo Nacional x Palmeiras de São João da Boa Vista. Bons tempos aqueles.
Permaneci na área social pelo menos uma hora, quando me toquei que estava armando um tremendo dilúvio. Não deu outra, pois em minutos começou uma chuva torrencial que não parava de jeito nenhum, inclusive no momento em que as equipes entraram em campo, caía muita água, mas mesmo assim, garanti as tradicionais fotos dos times e dos árbitros, as quais estão abaixo:
Nacional A.C. - São Paulo/SP. Foto: Orlando Lacanna.
S.E. Itapirense - Itapira/SP. Foto: Orlando Lacanna.
O árbitro Wander Escardine, os assistentes Edson Rodrigues dos Santos e Paulo Felipe de Barros Pinto e o quarto árbitro Elvio Fabio da Silva posam junto com os capitães das duas equipes. Foto: Orlando Lacanna.
Depois de garantir as fotos, resolvi me acomodar numa cabine de imprensa, pois a permanência no campo de jogo era impossível por causa da chuva. De lá de cima, vi um Nacional disposto, uma vez que, logo no início da partida, conseguiu dois escanteios a seu favor, frutos de jogadas perigosas do seu ataque.
Cabeçada do atacante do Nacional aproveitando cobrança de escanteio. Foto: Orlando Lacanna.
Mesmo com o gramado muito pesado, o Naça conseguia manter o domínio territorial, tendo criado um bom momento aos 15 minutos, quando Fabinho arrematou de primeira, obrigando o goleiro Bráz a se redobrar para evitar o gol. A Itapirense claramente assumiu uma postura mais cautelosa, bloqueando os ataques do Nacional e procurando sair em contra-ataque quando recuperava a bola.
Aos 24 minutos, os donos da casa criaram outro bom momento, dessa vez nos pés de Alexandre Silva que também exigiu do goleiro da SEI outra boa defesa. O domínio territorial do time ferroviário perdurou até por volta do trigésimo minuto, mas faltava sempre aquele algo a mais para definição da jogada.
Lance perigoso do ataque do Nacional no primeiro tempo. Foto: Orlando Lacanna.
O time visitante se limitava às tentativas de jogadas individuais de João Paulo Ramos, as quais em geral foram anuladas pela zaga dos anfitriões. O primeiro lance ofensivo perigoso da SEI só aconteceu aos 35 minutos, quando o mesmo João Paulo Ramos se infiltrou pela direita e cruzou para trás, buscando o avante Ricardinho que não alcançou a bola e, com isso, a chance foi desperdiçada.
A partida continuava na mesma toada, ou seja, o Nacional saindo mais, mas não conseguindo concluir as jogadas, enquanto a SEI só ficava esperando o momento certo para dar o bote e chegar ao seu gol, o que acabou acontecendo aos 44 minutos, num arremate de fora da área desferido por Magno, com a bola entrando quase no meio do gol defendido por Felipe.
Gorduchinha no fundo da rede do Nacional no gol da SEI. Foto: Orlando Lacanna.
Fazendo um resumo da primeira etapa, posso dizer que o Nacional tentou, tentou, mas quem foi mais objetivo foi a Itapirense que acabou levando para o intervalo a vantagem mínima a seu favor. Durante o intervalo, permanecei na cabine, porque não me animei a descer para o gramado, pois a chuva que havia dado uma trégua, poderia voltar a qualquer momento.
Na segunda etapa, logo aos 3 minutos, a Itapirense quase chegou ao seu segundo gol, numa cobrança de falta executada pelo zagueiro Joel, com a bola saindo pelo lado esquerdo da meta defendida por Felipe que escorregou no lance e acabou tirando a bola com os olhos.
Goleiro do Nacional escorregando e a bola indo pela linha de fundo. Foto: Orlando Lacanna.
Como a chuva havia dado uma parada, as condições do gramado ficaram um pouco melhor e, com isso, a Itapirense conseguiu desenvolver mais o seu futebol e esteve perto de aumentar a contagem, aos 10 e 15 minutos, em jogadas que tiveram as participações de Ricardinho e João Paulo Ramos.
Ainda em desvantagem no marcador, o Nacional procurava de todas as formas chegar à igualdade, mas as suas dificuldades ofensivas ficavam cada vez mais evidentes, pois o time ia bem até a intermediária da SEI e, de lá, não conseguia progredir. A Itapirense que não tinha nada com isso, dava suas estocadas no campo de ataque, como aconteceu aos 23 minutos, quando Juary penetrou pelo lado esquerdo, limpou o zagueiro, passou pelo goleiro e, mesmo sem ângulo, tocou para o gol vazio, mas aí apareceu um zagueiro do Naça e salvou o seu time de tomar o segundo gol.
Zagueiro do Naça evitando o segundo gol da Itapirense. Foto: Orlando Lacanna.
Apesar de todas as dificuldades, o Nacional não desistia de lutar e, aos 27 minutos, assustou a Itapirense, numa jogada que nasceu de um cruzamento da direita e encontrou Diego Góes próximo à pequena área, que desviou de cabeça, porém o goleiro Bráz estava atento e praticou a defesa.
Momento exato da cabeçada de Diego Góes quase empatando a partida. Foto: Orlando Lacanna.
A partir do trigésimo minuto, a partida caiu de ritmo, por conta do cansaço demonstrado pelas duas equipes que encararam um gramado pesado o tempo todo e, como consequência, nada mais importante aconteceu e o jogo foi encerrado com o marcador indicando Nacional 0 - 1 Itapirense que deixou o tradicional clube paulistano mais perto da Segunda Divisão em 2.010, muito embora ainda tenha seis partidas a serem disputadas e uma reação não pode ser descartada. Pelos lados da "Vermelhinha", essa vitória a credencia como uma das equipes favoritas a chegar à próxima fase.
Fim de jogo e início da volta para minha residência para curtir a noite do sabadão com muito sossego. Foi isso.
Abraços,
Orlando
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