Fala pessoal!
Na última quarta-feira tive a chance de acompanhar um jogo por um torneio que de perdido não tem nada. Mesmo sendo assim ainda conseguimos ver jogos de equipes que raramente (ou nunca) aparecem em terras tupiniquins. O torneio em questão é a genial Copa Sul-Americana, que sempre nos traz algum time perdidaço. Nesse ano não poderia ser diferente, pois tivemos a chance de curtir um jogo do genial time peruano do Sport Áncash, jogando contra o Palmeiras no Estádio Palestra Itália. Mais um time para a Lista, e ela justamente está em ordem anterior na escala de importância do JP.
Na minha história de jogos, a Copa sempre trouxe surpresas boas. Foi assim com o Cienciano (em 2003, contra o Santos). Já com o JOGOS PERDIDOS no ar, vimos por aqui o Pumas (contra o Corinthians em 2005), o Lanús, e o genial Millionarios.
Pena que aqui no Brasil o pessoal (clubes, imprensa, torcida) não dêem a mínima para a Sul-Americana. Tudo bem, não tem o mesmo prestígio que a Libertadores, mas porquê não jogar o campeonato de forma decente, sem tanto menosprezo? Bom, mas o que importa é que tinha a chance de ver meu quarto time peruano até hoje em campo e não ia perder essa chance. Nem a chuva monstro que caiu durante a tarde me fez desistir da idéia. Tudo bem que trabalhando ao lado do Palestra fica mais fácil e esperei até 9 da noite a chuva parar para poder garantir meu lugar nas arquibancadas úmidas do local.
Já tinha bastante tempo que não entrava no Palestra Itália e confesso que já queria ter voltado lá antes. Mas a melhor pedida ali é nesses jogos de menor escala. Cheguei com tempo suficiente para o apito final e logo fui arranjar um lugar sem tanta molhadeira para que pudesse ficar na boa. Com a ajuda de uma capa de chuva que adquiri por três pilas, montei meu cafofo e me preparei para ver o jogo entre os times. Jogo que era considerada uma barbada para o Palmeiras... mas em campo não foi bem isso que aconteceu.
O time não se achou no primeiro tempo e o Sport Áncash criou chances de gol, surpreendendo o pessoal por lá. O time da casa errava muitos passes e a presença de vários reservas agravava a situação. Mas o que valia mesmo para mim era a presença do raro time em campo. Acredito que tenha sido a primeira vez que o Áncash tenha jogado algum jogo oficial no Brasil. E como diz o Victor, o que é legal mesmo é ver as camisas desfilando pelo gramado.
Mas ao mesmo tempo que o tempo ia passando, trovões eram ouvidos com mais freqüência, e clarões no céu deixavam uma suspeita de chuva forte em questão de minutos. Pelo menos consegui ver o primeiro tempo todo, sem que a chuva tivesse chegado ainda. Mas foi só o árbitro apitar o final do tempo inicial que o céu desabou no Palestra. A chuva vinha de todos os lados, e no intervalo fiquei embaixo dos corredores do estádio torcendo para que ela passasse logo. Nesse meio-tempo descobri que o amigo Fernando Galuppo agora é o locutor oficial do Palestra. Parabéns a ele! mas então chegou a hora do segundo tempo, e não tinha jeito... teria que enfrentar o dilúvio.
Olha, e peço desculpas, mas não tirei uma única foto nos 45 minutos finais do jogo. A chuva era tanta que rasgou minha capa de chuva (também, pagando três reais eu queria o quê?) e consegui ir aos poucos molhando minha camiseta, casaco, e tudo mais. Só me preocupei em manter minha câmera e a carteira longe do molhado. E como todos que já foram no Palestra em dia de chuva sabem, as arquibancadas fazem uma espécie de cachoeira. Nisso fui molhando tênis, meia e tudo mais. Olha, cenário de guerra por lá. Dentro de campo, a partida ia ia rolando melhor do que no primeiro tempo, com o Palmeiras tentando marcar o gol que daria a classificação. mas esbarrava em boa atuação do goleiro peruano e no campo pesado.
Cada vez mais molhado, o Palmeiras melhorou seu futebol e encurralou o Sport Áncash no campo de defesa. Mas o gol não saía, e uma disputa de pênaltis estava aparecendo como alternativa. Mais 20 minutos de chuva? Nossa, não daria para agüentar. Então o jogador Jumar resolveu dar uma forcinha pro pessoal molhado das arquibancadas e marcou um golaço aos 44 minutos do segundo tempo. Na hora do chute eu estava na linha da bola, e quando ela saiu dos pés do jogador já dava pra saber que seria gol. Festa aquática no Palestra Itália e classificação assegurada.
Final de jogo: Palmeiras 1-0 Sport Áncash. O Palmeiras agora chega nas quartas-de-final da Sul-Americana e joga contra um time que quero ver desde meus tempos de moleque, o Argentinos Juniors! Com certeza esse jogo terá minha presença, e a Lista vai aumentar mais um pouquinho. E depois do jogo ainda segui pelas avenidas perto do Palestra até encontrar uma carona para me levar a minha casa, aonde um bom banho quente e minha cama me esperavam ansiosamente.
Logo mais tem mais,
Abraços!
Fernando
Na última quarta-feira tive a chance de acompanhar um jogo por um torneio que de perdido não tem nada. Mesmo sendo assim ainda conseguimos ver jogos de equipes que raramente (ou nunca) aparecem em terras tupiniquins. O torneio em questão é a genial Copa Sul-Americana, que sempre nos traz algum time perdidaço. Nesse ano não poderia ser diferente, pois tivemos a chance de curtir um jogo do genial time peruano do Sport Áncash, jogando contra o Palmeiras no Estádio Palestra Itália. Mais um time para a Lista, e ela justamente está em ordem anterior na escala de importância do JP.
Na minha história de jogos, a Copa sempre trouxe surpresas boas. Foi assim com o Cienciano (em 2003, contra o Santos). Já com o JOGOS PERDIDOS no ar, vimos por aqui o Pumas (contra o Corinthians em 2005), o Lanús, e o genial Millionarios.
Pena que aqui no Brasil o pessoal (clubes, imprensa, torcida) não dêem a mínima para a Sul-Americana. Tudo bem, não tem o mesmo prestígio que a Libertadores, mas porquê não jogar o campeonato de forma decente, sem tanto menosprezo? Bom, mas o que importa é que tinha a chance de ver meu quarto time peruano até hoje em campo e não ia perder essa chance. Nem a chuva monstro que caiu durante a tarde me fez desistir da idéia. Tudo bem que trabalhando ao lado do Palestra fica mais fácil e esperei até 9 da noite a chuva parar para poder garantir meu lugar nas arquibancadas úmidas do local.
Já tinha bastante tempo que não entrava no Palestra Itália e confesso que já queria ter voltado lá antes. Mas a melhor pedida ali é nesses jogos de menor escala. Cheguei com tempo suficiente para o apito final e logo fui arranjar um lugar sem tanta molhadeira para que pudesse ficar na boa. Com a ajuda de uma capa de chuva que adquiri por três pilas, montei meu cafofo e me preparei para ver o jogo entre os times. Jogo que era considerada uma barbada para o Palmeiras... mas em campo não foi bem isso que aconteceu.
Com fotos só no primeiro tempo, esse foi um dos ataques do Sport Áncash. Foto: Fernando Martinez.
O time não se achou no primeiro tempo e o Sport Áncash criou chances de gol, surpreendendo o pessoal por lá. O time da casa errava muitos passes e a presença de vários reservas agravava a situação. Mas o que valia mesmo para mim era a presença do raro time em campo. Acredito que tenha sido a primeira vez que o Áncash tenha jogado algum jogo oficial no Brasil. E como diz o Victor, o que é legal mesmo é ver as camisas desfilando pelo gramado.
Mais uma tentativa de ataque dos peruanos no ainda seco Palestra Itália. Foto: Fernando Martinez.
Mas ao mesmo tempo que o tempo ia passando, trovões eram ouvidos com mais freqüência, e clarões no céu deixavam uma suspeita de chuva forte em questão de minutos. Pelo menos consegui ver o primeiro tempo todo, sem que a chuva tivesse chegado ainda. Mas foi só o árbitro apitar o final do tempo inicial que o céu desabou no Palestra. A chuva vinha de todos os lados, e no intervalo fiquei embaixo dos corredores do estádio torcendo para que ela passasse logo. Nesse meio-tempo descobri que o amigo Fernando Galuppo agora é o locutor oficial do Palestra. Parabéns a ele! mas então chegou a hora do segundo tempo, e não tinha jeito... teria que enfrentar o dilúvio.
Uma visão mais "dark" do Palestra e a torrencial chuva que caiu desde o final do primeiro tempo. Fotos: Fernando Martinez.
O goleiro do Palmeiras sai com estilo para afastar o perigo. Foto: Fernando Martinez.
Olha, e peço desculpas, mas não tirei uma única foto nos 45 minutos finais do jogo. A chuva era tanta que rasgou minha capa de chuva (também, pagando três reais eu queria o quê?) e consegui ir aos poucos molhando minha camiseta, casaco, e tudo mais. Só me preocupei em manter minha câmera e a carteira longe do molhado. E como todos que já foram no Palestra em dia de chuva sabem, as arquibancadas fazem uma espécie de cachoeira. Nisso fui molhando tênis, meia e tudo mais. Olha, cenário de guerra por lá. Dentro de campo, a partida ia ia rolando melhor do que no primeiro tempo, com o Palmeiras tentando marcar o gol que daria a classificação. mas esbarrava em boa atuação do goleiro peruano e no campo pesado.
Tudo bem que o ângulo é quase o mesmo, mas essa foi uma das poucas fotos que se salvaram depois da chuva... Foto: Fernando Martinez.
Cada vez mais molhado, o Palmeiras melhorou seu futebol e encurralou o Sport Áncash no campo de defesa. Mas o gol não saía, e uma disputa de pênaltis estava aparecendo como alternativa. Mais 20 minutos de chuva? Nossa, não daria para agüentar. Então o jogador Jumar resolveu dar uma forcinha pro pessoal molhado das arquibancadas e marcou um golaço aos 44 minutos do segundo tempo. Na hora do chute eu estava na linha da bola, e quando ela saiu dos pés do jogador já dava pra saber que seria gol. Festa aquática no Palestra Itália e classificação assegurada.
A prova irrefutável que fiquei até o final do jogo, aguentando a chuva absurda que caiu no Palestra. O placar final da partida no eletrônico do estádio. Foto: Fernando Martinez.
Final de jogo: Palmeiras 1-0 Sport Áncash. O Palmeiras agora chega nas quartas-de-final da Sul-Americana e joga contra um time que quero ver desde meus tempos de moleque, o Argentinos Juniors! Com certeza esse jogo terá minha presença, e a Lista vai aumentar mais um pouquinho. E depois do jogo ainda segui pelas avenidas perto do Palestra até encontrar uma carona para me levar a minha casa, aonde um bom banho quente e minha cama me esperavam ansiosamente.
Logo mais tem mais,
Abraços!
Fernando
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