Procure no nosso arquivo

sábado, 24 de janeiro de 2009

Furacãozinho vira e chega à final da Copinha

Olá,

Dando continuidade às coberturas de partidas válidas pela 40ª Copa São Paulo de Futebol Júnior, o JOGOS PERDIDOS não poderia deixar de estar presente nas duas partidas das semifinais, as quais foram realizadas na última sexta-feira. Ao Fernando Martinez coube a missão de acompanhar o Corinthians enfrentando o Avaí à noite no Pacaembu, enquanto a mim coube seguir novamente, com muito prazer, ao nosso interior, agora em direção à belíssima cidade de Rio Claro, mais precisamente ao Estádio Dr. Augusto Schmidt Filho, local da partida entre o C.A. Paranaense contra o São Paulo F.C.

Essa partida era aguardada com enorme expectativa, pois iria reunir dois times com excelentes campanhas e que haviam eliminado equipes de naipe elevado nas fases anteriores e, para começar apresento os protagonistas desse jogo tão importante nas fotos abaixo, as quais, mais uma vez são exclusivas.


C.A. Paranaense (Sub-20) - Curitiba/PR. Foto: Orlando Lacanna.


São Paulo F.C. (Sub-20) - São Paulo/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Quarteto de arbitragem. Foto: Orlando Lacanna.

O jogo teve início e de imediato o Tricolorzinho saiu com força para o ataque e quase abriu o placar, aos 4 minutos, numa jogada emocionante que começou pelo lado direito com Henrique concluindo, exigindo difícil defesa do goleiro Santos que deu rebote, propiciando novo arremate que foi salvo por Raul em cima da linha fatal, rebatendo novamente, para finalmente Oscar chutar por cima do travessão. Foi um lance que levantou o público presente.


Início de ataque do São Paulo no começo da partida. Foto: Orlando Lacanna.

O São Paulo continuou forçando as jogadas de ataque, mas o Atlético também chegava com perigo, tanto que aos 16 minutos, os paranaenses reclamaram pênalti numa jogada com a participação de Marcelo que o árbitro mandou seguir. O Tricolor respondeu em seguida, aos 19 minutos, com o avante Júlio César desperdiçando uma chance incrível, pois o chute saiu torto, numa jogada que o goleiro estava batido fora do gol. De tanto martelar, finalmente aos 21 minutos, o São Paulo chegou ao seu gol, anotado de cabeça por Bruno Uvini que aproveitou cruzamento vindo da esquerda na cobrança de escanteio. Um minuto depois, a contagem poderia ter sido aumentada, nos pés de Júlio César, mas o goleiro paranaense voltou a fazer outra boa defesa.


Bola no fundo do barbante do Atlético no gol sãopaulino. Foto: Orlando Lacanna.

A partir do trigésimo minuto, o jogo assumiu um ritmo de equilíbrio, com as equipes se revezando nas jogadas de ataque, com o Atlético tentando sair mais, até porque estava perdendo e acabou assustando a galera tricolor, aos 45 minutos, quando o avante Marcelo cabeceou para fora uma bola que veio da esquerda na cobrança de escanteio, num lance que o bom goleiro sãopaulino Leonardo saiu e não achou nada. Logo após esse lance, o árbitro encerrou a primeira fase com a vantagem mínima a favor do São Paulo que acabou sendo pequena por conta das oportunidades perdidas e isso iria fazer falta ao final da partida.


Cobrança de escanteio que originou perigo à defesa sãopaulina. Foto: Orlando Lacanna.

O jogo foi reiniciado e o Atlético foi logo para o ataque, aos 3 minutos, causando perigo à defesa tricolor, numa cabeçada de Fransérgio que passou perto. A resposta do São Paulo veio rápida, quando aos 9 minutos, novamente, o atacante Júlio César desperdiçou a chance de aumentar o placar.


Zagueiro paranaense interceptando atacante do Tricolor. Foto: Orlando Lacanna.

Depois dos dez minutos, o Atlético assumiu o domínio do jogo, tanto que encurralou o São Paulo no seu campo de defesa. Aos 11 minutos, o goleiro sãopaulino trabalhou bem e praticou difícil defesa em jogada de Patrick, que três minutos depois, balançou a rede tricolor, mas o gol não foi validado por conta do assistente ter assinalado impedimento, gerando muitos protestos dos atletas paranaenses. Aos 21 minutos, não teve jeito e o Atlético chegou ao empate, numa cobrança de pênalti executada com categoria pelo ala Raul.


Goleiro num canto e a bola no outro no gol de empate do Atlético. Foto: Orlando Lacanna.

Dada nova saída, um minuto depois, o time do Paraná chegou ao seu segundo gol, numa linda jogada de Marcelo, virando o placar a favor da sua equipe e causando grande surpresa aos presentes no estádio. Após sofrer a virada, o São Paulo sentiu o golpe e, por alguns minutos "sumiu" da parida, porém a partir do trigésimo minuto, voltou a forçar as jogadas de ataque, obrigando o setor defensivo do Atlético a se virar para não sofrer o empate. Nesse contexto, aos 35 minutos, Henrique cabeceou por cima uma bola que passou perto e, aos 40 minutos, o incrível aconteceu, quando o avante tricolor Ronieli conseguiu perder a maior oportunidade até então, chutando para fora uma bola recebida dentro da pequena área e sem goleiro. Foi inacreditável.

Quando tudo indicava que não teríamos mais emoções na partida, por conta da aproximação do seu final, eis que aos 46 minutos, o árbitro aponta pênalti a favor do Tricolor. Bola na marca da cal e o craque do time, Oscar assume a responsabilidade pela cobrança, reacendendo a esperança da torcida em comemorar o empate, mas o meia foi infeliz e permitiu ao goleiro Santos se tornar o heroi da partida ao defender o pênalti.


Pênalti defendido por Santos que garantiu o Atlético na final. Foto: Orlando Lacanna.

Os últimos dois minutos foram de arrepiar, com o São Paulo ainda buscando forças para tentar o empate e o Atlético se defendendo de todas as maneiras, esperando o final da partida que acabou acontecendo com o placar mostrando Atlético Paranaense 2 - 1 São Paulo para surpresa de muitos. Esse resultado colocou o time do Sul na final da Copinha quando enfrentará o Corinthians que eliminou o Avaí em outra partida emocionante, cuja história será apresentada daqui a pouco pelo Fernando Martinez em outro post.

Após assistir a festa dos paranaenses pela vitória, iniciei o retorno para São Paulo, à bordo do "Possante 558" do Sr. Natal que me fez companhia, juntamente com o Sr. Francisco que pilotou com categoria, apesar da cabeça inchada pela derrota sãopaulina. Foi isso.

Abraços,

Orlando

Nenhum comentário:

Postar um comentário