Olá,
Seguindo com a cobertura da primeira rodada dupla do Grupo H da 40ª Copa São Paulo de Futebol Júnior, cujos jogos estão sendo realizados no Estádio Stavros Papadopoulos em Jacareí, acompanhei a partida de fundo reunindo o C.A. Paranaense contra o C.A. do Porto, encerrando a minha jornada quádrupla do último final de semana. Mantendo a tradição do JP, começo apresentando as equipes e o quarteto de arbitragem através das fotos que estão abaixo:
Ao tirar as fotografias, me impressionou o tamanho de alguns atletas paranaenses, tanto que fiquei pensando no que aconteceria caso ocorresse uma trombada entre um dos "gigantes" e algum atleta pernambucano. Felizmente nada aconteceu.
Bem, agora vamos de bola rolando, cuja partida estava cercada de expectativa por conta do trabalho desenvolvido pelas duas equipes nas categorias de base. Observei que várias pessoas presentes no estádio entendiam que o classificado desse grupo sairia desse confronto. Era esperar para ver.
Com a bola em movimento, o que se viu foi uma primeira etapa de muito equilíbrio entre as equipes que marcavam forte a saída de bola do adversário. Dessa forma, jogadas mais perigosas praticamente não existiram, tornando o jogo meio chato de assistir e aí ficam as perguntas: Nessa categoria deveria haver tanta preocupação tática, envolvendo marcação e ocupação dos espaços? Não seria o caso de "soltar" mais os jovens atletas visando o desenvolvimento da criatividade e do improviso? Ficam aí essas questões que são polêmicas.
O primeiro tempo foi tão amarrado que o placar de 0 a 0 era mais do que óbvio, pois não aconteceram lances que poderiam levar perigo aos goleiros.
Durante o intervalo, entre um copo de água e outro, a conversa que rolou foi no sentido de que a partida pudesse melhorar no segundo tempo. A bola voltou a rolar e não demorou mais que cinco minutos para perceber que a "cara" do jogo não havia mudado, ou seja, continuava amarrado com ausência quase total de jogadas que pudessem levar um pouco de emoção ao público que foi deixando o estádio aos poucos, em plena disputa da segunda etapa.
Somente aos 25 minutos aconteceu um lance que agitou um pouco o público que permaneceu no estádio e que torcia abertamente para os pernambucanos. O avante Rogério, do Porto, entrou livre pela meia direita e fuzilou o goleiro Santos do Atlético, estufando a rede dos paranaenses, naquele que seria o primeiro gol dos nordestinos. Acontece que o assistente havia marcado impedimento com o árbitro apitando antes do jogador do Porto chutar para o gol. O avante recebeu o cartão amarelo, que foi o segundo dele no jogo e acabou sendo expulso, enfraquecendo ainda mais o poder de ataque do Porto.
Como ainda faltavam mais de vinte minutos para o término do jogo, pensei que o Atlético com um homem a mais, fosse se soltar para o campo de ataque. Certo? Errado, pois o time do Paraná continuou jogando do mesmo jeito. Por outro lado, o Porto demonstrava que estava satisfeito com o empate e passou a "cozinhar o galo" com mais frequência.
A partida se arrastou de tal forma que o tempo demorava a passar, sendo que só nos acréscimos o Atlético desperdiçou a sua única real chance de marcar, quando Patrick, na cara do gol, cabeceou para fora uma bola que o goleiro Baía deu rebote.
Apesar do jogo não ter sido bom, não posso deixar de ressaltar que houve muita luta e empenho, mas que não foram suficientes para alterar o placar final de Atlético Paranaense 0 - 0 Porto que refletiu o que foi a partida.
Partida encerrada e início da viagem de retorno para São Paulo e já pensando nos planos para as próximas rodadas a serem cobertas pelo JP.
Abraços,
Orlando
Seguindo com a cobertura da primeira rodada dupla do Grupo H da 40ª Copa São Paulo de Futebol Júnior, cujos jogos estão sendo realizados no Estádio Stavros Papadopoulos em Jacareí, acompanhei a partida de fundo reunindo o C.A. Paranaense contra o C.A. do Porto, encerrando a minha jornada quádrupla do último final de semana. Mantendo a tradição do JP, começo apresentando as equipes e o quarteto de arbitragem através das fotos que estão abaixo:
C.A. Paranaense (Sub-20) - Curitiba/PR. Foto: Orlando Lacanna.
C.A. do Porto (Sub-20) - Caruaru/PE. Foto: Orlando Lacanna.
Quarteto de arbitragem. Foto: Orlando Lacanna.
Ao tirar as fotografias, me impressionou o tamanho de alguns atletas paranaenses, tanto que fiquei pensando no que aconteceria caso ocorresse uma trombada entre um dos "gigantes" e algum atleta pernambucano. Felizmente nada aconteceu.
Bem, agora vamos de bola rolando, cuja partida estava cercada de expectativa por conta do trabalho desenvolvido pelas duas equipes nas categorias de base. Observei que várias pessoas presentes no estádio entendiam que o classificado desse grupo sairia desse confronto. Era esperar para ver.
Com a bola em movimento, o que se viu foi uma primeira etapa de muito equilíbrio entre as equipes que marcavam forte a saída de bola do adversário. Dessa forma, jogadas mais perigosas praticamente não existiram, tornando o jogo meio chato de assistir e aí ficam as perguntas: Nessa categoria deveria haver tanta preocupação tática, envolvendo marcação e ocupação dos espaços? Não seria o caso de "soltar" mais os jovens atletas visando o desenvolvimento da criatividade e do improviso? Ficam aí essas questões que são polêmicas.
Saída com os pés do goleiro do Atlético. Foto: Orlando Lacanna.
O primeiro tempo foi tão amarrado que o placar de 0 a 0 era mais do que óbvio, pois não aconteceram lances que poderiam levar perigo aos goleiros.
Coreografia interessante na disputa de bola junto à lateral. Foto: Orlando Lacanna.
Cobrança de escanteio pelo Atlético. Foto: Orlando Lacanna.
Durante o intervalo, entre um copo de água e outro, a conversa que rolou foi no sentido de que a partida pudesse melhorar no segundo tempo. A bola voltou a rolar e não demorou mais que cinco minutos para perceber que a "cara" do jogo não havia mudado, ou seja, continuava amarrado com ausência quase total de jogadas que pudessem levar um pouco de emoção ao público que foi deixando o estádio aos poucos, em plena disputa da segunda etapa.
Uma das raras defesas praticadas pelo goleiro paranaense no segundo tempo. Foto: Orlando Lacanna.
Somente aos 25 minutos aconteceu um lance que agitou um pouco o público que permaneceu no estádio e que torcia abertamente para os pernambucanos. O avante Rogério, do Porto, entrou livre pela meia direita e fuzilou o goleiro Santos do Atlético, estufando a rede dos paranaenses, naquele que seria o primeiro gol dos nordestinos. Acontece que o assistente havia marcado impedimento com o árbitro apitando antes do jogador do Porto chutar para o gol. O avante recebeu o cartão amarelo, que foi o segundo dele no jogo e acabou sendo expulso, enfraquecendo ainda mais o poder de ataque do Porto.
Tentativa de jogada de ataque do Atlético pela esquerda. Foto: Orlando Lacanna.
Como ainda faltavam mais de vinte minutos para o término do jogo, pensei que o Atlético com um homem a mais, fosse se soltar para o campo de ataque. Certo? Errado, pois o time do Paraná continuou jogando do mesmo jeito. Por outro lado, o Porto demonstrava que estava satisfeito com o empate e passou a "cozinhar o galo" com mais frequência.
Disputa de bola junto à lateral. Foto: Orlando Lacanna.
A partida se arrastou de tal forma que o tempo demorava a passar, sendo que só nos acréscimos o Atlético desperdiçou a sua única real chance de marcar, quando Patrick, na cara do gol, cabeceou para fora uma bola que o goleiro Baía deu rebote.
Apesar do jogo não ter sido bom, não posso deixar de ressaltar que houve muita luta e empenho, mas que não foram suficientes para alterar o placar final de Atlético Paranaense 0 - 0 Porto que refletiu o que foi a partida.
Partida encerrada e início da viagem de retorno para São Paulo e já pensando nos planos para as próximas rodadas a serem cobertas pelo JP.
Abraços,
Orlando
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