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quarta-feira, 31 de março de 2010

Guarani escapa do rebaixamento na última rodada da Série A2

Olá,

Seguindo com a cobertura do último final de semana, no domingo pela manhã, viajei até a cidade de Campinas, com o objetivo de acompanhar a partida Guarani F.C. x G. Catanduvense de F., válida pela última rodada (19ª) da primeira fase do Campeonato Paulista da Série A2, cujo palco foi o Estádio Brinco de Ouro da Princesa

Essa partida era decisiva para o time campineiro se manter na Série A2, uma vez que começou a última rodada, colocado na 16ª posição, com 20 pontos, sendo que em caso de derrota, combinada com a vitória do Osvaldo Cruz sobre o América, em São José do Rio Preto, o rebaixamento do "Bugre" para a Série A3, estaria consumado, o que seria uma tristeza muito grande para todos de gostam do alviverde campineiro. Por outro lado, o Catanduvense entrava em campo como franco atirador, pois estava na 11ª posição, com 25 pontos e sem maiores pretensões na competição e, com isso, iria apenas cumprir tabela.

Quando cheguei em Campinas, notei uma movimentação acima do normal de policiais e de pessoas ligadas a organização do trânsito, bem como observei diversas ruas interditadas. Procurei saber o que estava acontecendo e fui informado que o antigo terminal rodoviário da cidade iria ser implodido às 11:00 hs, sendo que toda aquela movimentação fazia parte do esquema de segurança. Daí fica a pergunta: O que esse fato tem com o jogo? A rigor nada, a não ser a comparação que alguns torcedores postados à frente do portão principal, fizeram, ou seja, se o Guarani fosse rebaixado, o Brinco de Ouro também deveria ser "implodido" com a Diretoria e atletas. A propósito, quando ingressei no gramado, percebi que os policiais estavam muito atentos a qualquer movimentação dos torcedores, que demonstravam muita insatisfação com a situação do time.

Deixando de lado a questão extra-campo, fiz o meu credenciamento e fiquei aguardando a entrada dos participantes da partida, à beira do gramado, para fazer as tradicionais fotos oficiais, as quais, são uma marca registrada aqui no JP. Abaixo apresento as fotos:


Guarani F.C. - Campinas/SP. Foto: Orlando Lacanna. 


G. Catanduvense F. - Catanduva/SP. Foto: Orlando Lacanna. 


Quarteto de arbitragem com o árbitro Vinicius Furlan, os assistentes Maurício Machado Ferronato e Douglas Pereira Lopes e o quarto árbitro Edson Nascimento Moreira junto com os capitães das equipes. Foto: Orlando Lacanna. 

A partida começou num ritmo eletrizante por parte do Guarani, que saiu com tudo para cima do Catanduvense, tendo criado três ótimos momentos para inaugurar o marcador, aos 4, 5 e 7 minutos, em jogadas concluídas por Fabinho, Ricardo Xavier e Paulinho, sendo que no terceiro lance, o goleiro Renato do Catanduvense, operou um verdadeiro milagre.


Um dos vários ataques do Bugre no início da partida. Foto: Orlando Lacanna. 

O Catanduvense que não tinha nada a perder, de vez em quando incomodava a defesa bugrina, como aconteceu aos 8 e 17 minutos, em ataques que participaram Hernane e Júnior Barbosa. À medida que o tempo ia passando e o gol campineiro não saía, os atletas do Guarani começaram a dar sinais de nervosismo, passando a errar passes e não conseguindo criar novas jogadas de ataque.

Somente na marca dos 32 minutos, o time da casa chegou com perigo, através de um arremate venenoso do meia Walter Minhoca, que passou muito perto. Quatro minutos depois, o Bugre inaugurou o marcador, através de um golaço de Cleber Goiano, que recebeu uma bola enfiada por Fabinho pelo meio e fuzilou o goleiro Renato.


Bola no fundo do barbante do Catanduvense no primeiro gol do Guarani. Foto: Orlando Lacanna. 

A marcação do primeiro gol deu um alívio ao Guarani, que passou a jogar com mais tranquilidade e, com isso, chegou ao seu segundo gol, aos 41 minutos, anotado por Fabinho, em jogada que começou com uma saída errada da defesa do Catanduvense. Aos 45 minutos, o Bugre poderia ter aumentado a diferença, numa ótima chance desperdiçada por Ricardo Xavier, mas como o gol não saiu, a primeira etapa foi encerrada com o placar de 2 a 0 a favor do alviverde.


Defesa bugrina cortando cruzamento vindo da direita em cobrança de escanteio. Foto: Orlando Lacanna. 

Na segunda etapa o Guarani voltou mais relaxado, assumindo uma postura mais defensiva e procurando sair em contra-ataque quando recuperava a posse de bola, porém como saía sem velocidade, não conseguia chegar à área adversária. O Catanduvense aproveitou a situação e subiu para o ataque, criando algumas situações que exigiram atenção da defesa bugrina em especial do goleiro Juliano (ex-Votoraty), que praticou ótima defesa, logo no primeiro minuto, segurando firme um arremate de Alekito.


Boa defesa do goleiro Juliano do Guarani no início do segundo tempo. Foto: Orlando Lacanna. 

A partida foi se arrastando sem nenhuma emoção até a marca dos 24 minutos, quando o centro-avante Ricardo Xavier, perdeu um gol inacreditável, desviando para fora, uma bola recebida no interior da pequena área, levando a torcida da casa a ficar na bronca com o atacante.


Oportunidade de ouro desperdiçada por Ricardo Xavier. Foto: Orlando Lacanna. 

Para se ter uma ideia de como a partida vinha rolando na segunda etapa, o goleiro titular do Catanduvense Renato, foi substituído aos 25 minutos, apenas para permitir ao goleiro suplente Lucas jogar alguns minutos. Nove minutos depois da sua entrada, o Guarani marcou o seu terceiro gol, anotado por Ricardo Xavier, em cobrança de pênalti com paradinha.


Terceiro gol do Guarani marcado por Ricardo Xavier cobrando pênalti. Foto: Orlando Lacanna. 

Nos últimos dez minutos quase nada de importante aconteceu, a não ser algumas poucas tentativas ofensivas dos dois times em um ou outro lance, mas sem aquela inspiração, até porque ninguém almejava mais nada na partida e, com isso, o jogo foi encerrado com o placar mostrando Guarani 3 - 0 Catanduvense, que deixou o time campineiro na modesta 14ª colocação com 23 pontos, que convenhamos, é muito pouco para um time da Série A do Brasileirão e que começou a Série A2 do Paulista, como um dos favoritos ao acesso. 

Caso o Guarani tivesse sido derrotado, mesmo assim, se livraria do rebaixamento, pois o concorrente direto, o Osvaldo Cruz, foi derrotado por 3 a 2 pelo América em São José do Rio Preto. Quanto ao Catanduvense, a sua campanha também não foi das melhores, pois acabou na 12ª colocação com 25 pontos.

Tão logo a partida foi encerrada, boa parte da torcida presente (1.773 pagantes), passou a apupar os atletas que deixavam o gramado, bem como protestou muito contra a Diretoria, exigindo mudanças imediatas para encarar o Brasileirão, que começará no início de maio. 

Tudo terminado e mais uma viagem com destino a São Paulo, visando aproveitar o resto do domingão ao lado de familiares e acompanhar a transmissão, ao vivo, do clássico "Majestoso". Foi isso.

Abraços,

Orlando

terça-feira, 30 de março de 2010

Grande jogo no ABC e empate entre São Bernardo FC e Linense

Opa,

No domingo passado foi a vez de acompanhar a última e decisiva rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Série A2. A melhor opção para mim, já que todos os jogos estavam marcados para às 10 da matina, foi seguir para o ABC Paulista, mais precisamente para a cidade de São Bernardo do Campo, aonde curti o jogo São Bernardo FC x CA Linense. O palco da partida foi o lotado Estádio Primeiro de Maio.

Seguindo no meu esquema "velhinho" de ser da última semana, acordei super cedo e cerca de meia hora antes do apito inicial já estava no gramado do estádio. Conversei bastante com o pessoal amigo da Rede Vida que estava lá para a cobertura da partida e muitas histórias depois era hora do jogo começar. Consegui então de forma exclusiva as fotos oficiais da peleja. E pela primeira vez em 2010, o genial Linense aparece aqui no JP com seu uniforme tradicional.


São Bernardo FC - São Bernardo do Campo/SP. Foto: Fernando Martinez.


CA Linense - Lins/SP. Foto: Fernando Martinez.


O árbitro Leonardo Ferreira Lima, os auxiliares Mauricio Helder Luiz Alexandrino e Newton dos Reis Barreira e os capitães dos times posando de forma exclusiva para o JP. Foto: Fernando Martinez.

Para esse jogo, que reuniu mais de 10 mil pagantes no Primeiro de Maio, o Tigre do ABC precisava da vitória para não depender de ninguém em busca da vaga para a segunda fase da competição. Dependendo de outros resultados, até mesmo uma eventual derrota deixaria a equipe classificada, mas na hora H o bom mesmo é a equipe sempre fazer sua parte. O Elefante da Noroeste por sua vez já estava classificado faz tempo, e lutava contra o Pão de Açúcar e o União São João em busca do primeiro lugar ao término dessa primeira fase.

Após as fotos já corri para a parte alta do estádio, justamente para captar ângulos diferentes ao lado do placar manual do Primeiro de Maio. Um tempo abafado demais acabou me pegando de surpresa, mas suportei bem os 90 minutos por lá. Fiquei na companhia de duas estudantes de jornalismo que estavam lá para fazer uma matéria com um dos atletas do Tigre, e vimos então um bom jogo de futebol.


Grande defesa de Marcelo Bonan no começo da partida. Foto: Fernando Martinez.

Mas o São Bernardo FC não conseguiu repetir o bom futebol mostrado nas três vezes em que estive em São Bernardo do Campo. A equipe local criou a primeira chance de perigo aos 12 minutos, mas ela foi dominada pelos visitantes no restante do tempo, e com isso não demorou muito para que o poderoso ataque do time do Linense aparecesse.


Chegada do São Bernardo FC que não levou perigo para a defesa do Linense. Foto: Fernando Martinez.

Foram dois golpes certeiros em dois minutos que deixaram o Tigre desnorteado dentro de campo. O primeiro gol veio aos 16 minutos, em cabeçada precisa de Gilsinho, colocando a bola no canto direito de Marcelo Bonan. O segundo, aos 18 minutos, foi marcado pelo zagueiro Rocha, que completou escanteio cobrado pela esquerda por Canindé. Mas na súmula o árbitro deu gol olímpico.


Agora pelo alto, mais uma tentativa do Tigre do ABC. Foto: Fernando Martinez.

Com 2x0 contra, os donos da casa passaram a sofrer com uma grande pressão da torcida, que xingava a equipe nos vários passes errados vistos e em cada ataque desperdiçado. O onze do ABC não conseguia furar o bloqueio defensivo do Linense, e a partida seguiu para seu intervalo com a vantagem de dois gols para os visitantes. No intervalo o sol resolveu aparecer e muita, mas muita água mesmo, foi consumida por ali.


Troca de passes no meio-campo dos donos da casa no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.

O segundo tempo então veio sem que o panorama da partida mudasse. O time local não conseguia chegar com precisão, e passou a abusar de chutes de longe sem direção. Chegou a informação que o Votoraty, adversário direto pela vaga, estava empatando a sua partida contra o Taquaritinga e isso animou um pouco mais os convidados presentes embaixo das cabines de imprensa. E quando parecia que o jogo ficaria naquilo mesmo, o São Bernardo FC acordou de uma forma incrível e até certo ponto inesperada.


Bola alçada dentro da área do Elefante da Noroeste. Foto: Fernando Martinez.

Aos 34 minutos, o jogador Ney Mineiro fez uma jogada brilhante, e aos trancos e barrancos conseguiu chutar forte da entrada da área e colocou a bola no ângulo esquerdo do goleiro Paulo Musse. A torcida se animou por completo e viu que a sorte da equipe poderia mudar. Sem tempo de deixar o Linense respirar, o Tigre chegou forte aos 37 minutos, e o jogador Gobatto foi derrubado dentro da área. Pênalti para os donos da casa muito bem cobrado por Nenê, que deixou tudo igual no marcador.


Exato momento em que o árbitro da partida assinala pênalti para o São Bernardo FC. Foto: Fernando Martinez.


Na cobrança, Nenê deixava tudo igual no placar... 2x2. Foto: Fernando Martinez.

Porém para a festa ficar completa faltava a virada. E ela incrivelmente veio aos 44 minutos, numa bola cruzada na área que encontrou Ney Mineiro. O atacante cabeceou firme e virou a partida de forma heróica para a equipe do ABC Paulista. Só faltava o apito final para a festa ficar completa. Mas esqueceram de combinar isso com o Linense, que se lançou desesperadamente do ataque para tentar o empate. Então a zaga do Tigre resolveu presentear o esforço do time de Lins e entregou a bola de bandeja para o atacante Danilo. Ele chegou antes do que o goleiro Marcelo Bonan, e só resvalou na bola de cabeça ainda fora da área. Ela entrou mansamente no gol dos donos da casa... sendo o último lance da partida.

Final da partida: São Bernardo FC 3-3 Linense. Jogaço de futebol no ABC que classificou a Tigre para a segunda fase da Série A2. Mesmo se tivesse perdido, o time estaria classificado, já que o Votoraty conseguiu apenas empatar sua partida. O Linense ficou na segunda colocação nessa primeira fase e agora por uma enorme coincidência os dois times voltam a se enfrentar no Primeiro de Maio na primeira rodada da fase decisiva no próximo sábado. Além deles, Pão de Açúcar e União Barbarense decidirão duas vagas na Série A1 de 2011 nesse grupo.

Após o apito final voltei para casa, e fiquei o resto de domingo só na paz, acompanhando futebol pelo rádio e descansando sem nada para fazer...

Até a próxima!

Fernando

Red Bull Brasil vence Portuguesa Santista fora de casa na Série A3

Olá,

No último sábado teve início a décima sexta rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Série A3 e, como o JOGOS PERDIDOS se faz presente em praticamente todas as rodadas, desci a Serra do Mar em direção à cidade de Santos, para conferir no Estádio Ulrico Mursa, a partida A.A. Portuguesa x Red Bull F.E.L. .

Esse confronto reuniu dois times com campanhas completamente opostas, pois enquanto a Portuguesa se situava na penúltima (19ª) colocação com 11 pontos e lutando contra o rebaixamento, o Red Bull ostentava a liderança da competição com 30 pontos, apresentando uma performance quase três vezes mais do que o seu oponente e sendo apontado como um dos times favoritos para conquistar uma das quatro vagas à Série A2 em 2.011.

Depois de passar a manhã na Capital iniciei a descida à Baixada Santista e logo notei uma drástica mudança no tempo, uma vez que deixei São Paulo com sol e cheguei com o céu totalmente carrancudo, prometendo chuva. Mesmo com o tempo sofrendo grandes mudanças, não enfrentei chuva na serra e acabei chegando ao meu destino com tempo suficiente para o meu credenciamento e fazer os contatos para conseguir as habituais fotos oficiais, que são uma marca registrada do JP, as quais estão apresentadas abaixo: 


A.A. Portuguesa - Santos/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Red Bull F.E.L. - Campinas/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Trio de arbitragem com o árbitro Alexandre Bigai Miranda e os assistentes João Guilherme Lopes e Diogo Correia dos Santos acompanhado pelos capitães dos dois times. Foto: Orlando Lacanna.

Por conta das campanhas, o Red Bull era o favorito natural para conquistar os três pontos e, sendo assim, resolvi acompanhar o ataque do time campineiro durante a primeira etapa. O primeiro momento perigoso criado pelo do time do energético, aconteceu logo aos 4 minutos, quando o avante Henan arrancou pela meia direita e mandou um tirambaço da entrada da área, que foi defendido pelo goleiro Rodrigo.


Momento exato do arremate de Henan no início da partida. Foto: Orlando Lacanna.

Até por volta do décimo quinto minuto, a tônica da partida foi o Red Bull dominando as ações e saindo mais para o ataque, num ritmo cadenciado, procurando encontrar uma brecha no setor defensivo da "Briosa", que não dava espaço aos atacantes visitantes. Com o passar do tempo, o time praiano foi se soltando para o ataque, tendo criado três bons momentos, não aproveitados pelos seus atacantes, como aconteceu aos 15, 19 e 20 minutos, em jogadas com as participações de Nenê (duas vezes) e Júlio César, cujas conclusões foram para fora ou morreram nas mãos do goleiro Fava. 

Do vigésimo minuto em diante, o Red Bull acelerou o ritmo ofensivo e foi criando situações de real perigo para a meta santista, como aconteceu na marca dos 22 minutos, quando o atacante Alex Rafael quase abriu o placar, numa cabeçada que passou muito perto. Três minutos mais tarde, não teve jeito, pois a jogada anterior se repetiu, sendo que dessa vez, Alex Rafael acertou o cabeceio e inaugurou o placar para o time visitante. Aos 33 minutos, o Red Bull dilatou o placar, ao marcar o seu segundo gol, agora anotado por Henan, que só teve o trabalho de empurrar para o gol vazio, uma bola recebida com açúcar, em mais uma jogada iniciada pelo lado direito do ataque campineiro.


Avante Hanan só empurrando a bola para o fundo da meta praiana no segundo gol do Red Bull. Foto: Orlando Lacanna. 

Mesmo em desvantagem no marcador e jogando contra uma equipe tecnicamente superior, a Portuguesa não se dava por vencida e, na base da garra, foi buscar o seu primeiro gol, que esteve perto de acontecer, aos 35 minutos, quando o avante Thiago assustou o goleiro Fava, numa cabeçada que passou muito perto. Aos 42 minutos, outro bom momento vivido pelo ataque luso, numa cobrança de falta pela direita executada por Nenê, que obrigou o goleiro visitante a praticar excelente defesa.


Goleiro Fava do Red Bull evitando o primeiro gol da Briosa no fim da primeira etapa. Foto; Orlando Lacanna.

Apesar dos esforços do time praiano, o placar não foi movimentado até o final da primeira etapa, com o Red Bull levando para o intervalo, a vantagem de 2 a 0, com amplas possibilidades de liquidar a fatura durante a etapa final. No intervalo, por conta da chegada da chuva, deixei o gramado e fui me acomodar numa cabine de imprensa, e de lá, assisti o segundo tempo todo. 

Com a bola voltando a ser movimentada, a Portuguesa tomou a iniciativa de atacar, até porque não tinha outra alternativa se quisesse almejar algo melhor na partida. A Briosa atacava, mas o fazia de forma afobada, errando o último passe e truncando jogadas que poderiam levar perigo à meta adversária. Mesmo com afobação e erros de passe, a Portuguesa chegou a incomodar, aos 4 minutos, quando Max invadiu pela esquerda, fez o cruzamento, porém o seu companheiro João Diego não alcançou a bola, que atravessou a área e, com isso, perdeu a chance. Dez minutos depois, a jogada se repetiu, com Max invadindo pela esquerda e cruzando, obrigando o goleiro Max fazer uma defesa parcial, cujo rebote não foi aproveitado.


Goleiro Fava defendendo cruzamento rasteiro, não aparecendo ninguém para aproveitar o rebote. Foto: Orlando Lacanna.

A postura tática do Red Bul era muito clara, pois chamava o Briosa para cima e, ao recuperar a bola, procurava sair com velocidade em contra-ataque, como aconteceu aos 15 minutos, numa escapada de Rodrigo "Beckham" (ex-Botafogo do Rio e Corinthians entre outros), pela meia esquerda, que resultou no terceiro gol dos visitantes, num lance muito contestado pelos atletas e torcedores da Portuguesa, que reclamaram impedimento na jogada. Da minha posição, fiquei com a impressão que o meia do Red Bull de fato estava adiantado, mas como foi um lance muito rápido, o assistente nada marcou e o árbitro validou o gol.


Goleiro Rodrigo cortando contra-ataque do Red Bull na segunda etapa. Foto: Orlando Lacanna.


Mais um contra-ataque do Red Bull no segundo tempo. Foto: Orlando Lacanna.

A marcação do terceiro gol pelo Red Bull, deu uma baqueada na Portuguesa e, para piorar as coisas para os lados lusitanos, o seu atleta Nenê foi expulso, aos 23 minutos, ao receber o segundo cartão amarelo. Se com 11 contra 11, já estava difícil, com um a menos, ficou pior ainda. Nos últimos vinte minutos, o ritmo caiu, com o Red Bull esperando o tempo passar, até porque a vitória já estava assegurada e a Portuguesa já não tinha o mesmo ímpeto, mas, mesmo assim, aos 42 minutos, quase chegou ao seu gol de honra, numa jogada de João Diego, que parou nas mãos do goleiro dos visitantes.

Partida encerrada com o placar indicando Portuguesa Santista 0 - 3 Red Bull Brasil, que ratificou a liderança dos visitantes, agora com 33 pontos, virtualmente classificados para a próxima fase, enquanto a Briosa permaneceu na penúltima colocação, com apenas 11 pontos e, infelizmente, para quem gosta de equipes tradicionais, com um pé na Segunda Divisão de 2.011, pois faltam apenas três rodadas e será muito difícil se salvar.

Assim que o árbitro encerrou a partida, deixei o estádio e rumei para o Terminal Rodoviário, para embarcar de volta para São Paulo, justamente no momento em que a chuva desabou de vez. No domingo pela manhã, a jornada iria continuar, mas isso fica para depois.

Abraços,

Orlando

segunda-feira, 29 de março de 2010

Ótima vitória do Comercial na Rua Javari pela Série A3

Fala pessoal!

Tivemos um final-de-semana cheio de bons jogos aqui no JOGOS PERDIDOS. A rodada começou sábado cedo, com um jogo muito importante válido pela 16ª rodada do Campeonato Paulista da Série A3 na pauta. Indo mais uma vez no Estádio Conde Rodolfo Crespi, a Rua Javari, o Juventus enfrentaria o ótimo e perigoso time do Comercial de Ribeirão Preto em busca de uma vitória, após uma sequência de quatro empates.

Chegar cedo foi sossegado, já que meu relógio biológico na última semana entrou num esquema parecido com os velhinhos que vão dormir 10 da noite para acordar às 5 da manhã e passear na praça. Provavelmente a falta de emprego "normal" faz isso com as pessoas... mas de qualquer forma, estava na Javari cerca de 40 minutos antes do apito inicial, e graças a isso as fotos foram fáceis de se arranjar... ah, e novamente exclusivas.


CA Juventus - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez. 


Comercial FC - Ribeirão Preto/SP. Foto: Fernando Martinez. 


Capitães dos times posando para o JP junto com o árbitro Wander Escardine e os auxiliares Matheus Camolesi e Adriana de Almeida Silva. Foto: Fernando Martinez. 

Tive uma belíssima impressão do onze comercialino no jogo que contra o Palmeiras B na semana passada. Tive a impressão clara após ver a vitória comercialina por 2x0 que se o Juventus não jogasse muito mais do que jogou contra XV de Jaú e Penapolense, o time paulistano teria problemas sérios contra o Leão do Norte. A equipe de Ribeirão Preto, antes desse jogo de sábado, estava invicta desde 10 de fevereiro, num total de 12 partidas sem perder.


Jogadores de Juventus e Comercial desfilando pelo gramado grená. Foto: Fernando Martinez. 


Chegada do time paulistano pela esquerda do seu ataque. Foto: Fernando Martinez. 

Resolvi então acompanhar o ataque grená no primeiro tempo, mas o Juventus esteve longe de fazer um bom jogo. O time até tentou impor um ritmo mais ofensivo nos primeiros momentos da peleja, mas aos poucos o Comercial foi equilibrando as ações e, a partir dos 20 minutos, as melhores chances da partida eram do time visitante. O Bafo quase fez o primeiro em chute que tirou tinta da trave esquerda, enquanto o time da casa teve apenas um bom momento de perigo num cruzamento da direita que foi bater na trave do goleiro comercialino.


Chance do Juventus pelo alto que não levou muito perigo ao gol do Bafo. Foto: Fernando Martinez. 


Jogador comercialino levitando no gramado da Javari. Foto: Fernando Martinez. 

E a maior chance do jogo até então veio aos 35 minutos, numa sequência de três ótimas oportunidades para o Comercial. Uma delas foi desviada por um zagueiro grená, enquanto as outras duas foram brilhantemente defendidas pelo arqueiro Gustavo. Mas depois de brilhar nesses momentos, o mesmo Gustavo acabou falhando aos 44 minutos. Depois de bola alçada para o ataque do alvinegro, a pelota quicou na frente do arqueiro juventino, que perdeu o tempo da bola e viu o jogador Thiago Vieira tocar de cabeça, só tirando do arqueiro e deixando os visitantes na frente do marcador.


Mais uma chance pelo alto, agora interceptada pela zaga do Comercial. Foto: Fernando Martinez. 

No intervalo fui beber muita água pois o calor era intenso na Javari. Para a segunda etapa resolvi ficar nas numeradas, pois a sombra dali era altamente convidativa. O problema mesmo foi que o segundo tempo foi abaixo da crítica, e não perdi nada por não ficar dentro do campo de jogo. O Juventus voltou parecendo que tinha abocanhado uma feijuca no vestiário e não conseguiu assustar a defesa comercialina. O time teve duas boas chances, a principal delas numa cabeçada do jogador Wesley, que encontrou a trave direita do goleiro. Muito pouco para uma equipe que precisava urgentemente dos três pontos.


Mais uma chegada pelo alto do time da casa, ainda no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez. 

Depois da tola expulsão do jogador Egon, o Juventus se entregou de vez. O Comercial então viu que o bicho não era tão feio e começou a colocar as manguinhas de fora, criando mais e mais chances para ampliar o marcador. O segundo gol veio aos 35 minutos, num chute fraco do atacante João Paulo que pegou o goleiro Gustavo no contra-pé. A torcida desanimada começou a ir embora do estádio, e na base do "bumba-meu-boi" o Juventus ainda fez o seu gol de honra aos 45 minutos, numa falta cobrada por Bruno, mas o dia não era mesmo do Moleque Travesso.


Um dos poucos momentos de lucidez do ataque juventino no segundo tempo de partida. Foto: Fernando Martinez. 

Final de jogo: Juventus 1-2 Comercial. O Bafo agora é vice-líder do torneio e, para mim, é candidato certo a uma vaga na Série A2 de 2011. Considero o time inclusive um dos favoritos para o título da A3, pois é a melhor equipe que vi jogar desde que o torneio se iniciou. Para o Juventus, que agora soma cinco jogos sem vitória, a luz amarela já está mais do que acesa, pois a equipe está somente a dois pontos acima do 9º colocado e precisa ganhar de qualquer forma seus dois próximos confrontos fora de casa (contra Portuguesa Santista e Sport Barueri) caso queira garantir sua vaga para a segunda fase.

E derretendo, ainda fiquei um tempo na Javari conversando com os amigos até resolver ir para casa, e descansar durante toda a tarde/noite de sábado. Mas no domingo teve mais jogo decisivo, agora pela Série A2.

Até lá!

Fernando

sexta-feira, 26 de março de 2010

Grande vitória do Comercial no Palestra Itália

Opa,

Depois do triunfo do PAEC em cima do América na quarta à tarde, agora era a vez de acompanhar uma partida válida pelo Campeonato Paulista da Série A3. E não tinha como perder um jogo noturno no Estádio Palestra Itália por essa competição, ainda mais com o Palmeiras B enfrentando o genial Comercial FC de Ribeirão Preto, o Leão do Norte.

Depois de passar duas horas no centro de São Paulo, fui para a Barra Funda num ônibus vazio que seguiu pelos corredores especiais da Avenida São João e Avenida Francisco Matarazzo. Cheguei no Palestra faltando mais de 40 minutos para a partida iniciar. Tempo mais do que suficiente para conversar bastante com o amigo Rodrigo Ramos, que agora trabalha no time sub-17 do Palmeiras, com os amigos fiscais da FPF e membros da comissão técnica do Bafo. E com uma ajuda providencial, fiz as fotos exclusivas das duas equipes.


SE Palmeiras B - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez. 


Comercial FC - Ribeirão Preto/SP. Foto: Fernando Martinez. 

Eu aguardava com ansiedade essa peleja pois queria ver em campo o onze comercialno, até ali vice-líder da Série A3. A equipe de Ribeirão Preto vinha de 11 jogos invictos e sem perder desde o dia 7 de fevereiro. Uma campanha que enche de ânimo a grande massa do Bafo na luta para voltar ao segundo nível estadual em 2011. Já o Palmeiras B, depois de um ótimo começo de campeonato, vem rateando nas últimas rodadas e precisa tomar muito cuidado caso ainda queria garantir uma vaga na próxima fase.


Grande defesa do goleiro Borges já nos primeiros minutos da partida contra o Comercial. Foto: Fernando Martinez. 

Com uma noite muito agradável e um clima muito bom, fui então acompanhar o ataque do Comercial durante os primeiros 45 minutos. E tirando dois perigosos chutes do Palmeiras B pela esquerda do seu ataque, a primeira etapa toda foi da equipe visitante. Só que os atacantes João Paulo e Rafinha não contavam com a partida perfeita do goleiro Borges, do time alviverde. O arqueiro local fez pelo menos quatro defesas milagrosas em investidas muito perigosas do bom ataque comercialino.


Zaga do onze alviverde afastando o perigo. Foto: Fernando Martinez. 


Cabeçada do Leão do Norte que levou muito perigo à meta do Palmeiras B. Foto: Fernando Martinez. 

E para piorar a situação dos visitantes, quando o goleiro deixava passar, eles ainda tinham uma falta de sorte crônica, inclusive em bolas espirradas que tiraram tinta da trave. Foi um bombardeio do Comercial pra cima da defesa alviverde, mas ao final da primeira etapa o placar não foi alterado. Nesse intervalo fui para as numeradas do Palestra Itália, aonde encontrei o Mílton curtindo a noite paulistana com um belo jogo de futebol.


Uma das chances mais agudas criadas pelo Bafo no primeiro tempo, aonde a bola tirou tinta da trave esquerda de Borges. Foto: Fernando Martinez.

O segundo tempo então começou com o jogo mais equilibrado, e com o Palmeiras B tentando chegar mais perto do gol defendido pelo goleiro Gustavo. Só que o setor ofensivo palmeirense não estava num dia bom, e não conseguia completar as oportunidades. Já o Comercial voltou sem criar tantas chances, e na metade desse tempo final o Mílton cantou a bola: "acho que só sairá um gol em lance de bola parada!".


Chegada forte do Bafo pela direita do seu ataque no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez. 

Dito e feito... pois aos 30 minutos o Bafo teve falta pela esquerda. Na cobrança, a pelota foi alçada perfeitamente na cabeça de Cristiano que aproveitou falha coletiva da zaga palmeirense, e tocou forte no canto direito de Borges. Como merecimento pelo que fez na primeira etapa, o Leão do Norte fazia 1x0 no marcador. O time verde sentiu o gol, e tomou o segundo apenas 3 minutos depois, com o jogador Thiago Vieira completando cruzamento dentro da área.


O Palmeiras B tentou marcar o seu, aqui numa boa falta pela direita, mas o dia não era do ataque alviverde. Foto: Fernando Martinez. 

Os donos da casa até tentaram diminuir o placar, mas o dia não era mesmo da equipe paulistana. Final de jogo: Palmeiras B 0-2 Comercial. Grande vitória do Bafo, que agora se consolida na vice-liderança do campeonato, apenas um ponto atrás do líder Red Bull. O time alviverde conseguiu ainda se manter no G-8, justamente na oitava colocação e na frente do XV de Jaú por ter maior número de vitórias. A esperança verde está depositada nos três jogos seguidos em casa que fará a parrir do meio da próxima semana (a saber: Bandeirante, Olímpia e Lemense). É a chance de marcar nove pontos e lutar pela vaga.

Absolutamente sem pressa, voltamos após o jogo para a Avenida Francisco Matarazzo e dali pegamos um ônibus rumo ao metrô Paraíso. Dali voltei rápido para casa, ainda a tempo de curtir mais um belo jogo da NBA...

Até a próxima!

Fernando

Virada do PAEC sobre o América pela Série A2

Fala pessoal!

Dia de semana, branco na folhinha, e mais uma rodada dupla genial aqui no JOGOS PERDIDOS. Dois jogos pelas divisões de acesso de São Paulo, que já estão se aproximando do final da primeira fase. O primeiro embate do dia foi entre Pão de Açúcar e América de São José do Rio Preto, válido pela 18ª rodada do Campeonato Paulista da Série A2 no Estádio Conde Rodolfo Crespi, o templo juventino da Rua Javari que aparece "pouco" aqui no blog.

Acordei cedo, mas uma soneca esperta na hora do almoço quase me fez perder o horário de chegar com antecedência para as fotos posadas. Corri bastante e mesmo em cima da pinta consegui as fotos oficiais e exclusivas da peleja:


Pão de Açúcar EC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


América FC - São José do Rio Preto/SP. Foto: Fernando Martinez.


O árbitro Michel Douglas dos Santos, os auxiliares Luiz Quirino da Costa e Waldete Ramos Rodrigues e o quarto árbitro Fabricio Santos Fontana posam para as lentes do JP junto com os capitães de PAEC e América. Foto: Fernando Martinez.

Já classificado, o PAEC queria afastar a má impressão deixada pela sonora derrota sofrida contra o Guarani de Campinas por 4x0 na rodada anterior. Ainda na luta para terminar a primeira fase na primeira colocação, o time paulistano não teria vida fácil contra um América que jogava suas últimas fichas em busca de uma vaga na segunda fase. Uma derrota americana poderia muito provavelmente significar o término do sonho.

Junto comigo, o David e o seu Natal também estiveram na Javari. Além dos dois, mais 74 testemunhas para acompanhar o jogo da equipe da capital paulista... aproveito então e lanço uma questão: Como será o público se o time subir para a elite do estado? Bom, especulações à parte, o Pão de Açúcar não mostrou um bom futebol na primeira etapa e viu o América deitar e rolar no gramado juventino.

O onze de Rio Preto não se intimidou com o fato de jogar fora de casa e foi senhor absoluto da peleja. A equipe empurrou o PAEC para seu campo de defesa e criou muitas chances para abrir o marcador. E de tanto insistir, o Diabo passou na frente do placar aos 15 minutos num chutaço fora da área do jogador Wellington. A bola bateu no poste que segura a rede e saiu sem tocar nela, fazendo com que demorássemos para ver que foi gol mesmo. Somente tivemos certeza quando o próprio Wellington comemorou com os outros atletas do time.


Rara chegada do PAEC no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.

Mesmo com a vantagem parcial a equipe vermelha não esmoreceu, e o restante da primeira etapa ainda foi todo seu, mas o time perdeu muitas chances para ampliar ainda mais o placar. Teve bola na trave e gol perdido cara-a-cara com o goleiro do PAEC, e graças a isso o jogo chegou ao seu intervalo com "apenas" 1x0 para os americanos. Nesse intervalo encontramos o Jurandyr zanzando por lá e fomos então para o gol "da creche" da Javari acompanhar o ataque paulistano no tempo final.


Zaga do América saindo do seu campo de defesa. Foto: Fernando Martinez.

O América porém voltou sem o ímpeto que marcou a etapa inicial e aos poucos o PAEC foi mostrando o costumeiro bom futebol da equipe. E numa jogada rápida pela direita, o time da casa conseguiu um pênalti a seu favor aos 15 minutos, após belíssima jogada do jogador Juca. Ele tocou para Thiago Santos chutar rente a trave, mas o árbitro viu um puxão do zagueiro em cima do atacante amarelo. Na cobrança, Sérgio Lobo deixou tudo igual na Javari.


Cobrança de pênalti que deixou tudo igual no marcador na Rua Javari. Foto: Fernando Martinez.


Falta perigosa para o onze paulistano no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.

E para desespero do América, a equipe do Pão de Açúcar virou o jogo aos 25 minutos, em bola enfiada para o jogador Ricardinho, que bateu na saída do goleiro Fabiano. A defesa do time de São José do Rio Preto protestou demais com o árbitro e com o auxiliar número 2, pedindo um suposto impedimento. De acordo com o pessoal que estava na linha do lance, não pareceu que o atleta do PAEC estava impedido, mas mesmo assim o time americano ficou bastante irritado com a não-marcação.


Momento exato do segundo gol dos donos da casa, em lance bastante reclamado pelo pessoal do América. Foto: Fernando Martinez.


Ataque perigoso do Pão de Açúcar pela direita. Foto: Fernando Martinez.

A derrota deixaria o time visitante fora da sequência do campeonato, mas o Diabo não conseguiu assustar mais os donos da casa. Só que ainda tinha tempo para mais reclamação num lance em que o jogador Robinho teria sido derrubado dentro da área. O árbitro chegou a marcar a penalidade, mas o auxiliar número 1 não foi na dele e marcou apenas escanteio. Muita reclamação e cabeça quente de todo o time do América. E como desgraça pouca é bobagem, aos 47 minutos o Pão de Açúcar fechou o caixão do time vermelho com um gol de cabeça de Héverton.


Momento da cabeçada do jogador Héverton, no terceiro gol dos donos da casa. Foto: Fernando Martinez.

Final de jogo: Pão de Açúcar 3-1 América. O gol sofrido deixou o time paulistano na segunda colocação da Série A2 com a mesma pontuação do Linense, mas perdendo no saldo de gols. Como a equipe disputa o último jogo contra o rebaixado Flamengo, e o time de Lins pega um São Bernardo FC que ainda disputa vaga na próxima fase, existe uma boa chance do time da rede de super-mercados terminar a primeira fase como líder. Já para o América fica a tristeza da eliminação e de que em 2011 mais uma vez o Diabo estará na luta para uma vaguinha na elite estadual.

Após esse jogo fui para o centro de São Paulo conversar com um querido amigo da Galeria do Rock. Conversas esotéricas e espirituais estavam na pauta do dia, e alguns bons esclarecimentos foram vistos. E depois de curtir um bom sanduba de mortadela na esquina da Ipiranga com a São João, zarpei para o bairro da Barra Funda...

Até lá!

Fernando