Opa,
Em virtude de uma noite muito mal dormida de sexta para sábado, perdi uma goleada histórica na manhã do último dia 14, mas à tarde estava ligado para mais uma partida do Campeonato Paulista da Segunda Divisão. E foi um jogo que reuniu dois fundadores da FPF, numa partida extremamente tradicional nas divisões de acesso do estado. Nacional x Portuguesa Santista, no gramado do Estádio Nicolau Alayon.
Nos últimos 30 anos, o Nacional tem sido um enorme freguês da Briosa. Em 31 jogos oficiais desde 1982, o time ferroviário venceu apenas 4 deles, enquanto o time praiano conquistou 17 triunfos. Outra informação interessante, é que foi apenas o segundo confronto válido por campeonatos paulistas desde 1995. Nesse século, as equipes disputaram só uma partida pelo estadual (um empate por 1x1 em 2007, que teve cobertura do JP) e outras seis em duelos válidos pela atual Copa Paulista.
Disputando o equivalente à quarta divisão paulista pela primeira vez em sua história, a Portuguesa venceu seus dois primeiros jogos sem sofrer gols, permanecendo no primeiro lugar do Grupo 6. O Nacional faz campanha oposta, com duas derrotas em dois jogos e a última colocação da chave.
O David o seu Natal se fizeram presentes, e junto também do amigo Bruno, dono da comunidade do Naça no orkut, fomos acompanhar a partida na lateral do gramado. E contrariando as expectativas, os donos da casa fizeram a melhor partida na competição até aqui. O primeiro tempo foi bastante equilibrado, e a Portuguesa não conseguiu mostrar o futebol que levou o time à liderança.
As duas equipes criaram oportunidades para tirar o zero do placar, mas o jogo foi para o intervalo em branco. Nos minutos de descanso conversamos bastante sobre a situação atual da equipe da Barra Funda, todos com saudades dos (recentes) tempos do time na Série A2, jogando no lugar que deveria ser seu até hoje. Também vale registrar a presença do Júlio Diogo no Nicolau Alayon, pesquisador abnegado do futebol paulista.
No segundo tempo acompanhamos o ataque local, e por muito pouco o Nacional não saiu na frente do marcador. A Portuguesa recuou, e os atacantes nacionalinos perderam três claras chances para colocar a equipe na frente. Na melhor delas, o camisa 9 Edu Ungria recebeu belo passe da direita, mas errou a finalização.
O onze paulistano era melhor e merecia seu gol. Mas o famoso "quem não faz, toma" acabou acontecendo. Num contra-ataque após uma grande chance perdida pelo time mandante, a Portuguesa teve um pênalti a seu favor aos 31 minutos. Na cobrança, Marlon bateu firme e colocou a Briosa na frente do placar. O Naça continuou tentando fazer o seu, mas sofreu o segundo nos acréscimos, em complemento de Humberto depois de novo contra-ataque.
Final de jogo: Nacional 0-2 Portuguesa Santista. A vitória deixou a Briosa na primeira colocação do Grupo 6 de forma isolada, com 100% de aproveitamento. Torcemos bastante para o sucesso do querido clube na competição. Já o Nacional permaneceu na última colocação da chave, com nenhum ponto ganho em nove disputados.
Ano passado muitos bradavam em alto e bom som que a parceria com o Corinthians era "nociva para o clube". Gostaria de saber o que essas mesmas pessoas tem a falar do atual time do NAC sem parceria alguma. Parcerias com os times grandes hoje são, na pior das hipóteses, um "mal necessário". A chance da equipe subir para mim é quase nula. Com 11 jogos em disputa, quem sabe ainda não apareça algum salvador da pátria para tentar tirar a equipe de um lugar no qual ela não faz parte.
Independente disso, continuaremos com a cobertura dos jogos do Naça na Segundona, já que a equipe, independente da situação atual, merece um destaque em virtude da sua enorme tradição e história no futebol paulista.
Até o próximo jogo!
Fernando
Em virtude de uma noite muito mal dormida de sexta para sábado, perdi uma goleada histórica na manhã do último dia 14, mas à tarde estava ligado para mais uma partida do Campeonato Paulista da Segunda Divisão. E foi um jogo que reuniu dois fundadores da FPF, numa partida extremamente tradicional nas divisões de acesso do estado. Nacional x Portuguesa Santista, no gramado do Estádio Nicolau Alayon.
Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.
AA Portuguesa - Santos/SP. Foto: Fernando Martinez.
O árbitro David Ricardo Mioto, os assistentes Maria Eliza Correia Barbosa e Fábio Luiz Freire e o quarto árbitro Wesley Munari de Freitas posam junto com os capitães dos times. Foto: Fernando Martinez.
Nos últimos 30 anos, o Nacional tem sido um enorme freguês da Briosa. Em 31 jogos oficiais desde 1982, o time ferroviário venceu apenas 4 deles, enquanto o time praiano conquistou 17 triunfos. Outra informação interessante, é que foi apenas o segundo confronto válido por campeonatos paulistas desde 1995. Nesse século, as equipes disputaram só uma partida pelo estadual (um empate por 1x1 em 2007, que teve cobertura do JP) e outras seis em duelos válidos pela atual Copa Paulista.
Disputando o equivalente à quarta divisão paulista pela primeira vez em sua história, a Portuguesa venceu seus dois primeiros jogos sem sofrer gols, permanecendo no primeiro lugar do Grupo 6. O Nacional faz campanha oposta, com duas derrotas em dois jogos e a última colocação da chave.
Início de ataque nacionalino no começo do jogo. Foto: Fernando Martinez.
O David o seu Natal se fizeram presentes, e junto também do amigo Bruno, dono da comunidade do Naça no orkut, fomos acompanhar a partida na lateral do gramado. E contrariando as expectativas, os donos da casa fizeram a melhor partida na competição até aqui. O primeiro tempo foi bastante equilibrado, e a Portuguesa não conseguiu mostrar o futebol que levou o time à liderança.
A Briosa atacou bastante pela direita no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.
Bola alçada na área da Portuguesa. Foto: Fernando Martinez.
As duas equipes criaram oportunidades para tirar o zero do placar, mas o jogo foi para o intervalo em branco. Nos minutos de descanso conversamos bastante sobre a situação atual da equipe da Barra Funda, todos com saudades dos (recentes) tempos do time na Série A2, jogando no lugar que deveria ser seu até hoje. Também vale registrar a presença do Júlio Diogo no Nicolau Alayon, pesquisador abnegado do futebol paulista.
O camisa 18 Marcus "Romarinho" Nunes entrou no segundo tempo e aqui contava com a falha do zagueiro da Portuguesa. Foto: Fernando Martinez.
No segundo tempo acompanhamos o ataque local, e por muito pouco o Nacional não saiu na frente do marcador. A Portuguesa recuou, e os atacantes nacionalinos perderam três claras chances para colocar a equipe na frente. Na melhor delas, o camisa 9 Edu Ungria recebeu belo passe da direita, mas errou a finalização.
A melhor chance do Nacional no segundo tempo, em gol perdido pelo camisa 9 Edu Ungria. Foto: Fernando Martinez.
O onze paulistano era melhor e merecia seu gol. Mas o famoso "quem não faz, toma" acabou acontecendo. Num contra-ataque após uma grande chance perdida pelo time mandante, a Portuguesa teve um pênalti a seu favor aos 31 minutos. Na cobrança, Marlon bateu firme e colocou a Briosa na frente do placar. O Naça continuou tentando fazer o seu, mas sofreu o segundo nos acréscimos, em complemento de Humberto depois de novo contra-ataque.
Detalhe do primeiro gol da Portuguesa na partida, marcado por Marlon em cobrança de pênalti. Foto: Fernando Martinez.
O time ferroviário tentou o empate, como mostra essa imagem, mas sofreu o segundo gol nos acréscimos. Foto: Fernando Martinez.
Final de jogo: Nacional 0-2 Portuguesa Santista. A vitória deixou a Briosa na primeira colocação do Grupo 6 de forma isolada, com 100% de aproveitamento. Torcemos bastante para o sucesso do querido clube na competição. Já o Nacional permaneceu na última colocação da chave, com nenhum ponto ganho em nove disputados.
Ano passado muitos bradavam em alto e bom som que a parceria com o Corinthians era "nociva para o clube". Gostaria de saber o que essas mesmas pessoas tem a falar do atual time do NAC sem parceria alguma. Parcerias com os times grandes hoje são, na pior das hipóteses, um "mal necessário". A chance da equipe subir para mim é quase nula. Com 11 jogos em disputa, quem sabe ainda não apareça algum salvador da pátria para tentar tirar a equipe de um lugar no qual ela não faz parte.
Independente disso, continuaremos com a cobertura dos jogos do Naça na Segundona, já que a equipe, independente da situação atual, merece um destaque em virtude da sua enorme tradição e história no futebol paulista.
Até o próximo jogo!
Fernando
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