Fala pessoal!
Mesmo com sono e muito cansado pela rodada quádrupla de quinta-feira, acabei resolvendo ir conferir de perto as semifinais da Supercopa Eurofarma na sexta-feira passada. O primeiro jogo do dia, aonde o Flamengo destruiu o Sevilla e garantiu a sua vaga na grande final, foi relatado pelo Emerson, cabendo a mim relatar o que aconteceu no jogo Santos x Peñarol.
O Emerson acabou indo embora após o primeiro jogo do dia, e nesse jogo do Peixe contra o genial time uruguaio, tive a companhia dos amigos Rodrigo Colucci e Raul Burgo. E antes de qualquer coisa, seguem as fotos exclusivas dos times e trio de arbitragem:
Santos FC (sub-19) - Santos/SP. Foto: Fernando Martinez.
CA Peñarol (sub-19) - Montevidéu/Uruguai. Foto: Fernando Martinez.
Capitães de Peñarol e Santos e o árbitro Luiz Flávio de Oliveira com os auxiliares Celso Barbosa de Oliveira e Maria Núbia Ferreira Leite. Foto: Fernando Martinez.
Para mim, o onze praiano era o favorito absoluto para esse jogo, pois o futebol mostrado na primeira fase foi acima da média da competição. Mas também esperava que os uruguaios mostrassem sua garra habitual, e isso poderia ser um fator de complicação para as pretensões santistas.
Mesmo com a iluminação precária que temos nos gols da Arena Barueri - o estádio é ótimo, mas a iluminação deixa muito a desejar - fui acompanhar o ataque alvinegro na etapa inicial. E de acordo com as minhas previsões, o Peñarol dificultou demais o jogo para o time brasileiro nos primeiros 45 minutos.
Ataque santista contra o Peñarol. Foto: Fernando Martinez.
Jogadores aguardando escanteio do Peixe na esquerda. Foto: Fernando Martinez.
A equipe da Vila Belmiro não conseguiu acertar um ataque sequer, sendo sempre neutralizada pela boa postura da defesa uruguaia. A partida ficou concentrada no meio-de-campo, o que deixou o jogo um pouco sonolento. Só me salvei graças ao meu mp3, com uma famosa trilha sonora recheada de clássicos do rock. O intervalo chegou com o zero no marcador, e o Santos ainda tinha perdido um atleta expulso nos minutos finais.
Atleta do Santos encarando marcação uruguaia. Foto: Fernando Martinez.
Visão do jogo embolado no meio de campo. Foto: Fernando Martinez.
No intervalo decidi ir para as tribunas, e logo no primeiro minuto da segunda etapa o Santos acordou e marcou o primeiro gol da partida. O jogador Hélton entrou na área e acertou um tirambaço cruzado no canto esquerdo do goleiro Fleitas. O gol foi o cartão de visitas do Peixe no tempo final.
Chance do Peñarol na segunda etapa. Foto: Fernando Martinez.
Mesmo com um jogador a menos, a equipe local mostrava ótimo futebol, e o Peñarol não conseguiu entrar na área adversária. O jogo foi seguindo com o Santos dominando, mas com a vantagem mínima ainda estampada no marcador. Aos 37 minutos porém, o jogador Tiago Alves fez belíssima jogada individual e marcou o segundo. Ele pegou a bola no campo de defesa, e driblou quatro jogadores adversários antes de entrar na área e tocar na saída do goleiro. Golaço!
Jogador uruguaio tomando cartão vermelho após jogada ríspida. Foto: Fernando Martinez.
Dois minutos depois o Santos matou de vez as chances uruguaias com mais uma saída rápida para o ataque. O mesmo Tiago Alves recebeu passe perfeito do camisa 18 Felipe e de novo tocou sem chances para o goleiro Fleitas. O Peixe vencia com autoridade e com três golaços.
Final de partida: Santos 3-0 Peñarol. Vitória maiúscula dos meninos do Peixe que garantiram a vaga na final contra o Flamengo. Os jogadores mostraram mais uma vez um toque de bola fantástico, animando a torcida com mais essa leva promissora de craques. O Peñarol foi valente enquanto pode, e não perdeu a cabeça, se garantindo para disputar o terceiro lugar do torneio contra o Sevilla.
Após o apito final, ainda fiquei por ali um pouco até pegar o rumo da Estação Jardim Belval para seguir para casa. Mas antes disso a fome apertou, e eu e os dois amigos presentes degustamos uma deliciosa pizza ali mesmo, no meio da avenida. Fome saciada, segui por duas horas nos transportes públicos da Grande São Paulo até chegar em casa mais uma vez com a sensação de dever cumprido.
E no sábado teve a minha despedida da Supercopa, com a fantástica decisão-fantasma do terceiro lugar do torneio.
Abraços!
Fernando
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