Texto e fotos: Fernando Martinez
Na noite de segunda-feira teve sessão extra de futebol pela Copa Paulista. Como o Oeste está mandando seus jogos em horários noturnos, fomos até o Estádio José Liberatti para mais uma apresentação do rubro-negro (futuro rubro-verde?) diante da Portuguesa Santista, em busca da primeira vitória após cinco rodadas.
Em seis jogos, o Oeste ostentava a proeza de ter marcado apenas um gol, no 1 a 0 contra o São Caetano, na estreia. Antes do duelo contra a Briosa, eram 490 minutos (sem contar os acréscimos) sem balançar as redes. A diretoria, então, contratou alguns reforços para tentar melhorar a produtividade ofensiva.
Oeste Futebol Clube - Barueri/SP

Associação Atlética Portuguesa - Santos/SP

Os capitães dos times com o quarteto de arbitragem composto por Rodrigo Gomes Paes Domingues, Rafael Tadeu de Souza, Vítor Carmona Metestaine e Michel de Camargo
O público, novamente diminuto, contou com o trio Caio, Milton e Pucci. Eu estava ressabiado, já que minha última visita ao local tinha sido horrorosa, com um dos piores jogos de 2025 até aqui: o 0 a 0 contra o Taubaté no dia 30 de junho. Não estava preparado para presenciar outra partida tão ruim quanto aquela. Por sorte, o cenário foi bem diferente.
O Oeste começou a peleja jogando um pouco melhor do que a Briosa. A equipe visitante até chegou à área local em alguns momentos, mas, além de não conseguir finalizar com qualidade, viu o Rubrão rapidamente assumir o controle da ação em definitivo. Foram duas ou três boas chances antes de Nathan, ex-Cianorte e estreante da noite, cabecear no canto e abrir o placar. Depois de 521 minutos, o Oeste voltou a marcar.
Na etapa final, a Portuguesa Santista, até então invicta na Copa Paulista, viu sua invencibilidade ir para o espaço em apenas 20 minutos. O Oeste voltou ao gramado cheio de fome e chegou ao 3 a 0 com facilidade. Nathan marcou mais um aos 15 e Luís Felipe ampliou aos 20. Ficou até barato para a Briosa, já que os mandantes desperdiçaram pelo menos duas grandes oportunidades para aumentar ainda mais a vantagem.
Detalhes do primeiro tempo do duelo "rubro-verde" em Osasco
Na etapa final, o Oeste - milagre! - teve uma atuação muito acima da média

A Briosa não viu a cor da bola e diminuiu apenas nos acréscimos em cobrança de pênalti
Nos acréscimos, o árbitro marcou pênalti a favor do onze visitante, que diminuiu com Patrik. Foi tarde. No fim, o Oeste 3-1 Portuguesa Santista surpreendeu a todos. Em meia hora, o futuro ex-clube de Barueri quadruplicou sua contagem de gols na competição e entrou na briga por uma vaga na segunda fase. Restando três rodadas, todo mundo do Grupo 4 segue com chances.
Retornei ao QG da Zona Oeste para uma boa noite de descanso. O restante da semana promete ser bastante corrido e, se tudo der certo, teremos três viagens em quatro dias. Coisa de maluco, mas que certamente vai valer a pena.
Até lá!
Ficha Técnica: Oeste 3-1 Portuguesa Santista
Local: Estádio José Liberatti (Osasco); Árbitro: Rodrigo Gomes Paes Domingues; Público: 106 pagantes; Renda: R$ 1.120,00; Cartões amarelos: Romaílson, João Victor, Eliel, Kaik, Carlos Alberto, Pedro Mota, Davi Soares e Gaúcho; Cartão vermelho: Carlos Alberto 33 do 2º; Gols: Nathan 31 do 1º e 15 do 2º, Luís Felipe 20 e Patrik 46 do 2º.
Oeste: Gabriel; Romaílson (Lucas Rodrigues), Gabriel Santos, Favorito e Raphael Araújo; João Victor (Santiago), Lucas Alvim, João Braga e Luís Felipe (Eliel); Nathan (Bruno Gonçalves) e Kaik (Renato Vinicios). Técnico: Marcondes.
Portuguesa Santista: Léo Steffen; Isaque (Guilherme), Rodolfo Mol, Gaúcho e Pedro Mota; Diogo Rangel (Kevin Mercado), Vinicios Andrade (Davi Soares), Willian Daltro e Carlos Alberto; Eliandro (Patrik) e Nícolas (Paraíba). Técnico: Alex Alves.
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