Opa,
Aproveitando que essa semana não teremos jogos avulsos na quarta-feira, vamos agora com a quinta parte da saga pelo Sul do país que fiz em 2004. Depois do quarto jogo da série, o que rolou em Camboriú, dia 30 de maio de 2004, a próxima partida na lista era um jogaço entre Figueirense B e Blumenau, na segunda-feira à tarde, em Floripa. Fiz tudo certinho, chegando lá com 30 minutos de antecedência, e para minha surpresa, eles tinham jogado de manhã (!). Super feliz, voltei para o QG em Balneário Camboriú e passei a semana armando o esquema do fim-de-semana seguinte.
A FCF mudou por várias vezes a tabela, me deixando totalmente perdido, e acabei descobrindo na sexta-feira, 4 de junho, às quatro e meia da tarde, que haveria um jogo na cidade de Tijucas, às oito e meia. O jogo em questão era Tiradentes de Tijucas e Guarani de Palhoça. Desesperado, fui até a rodoviária de Itajaí (aonde eu estava na internet) e peguei o primeiro busão até tal cidade. O problema é que esse ônibus era pinga-pinga, e levou três horas para seguir um caminho que levaria mais ou menos, meia hora (!).
Cheguei em cima da pinta, e se o estádio fosse um pouco longe da Rodoviária, não daria tempo de chegar no início da partida. Mas além de ser "muuuito" perto, o Estádio Sebastião Vieira Peixoto, é no mesmo quarteirão da Rodoviária. Saindo do ônibus, temos como ver parte do jogo. Genial! Como não tinha o macete ainda, não consegui entrar no campo, mesmo insistindo com os fiscais da FCF. Mas faz parte.
No primeiro tempo fui ficar atrás dos bancos de reservas, para poder ver o jogo tranqüilo, já que lá não havia muitas pessoas em volta. De lá, vi um belo público presente no local, mesmo sendo sexta-feira à noite e vi uma bela partida, com bastante movimentação dos dois lados. Logo no início, o Guarani marcou seu primeiro gol, deixando a torcida do Tiradentes desanimada.
Ainda no primeiro tempo, e com uma relativa pressão, o Tiradentes chegou ao gol de empate, numa cobrança de pênalti. Mas, por azar e alguma bobeira da zaga, o Guarani fez seu segundo gol ainda no final dessa etapa e levou o jogo em 2 a 1 para o intervalo. Aproveitei e busquei um novo lugar para ficar, para buscar ângulos diferentes da partida. Descobri que havia uma espécie de "tribuna", acima das cabines de rádio. O que eu não sabia era a forma genial de chegar até lá: numa escada bem tosca, e através de um buraco (literalmente), que a gente conseguia entrar lá. Tosqueira total!
No segundo tempo, devidamente instalado na tribuna, vi um jogo mais fraco do que na primeira etapa, sem muitas chances de gol para ambos os times. O ataque do time da casa até que tentou chegar ao empate, mas nada deu certo e o jogo acabou mesmo com a vitória dos visitantes, que só se preocuparam em segurar o jogo para garantir a vitória.
Final de jogo: Tiradentes/SC 1-2 Guarani/SC. O mais legal é que eu tinha ido num estádio em que o Victor já tinha matado. Ele tinha visto um jogo do time local contra o Próspera de Criciúma. Legal se ver num lugar, longe da sua casa, em que um conhecido já foi. Pena que hoje em dia o Tiradentes esteja afastado do futebol. Esperamos que eles possam voltar em breve!
O detalhe da volta foi ver que a Rodoviária estava fechada e que eu iria pegar o último ônibus para Balneário Camboriú. No primeiro que apareceu lá, entrei, o motorista pegou minha passagem e só falou "Boa Noite!". Depois de quase estar na estrada, um dos caras da empresa de ônibus veio e me disse que aquele era o busão que iria para Floripa!!! Parando longe da Rodoviária, tive que correr uma São Silvestre para garantir minha passagem para "casa". Com esforço, cheguei no momento em que o meu ônibus saía de lá (bem coisa de filme) e pude chegar são e salvo no meu destino final.
Aí foi só curtir uma bela festa junina em Itajaí e arranjar um esquema para o jogo do sábado. Bom, seria uma rodada dupla, mas por problemas logísticos, não deu certo. Isso fica para o sexto e último post da Série. Até lá.
Fernando
Aproveitando que essa semana não teremos jogos avulsos na quarta-feira, vamos agora com a quinta parte da saga pelo Sul do país que fiz em 2004. Depois do quarto jogo da série, o que rolou em Camboriú, dia 30 de maio de 2004, a próxima partida na lista era um jogaço entre Figueirense B e Blumenau, na segunda-feira à tarde, em Floripa. Fiz tudo certinho, chegando lá com 30 minutos de antecedência, e para minha surpresa, eles tinham jogado de manhã (!). Super feliz, voltei para o QG em Balneário Camboriú e passei a semana armando o esquema do fim-de-semana seguinte.
A FCF mudou por várias vezes a tabela, me deixando totalmente perdido, e acabei descobrindo na sexta-feira, 4 de junho, às quatro e meia da tarde, que haveria um jogo na cidade de Tijucas, às oito e meia. O jogo em questão era Tiradentes de Tijucas e Guarani de Palhoça. Desesperado, fui até a rodoviária de Itajaí (aonde eu estava na internet) e peguei o primeiro busão até tal cidade. O problema é que esse ônibus era pinga-pinga, e levou três horas para seguir um caminho que levaria mais ou menos, meia hora (!).
Escudos do Tiradentes/SC (hoje afastado do futebol) e do Guarani de Palhoça. Simpaticíssimos times do futebol catarinense. Reprodução: Arquivo pessoal.
Cheguei em cima da pinta, e se o estádio fosse um pouco longe da Rodoviária, não daria tempo de chegar no início da partida. Mas além de ser "muuuito" perto, o Estádio Sebastião Vieira Peixoto, é no mesmo quarteirão da Rodoviária. Saindo do ônibus, temos como ver parte do jogo. Genial! Como não tinha o macete ainda, não consegui entrar no campo, mesmo insistindo com os fiscais da FCF. Mas faz parte.
Fachada do Estádio Sebastião Vieira Peixoto na cidade de Tijucas, SC. Foto: Fernando Martinez.
No primeiro tempo fui ficar atrás dos bancos de reservas, para poder ver o jogo tranqüilo, já que lá não havia muitas pessoas em volta. De lá, vi um belo público presente no local, mesmo sendo sexta-feira à noite e vi uma bela partida, com bastante movimentação dos dois lados. Logo no início, o Guarani marcou seu primeiro gol, deixando a torcida do Tiradentes desanimada.
De longe, detalhe do jogo entre Tiradentes de Tijucas e Guarani de Palhoça em 2004. Dois detalhes na foto: o primeiro é que atrás do "outdoor" na parte esquerda da foto, há um viaduto da estrada que vai até Floripa, com vários caminhões parados no acostamento para curtir o jogo. E no mesmo "outdoor" uma parte da "tribuna" do estádio aonde fiquei no segundo tempo. Fotos: Fernando Martinez.
Ainda no primeiro tempo, e com uma relativa pressão, o Tiradentes chegou ao gol de empate, numa cobrança de pênalti. Mas, por azar e alguma bobeira da zaga, o Guarani fez seu segundo gol ainda no final dessa etapa e levou o jogo em 2 a 1 para o intervalo. Aproveitei e busquei um novo lugar para ficar, para buscar ângulos diferentes da partida. Descobri que havia uma espécie de "tribuna", acima das cabines de rádio. O que eu não sabia era a forma genial de chegar até lá: numa escada bem tosca, e através de um buraco (literalmente), que a gente conseguia entrar lá. Tosqueira total!
Detalhe do buraco que a torcida tinha que encarar para poder chegar na "tribuna" do estádio em Tijucas. À direita: jogador do Tiradentes cobrando um lateral ainda no primeiro tempo. Fotos: Fernando Martinez.
No segundo tempo, devidamente instalado na tribuna, vi um jogo mais fraco do que na primeira etapa, sem muitas chances de gol para ambos os times. O ataque do time da casa até que tentou chegar ao empate, mas nada deu certo e o jogo acabou mesmo com a vitória dos visitantes, que só se preocuparam em segurar o jogo para garantir a vitória.
Ataque do Tiradentes na segunda etapa do jogo contra o Guarani. Foto: Fernando Martinez.
Final de jogo: Tiradentes/SC 1-2 Guarani/SC. O mais legal é que eu tinha ido num estádio em que o Victor já tinha matado. Ele tinha visto um jogo do time local contra o Próspera de Criciúma. Legal se ver num lugar, longe da sua casa, em que um conhecido já foi. Pena que hoje em dia o Tiradentes esteja afastado do futebol. Esperamos que eles possam voltar em breve!
Escanteio para o Guarani no segundo tempo da partida. Foto: Fernando Martinez.
O detalhe da volta foi ver que a Rodoviária estava fechada e que eu iria pegar o último ônibus para Balneário Camboriú. No primeiro que apareceu lá, entrei, o motorista pegou minha passagem e só falou "Boa Noite!". Depois de quase estar na estrada, um dos caras da empresa de ônibus veio e me disse que aquele era o busão que iria para Floripa!!! Parando longe da Rodoviária, tive que correr uma São Silvestre para garantir minha passagem para "casa". Com esforço, cheguei no momento em que o meu ônibus saía de lá (bem coisa de filme) e pude chegar são e salvo no meu destino final.
Aí foi só curtir uma bela festa junina em Itajaí e arranjar um esquema para o jogo do sábado. Bom, seria uma rodada dupla, mas por problemas logísticos, não deu certo. Isso fica para o sexto e último post da Série. Até lá.
Fernando
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