Opa,
No domingo passado fiz uma bela rodada dupla com pelejas decisivas do Campeonato Paulista da Segunda Divisão. A terceira fase está pegando fogo e logo cedo fui ao Baetão ver o quarto duelo no ano entre Água Santa e Portuguesa Santista, agora pelo returno do Grupo 16.
Nos três jogos realizados entre os dois, completo equilíbrio com uma vitória para cada lado e um empate. Apoiado sempre por uma grande torcida (nesse jogo, o público passou de 3 mil pagantes) o time de Diadema queria fazer valer o fator campo, algo que tem se mostrado essencial na luta pelas duas vagas na próxima fase, para encaminhar bem a classificação.
EC Água Santa - Diadema/SP. Foto: Fernando Martinez.
AA Portuguesa - Santos/SP. Foto: Fernando Martinez.
O sumido seu Natal foi comigo até São Bernardo do Campo e foi obrigado a desembolsar absurdos 25 reais (!) por um único ingresso. Antes de ir para o gramado, sofri uma revista dos nada simpáticos guardas civis da cidade que faria corar internos de qualquer presídio do estado, algo simplesmente surreal e sem sentido.
Por sorte saí ileso dessa revista e então cheguei ao campo de jogo. Lá, os amigos da Rede Vida Thiago e Chicão já se preparavam para iniciar a transmissão ao vivo. Aproveitei a deixa e curti a maior parte do jogo na "casinha" do meio-campo ao lado dos amigos, a única alternativa para escapar do insuportável calor desse final de inverno meia-boca.
Trio de arbitragem liderado por Guilherme Ceretta de Lima, os assistentes Alexandre Basilio Vasconcellos e Vitor Carmona e os capitães de Briosa e Água Santa. Foto: Fernando Martinez.
Mais uma vez fui testemunha de um grande jogo, repleto de alternativas e com muita movimentação. O primeiro tempo foi uma verdadeira montanha-russa de emoções. O Água Santa começou muito bem e aos 12 minutos o camisa 9 Danilo tirou a zica e abriu o marcador após rebote do goleiro Cléber.
Detalhe da bola dentro do gol da Briosa no primeiro tento do Água Santa. Foto: Fernando Martinez.
Danilo (à esquerda) comemorando seu primeiro gol no certame. Foto: Fernando Martinez.
O gol contra acordou a Briosa, que passou a dominar a partida. Esse domínio foi recompensado aos 26 com o grande gol de Edson Pio, após uma cobrança de falta ensaiada das mais perfeitas que já vi. Após alguns momentos perdido em campo, o Água voltou a jogar melhor a partir dos 35 minutos de novo tomou conta do jogo.
Confusão na entrada da área local... Segundos depois dessa imagem, Edson Pio empataria a peleja. Foto: Fernando Martinez.
Nova chance de Danilo e grande defesa de Cléber. Foto: Fernando Martinez.
Jogador do time de Diadema tentando passar por marcador santista. Foto: Fernando Martinez.
Danilo, que não havia feito nenhum gol em sete jogos disputados, tirou a barriga da miséria aos 38. Após escanteio da direita, a bola foi escorada no primeiro pau e ele, livre, apareceu sozinho para chutar firme na pequena área e colocar novamente o escrete diademense em vantagem. Com o marcador indicando 2x1, o tempo inicial chegou ao fim.
Bola sendo escorada no primeiro pau momentos antes do segundo gol do Água Santa. Foto: Fernando Martinez.
Atleta do time local saindo para o ataque. Foto: Fernando Martinez.
No segundo tempo a história foi outra. O Água Santa jogou fácil e foi senhor do jogo. A Portuguesa tentou se livrar da arapuca armada pelo técnico do onze abecedista, mas nada que tentava dava certo. Ainda assim, a equipe santista até conseguiu invadir a área local algumas vezes, porém a maioria delas sem perigo.
Zaga da Portuguesa tomando a pelota de atacante do Água. Foto: Fernando Martinez.
Marcelinho saindo para comemorar o seu gol, terceiro do Água Santa e que fechou o marcador no ABC. Foto: Fernando Martinez.
Assim, não teve jeito de rolar a igualdade no placar, ainda mais com o terceiro gol local, marcado por Marcelinho aos 35 minutos. No fim, o jogo ficou em Água Santa 3-1 Portuguesa Santista, deixando o time da Grande São Paulo perto da vaga para a segunda fase. A Briosa agora precisa suar mais a camisa caso queira voltar para a A3 depois de três anos.
Sem ensebar muito, saí do estádio na correria pois o domingo ainda reservava outro jogo decisivo da Segundona. O destino final estava a muitos quilômetros de distância, num estádio que não visitava há mais de três anos e que ainda era uma espécie de "fronteira do desconhecido" para nós...
Até lá!
Fernando
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