Olá!
Apesar de escrever posts em quantidade infinitamente superior ao colega David Libeskind com "L", me incomodei muito com a descoberta de que só contribuí uma vez com esse visitadíssimo blog. Uma vez que sou eu quem melhor escreve por aqui (he he!), não posso privar nossos colegas do relato de minha penúltima visita à Cidade Maravilhosa.
Pois bem, aos desavisados deixo claro que para ser doente não basta apreciar um Campo Limpo x Palmeirinha, às 11 horas, tem que ter algo mais. Todos temos outra loucura como hobby e não sei se os outros integrantes têm algum tipo de Listas referente a essas loucuras, tipo os passageiros mais estranhos, as gravatas mais extravagantes ou os arruaceiros mais chatos. Eu tenho uma outra lista: quadras de escola de samba. E meu objetivo número um na visita ao Rio era “matar” mais algumas. Que tal um trunfo como Acadêmicos do Cubango, de Niterói?
Mas já que terça-feira (18/10/05) eu não tinha aonde ir, porque ignorar um Fluminense x Universidad Católica, em São Januário? Saí de São Paulo achando que eu não veria jogo algum, o sempre “por dentro” Fernando jurou que o jogo seria em Volta Redonda, mas na segunda-feira, logo após descobrir que eu havia perdido a decisão da terceira divisão (Estácio de Sá 1 x 1 Rubro de Araruama, na Rua Bariri), era questão de honra confirmar mais um estádio novo na “lista”.
Bom, os visitantes do blog devem estar estranhando essa nhenhenhém todo, mas o fato é que não entendo nada de futebol. Meu prazer é estar ali, naquele momento, desfrutando da magia de um estádio, um templo em seu momento maior, o da celebração. Não sei analisar a partida tecnicamente, na verdade, eu não via a hora de acabar o jogo, porque não fazia idéia de como voltar pra casa depois, he he...
Só sei que fui a pé ao estádio, da quadra da Mangueira até São Januário. Cheguei desesperado, às 20:20, crente que o jogo seria às 20:30. Estranhei o pequeno número de torcedores e a pouca movimentação no campo. Tava muito bom pra ser verdade, o maior clima de série B, mas o Fluminense é um pouquinho melhor, e fui conferir no ingresso: 21:15! Pra mim, não tem nada pior que esperar, ô perda de tempo! Minha única leitura à mão era um guia da cidade, então comecei a ler, no maior estilo "Rain Man".
Aproveitei pra comer uns crepes (!!!), que um tiozinho fazia numa sinistra barraca em um dos corredores. Aliás, os comes do estádio eram péssimos, e eu estava morrendo de fome. Quase comi um daqueles ovos à milanesa, expostos em uma estufa de uma “lanchonete” (????) do estádio.
Bom, quase uma hora depois, eu já estava no meio de quase 10 mil torcedores, entre eles um daqueles folclóricos, vestido de papa, que por si só já valem um jogo no Rio.
Em um primeiro tempo fácil, o tricolor mostrou porque estava na disputa do campeonato brasileiro e fez 2 a 0 com sobras.
No segundo tempo, mudei de posição no estádio, e fui para o lado das numeradas. O estádio lembra o Pacaembu, o Parque Antarctica e o Moisés Lucarelli. Tem o mesmo estilo. A forma de ferradura dos três, o fundo aberto do Palestra, e a marquise do Pacaembu estão ali.
No finalzinho, um golzinho dos chilenos esfriou a euforia carioca, e fez a alegria desse doente, que nunca desiste, mesmo com fome (de comida de verdade) e sono, e muitos crepes sendo digeridos, rumei à Avenida Brasil, imaginando qual seria a próxima aventura. Mas isso fica para o próximo post Samba & Futebol, parte 2.
Abraços!
Estevan
Apesar de escrever posts em quantidade infinitamente superior ao colega David Libeskind com "L", me incomodei muito com a descoberta de que só contribuí uma vez com esse visitadíssimo blog. Uma vez que sou eu quem melhor escreve por aqui (he he!), não posso privar nossos colegas do relato de minha penúltima visita à Cidade Maravilhosa.
Pois bem, aos desavisados deixo claro que para ser doente não basta apreciar um Campo Limpo x Palmeirinha, às 11 horas, tem que ter algo mais. Todos temos outra loucura como hobby e não sei se os outros integrantes têm algum tipo de Listas referente a essas loucuras, tipo os passageiros mais estranhos, as gravatas mais extravagantes ou os arruaceiros mais chatos. Eu tenho uma outra lista: quadras de escola de samba. E meu objetivo número um na visita ao Rio era “matar” mais algumas. Que tal um trunfo como Acadêmicos do Cubango, de Niterói?
Mas já que terça-feira (18/10/05) eu não tinha aonde ir, porque ignorar um Fluminense x Universidad Católica, em São Januário? Saí de São Paulo achando que eu não veria jogo algum, o sempre “por dentro” Fernando jurou que o jogo seria em Volta Redonda, mas na segunda-feira, logo após descobrir que eu havia perdido a decisão da terceira divisão (Estácio de Sá 1 x 1 Rubro de Araruama, na Rua Bariri), era questão de honra confirmar mais um estádio novo na “lista”.
Bom, os visitantes do blog devem estar estranhando essa nhenhenhém todo, mas o fato é que não entendo nada de futebol. Meu prazer é estar ali, naquele momento, desfrutando da magia de um estádio, um templo em seu momento maior, o da celebração. Não sei analisar a partida tecnicamente, na verdade, eu não via a hora de acabar o jogo, porque não fazia idéia de como voltar pra casa depois, he he...
Só sei que fui a pé ao estádio, da quadra da Mangueira até São Januário. Cheguei desesperado, às 20:20, crente que o jogo seria às 20:30. Estranhei o pequeno número de torcedores e a pouca movimentação no campo. Tava muito bom pra ser verdade, o maior clima de série B, mas o Fluminense é um pouquinho melhor, e fui conferir no ingresso: 21:15! Pra mim, não tem nada pior que esperar, ô perda de tempo! Minha única leitura à mão era um guia da cidade, então comecei a ler, no maior estilo "Rain Man".
Aproveitei pra comer uns crepes (!!!), que um tiozinho fazia numa sinistra barraca em um dos corredores. Aliás, os comes do estádio eram péssimos, e eu estava morrendo de fome. Quase comi um daqueles ovos à milanesa, expostos em uma estufa de uma “lanchonete” (????) do estádio.
Bom, quase uma hora depois, eu já estava no meio de quase 10 mil torcedores, entre eles um daqueles folclóricos, vestido de papa, que por si só já valem um jogo no Rio.
Papa pó-de-arroz em São Januário. Foto: Estevan Mazzuia.
Em um primeiro tempo fácil, o tricolor mostrou porque estava na disputa do campeonato brasileiro e fez 2 a 0 com sobras.
Vista geral da partida do Fluminense no estádio vascaíno. Foto: Estevan Mazzuia.
No segundo tempo, mudei de posição no estádio, e fui para o lado das numeradas. O estádio lembra o Pacaembu, o Parque Antarctica e o Moisés Lucarelli. Tem o mesmo estilo. A forma de ferradura dos três, o fundo aberto do Palestra, e a marquise do Pacaembu estão ali.
Vistas das arquibancadas do estádio de São Januário. Fotos: Estevan Mazzuia.
Ataque tricolor contra o Universidade Católica. Foto: Estevan Mazzuia.
No finalzinho, um golzinho dos chilenos esfriou a euforia carioca, e fez a alegria desse doente, que nunca desiste, mesmo com fome (de comida de verdade) e sono, e muitos crepes sendo digeridos, rumei à Avenida Brasil, imaginando qual seria a próxima aventura. Mas isso fica para o próximo post Samba & Futebol, parte 2.
Abraços!
Estevan
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