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terça-feira, 24 de novembro de 2020

Outro triunfo lusitano na Copa Paulista, agora na Comendador Souza

Texto e fotos: Fernando Martinez


Com as canchas brasileiras sem torcida, a TV aproveitou a deixa a passou a montar as tabelas com horários esdrúxulos e espaçados com o intuito de encher suas grades. Com isso a agenda está cheia e no domingo emplaquei uma improvável rodada dupla na capital bandeirante. Iniciei os trabalhos com a penúltima rodada da fase inicial da Copa Paulista. No Estádio Nicolau Alayon acompanhei meu 11º Nacional x Portuguesa consecutivo desde que os dois voltaram a se enfrentar com frequência em 2007.



Como nenhum fotógrafo fez as fotos posadas dos times, vamos com a imagem deles entrando em campo. Abaixo, capitães e quarteto de arbitragem na foto oficial

A Lusa era líder isolada do Grupo 5, estava invicta e ostentava a segunda melhor campanha do torneio, atrás apenas do XV de Piracicaba. O escrete ferroviário era o lanterna da chave, vinha de um terrível 5x3 sofrido contra o Guarani na sua casa e com três compromissos sem vencer. Dois cenários bastante opostos. Era meio óbvio que os visitantes eram os favoritos.

Só que diferente do que dez entre dez torcedores esperavam, a peleja foi bem fraca. O Nacional confirmou a fase ruim e praticamente nada fez no histórico gramado da Rua Comendador Souza. Chance a favor dos locais apenas nos primeiros minutos em finalização de Tavares e com cabeçada de Gabriel que bateu na trave pouco antes do intervalo.





Não sei se foi o calor, mas é fato que Nacional e Portuguesa fizeram um jogo bem abaixo do esperado



Um instante antes do gol de Luan, o único da partida, e a comemoração dos atletas lusitanos

Os rubro-verdes fizeram o básico, abriram o marcador aos 16 minutos com Luan, contando com um desvio da zaga, e nada mais no tempo inicial. A falta de inspiração crônica da equipe do Canindé foi o principal motivo da partida ter ficado abaixo da média. Animados mesmo só meia dúzia de diretores lusitanos na parte coberta. Tão animados que deixaram todo mundo estressado e os fiscais da FPF, assim como uma professora na pré-escola, tiveram que atuar para o pessoal sossegar o facho.

Se a coisa já não foi uma maravilha nos primeiros 45 minutos, ela piorou demais nos 45 finais. Os dois apenas trocavam passes e pouco chegaram dentro da área adversária. Com o forte calor na cidade de São Paulo, parece que a segunda etapa levou teve três horas. Sendo bem sincero, o apito final foi um grande alívio.




No segundo tempo, pouco mudou. O duelo paulistano no Nicolau Alayon deu muito sono

O Nacional 0-1 Portuguesa confirmou matematicamente a presença do time do Canindé nas oitavas da Copa Paulista, seguindo com tudo em busca do caneco. O onze ferroviário permaneceu na lanterna e precisa torcer contra o Guarani, que pega a líder no Canindé, e fazer uma boa apresentação contra o Água Santa em Diadema. Estamos na torcida.

Saí correndo do Nicolau Alayon, passei a linha do trem e me dirigi ao Allianz Parque para fechar minha rodada dupla. Se de tarde não teve inspiração, de noite tudo mudou (felizmente) de figura.

Até lá!

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Ficha Técnica: Nacional 0-1 Portuguesa

Local: Estádio Nicolau Alayon (São Paulo); Árbitro: Thiago Lourenço de Mattos; Público e renda: Portões fechados; Cartões amarelos: Tavares, Léo Machado, Adriel Bahia, Flávio, Baia, Raphael Luz, Walfrido; Gols: Luan 16 do 1º.
Nacional: Matheus Polentini; Flávio, Gabriel, Bruno Maia (Reinaldo) e Matheus Barros; André Rocha, Wellington (Fernando ZO), Léo Machado (Mauricio Teta) e Gabriel Mendes (Adriel Bahia); Tavares e Felipe Evandro (Guilherme Dias). Técnico: Tuca Guimarães.
Portuguesa: Dheimison; Baia, Patrick, João Victor e Robertinho (Cesinha); Fabrício (Walfrido), Joãozinho (Maikinho), Raphael Toledo e Raphael Luz (Lucão); Luan (Davi) e Lucas Douglas. Técnico: Fernando Marchiori.
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