Olá.
Após ter visto de perto, no sábado à tarde, mais uma partida pela Segundona (Capivariano x Guaçuano), no domingo, após o almoço, rumei ao ABC Paulista, mais precisamente à cidade de Santo André, com o objetivo de cobrir mais uma partida do Campeonato Brasileiro da Série C, que foi realizada no Estádio Bruno José Daniel, valendo pela 6ª rodada da 1ª fase, em seu Grupo D. O jogo em questão foi E.C. Santo André x Joinville E.C.
Esse confronto reuniu duas equipes com campanhas bem diferentes, num grupo muito equilibrado, pois enquanto o time da casa estava na penúltima (4ª) colocação com apenas 3 pontos e flertando com a zona de rebaixamento, o time catarinense era o líder com 8 pontos, buscando uma das duas vagas do grupo à próxima fase. Portanto, os três pontos eram vitais para os dois times na sequência da competição. Um querendo escapar da degola e outro brigando pela classificação.
Mesmo com muito frio e uma chuvinha chata, fui para o gramado aguardar a entrada dos protagonistas, visando fazer as fotos oficiais, cujas imagens foram registradas com exclusividade pelas lentes do JP. Vale ressaltar que o Joinville, do mesmo jeito que o Brasil de Pelotas, fez questão de posar para a foto, tendo a sua torcida ao fundo e, por conta disso, posou na pista de atletismo. As fotos exclusivas estão apresentadas abaixo:
A partida começou com alguns dos jogadores do Santo André, talvez pressionados pela situação na tabela de classificação, demonstrando muito nervosismo e isso ocasionou uma expulsão logo aos 6 minutos, quando o camisa 7 Negretti, do Ramalhão, recebeu o cartão vermelho direto por ter dado uma "pegada" forte no meia Ramon (ex-Vasco, Vitória, etc), deixando sua equipe com um homem a menos desde o início da partida e, com certeza, essa situação iria dificultar as coisas para o time da casa.
Com um homem a mais, o Joinville assumiu o controle das ações, empurrando o Santo André para o seu campo de defesa e obrigando o time da casa a se redobrar para evitar a queda da sua meta. A disputa pela bola era intensa e, nesse contexto, na marca dos 19 minutos, o time catarinense só não abriu a contagem, por conta de um milagre operado pelo goleiro e capitão André Luís, que saltou como um gato no canto esquerdo e desviou um arremate, à queima-roupa, do experiente meia Ramon, que já estava correndo para comemorar o gol. Foi uma defesa espetacular.
Mesmo com 10 homens, o Santo André lutava bravamente e, em alguns momentos, conseguia arquitetar uma ou outra jogada ofensiva, tanto que, aos 22 minutos, o camisa 11 Raul (ex-São Bernardo) inaugurou o placar, aproveitando cruzamento de Vanderley caído pelo lado esquerdo. Aos 26 minutos, o zagueiro andreense Daniel Gigante chegou um segundo atrasado e não aproveitou, de cabeça, um cruzamento vindo da intermediária em cobrança de falta. A cabeçada foi de raspão e, se o zagueiro pegasse em cheio na bola, poderia ter anotado o segundo gol dos anfitriões.
Nos últimos 20 minutos, a posse de bola era quase sempre do JEC, que dominava, rodava, mas não conseguia penetrar com perigo no setor defensivo do Santo André. A exceção ficou por conta do lance que aconteceu aos 45 minutos, quando o camisa 8 Ricardinho, desperdiçou uma chance de ouro, concluindo para fora uma bola recebida na cara do gol. Diante disso, o primeiro tempo foi encerrado com a vantagem mínima a favor do Ramalhão.
Durante o intervalo, o treinador andreense Rotta deu uma entrevista a uma rádio local, dizendo com todas as letras, que iria voltar para o segundo tempo, com duas linhas de quatro defensores, deixando só o camisa 9 Vanderley no ataque, visando aproveitar alguma bola esticada. Ficava claro que os 45 minutos finais seriam de um time atacando e outro se defendendo.
Com a bola voltando a rolar, logo de cara ficou claro que seria uma etapa de "aluga-se meio-campo", com o Santo André todo atrás e despachando a bola do jeito que fosse possível. Aos 9 minutos, Ramon realizou ótima jogada individual pelo meio, mas a finalização não teve o endereço certo.
Com o passar do tempo, o domínio do Joinville ía crescendo cada vez mais, mas oportunidade real de gol, não aparecia, uma vez que o esquema defensivo do Santo André não permitia aos atacantes do tricolor chegarem com perigo. Aos 27 minutos, o camisa 9 Vanderley do Santo André, teve a chance de marcar o segundo gol, num contra-ataque pelo meio, porém na hora da finalização faltou perna e, com isso, o atacante se enrolou todo e permitiu a defesa do goleiro Ivan (ex-Lemense).
O tempo ía passando e nada do Joinville chegar ao seu gol, com o Santo André rezando para o tempo passar o mais rápido possível. O camisa 2 Eduardo do Joinville, percebendo a dificuldade dos atacantes em concluir, passou a arriscar arremates de meia distância, como aconteceu aos 30 e 37 minutos, sendo que as duas conclusões passaram muito perto.
A partida já estava chegando ao seu final, quando na marca dos 40 minutos, o atacante Vanderley do Santo André, recebeu um ótimo lançamento de Henrique, porém, mais uma vez, não conseguiu dominar a pelota e a chance de liquidar a fatura foi embora. Dois minutos depois. o Joinville chegou ao gol de empate, anotado pelo zagueiro Renato Santos, provocando um desabamento geral no ânimo do time do Santo André, com a sua torcida ficando na bronca.
Mais alguns minutos e a partida foi encerrada com o placar registrando Santo André 1 - 1 Joinville, resultado que colocou o time paulista na última (5ª) colocação, agora com 4 pontos e correndo sérios riscos de ir para a Séria D em 2.012, a não ser que haja uma reação imediata nos três jogos restantes, sendo que dois deles serão fora de casa. Para os catarinenses, o ponto ganho fora de casa foi suficiente para manter a liderança do grupo, subindo para 9 pontos.
Alguns minutos após o término da partida, enquanto eu permanecia no gramado guardando a máquina fotográfica e devolvendo o colete ao fiscal da FPF, teve início um tumulto envolvendo alguns torcedores e atletas do Santo André, que resultou em pancadaria, vidros quebrados e muito corre-corre. A confusão começou quando membros de uma torcida organizada desceram aos vestiários, invadindo o local e partindo para o confronto com os jogadores. Na verdade eu não vi tais cenas, pois ainda permanecia no gramado. Apurei que a confusão teria origem numa suposta ofensa de um atleta à torcida. As informações eram desencontradas, mas na verdade a coisa ficou feia e só acalmou com a chegada dos policias.
Após deixar o estádio iniciei o retorno para Capital em companhia do amigo do JP, Milton Haddad, com o papo girando em torno dos incidentes entre torcida e jogadores. Na próxima 4ª feira haverá rodada da Segundona e, mais uma vez, o JP se fará presente. Aguardem...
Abraços,
Orlando
Após ter visto de perto, no sábado à tarde, mais uma partida pela Segundona (Capivariano x Guaçuano), no domingo, após o almoço, rumei ao ABC Paulista, mais precisamente à cidade de Santo André, com o objetivo de cobrir mais uma partida do Campeonato Brasileiro da Série C, que foi realizada no Estádio Bruno José Daniel, valendo pela 6ª rodada da 1ª fase, em seu Grupo D. O jogo em questão foi E.C. Santo André x Joinville E.C.
Esse confronto reuniu duas equipes com campanhas bem diferentes, num grupo muito equilibrado, pois enquanto o time da casa estava na penúltima (4ª) colocação com apenas 3 pontos e flertando com a zona de rebaixamento, o time catarinense era o líder com 8 pontos, buscando uma das duas vagas do grupo à próxima fase. Portanto, os três pontos eram vitais para os dois times na sequência da competição. Um querendo escapar da degola e outro brigando pela classificação.
Mesmo com muito frio e uma chuvinha chata, fui para o gramado aguardar a entrada dos protagonistas, visando fazer as fotos oficiais, cujas imagens foram registradas com exclusividade pelas lentes do JP. Vale ressaltar que o Joinville, do mesmo jeito que o Brasil de Pelotas, fez questão de posar para a foto, tendo a sua torcida ao fundo e, por conta disso, posou na pista de atletismo. As fotos exclusivas estão apresentadas abaixo:
E.C. Santo André - Santo André/SP. Foto: Orlando Lacanna.
Joinville E.C. - Joinville/SC. Foto: Orlando Lacanna.
Quarteto de arbitragem composto por Wagner do Nascimento Magalhães (RJ), seus assistentes Marçal Rodrigues Mendes (RJ) e Ricardo Pavanelli Lanutto (SP), além do 4º árbitro Leandro Bizzio Marinho (SP), ao lado dos capitães Ramon (JEC) e André Luís (Santo André). Foto: Orlando Lacanna.
A partida começou com alguns dos jogadores do Santo André, talvez pressionados pela situação na tabela de classificação, demonstrando muito nervosismo e isso ocasionou uma expulsão logo aos 6 minutos, quando o camisa 7 Negretti, do Ramalhão, recebeu o cartão vermelho direto por ter dado uma "pegada" forte no meia Ramon (ex-Vasco, Vitória, etc), deixando sua equipe com um homem a menos desde o início da partida e, com certeza, essa situação iria dificultar as coisas para o time da casa.
Confusão entre os atletas após falta que resultou na expulsão relâmpago de Negretti, do Ramalhão. Foto: Orlando Lacanna.
Com um homem a mais, o Joinville assumiu o controle das ações, empurrando o Santo André para o seu campo de defesa e obrigando o time da casa a se redobrar para evitar a queda da sua meta. A disputa pela bola era intensa e, nesse contexto, na marca dos 19 minutos, o time catarinense só não abriu a contagem, por conta de um milagre operado pelo goleiro e capitão André Luís, que saltou como um gato no canto esquerdo e desviou um arremate, à queima-roupa, do experiente meia Ramon, que já estava correndo para comemorar o gol. Foi uma defesa espetacular.
Disputa de bola pelo alto. Foto: Orlando Lacanna.
Defesa milagrosa do goleiro André Luís, evitando o gol catarinense. Foto: Orlando Lacanna.
Mesmo com 10 homens, o Santo André lutava bravamente e, em alguns momentos, conseguia arquitetar uma ou outra jogada ofensiva, tanto que, aos 22 minutos, o camisa 11 Raul (ex-São Bernardo) inaugurou o placar, aproveitando cruzamento de Vanderley caído pelo lado esquerdo. Aos 26 minutos, o zagueiro andreense Daniel Gigante chegou um segundo atrasado e não aproveitou, de cabeça, um cruzamento vindo da intermediária em cobrança de falta. A cabeçada foi de raspão e, se o zagueiro pegasse em cheio na bola, poderia ter anotado o segundo gol dos anfitriões.
Nos últimos 20 minutos, a posse de bola era quase sempre do JEC, que dominava, rodava, mas não conseguia penetrar com perigo no setor defensivo do Santo André. A exceção ficou por conta do lance que aconteceu aos 45 minutos, quando o camisa 8 Ricardinho, desperdiçou uma chance de ouro, concluindo para fora uma bola recebida na cara do gol. Diante disso, o primeiro tempo foi encerrado com a vantagem mínima a favor do Ramalhão.
Zagueiro andreense impedindo avanço do atacante catarinense. Foto: Orlando Lacanna.
Durante o intervalo, o treinador andreense Rotta deu uma entrevista a uma rádio local, dizendo com todas as letras, que iria voltar para o segundo tempo, com duas linhas de quatro defensores, deixando só o camisa 9 Vanderley no ataque, visando aproveitar alguma bola esticada. Ficava claro que os 45 minutos finais seriam de um time atacando e outro se defendendo.
Com a bola voltando a rolar, logo de cara ficou claro que seria uma etapa de "aluga-se meio-campo", com o Santo André todo atrás e despachando a bola do jeito que fosse possível. Aos 9 minutos, Ramon realizou ótima jogada individual pelo meio, mas a finalização não teve o endereço certo.
Uma das avançadas do Joinville na segunda etapa. Foto: Orlando Lacanna.
Com o passar do tempo, o domínio do Joinville ía crescendo cada vez mais, mas oportunidade real de gol, não aparecia, uma vez que o esquema defensivo do Santo André não permitia aos atacantes do tricolor chegarem com perigo. Aos 27 minutos, o camisa 9 Vanderley do Santo André, teve a chance de marcar o segundo gol, num contra-ataque pelo meio, porém na hora da finalização faltou perna e, com isso, o atacante se enrolou todo e permitiu a defesa do goleiro Ivan (ex-Lemense).
Defesa do goleiro do Santo André com o meia Ramon se aproximando. Foto: Orlando Lacanna.
O tempo ía passando e nada do Joinville chegar ao seu gol, com o Santo André rezando para o tempo passar o mais rápido possível. O camisa 2 Eduardo do Joinville, percebendo a dificuldade dos atacantes em concluir, passou a arriscar arremates de meia distância, como aconteceu aos 30 e 37 minutos, sendo que as duas conclusões passaram muito perto.
Outro ataque do Joinville, agora pelo lado esquerdo. Foto: Orlando Lacanna.
A partida já estava chegando ao seu final, quando na marca dos 40 minutos, o atacante Vanderley do Santo André, recebeu um ótimo lançamento de Henrique, porém, mais uma vez, não conseguiu dominar a pelota e a chance de liquidar a fatura foi embora. Dois minutos depois. o Joinville chegou ao gol de empate, anotado pelo zagueiro Renato Santos, provocando um desabamento geral no ânimo do time do Santo André, com a sua torcida ficando na bronca.
Jogada aérea que originou o gol de empate do Joinville ao final da partida. Foto: Orlando Lacanna.
Mais alguns minutos e a partida foi encerrada com o placar registrando Santo André 1 - 1 Joinville, resultado que colocou o time paulista na última (5ª) colocação, agora com 4 pontos e correndo sérios riscos de ir para a Séria D em 2.012, a não ser que haja uma reação imediata nos três jogos restantes, sendo que dois deles serão fora de casa. Para os catarinenses, o ponto ganho fora de casa foi suficiente para manter a liderança do grupo, subindo para 9 pontos.
Alguns minutos após o término da partida, enquanto eu permanecia no gramado guardando a máquina fotográfica e devolvendo o colete ao fiscal da FPF, teve início um tumulto envolvendo alguns torcedores e atletas do Santo André, que resultou em pancadaria, vidros quebrados e muito corre-corre. A confusão começou quando membros de uma torcida organizada desceram aos vestiários, invadindo o local e partindo para o confronto com os jogadores. Na verdade eu não vi tais cenas, pois ainda permanecia no gramado. Apurei que a confusão teria origem numa suposta ofensa de um atleta à torcida. As informações eram desencontradas, mas na verdade a coisa ficou feia e só acalmou com a chegada dos policias.
Após deixar o estádio iniciei o retorno para Capital em companhia do amigo do JP, Milton Haddad, com o papo girando em torno dos incidentes entre torcida e jogadores. Na próxima 4ª feira haverá rodada da Segundona e, mais uma vez, o JP se fará presente. Aguardem...
Abraços,
Orlando
OLá ,estive presente nesta partida,só quem realmente gosta do Ramalhão teria ido nesse jogo com o tempo frio e garoa daquele domingo,e infelizmente o EC Santo Andre não conseguiu suportar a pressao e apenas empatou,e com isso o fantasma do rebaixamento está assombrando os lados do Ramalhao.Reage Santo André!!!
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