Salve, amigos!
No último sábado estive em Ulrico Mursa para acompanhar o duelo entre a A. A. Portuguesa e o C. A. Votuporanguense Ltda., válido pela primeira rodada do returno da segunda fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão de Profissionais de 2011. Seguem as fotos oficiais da partida, acompanhada por 280 pagantes:
A partida transcorreu debaixo de uma chuva que reduziu em muito a sensação térmica de uma já baixa temperatura, e deixou o gramado encharcado e em condições impraticáveis para o bom futebol. Mas pra Segunda Divisão, a ordem é jogar.
Antes da bola rolar, um pequeno desentendimento provocado pelo lateral do CAV, Manjinha, esquentou o clima entre os atletas, e o jogo começou tenso, com as equipes se estranhando. Em 4 minutos, a Briosa levou dois cartões amarelos: primeiro pra Filipi, que tentou cavar pênalti, depois pra Mineiro, por reclamação.
O CAV jogava melhor, concentrando a posse de bola no campo de ataque. Foi da equipe a primeira chance real de gol, aos 15 minutos, fazendo Luciano executar bela defesa. Aos 27 minutos, nova chance desperdiçada.
Aos 34 minutos Manjinha deu um carrinho em Magno, junto à linha de fundo, recebeu o segundo amarelo e saiu de campo batendo boca e trocando cusparadas com a torcida, demonstrando imensa falta de maturidade, e prejudicando o onze alvinegro, que vinha melhor na peleja. A Portuguesa teve uma chance de abrir o placar aos 40 minutos, mas a primeira etapa terminou mesmo sem gols.
No intervalo, troquei algumas palavras com a boa torcida visitante, que estava indignada por viajar cerca de 600 quilômetros , pagar R$ 20,00 pelo ingresso, e ficar debaixo de chuva e frio. Realmente, acho que nenhum deles passou tanto frio na cidade, cujo nome, em tupi, significa “brisas suaves”.
Na etapa final, a tônica da primeira etapa se manteve. As equipes trocaram os uniformes e entraram em campo limpinhas e cheirosinhas. Por pouco tempo. Com um jogador a menos, a Águia parecia decidida a levar um pontinho para o interior. A Briosa queria fazer a lição de casa, mas quando conseguia criar algo, esbarrava nas incontáveis poças d’água de Pinheiro Machado.
Aos 20 minutos, o treinador da Briosa promoveu duas alterações, e no minuto seguinte teve grande chance de abrir o placar. Filipi cruzou da esquerda para o chute de Leandro Kivel, mas o chute foi interceptado pela zaga.
Aos 26 minutos, Lomba, que havia entrado, chuta forte da entrada da área, mas Cairo, firme, segura. Aos 30 minutos, nova chance da Briosa, depois de um cruzamento da esquerda, em que a bola cruzou a área, mas foi arrematada pra fora. Pouco depois, uma grande blitz rubro-verde, mas o gol teimou em não sair.
Aos 34 minutos a Briosa foi para o tudo ou nada e, 5 minutos depois, conseguiu o gol em lance complicado. Após a cobrança de falta da intermediária, a bola sobrou para Mineiro, livre, entrar com bola e tudo. Houve reclamação pela marcação de impedimento mas, na interpretação da arbitragem, o atleta estava em posição legal na ocasião da cobrança. Ainda, se assim não fosse, a bola teria sido tocado pelo goleiro Cairo, em dividida, e Mineiro teria se aproveitado, apenas, da sobra do lance.
Aos 40 minutos, o Votuporanguense perdeu Lucas, expulso de forma direta por dar um tapa no rosto de Alison. Não houve tempo para mais nada, a não ser muita discussão entre torcedores da Briosa e atletas do Votuporanguense, que foram acuados na entrada de seu vestiário.
Fim de jogo, Portuguesa 1x0 Votuporanguense, resultado que deixa a Briosa mais perto da terceira fase. Mas a tranqüilidade observada na vitória sobre o Olé Brasil passou longe do onze lusitano desta vez. A torcida está mais confiante e a cobrança diminuiu.
Mas ainda acho que o time não leva jeito de bicho-papão, o que foi agravado pela saída do treinador Douglas Neves alegando interferência da diretoria, seguida por um massacre sofrido em Votuporanga. O Votuporanguense joga fora contra o Brasilis no meio da semana e decide a vaga em casa, contra o Olé Brasil. Foi isso!
Abraços
Estevan
No último sábado estive em Ulrico Mursa para acompanhar o duelo entre a A. A. Portuguesa e o C. A. Votuporanguense Ltda., válido pela primeira rodada do returno da segunda fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão de Profissionais de 2011. Seguem as fotos oficiais da partida, acompanhada por 280 pagantes:
AA Portuguesa - Santos/SP. Foto: Estevan Mazzuia.
CA Votuporanguense - Votuporanga/SP. Foto: Estevan Mazzuia.
Arbitragem, conduzida por Márcio Roberto Soares, assistido por Marco Antônio de Andrade Motta Júnior e Caio Mesquita de Almeida, ladeando os goleiros-capitães Luciano (APP) e Cairo (CAV). Foto: Estevan Mazzuia.
A partida transcorreu debaixo de uma chuva que reduziu em muito a sensação térmica de uma já baixa temperatura, e deixou o gramado encharcado e em condições impraticáveis para o bom futebol. Mas pra Segunda Divisão, a ordem é jogar.
Panorâmica de Ulrico Mursa, por ocasião da partida. Foto: Estevan Mazzuia.
Antes da bola rolar, um pequeno desentendimento provocado pelo lateral do CAV, Manjinha, esquentou o clima entre os atletas, e o jogo começou tenso, com as equipes se estranhando. Em 4 minutos, a Briosa levou dois cartões amarelos: primeiro pra Filipi, que tentou cavar pênalti, depois pra Mineiro, por reclamação.
Ataque da Briosa na primeira etapa. Foto: Estevan Mazzuia.
O CAV jogava melhor, concentrando a posse de bola no campo de ataque. Foi da equipe a primeira chance real de gol, aos 15 minutos, fazendo Luciano executar bela defesa. Aos 27 minutos, nova chance desperdiçada.
Magno (APP) em disputa de bola na primeira etapa. Foto: Estevan Mazzuia.
Aos 34 minutos Manjinha deu um carrinho em Magno, junto à linha de fundo, recebeu o segundo amarelo e saiu de campo batendo boca e trocando cusparadas com a torcida, demonstrando imensa falta de maturidade, e prejudicando o onze alvinegro, que vinha melhor na peleja. A Portuguesa teve uma chance de abrir o placar aos 40 minutos, mas a primeira etapa terminou mesmo sem gols.
Manjinha cobrando lateral, ante de ir para o chuveiro mais cedo. Foto: Estevan Mazzuia.
No intervalo, troquei algumas palavras com a boa torcida visitante, que estava indignada por viajar cerca de 600 quilômetros , pagar R$ 20,00 pelo ingresso, e ficar debaixo de chuva e frio. Realmente, acho que nenhum deles passou tanto frio na cidade, cujo nome, em tupi, significa “brisas suaves”.
Torcida Raça Alvinegra: boa presença e indignação com as instalações oferecidas. Foto: Estevan Mazzuia.
Na etapa final, a tônica da primeira etapa se manteve. As equipes trocaram os uniformes e entraram em campo limpinhas e cheirosinhas. Por pouco tempo. Com um jogador a menos, a Águia parecia decidida a levar um pontinho para o interior. A Briosa queria fazer a lição de casa, mas quando conseguia criar algo, esbarrava nas incontáveis poças d’água de Pinheiro Machado.
Condições precárias do campo. Foto: Estevan Mazzuia.
Aos 20 minutos, o treinador da Briosa promoveu duas alterações, e no minuto seguinte teve grande chance de abrir o placar. Filipi cruzou da esquerda para o chute de Leandro Kivel, mas o chute foi interceptado pela zaga.
Lance da segunda etapa. Foto: Estevan Mazzuia.
Aos 26 minutos, Lomba, que havia entrado, chuta forte da entrada da área, mas Cairo, firme, segura. Aos 30 minutos, nova chance da Briosa, depois de um cruzamento da esquerda, em que a bola cruzou a área, mas foi arrematada pra fora. Pouco depois, uma grande blitz rubro-verde, mas o gol teimou em não sair.
Cairo apreensivo sob as traves. Foto: Estevan Mazzuia.
Aos 34 minutos a Briosa foi para o tudo ou nada e, 5 minutos depois, conseguiu o gol em lance complicado. Após a cobrança de falta da intermediária, a bola sobrou para Mineiro, livre, entrar com bola e tudo. Houve reclamação pela marcação de impedimento mas, na interpretação da arbitragem, o atleta estava em posição legal na ocasião da cobrança. Ainda, se assim não fosse, a bola teria sido tocado pelo goleiro Cairo, em dividida, e Mineiro teria se aproveitado, apenas, da sobra do lance.
Cairo divide a bola com atacante, enquanto Mineiro espera sozinho dentro da pequena área. Foto: Estevan Mazzuia.
Mineiro corre pra comemorar, enquanto os visitantes reclamam a marcação de impedimento. Foto: Estevan Mazzuia.
Aos 40 minutos, o Votuporanguense perdeu Lucas, expulso de forma direta por dar um tapa no rosto de Alison. Não houve tempo para mais nada, a não ser muita discussão entre torcedores da Briosa e atletas do Votuporanguense, que foram acuados na entrada de seu vestiário.
Detalhe da confusão no final da partida. Foto: Estevan Mazzuia.
Fim de jogo, Portuguesa 1x0 Votuporanguense, resultado que deixa a Briosa mais perto da terceira fase. Mas a tranqüilidade observada na vitória sobre o Olé Brasil passou longe do onze lusitano desta vez. A torcida está mais confiante e a cobrança diminuiu.
Mas ainda acho que o time não leva jeito de bicho-papão, o que foi agravado pela saída do treinador Douglas Neves alegando interferência da diretoria, seguida por um massacre sofrido em Votuporanga. O Votuporanguense joga fora contra o Brasilis no meio da semana e decide a vaga em casa, contra o Olé Brasil. Foi isso!
Abraços
Estevan
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