Fala, pessoal!
Terça-feira passada, já reestabelecido da minha indisposição que me afligiu na madrugada de sábado para o domingo, encarei uma rodada noturna do Campeonato Brasileiro da Série B. Quem entrou em campo foi a líder Portuguesa, num genial jogo contra os catarinenses do Criciúma. Um cheio Canindé, numa fria noite paulistana, foi o palco do duelo.
Depois da goleada da chamada "BarceLusa" no sábado anterior em cima da Ponte Preta, imaginei que o público compareceria em peso no Canindé para essa peleja. Resolvi então chegar mais cedo do que o normal, tudo para não sofrer percalços. Fiz um caminho que passou pelo meu antigo QG no bairro do Pari e cerca de meia hora antes do apito inicial já estava nas dependências do estádio rubro-verde.
Achei um guichê perdido sem nenhuma fila, e ao adquirir meu ingresso encontrei o seu Natal passando frio por lá. Já dentro do estádio, o David resolveu sair do casulo e decidiu voltar ao Canindé depois de três anos de ausência. Afinal de contas, assistir o Criciúma in loco atualmente não é algo tão fácil assim.
Essa foi a quarta vez que assisti um Portuguesa x Criciúma. Uma das partidas foi válida pela Copa do Brasil de 2002, e as outras duas pelo segundo nível do campeonato nacional, em 2006/2007. Em todas as pelejas o time paulistano sagrou-se vencedor. E o favoritismo para esse jogo era todo dos donos da casa para esse confronto. Líder da Série B e com o melhor ataque, a vitória faria com que a equipe se afastasse ainda mais do vice-líder. Mas o time visitante, dono da melhor defesa do certame, prometia aprontar.
Mas durante o primeiro tempo a Lusa não conseguiu fazer valer a sua belíssima campanha nessa Série B. O onze lusitano esbarrou na boa atuação da zaga do Criciúma. A maior emoção dos primeiros 45 minutos foram as seguidas "homenagens" da torcida local para o goleiro do Criciúma Andrey. O moço jogou no time do Canindé em 2009 e não saiu num clima muito agradável. Para deixar o pessoal ainda mais incisivo nas "homenagens", o goleirão ainda não se segurou e gesticulou muito para a torcida.
Sem emoções, o jogo chegou ao seu intervalo com o 0x0 no marcador. Mudamos de ângulo para o segundo tempo, e antes da bola rolar encontramos o amigo de longa data Maurício "Nassau". Casado no último sábado, ele deu um tempo na arrumação das malas para a lua-de-mel e foi para o Canindé. Ficamos um bom tempo ali relembrando histórias clássicas com quase 20 anos de existência.
No tempo final brilhou a estrela do técnico Jorginho. Ele colocou em campo o jogador Ananias, e logo aos 6 minutos ele fez o primeiro gol da noite, de cabeça. Se a zoeira com o goleiro já existia com o placar em branco, imaginem agora. Mesmo assim, o marrento arqueiro continuava respondendo com gestos não muito simpáticos.
Atrás no placar, o Cricúma chegou a assustar a torcida local por duas vezes, mas não chegou ao empate. Para piorar a situação dos visitantes, o ex-corintiano Boquita entrou no lugar de Henrique e fez o segundo gol da noite aos 35 minutos. Ele aproveitou bom cruzamento de Edno pela esquerda e fechou a fatura. O goleiro Andrey vacilou no lance, e com esse tento o rapaz não teve como responder mais às provocações da torcida do time paulistano.
Final de jogo: Portuguesa 2-0 Criciúma. A Lusa agora soma 33 pontos, sete acima da vice-líder Ponte Preta e dez acima do quinto colocado. Com 15 jogos já disputados, o time se tornou o maior pontuador nesse número de pelejas na histórias da Série B em pontos corridos. A equipe segue em passos largos para voltar à elite nacional em 2012. Os catarinenses estacionam na quinta posição, mas ainda com boa campanhas em busca de uma vaga na elite.
O vento fazia a curva e o frio era forte. Ganhei uma carona até o bairro da Móoca e dali segui para meu lar. Esse frio todo não impediu que tivesse uma ótima noite de sono, nem que eu voltasse à Rua Javari na tarde de quarta-feira...
Até lá!
Fernando
Terça-feira passada, já reestabelecido da minha indisposição que me afligiu na madrugada de sábado para o domingo, encarei uma rodada noturna do Campeonato Brasileiro da Série B. Quem entrou em campo foi a líder Portuguesa, num genial jogo contra os catarinenses do Criciúma. Um cheio Canindé, numa fria noite paulistana, foi o palco do duelo.
Depois da goleada da chamada "BarceLusa" no sábado anterior em cima da Ponte Preta, imaginei que o público compareceria em peso no Canindé para essa peleja. Resolvi então chegar mais cedo do que o normal, tudo para não sofrer percalços. Fiz um caminho que passou pelo meu antigo QG no bairro do Pari e cerca de meia hora antes do apito inicial já estava nas dependências do estádio rubro-verde.
Portuguesa e Criciúma entrando em campo para jogo da Série B do Brasileiro. Fotos: Fernando Martinez.
Achei um guichê perdido sem nenhuma fila, e ao adquirir meu ingresso encontrei o seu Natal passando frio por lá. Já dentro do estádio, o David resolveu sair do casulo e decidiu voltar ao Canindé depois de três anos de ausência. Afinal de contas, assistir o Criciúma in loco atualmente não é algo tão fácil assim.
Essa foi a quarta vez que assisti um Portuguesa x Criciúma. Uma das partidas foi válida pela Copa do Brasil de 2002, e as outras duas pelo segundo nível do campeonato nacional, em 2006/2007. Em todas as pelejas o time paulistano sagrou-se vencedor. E o favoritismo para esse jogo era todo dos donos da casa para esse confronto. Líder da Série B e com o melhor ataque, a vitória faria com que a equipe se afastasse ainda mais do vice-líder. Mas o time visitante, dono da melhor defesa do certame, prometia aprontar.
Bola dentro da área do Criciúma no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.
Mas durante o primeiro tempo a Lusa não conseguiu fazer valer a sua belíssima campanha nessa Série B. O onze lusitano esbarrou na boa atuação da zaga do Criciúma. A maior emoção dos primeiros 45 minutos foram as seguidas "homenagens" da torcida local para o goleiro do Criciúma Andrey. O moço jogou no time do Canindé em 2009 e não saiu num clima muito agradável. Para deixar o pessoal ainda mais incisivo nas "homenagens", o goleirão ainda não se segurou e gesticulou muito para a torcida.
A Lusa não conseguiu furar o bloqueio defensivo dos catarinenses na primeira etapa, aqui em mais uma jogada pelo alto. Foto: Fernando Martinez.
Sem emoções, o jogo chegou ao seu intervalo com o 0x0 no marcador. Mudamos de ângulo para o segundo tempo, e antes da bola rolar encontramos o amigo de longa data Maurício "Nassau". Casado no último sábado, ele deu um tempo na arrumação das malas para a lua-de-mel e foi para o Canindé. Ficamos um bom tempo ali relembrando histórias clássicas com quase 20 anos de existência.
Início de ataque para a Portuguesa pela direita. Foto: Fernando Martinez.
No tempo final brilhou a estrela do técnico Jorginho. Ele colocou em campo o jogador Ananias, e logo aos 6 minutos ele fez o primeiro gol da noite, de cabeça. Se a zoeira com o goleiro já existia com o placar em branco, imaginem agora. Mesmo assim, o marrento arqueiro continuava respondendo com gestos não muito simpáticos.
Falta perigosa para o Criciúma no jogo contra a Portuguesa. Foto: Fernando Martinez.
Atrás no placar, o Cricúma chegou a assustar a torcida local por duas vezes, mas não chegou ao empate. Para piorar a situação dos visitantes, o ex-corintiano Boquita entrou no lugar de Henrique e fez o segundo gol da noite aos 35 minutos. Ele aproveitou bom cruzamento de Edno pela esquerda e fechou a fatura. O goleiro Andrey vacilou no lance, e com esse tento o rapaz não teve como responder mais às provocações da torcida do time paulistano.
Disputa de bola dentro da área rubro-verde na segunda etapa. Foto: Fernando Martinez.
Final de jogo: Portuguesa 2-0 Criciúma. A Lusa agora soma 33 pontos, sete acima da vice-líder Ponte Preta e dez acima do quinto colocado. Com 15 jogos já disputados, o time se tornou o maior pontuador nesse número de pelejas na histórias da Série B em pontos corridos. A equipe segue em passos largos para voltar à elite nacional em 2012. Os catarinenses estacionam na quinta posição, mas ainda com boa campanhas em busca de uma vaga na elite.
O vento fazia a curva e o frio era forte. Ganhei uma carona até o bairro da Móoca e dali segui para meu lar. Esse frio todo não impediu que tivesse uma ótima noite de sono, nem que eu voltasse à Rua Javari na tarde de quarta-feira...
Até lá!
Fernando
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