Opa,
Depois de um final de semana de recesso geral aqui no JP, essa terça-feira à noite teve mais uma rodada do Campeonato Brasileiro da Série B na pauta. Fui então sozinho (para variar um pouco) para o longínquo Estádio do Canindé para ver meu centésimo jogo no ano e para mais um jogo da Portuguesa, jogando pela estréia do returno contra um ameaçado Vila Nova/GO.
As coisas não estão fáceis pelos lados do Canindé não. A Portuguesa parece ter gasto seu bom futebol na épica vitória contra o Guarani, pois depois daquela noite o time somou quatro derrotas e apenas um empate. Jogar em casa, contra um dos times que estão rodeando a zona de rebaixamento poderia ser a noite da redenção... ou não.
Dessa vez não cheguei tão cedo, e entrei no estádio com alguns minutos já jogados. Mas não perdi nada, pois o time rubro-verde, mesmo com maior posse de bola, não conseguia criar boas chances e o toque final sempre acontecia com falha. A rigor mesmo, apenas três chances diganas de registro. A primeira com o estreante Zé Carlos (ex-Cruzeiro), a segunda numa falta mal cobrada por César Prates e a última nos acréscimos, quando Zé Carlos bateu falta com maior perigo.
O Vila Nova achava o empate ótimo, e chegou apenas uma vez no primeiro tempo. Para a segunda etapa a certeza era que a Lusa precisava colocar mais alguns atacantes e pressionar mais os goianos. E zanzando por ali, já via que o bicho ia pegar caso o time não ganhasse.
O segundo tempo então veio e a Portuguesa voltou tentando pressionar, mas o Vila Nova foi quem acabou marcando o primeiro. Aos 4 minutos, numa falha grotesca da zaga lusitana, o zagueiro Vítor apareceu livre e tocou para fundo das redes. E o time goiano quase chegou ao segundo, em boa chance do atacante Gil.
O gol dos visitantes foi o que bastava para a torcida da Lusa estressar de vez. Cantos contra alguns jogadores, membros da diretoria e muito xingamento eram as palavras de ordem. Com esses apupos tomando conta do Canindé, a Lusa ainda conseguiu o empate aos 22 minutos. Edno cobrou falta da direita e Bruno Rodrigo cabeceou firme para o fundo das redes.
Mas a falta de humildade de alguns atletas da Lusa acaba atrapalhando o time. Na comemoração do gol, o jogador Edno resolveu mandar a torcida ficar quieta. Logo ele, que não vem fazendo boas partidas faz tempo. Ao invés de ficar na dele, comemorando o gol e só, ele resolve fazer essa lambança. Preciso dizer que a torcida queria comer ele vivo durante o resto do jogo?
E para azar da torcida, o Vila Nova chegou ao segundo gol num contra-ataque simplesmente perfeito. O jogador Gil correu pela direita e tocou para um Alex Dias, completamente sem marcação, só ter o trabalho de tocar para fazer a festa da pequena torcida goiana no Canindé. Todos queriam ver o jogador Edno mandar a torcida ficar quieta nesse momento, mas ele não fez mais o gesto infeliz.
A Portuguesa tentou empatar, mas na base do "bumba-meu-boi". Sem objetividade, sem inspiração e sem cara de time. O placar final era o que todos menos queriam: Portuguesa 1-2 Vila Nova/GO. Após o jogo alguns "conselheiros" do time ainda foram ameaçar alguns jogadores com armas dentro do vestiário do time. Voltamos aos anos 70!
O pior é que a Lusa agora está seis pontos atrás do G4, na nona posição. Mas ao invés de se preocupar com G4, o time também que abrir o olho, pois a zona de rebaixamento está chegando. O primeiro rebaixado hoje teria 23 pontos, e a Portuguesa tem 28. Eu achava que o time iria subir, mas a fase ruim está demorando tempo demais para acabar.
Semana que vem tem mais jogo no Canindé, agora sem o técnico Renê Simões, com o Benazzi no banco (que vai deixar muitos torcedores indignados, com certeza) e alguns jogadores com medo de jogarem pelo clube. Uma pena.
Até a próxima!
Fernando
Depois de um final de semana de recesso geral aqui no JP, essa terça-feira à noite teve mais uma rodada do Campeonato Brasileiro da Série B na pauta. Fui então sozinho (para variar um pouco) para o longínquo Estádio do Canindé para ver meu centésimo jogo no ano e para mais um jogo da Portuguesa, jogando pela estréia do returno contra um ameaçado Vila Nova/GO.
As coisas não estão fáceis pelos lados do Canindé não. A Portuguesa parece ter gasto seu bom futebol na épica vitória contra o Guarani, pois depois daquela noite o time somou quatro derrotas e apenas um empate. Jogar em casa, contra um dos times que estão rodeando a zona de rebaixamento poderia ser a noite da redenção... ou não.
Dessa vez não cheguei tão cedo, e entrei no estádio com alguns minutos já jogados. Mas não perdi nada, pois o time rubro-verde, mesmo com maior posse de bola, não conseguia criar boas chances e o toque final sempre acontecia com falha. A rigor mesmo, apenas três chances diganas de registro. A primeira com o estreante Zé Carlos (ex-Cruzeiro), a segunda numa falta mal cobrada por César Prates e a última nos acréscimos, quando Zé Carlos bateu falta com maior perigo.
Zagueiro do Vila Nova protegendo a bola pela lateral. Foto: Fernando Martinez.
O Vila Nova achava o empate ótimo, e chegou apenas uma vez no primeiro tempo. Para a segunda etapa a certeza era que a Lusa precisava colocar mais alguns atacantes e pressionar mais os goianos. E zanzando por ali, já via que o bicho ia pegar caso o time não ganhasse.
Falta cobrada por César Prates no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.
O segundo tempo então veio e a Portuguesa voltou tentando pressionar, mas o Vila Nova foi quem acabou marcando o primeiro. Aos 4 minutos, numa falha grotesca da zaga lusitana, o zagueiro Vítor apareceu livre e tocou para fundo das redes. E o time goiano quase chegou ao segundo, em boa chance do atacante Gil.
Chance da Lusa em cobrança de escanteio pela direita. Foto: Fernando Martinez.
O gol dos visitantes foi o que bastava para a torcida da Lusa estressar de vez. Cantos contra alguns jogadores, membros da diretoria e muito xingamento eram as palavras de ordem. Com esses apupos tomando conta do Canindé, a Lusa ainda conseguiu o empate aos 22 minutos. Edno cobrou falta da direita e Bruno Rodrigo cabeceou firme para o fundo das redes.
Visão geral do Canindé, no jogo Portuguesa x Vila Nova/GO. Foto: Fernando Martinez.
Mas a falta de humildade de alguns atletas da Lusa acaba atrapalhando o time. Na comemoração do gol, o jogador Edno resolveu mandar a torcida ficar quieta. Logo ele, que não vem fazendo boas partidas faz tempo. Ao invés de ficar na dele, comemorando o gol e só, ele resolve fazer essa lambança. Preciso dizer que a torcida queria comer ele vivo durante o resto do jogo?
Falta para a Lusa, mas que passou longe do gol. Foto: Fernando Martinez.
E para azar da torcida, o Vila Nova chegou ao segundo gol num contra-ataque simplesmente perfeito. O jogador Gil correu pela direita e tocou para um Alex Dias, completamente sem marcação, só ter o trabalho de tocar para fazer a festa da pequena torcida goiana no Canindé. Todos queriam ver o jogador Edno mandar a torcida ficar quieta nesse momento, mas ele não fez mais o gesto infeliz.
No final, a Portuguesa tentou mas não chegou ao empate. Foto: Fernando Martinez.
A Portuguesa tentou empatar, mas na base do "bumba-meu-boi". Sem objetividade, sem inspiração e sem cara de time. O placar final era o que todos menos queriam: Portuguesa 1-2 Vila Nova/GO. Após o jogo alguns "conselheiros" do time ainda foram ameaçar alguns jogadores com armas dentro do vestiário do time. Voltamos aos anos 70!
O pior é que a Lusa agora está seis pontos atrás do G4, na nona posição. Mas ao invés de se preocupar com G4, o time também que abrir o olho, pois a zona de rebaixamento está chegando. O primeiro rebaixado hoje teria 23 pontos, e a Portuguesa tem 28. Eu achava que o time iria subir, mas a fase ruim está demorando tempo demais para acabar.
Semana que vem tem mais jogo no Canindé, agora sem o técnico Renê Simões, com o Benazzi no banco (que vai deixar muitos torcedores indignados, com certeza) e alguns jogadores com medo de jogarem pelo clube. Uma pena.
Até a próxima!
Fernando
Nenhum comentário:
Postar um comentário