Olá,
Finalizando minha jornada tripla do último final de semana, no domingo pela manhã, iniciei viagem pela Via Dutra, em direção ao Vale do Paraíba, mais precisamente até a bela cidade de Taubaté, para acompanhar ao vivo a partida do Grupo 5 envolvendo o tradicional E.C. Taubaté contra o novato Mogi das Cruzes F.L., válida pela terceira rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, a qual foi realizada no Estádio Joaquim de Morais Filho, também conhecido como "Joaquinzão".
Fiz uma viagem bem tranquila e logo que cheguei ao estádio, fui direto ao vestiário do time visitante visando esclarecer o motivo que levou o time mogiano passar a ser chamado de Clube Atlético Mogi, inclusive apresentando alterações em seu escudo. Um diretor do clube me informou que o "novo" nome é o chamado nome fantasia, uma vez que a denominação oficial não foi alterada. Esse fato decorreu da compra do clube por um outro empresário, que resolveu introduzir essas novidades.
Após os esclarecimentos, me dirigi ao gramado para esperar a entrada em campo dos personagens da partida, objetivando fotografá-los, cujas fotos apresento abaixo:
E.C. Taubaté - Taubaté/SP. Foto: Orlando Lacanna.
Mogi das Cruzes F.L. - Mogi das Cruzes/SP. Foto: Orlando Lacanna.
O árbitro Alexandre Luís Gonçalves, os assistentes Raphael Carlos da Cruz e Alexandre David e o quarto árbitro José Paulo Canale posando junto com os capitães dos times. Foto: Orlando Lacanna.
Novo escudo do Mogi das Cruzes F.L. com o nome fantasia estampado. Foto: Orlando Lacanna.
Tão logo a bola começou a rolar, deu para perceber que o Taubaté não teria vida fácil, tanto que nos primeiros quinze minutos, o Mogi das Cruzes mandou na partida. Aos 12 minutos, os visitantes criaram uma boa chance nos pés de Wigor, mas o goleiro taubateano Diego estava ligado e praticou boa defesa. O time da casa deu o troco, aos 16 minutos, através de uma boa jogada individual do capitão Sandro que foi realizada pelo lado direito e culminou com um chute forte passando por cima do travessão.
Disputa de bola pelo alto. Foto: Orlando Lacanna.
A primeira etapa seguia com o Mogi das Cruzes mostrando melhor organização em campo, enquanto o Taubaté demonstrava mais entusiasmo, que muitas vezes se confundia com afobação e, com isso, errava muitos passes e não conseguia dar sequência às jogadas ofensivas.
Os visitantes chegaram novamente com perigo, aos 27 minutos, num arremate venenoso de Tiaguinho que assustou o goleiro Diego. Daí em diante, a maioria das jogadas se concentrou entre o meio de campo e a intermediária do Taubaté, porém, mesmo com maior domínio, o Mogi das Cruzes apresentava dificuldades nas conclusões, ficando claro que faltava um homem de área que pudesse resolver a questão dos arremates.
Jogada de ataque do Mogi das Cruzes no primeiro tempo. Foto: Orlando Lacanna.
Tentativa de armação de jogada de ataque do Taubaté. Foto: Orlando Lacanna.
Como o Taubaté pouco criou e o Mogi das Cruzes pouco concluiu, o primeiro tempo ficou mesmo no 0 a 0, deixando as emoções reservadas para a segunda etapa. No retorno do intervalo, o Taubaté voltou com uma modificação no seu time, saindo o camisa 8 Alison e entrando o camisa 15, Gilsinho que fazia a sua re-estreia. Pela manifestação da torcida, ficou claro que as esperanças de uma melhor apresentação estavam depositadas no atleta que iria entrar, sendo que ele não decepcionou o bom público presente.
A entrada de Gilsinho incendiou o jogo e as jogadas de ataque do Taubaté foram se sucedendo até que, aos 16 minutos, ele mesmo colocou o seu time em vantagem no marcador, ao marcar um belo gol, desviando uma bola que lhe foi passada por Sandro, em jogada que nasceu na ponta esquerda e que teve também a participação de Bruno Butrago.
Lance de perigo para a defesa mogiana antes do gol inaugural. Foto: Orlando Lacanna.
Depois do gol, a Taubaté se encorpou e passou a dominar a partida, mudando totalmente o panorama apresentado no primeiro tempo. Aos 22 minutos, o time da casa marcou pela segunda vez, mas o árbitro impugnou o lance, marcando algo que ninguém entendeu, inclusive eu.
Mesmo com a sensível melhora em campo, o Taubaté, de vez em quando, apresentava algum vacilo no seu setor de meio-de-campo e, para complicar um pouco as coisas, aos 24 minutos, o seu zagueiro Amaral foi expulso por ter recebido o segundo cartão amarelo, numa jogada que poderia ter sido evitada. Foi uma expulsão boba que levou parte do público a reclamar com o atleta, pois ainda restavam mais de vinte minutos para o encerramento do jogo.
Uma das poucas jogadas de ataque do Mogi das Cruzes no segundo tempo. Foto: Orlando Lacanna.
Quem pensou que o Taubaté, com um homem a menos, fosse se encolher, acabou se enganando, pois os donos da casa continuaram mandando na partida na maior parte do tempo. Aos 28 minutos, o rápido atacante Bruno Butrago, desperdiçou uma ótima oportunidade, aproveitando rápido contra-ataque puxado pelo meia Sandro. O time visitante tentava sair para o ataque, mas mesmo com dez homens, o Taubaté não dava moleza aos atacantes de Mogi das Cruzes. Aos 32 minutos, o "Burro da Central" chegou ao seu segundo gol, anotado por Bruno Butrago, num lance que gerou muitas reclamações dos atletas visitantes que alegaram impedimento.
Bruno Butrago comemorando o segundo gol taubateano. Foto: Orlando Lacanna.
Estabelecida a vantagem de dois gols, o Taubaté deu uma afrouxada na marcação e, com isso, permitiu ao adversário criar momentos de perigo para a sua meta, como aconteceu na marca dos 37 minutos, quando Gilsinho salvou, em cima da linha fatal, aquele que seria o primeiro gol dos visitantes. Aliás, o atleta Gilsinho foi o nome do jogo, pois só não fez chover, uma vez que incendiou o jogo, marcou um gol e ainda salvou um do adversário. Foi uma apresentação de gala.
Gilsinho salvando gol do Mogi das Cruzes em cima da linha fatal. Foto: Orlando Lacanna.
Partida encerrada com o placar mostrando Taubaté 2 - 0 Mogi das Cruzes, cuja vitória só foi possível por conta da enorme melhora que o time da casa teve no segundo tempo, com a entrada de Gilsinho que contribuiu muito com o resultado que acabou colocando o "Burrão" no G4 do seu grupo. Quanto ao Mogi das Cruzes, ficou a impressão de ser um bom time, porém a carência de um atacante finalizador ficou evidente.
Fim de jogo e mais um corre-corre para chegar rápido em São Paulo para poder assistir, pela telinha, a decisão do Paulistão que foi brilhantemente conquistado pelo Timão do Parque São Jorge. Foi isso.
Abraços,
Orlando
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