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quinta-feira, 29 de junho de 2006

Crônica de um WO anunciado

Fala pessoal!

Bom, nessa quarta-feira, livre de jogos da Copa do Mundo e no primeiro dia "real" de férias sem o Mundial 2006, nem a pau ficaria em casa. Então a pedida óbvia foi seguir até a cidade de Sumaré, para acompanhar o único jogo, remarcado, do nosso Campeonato Paulista da Segunda Divisão 2006, entre o Sumaré AC e o SC Campo Limpo Paulista. Na caravana da coragem até Sumaré, seguimos com o táxi do Seu Natal e tivemos a presença do próprio, do que vos escreve, do JR (ex-Jandir), do Emerson e do aniversariante do dia, David! Lá chegando, encontramos o Victor também em férias.

Antes de mais nada, e de falar sobre o que aconteceu por lá, vamos às fotos dos times posados:


Sumaré AC - Sumaré/SP. Foto: Fernando Martinez.


SC Campo Limpo Paulista - Campo Limpo Paulista/SP. Foto: Fernando Martinez.


Trio de arbitragem liderados pelo árbitro Alexandre Augusto Costa e pelos auxiliares Cláudson Beggiato e Peterson Rodrigues, junto com os dois capitães dos times. Foto: Fernando Martinez.

Bom, chegamos às 14:45 e de cara vimos algo estranho: aonde estava o time do Campo Limpo? É, a equipe ainda não havia chegado, e por isso já vimos que o dia seria esquisito. Mas tudo bem, e como não somos de desanimar, fomos tirar as fotos do Sumaré (que estão acima) e procurar saber se o time estava à caminho. Às quatro e pouco, e quando tínhamos descido até o portão para ver se alguma novidade aparecia, vimos o busão do Campo Limpo virando a esquina. Ufa! Agora será que rolaria o jogo?

É... quando achávamos que estava tudo OK, chega a notícia que agora faltava um desfibrilador no campo. Mesmo tendo acontecido isso no primeiro jogo, não tínhamos o aparelho disponível novamente. Mais um problema, e mais um sem número de ligações para pessoas perdidas até arranjarem o aparelho! Isso já eram quase 3 e meia, e o árbitro, com um grande bom senso, aguardando os "dez minutos" passados pelos donos da casa.


Os dois times esperando a boa vontade do desfibrilador... ou do médico... ou dos dirigentes... ou de quem mesmo? Fotos: Fernando Martinez.

O tempo foi passando, e os jogadores foram se aquecendo, o pessoal foi se irritando, tudo na busca de um desfibrilador. Mas para a felicidade da nação JP, chega uma ambulância com o aparelho. Oba, será que dessa vez rola o jogo? Bom, o desfibrilador tinha chegado, mas a ambulância não trouxe nenhum médico. E quem poderia testar o desfibrilador? Um médico, né? Então, mais um impasse e mais ligações desesperadas agora para buscar um médico, para chegar "ontem" no estádio. Isso com o tempo já estourado em quase 50 minutos.

Depois de mais promessas e conversas, eram quatro da tarde quando aparece um médico no estádio! Tudo OK então, né? Desfibrilador funcionando, times em campo, policiamento OK e muita animação. Só faltava um detalhe essencial: a confirmação de que o médico era médico mesmo, com o seu famigerado CRM. Agora fica a pergunta: vcs acham que ele tinha levado o CRM? a resposta é NÃÃÃO!


Momento crucial na eventual partida: o médico chega e logo é apresentado ao desfibrilador. Perguntas no ar: será que teremos jogo? Será que o aparelho funciona? Fotos: Fernando Martinez.


De outro lado: toda a turma do JOGOS PERDIDOS (Victor, Fernando, JR e David) de costas, conferindo o médico testar o desfibrilador. Tudo OK... parecia que teríamos a partida. Parecia! Foto: Emerson Ortunho.

É pessoal, faltou o principal e o último detalhe: confirmar se ele era o médico mesmo. Tudo bem que ele é um conhecido na cidade, mas como o juiz e os auxiliares não são da cidade, eles precisaram da confirmação que não houve. Nessa hora, em que o pessoal soube que faltava a confirmação, tivemos um episódio lamentável: um diretor do clube, chamado Édson ou André (não me recordo), nervoso com alguma coisa paralela, ofendeu o JR de forma imbecil, sem o menor motivo para isso. Tudo bem que deveria estar nervoso, mas isso não lhe dá o direito de ofender da forma que foi o JR , que só tentava ajudar.

Depois dessa última coisa, o árbitro resolveu suspender de vez a partida. Isso já eram 16:20 e nada foi arrumado direito.


Momento da comunicação oficial de que o jogo não seria realizado. Foto: Emerson Ortunho.


Muvuca básica formada na hora da comunicação de que o jogo tinha sido cancelado. Foto: Fernando Martinez.

Fica aqui só uma dúvida que pairou no ar: porquê não foi visto antes o negócio do desfibrilador e do médico (com CRM)? Se já tinha acontecido isso uma vez, porquê não foi providenciado antes? Fica aqui o nosso questionamento com essas perguntas. É complicado viajar, e gastar uma grana à toa, para chegarmos e não ter como acompanhar a partida.

Mas de vez em quando acontece, e comigo foi a primeira vez que pude presenciar um WO. Genial! Agora o Sumaré deve perder os pontos da partida, e se jogar o ano que vem, já estaremos no lucro. A viagem de ida e volta foram engraçadas, até que valeu a pena.

E no final-de-semana tem mais.

Fernando

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