Olá amigos...
Com o fim do jogo de juniores em São Cristóvão, relatado no meu post anterior, resolvi correr pra pegar pelo menos um pouquinho do jogo entre Olaria e Rubro de Araruama, no fantástico Estádio Mourão Filho. Uma correria daquelas, considerando que eu estava de ônibus, e não pude me dar ao luxo de esperar o ônibus correto, e tive que saltar no ponto final do 484, uma caminhadinha até o clube, passando ainda por sobre a linha do trem.
Mas valeu a pena. Chegar à Rua Bariri dá sempre uma emoção, acho que quase a mesma que outro amante do futebol sente ao chegar à Rua Javari. Sem contar que a sede do clube é uma das mais lindas que conheço em todo o Brasil. O JOGOS PERDIDOS esteve lá no ano passado e falamos da sede e do clube num post especial publicado em novembro de 2005.
Quando estive lá em 2005, cobrindo Flamengo 4-0 Bonsucesso, pela Copa Record, tive dificuldades em entrar no gramado, e só consegui pelo vestiário do Bonsucesso. Desta vez, uma competição de natação abriu as portas do clube aos visitantes, e o acesso ao gramado ficou fácil, depois de uma conversa com um funcionário, e um simpático dirigente da equipe, de quem não tive a competência sequer de anotar o nome. Mas fica aqui a intenção do agradecimento pessoal.
Lanterna do campeonato, o Rubro vencia por 2 a 1 quando entrei no gramado, mas o jogo que vi foi outro. Um Olaria motivado, que atacou consistentemente durante os 30 minutos de jogo que assisti, até chegar ao empate, na conclusão de um escanteio.
Findo o jogo, foi uma correria danada pra conseguir fotografar as equipes posadas. Fui buscar o Olaria dentro do vestiário, mas não tive a mesma sorte com o Rubro, pois a maioria dos atletas já tinha tirado o uniforme. Com ajuda do supervisor técnico Arnaldo Cerino, conseguimos arrebanhar cinco esportistas, para a foto histórica.
Um momento de tensão aconteceu quando me apresentei como representante do site Jogos Perdidos, segundos antes de fazer a foto. O zagueiro Isaías (segundo da esquerda para a direita, na foto), caminhando em direção ao vestiário, dirigiu-se inicialmente a mim, perguntando: "Você está falando sério?"; depois ao companheiros: "Jogos Perdidos, e vocês vão ficar aí?". O que salvou minha pele foi a ponderação do Álvaro e um súbito grito das arquibancadas: "Pode ficar, o site é sério, é bacana". Tratava-se de Michele, um colaborador do JP, que me salvou a vida.
Pra finalizar o dia, terminamos (eu, o Cláudio, o Michele, o jovem torcedorzinho, e outro rapaz, o Léo) em um mini-churrasco na casa do Arnaldo, onde rolou muita conversa sobre futebol, mesmo quando a luz subitamente se apagou e tivemos que ficar à luz de velas, hehe. Ganhei uma camiseta do Olaria, e pude conhecer as várias histórias do Arnaldo, um homem cuja vida é futebol, com passagens pelo Olaria, Madureira e América, entre outros.
Um grande abraço ao Michele, que me salvou a pele e mostrou ser grande admirador do JP, e ao Cláudio, que tentou me levar ao São Cristóvão x Boavista, mas dessa vez minha outra paixão, o carnaval, falou mais alto. Como passei a noite em uma festa na quadra da Unidos da Tijuca, não consegui me levantar às 8 horas, e preferi guardar minhas forças para Villa Rio x Bonsucesso, à tarde, na Bariri, novamente. Como já não seria mais de surpreender, quando cheguei ao clube descobri que o jogo tinha sido pela manhã. Coisas do futebol brasileiro, desrespeito ao torcedor, essas coisas.
Saldo da viagem: três jogos perdidos (perdidos mesmos), nenhum time para a lista, apenas um estádio conhecido, mas muitas fotos, pelo menos!
Abraços
Estevan
Com o fim do jogo de juniores em São Cristóvão, relatado no meu post anterior, resolvi correr pra pegar pelo menos um pouquinho do jogo entre Olaria e Rubro de Araruama, no fantástico Estádio Mourão Filho. Uma correria daquelas, considerando que eu estava de ônibus, e não pude me dar ao luxo de esperar o ônibus correto, e tive que saltar no ponto final do 484, uma caminhadinha até o clube, passando ainda por sobre a linha do trem.
Mas valeu a pena. Chegar à Rua Bariri dá sempre uma emoção, acho que quase a mesma que outro amante do futebol sente ao chegar à Rua Javari. Sem contar que a sede do clube é uma das mais lindas que conheço em todo o Brasil. O JOGOS PERDIDOS esteve lá no ano passado e falamos da sede e do clube num post especial publicado em novembro de 2005.
Detalhes da placa da Rua Bariri, histórica em todos os sentidos. E um detalhe da entrada magnífica e esplendorosa do Olaria AC. Fotos: Estevan Mazzuia.
Quando estive lá em 2005, cobrindo Flamengo 4-0 Bonsucesso, pela Copa Record, tive dificuldades em entrar no gramado, e só consegui pelo vestiário do Bonsucesso. Desta vez, uma competição de natação abriu as portas do clube aos visitantes, e o acesso ao gramado ficou fácil, depois de uma conversa com um funcionário, e um simpático dirigente da equipe, de quem não tive a competência sequer de anotar o nome. Mas fica aqui a intenção do agradecimento pessoal.
Ataque do Olaria no finalzinho da partida. Foto: Estevan Mazzuia.
Escanteio para o Olaria. De todas as formas, o Rubro se defende. Foto: Estevan Mazzuia.
Lanterna do campeonato, o Rubro vencia por 2 a 1 quando entrei no gramado, mas o jogo que vi foi outro. Um Olaria motivado, que atacou consistentemente durante os 30 minutos de jogo que assisti, até chegar ao empate, na conclusão de um escanteio.
Escanteio para o Olaria. Ao fundo podemos notar a fantástica arquibancada "cortada" da Rua Bariri. Um lance arquitetônico que duvido que apareça em algum outro local. Foto: Estevan Mazzuia.
Lance de empate do Olaria, depois de uma boa cobrança de escanteio. Foto: Estevan Mazzuia.
Findo o jogo, foi uma correria danada pra conseguir fotografar as equipes posadas. Fui buscar o Olaria dentro do vestiário, mas não tive a mesma sorte com o Rubro, pois a maioria dos atletas já tinha tirado o uniforme. Com ajuda do supervisor técnico Arnaldo Cerino, conseguimos arrebanhar cinco esportistas, para a foto histórica.
Uma foto de time posado em momento único. O Olaria Atlético Clube posado, dentro do vestiário, exclusivamente para o JOGOS PERDIDOS. Alguém já viu um time posar no vestiário? A foto já nasce clássica! Foto: Estevan Mazzuia.
Outro momento antológico: O time do Rubro Social posado com apenas cinco atletas. Foto: Estevan Mazzuia.
Um momento de tensão aconteceu quando me apresentei como representante do site Jogos Perdidos, segundos antes de fazer a foto. O zagueiro Isaías (segundo da esquerda para a direita, na foto), caminhando em direção ao vestiário, dirigiu-se inicialmente a mim, perguntando: "Você está falando sério?"; depois ao companheiros: "Jogos Perdidos, e vocês vão ficar aí?". O que salvou minha pele foi a ponderação do Álvaro e um súbito grito das arquibancadas: "Pode ficar, o site é sério, é bacana". Tratava-se de Michele, um colaborador do JP, que me salvou a vida.
O cara que salvou a minha vida na Rua Bariri: Michele (com o mais novo torcedor do Rubro no colo), e junto com ele o Cláudio. Foto: Estevan Mazzuia.
Pra finalizar o dia, terminamos (eu, o Cláudio, o Michele, o jovem torcedorzinho, e outro rapaz, o Léo) em um mini-churrasco na casa do Arnaldo, onde rolou muita conversa sobre futebol, mesmo quando a luz subitamente se apagou e tivemos que ficar à luz de velas, hehe. Ganhei uma camiseta do Olaria, e pude conhecer as várias histórias do Arnaldo, um homem cuja vida é futebol, com passagens pelo Olaria, Madureira e América, entre outros.
O supervisor técnico do Rubro, Arnaldo Cerino, exibe alguns dos seus títulos para o JP. Foto: Estevan Mazzuia.
Como se não houvesse amanhã, exibo orgulhoso a camiseta do Olaria, presente do Álvaro, mais flâmula (que cortesmente não aceitei), e bandeirinha Foto: Arquivo Pessoal.
Um grande abraço ao Michele, que me salvou a pele e mostrou ser grande admirador do JP, e ao Cláudio, que tentou me levar ao São Cristóvão x Boavista, mas dessa vez minha outra paixão, o carnaval, falou mais alto. Como passei a noite em uma festa na quadra da Unidos da Tijuca, não consegui me levantar às 8 horas, e preferi guardar minhas forças para Villa Rio x Bonsucesso, à tarde, na Bariri, novamente. Como já não seria mais de surpreender, quando cheguei ao clube descobri que o jogo tinha sido pela manhã. Coisas do futebol brasileiro, desrespeito ao torcedor, essas coisas.
Saldo da viagem: três jogos perdidos (perdidos mesmos), nenhum time para a lista, apenas um estádio conhecido, mas muitas fotos, pelo menos!
Abraços
Estevan
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