Buenas!
Mesmo com a Copa do Mundo rolando, como um fiel escudeiro, fui acompanhar o grande Jabuca na sua trajetória de fracassos pela Segundona, fracassos esses ocasionados por um grupo de aventureiros que terceirizaram o futebol do Jabaquara com uma porção de promessas vazias... Mais uma vez o palco foi o Estádio Espanha, em Santos, e a partida: Jabaquara x Barcelona.
Após fazer as fotos das equipes, percebi que faltava alguém no banco do Jabaquara, e era nada mais, nada menos que o técnico. Soube logo depois que o técnico Barbirotto havia pedido demissão, na sexta-feira, em protesto pelo não pagamento dos salários aos jogadores. E de maneira sui generis, o jabuca, time de quase 100 anos, disputou a partida sem técnico.
A partida foi terrível. Os jogadores do Jabaquara, em greve, estavam há quinze dias sem treinar, e se reuniram somente na sexta-feira para o jogo. O Barcelona, um pouco melhor preparado fisicamente, adotou uma postura defensiva para jogar no contra-ataque. Em um desses lances, a zaga do Jabaquara cometeu pênalti e o Barcelona abriu o placar, levando esse marcador para o intervalo.
No segundo tempo, o jogo que já era ruim, piorou ainda mais devido o cansaço dos jogadores. O Jabaquara até tentou alguns ataques e perdeu duas, ou três chances de gol. E nessa segunda etapa mais um fato inusitado ocorreu: os jogodores que estavam no banco do Jabaquara, não levantaram para fazer aquele tradicional aquecimento atrás do gol. Ficaram lá, tranqüilos, assistindo a partida. As substituições que ocorreram foram pedidas pelos jogadores que estavam mais cansados.
Com tudo isso, o trabalho do Barça Paulistano estava muito fácil, e assim, em outro contra-ataque, chegou ao segundo gol. No final da partida, os jogadores do Leão começaram a sofrer com câimbras, devido ao longo período sem treinamento, fazendo com que o árbitro inteligentemente sequer levasse o jogo para os acréscimos.
Final de partida: Jabaquara 0 x 2 Barcelona. Resultado justíssimo, pois ganhou quem jogou um pouco melhor. E foi sorte do Jabaquara ter enfrentado o Barcelona, pois nessas condições, se fosse o Votoraty, teria sido uns 14 a 0.
Bom... é lamentável a situação do Jabaquara, e não dá pra culpar os jogadores, não. Pois, sem salário e sem técnico, até que eles não deram um vexame maior. Alguns até se aplicaram em campo, outros pra variar só fizeram número. Mas o que mais me aborrece nisso tudo, é que o time, por exemplo, é melhor tecnicamente do que o Barcelona e o Osasco, mas toda essa situação extra-campo, provocada pela empresa que terceirizou o futebol do Jabuca, impossibilita qualquer ânimo dos jogadores. A empresa negou a ajuda oferecida pela diretoria do Jabaquara na organização da equipe e preferiu fazer tudo sozinha, e está aí o resultado. Torço agora para que o Jabaquara jogue até a última partida, pois temo até um abandono... Perder já é o de menos.
Abraços!
Emerson
Mesmo com a Copa do Mundo rolando, como um fiel escudeiro, fui acompanhar o grande Jabuca na sua trajetória de fracassos pela Segundona, fracassos esses ocasionados por um grupo de aventureiros que terceirizaram o futebol do Jabaquara com uma porção de promessas vazias... Mais uma vez o palco foi o Estádio Espanha, em Santos, e a partida: Jabaquara x Barcelona.
Jabaquara A.C. - Santos / SP. Foto: Emerson Ortunho.
Barcelona E.C.L. - São Paulo / SP (mandando os jogos em Ibiúna / SP). Foto: Emerson Ortunho.
Trio de arbitragem formado pelo sempre simpático árbitro José Roberto Marques e os auxiliares Alex Alexandrino e Felippe Cirillo Penteado. Foto: Emerson Ortunho.
Após fazer as fotos das equipes, percebi que faltava alguém no banco do Jabaquara, e era nada mais, nada menos que o técnico. Soube logo depois que o técnico Barbirotto havia pedido demissão, na sexta-feira, em protesto pelo não pagamento dos salários aos jogadores. E de maneira sui generis, o jabuca, time de quase 100 anos, disputou a partida sem técnico.
A partida foi terrível. Os jogadores do Jabaquara, em greve, estavam há quinze dias sem treinar, e se reuniram somente na sexta-feira para o jogo. O Barcelona, um pouco melhor preparado fisicamente, adotou uma postura defensiva para jogar no contra-ataque. Em um desses lances, a zaga do Jabaquara cometeu pênalti e o Barcelona abriu o placar, levando esse marcador para o intervalo.
Do lado oposto, o pênalti convertido pelo Barcelona. Foto: Emerson Ortunho.
Disputa de bola na partida Jabaquara x Barcelona. Foto: Emerson Ortunho.
No segundo tempo, o jogo que já era ruim, piorou ainda mais devido o cansaço dos jogadores. O Jabaquara até tentou alguns ataques e perdeu duas, ou três chances de gol. E nessa segunda etapa mais um fato inusitado ocorreu: os jogodores que estavam no banco do Jabaquara, não levantaram para fazer aquele tradicional aquecimento atrás do gol. Ficaram lá, tranqüilos, assistindo a partida. As substituições que ocorreram foram pedidas pelos jogadores que estavam mais cansados.
Cobrança de falta para o Jabaquara no segundo tempo. Foto: Emerson Ortunho.
Com tudo isso, o trabalho do Barça Paulistano estava muito fácil, e assim, em outro contra-ataque, chegou ao segundo gol. No final da partida, os jogadores do Leão começaram a sofrer com câimbras, devido ao longo período sem treinamento, fazendo com que o árbitro inteligentemente sequer levasse o jogo para os acréscimos.
Lance da partida no segundo tempo. Eu sei que o que vale é a intenção do pintor do gramado, mas mandando um Deus com "z", o recado não chega aos céus e o Jabuca continua penando... Foto: Emerson Ortunho.
Final de partida: Jabaquara 0 x 2 Barcelona. Resultado justíssimo, pois ganhou quem jogou um pouco melhor. E foi sorte do Jabaquara ter enfrentado o Barcelona, pois nessas condições, se fosse o Votoraty, teria sido uns 14 a 0.
Bom... é lamentável a situação do Jabaquara, e não dá pra culpar os jogadores, não. Pois, sem salário e sem técnico, até que eles não deram um vexame maior. Alguns até se aplicaram em campo, outros pra variar só fizeram número. Mas o que mais me aborrece nisso tudo, é que o time, por exemplo, é melhor tecnicamente do que o Barcelona e o Osasco, mas toda essa situação extra-campo, provocada pela empresa que terceirizou o futebol do Jabuca, impossibilita qualquer ânimo dos jogadores. A empresa negou a ajuda oferecida pela diretoria do Jabaquara na organização da equipe e preferiu fazer tudo sozinha, e está aí o resultado. Torço agora para que o Jabaquara jogue até a última partida, pois temo até um abandono... Perder já é o de menos.
Abraços!
Emerson
Nenhum comentário:
Postar um comentário