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segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Portuguesa 2-2 Coritiba: Mais um sofrimento lusitano

Opa,

Vamos agora com o post do jogo em que estive presente no sábado à tarde. Depois da ótima rodada dupla no Nacional pela manhã, mais uma vez tínhamos algumas opções para curtir um joguinho. Mas quando tem na parada um jogo da Lusa pela Série B do Brasileiro fica complicado eu e o Mílton escolhermos outra coisa. Então rumamos para o Canindé para curtir o jogo entre Portuguesa e Coritiba. Era a chance do time do Canindé marcar duas vitórias em sequência, coisa que não aconteceu na Série B ainda. Tudo bem que o Coritiba é o atual líder do campeonato, mas jogando em casa, a Lusa tinha obrigação de se impor.

Chegando lá, mais uma vez foi aquela zona costumeira para comprarmos ingressos. Filas homéricas e muita desorganização. Aliás, a marca registrada nos jogos da Lusa. Mais uma vez digo: porquê o ingresso não pode ser mais barato? O Guarani, que acho que não está rasgando notas de 100 dólares e nem contratando astros da Europa, faz promoção de ingressos a R$ 2, com meia-entrada de R$ 1 (!!!). Não era a hora de fazer isso no Canindé? Continuo com mais certeza de que a diretoria rubro-verde não quer que seu torcedor vá ao estádio.


Lance de um ataque do time da Portuguesa no primeiro tempo da partida. Foto: Fernando Martinez.

Bom, voltando ao jogo, a partida começou com uma Portuguesa melhor e buscando o gol desde o princípio. Logo aos 8 minutos o time chegou ao primeiro gol. Depois de o goleiro do Coxa ter soltado a bola nos pés do atacante Alex Alves, ele só teve o trabalho de colocar a bola no fundo das redes.

O gol não fez com que a Lusa diminuísse seu ímpeto, e poderia ter chegado ao segundo num lance perdido de forma bisonha pelo jogador Souza. Aos poucos o Coritiba foi se soltando e criando chances perigosíssimas para empatar. Essas chances passaram sempre muito perto do gol do time paulistano. E numa bobeira geral, no finalzinho do primeiro tempo, o Coxa chegou ao empate, desanimando a galera rubro-verde. Jogo empatado e no intervalo encontramos lá o grande Maurício "Nassau", em sua estréia no Canindé na Série B.


Lance do segundo gol da Portuguesa, logo no comecinho da segunda etapa. Foto: Fernando Martinez.

No segundo tempo a Portuguesa mostrou seu cartão de visitas logo de cara: aos 2 minutos, depois de precisa cobrança de escanteio, o jogador Souza marcou de cabeça o segundo gol da Lusa. Alívio no Canindé, mas uma dúvida: o gol não teria saído cedo demais?

Por mais absurdo que isso possa parecer, essa pergunta procede, já que com a vantagem no placar, a Lusa passou a de certa forma, se segurar no jogo. Isso levou o Coritiba para dentro da área rubro-verde e levou muita emoção á torcida presente no Estádio.


Lá do alto, lance de ataque da Portuguesa no segundo tempo da partida. Foto: Fernando Martinez.

O time paranaense perdeu gols incríveis, no naipe de "Top 10" de gols mais perdidos de todos os tempos. Dois lances em particular levaram todos à loucura: em ambos apareceu algum jogador do Coxa livre dentro da área sem goleiro, mas sem conseguir concluir para as redes. Bolas na trave, jogador tirando em cima da linha, goleiro fazendo milagre, parecia que era uma tarde de sorte para a Portuguesa.

Mesmo jogando bem e tendo suas chances desperdiçadas também, a Portuguesa bobeou quando não podia. No crepúsculo da partida, aos 48 minutos da segunda etapa, e depois de um lateral besta, o time coritibano empatou o jogo. Pior que a bola cruzou toda a área em cobrança de lateral e encontrou o jogador Rodrigo Batatinha, de 1,62m, livre para fazer, DE CABEÇA, o gol que determinou o empate no jogo.


A boa presença de público no Canindé, quase 1.200 pessoas, e o grande Maurício "Nassau" e o Mílton, já com as fces abatidas, prevendo mais um desastre lusitano. Fotos: Fernando Martinez.

Final de partida: Portuguesa 2-2 Coritiba. Mais dois pontos preciosos que a Portuguesa perde em casa. Isso, somados aos outros já perdidos anteriormente, farão (e já estão fazendo) uma falta crucial no final do campeonato. A Série C não é brincadeira, e o time do Canindé precisa acordar logo.

E foi só, no domingo faria um rodada interestadual, mas o cansaço me impediu. Ficamos em São Paulo mesmo, em mais um jogo da Copa FPF, que vem aqui em breve.

Até

Fernando

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