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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Alvinegro calunga consegue classificação histórica na Segundona

Salve amigos! 

Aproveitando mais uma brecha em minha agenda profissional, não pude deixar de acompanhar o duelo válido pela 5ª rodada da terceira fase do Paulistão da Segundona: em Mansueto Pierotti, o São Vicente AC, time da casa, enfrentou o Tupã FC, de raras passagens pela Baixada Santista. 

Se o trabalho não me impediu de assistir a partida, quase impossibilitou a confecção das fotos oficiais. Uma mudança na logística do estádio, que vedou o acesso à imprensa pelo portão dos fundos, obrigando-me a entrar com o público, contribuiu ainda mais para meu desespero, razão pela qual entrei em campo todo esbaforido, equilibrando meus equipamentos e preparando as fotos, que seguem: 


São Vicente AC - São Vicente/SP. Foto: Estevan Mazzuia. 


Tupã FC - Tupã/SP. Foto: Estevan Mazzuia. 


Trio de Arbitragem da partida com o árbitro Antonio Rogério Batista do Prado e os assistentes Ricardo Pavanelli Lanutto e Daniel Luis Marques com os capitães Flávio (SVAC) e Dias (TFC). Foto: Estevan Mazzuia. 

Aspecto a ser lamentado: o uniforme do São Vicente não foi feito pra suportar tantas rodadas. Não sei se o tecido é ruim, se o alvejante não é dos melhores, mas o certo é que de branco mesmo só tem entrado em campo os reservas. De resto, o que se vê são camisas e shorts surrados, beges. Certamente a situação financeira do clube não é das mais privilegiadas, não há patrocínio, mas é algo em que a diretoria deve focar sua atenção. Apresentação não é tudo, mas conta muito. 

A partida foi cercada de muita apreensão, por conta de diversos incidentes na pugna de ida, em que imprensa, jogadores e torcedores vicentinos passaram apuros nas mãos da torcida do mais querido da Alta Paulista. Aliás, essa situação remete-me aos bons tempos da companhia do amigo Jurandyr Tourices, que sempre disse que o pavio da galera de Tupã é bem curtinho. 


visão panorâmica da partida. Foto: Estevan Mazzuia. 

No mais, o Tribunal de Justiça Desportiva havia adiado julgamento que poderia tirar 4 pontos do tricolor, situação em que um empate simples classificaria o São Vicente. Por via das dúvidas, era melhor a ambas equipes conquistar a vitória, e garantir a classificação, ou a permanência na briga, da forma mais esperada, dentro das quatro linhas. 

Debaixo de muito sol, em mais uma injustificável 4ª feira, Mansueto Pierotti se lotou para apoiar as equipes, com destaque para a enorme presença de crianças, com seus uniformes escolares ainda. Digna de nota a presença de Pedro Francisco Garcia, o eterno ídolo da Fiel Torcida, marcador do tento que deu ao alvinegro de Parque São Jorge seu primeiro título de campeão brasileiro. Sim, o “pequeno grande” Tupãzinho. 


Um pequeno momento para a humanidade, mas enorme momento para mim: foto ao lado do ídolo e técnico do Tupã, Tupãzinho. Foto: Transeunte. 

Apesar de toda a expectativa, a partida não foi muito entusiasmante na primeira metade da etapa inicial. Durante longos 20 e tantos minutos, as equipes se estudaram mutuamente, e criaram poucas chances de gol. Uma leve apresentação mais ofensiva dos anfitriões, mas nada que justificasse um domínio no placar. 


Lance da primeira etapa. Foto: Estevan Mazzuia. 

O São Vicente, aliás, teve diversas oportunidades de bola parada, mas as cobranças insistiam em parar nas barreiras formadas pelo arqueiro Marcão. A primeira grande chance ocorreu somente aos 33 minutos: Leandrão recebeu livre na área, matou no peito e chutou de esquerda, em cima do goleiro do Índio. 


Disputa por bola aérea acompanhada por bom público. Foto: Estevan Mazzuia. 

O sol era tão forte que, aos 39 minutos, o árbitro aproveitou uma breve paralisação para que Cléber Diego, arqueiro vicentino, amarrasse as chuteiras, e foi até a lateral do campo se refrescar com um providencial copo de água. 


O simpático Spyke, cão da GCM vicentina, observa o atendimento médico de Marinho (2), que foi substituído por Michel, ainda na primeira etapa. Fotos: Estevan Mazzuia.

O último bom momento do primeiro tempo foi novamente com Leandrão. Aos 40 minutos, o centroavante recebeu uma bola alçada da lateral e cabeceou fraco ao gol. Na sequência, foi a vez de Lutcho perder outra oportunidade, e a torcida começou a manifestar sua impaciência. 


Detalhe da bola cabeceada por Leandrão, que sobraria para Lutcho. Foto: Estevan Mazzuia. 


Lutcho flutua em busca da bola. Foto: Estevan Mazzuia. 

Na volta para a etapa final, o Esquadrão calunga entrou em campo elétrico, fazendo muito pressão. Aos 9 minutos, Flávio bateu da esquerda, Marcão bateu roupa e Natan quase marcou. Aos 15 minutos Waguininho fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Dodô, que chutou em cima do defensor. 


Escanteio para o São Vicente. Foto: Estevan Mazzuia. 

Leandrão não estava em um bom dia, e a torcida pegava no seu pé a cada falha. Mas sua redenção veio aos 24 minutos. Waguininho pegou a bola no meio de campo e correu junto á lateral direita, até a linha de fundo, de onde cruzou para que o centroavante só desviasse de cabeça. Fraquinha, a bola morreu no fundo das redes. 


Waguininho vai à linha de fundo e cruza.... Foto: Estevan Mazzuia. 


... para Marcão (no centro da foto) fazer o gol. Foto: Estevan Mazzuia. 

O Tupã empatou aos 31 minutos, mas a arbitragem assinalou irregularidade: Oliveira teria utilizado a mão, e levou cartão amarelo. Aos 38, o alvinegro Calunga chegou perto de ampliar. Esquerda jogou pelo lado que lhe deu a alcunha, e cruzou. Lino e Leandrão se alteraram em três tentativas, mas o ótimo arqueiro Marcão, mais uma vez, salvou o onze visitante. 


Auxiliar nº 2 observa a partida, após assinalar a irregularidade no gol do Tupã. Foto: Estevan Mazzuia. 


São Vicente explorou muito bem as laterais do campo. Foto: Estevan Mazzuia. 

Aos 45 minutos Lino perdeu nova chance de sacramentar a classificação, em chute cruzado do lado direito. Houve tempo, ainda, para Waguininho aprontar de novo, e cruzar da esquerda para Lino, que bateu por cima do gol. Waguininho aliás, inteligentemente havia forçado, minutos antes, seu terceiro cartão amarelo, ao retardar a cobrança de uma lateral, e será uma das principais armas vicentinas na fase derradeira do campeonato. 

Fim de jogo, São Vicente 1x0 Tupã, resultado que classificou o antes desacreditado São Vicente, com uma rodada de antecedência. Caso o Tupã não seja punido na próxima segunda-feira, tem chances matemáticas de classificação. Precisará vencer o Jaboticabal e, ironia do destino, depender de uma vitória calunga em Olímpia. Detalhe: os titulares vicentinos terão folga. 


Detalhe da festa dos jogadores. Foto: Estevan Mazzuia. 

No meio da justa festa dos atletas, recebi um abraço do capitão Flavio, caí no chão, quebrei meu fone de ouvido, mas valeu a pena. É um grande prazer acompanhar a trajetória dessa equipe simpática e esforçada, que sob o comando de Cristiano Troisi está fazendo história. E, pelo segundo ano seguido, a Baixada Santista estará presente na fase final da Segundona. 


No melhor estilo “última foto”: Flávio se prepara pra pular em cima de mim; em instantes, eu estaria no chão, enrolado em minha máquina fotográfica, minha mochila, e o que sobrou de meu fone de ouvido.... Foto: Estevan Mazzuia. 

Foi isso! 

Abraços 

Estevan

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

São Bernardo apenas empata e se complica no Paulista sub-20

Opa,

Após um sábado e uma manhã de domingo reservados para um evento que não costuma acontecer regularmente, parti de longe, muito longe, para tomar meu caminho até a cidade de São Bernardo do Campo. No gramado sintético do Baetão estava programado o encontro entre o querido EC São Bernardo e o Guarujá, pela 8ª rodada do Grupo 6 do Campeonato Paulista sub-20 da 2ª divisão

Mas o que parecia ser uma viagem simples se tornou numa correria sem tamanho. Em virtude de N obras feitas nos trilhos da CPTM, acabei tendo que fazer vários desvios na minha rota original, e isso me atrasou demais para a peleja. Se não fosse a presença do amigo Nílton (e também do Mílton) no estádio do ABC, não teria as fotos posadas para ilustrar o post. 


EC São Bernardo (sub-20) - São Bernardo do Campo/SP. Foto gentilmente cedida: Genílton Lucas. 


AD Guarujá (sub-20) - Guarujá/SP Foto gentilmente cedida: Genílton Lucas. 


Trio de arbitragem e capitães dos times. Foto gentilmente cedida: Genílton Lucas. 

No meio do caminho encontrei o Colucci, e do terminal de ônibus em Santo André seguimos ao Baetão. Mas nem perdemos muita coisa, já que entramos no estádio logo depois do apito inicial. O jogo era decisivo para a equipe do Bernô, pois o atual campeão do certame luta com todas as armas com Mauaense, Jabaquara e CA Diadema em busca de uma vaga na segunda fase. A vitória contra o já eliminado Guarujá era obrigatória para o sonho continuar vivo. 


Chance do Bernô pelo alto no começo de partida. Foto: Fernando Martinez. 

Só que o jogo foi muito mais equilibrado do que qualquer um pudesse crer. O time do litoral mostrou bastante qualidade e complicou o jogo para a equipe do ABC paulista. Apesar do maior volume de jogo, o Bernô não conseguiu marcar, já que a zaga adversária trabalhou direitinho. 


Bola na trave do time local... O Guarujá levava grande perigo. Foto: Fernando Martinez. 

E para piorar o cenário, o Guarujá abriu o placar aos 28 minutos. Matheus se aproveitou de um bom lançamento na esquerda e, se aproveitando da saída desesperada do goleiro do Bernô, tocou por cobertura com muita classe. O técnico Júlio Passarelli reclamou bastante da sua zaga, que parou completamente pedindo marcação de impedimento (que não aconteceu) ao assistente. 


Momento em que Matheus tocava por cima do goleiro local para fazer o primeiro do onze guarujaense. Foto: Fernando Martinez. 

A chance mais clara de empate aconteceu minutos depois, quando o árbitro marcou um pênalti para os locais. O camisa 9 Guilherme tirou do goleiro, mas chutou a bola na trave, deixando a peleja chegar no intervalo ainda com a vantagem mínima para o time amarelo. 


Pênalti perdido por Guilherme no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez. 

No segundo tempo o Bernô alugou o campo de defesa e criou um sem número de oportunidades. O empate veio aos 13, com um belo gol de Roberto, que acertou um belo chute cruzado, furando a rede do arqueiro Reinaldo. Tinha cheirinho de virada no ar, que ficou ainda mais forte com a expulsão de Matheus aos 19 minutos. 


Uma das inúmeras chances do São Bernardo no tempo final. Foto: Fernando Martinez. 

Com um a mais, a pressão chegou a um ponto quase insuportável para a zaga guarujaense. Só que no melhor esquema "o dia não estava para peixe", o São Bernardo viu o time amarelo acertar um raro contra-ataque aos 30, que terminou com o inesperado gol de Rafael. Era absolutamente inacreditável o que acompanhávamos, pois ninguém, nem o mais ferrenho torcedor do Guarujá, esperava que o time pudesse passar de novo à frente do placar. 


De dentro do gol, mais um ataque alvinegro. Foto: Fernando Martinez. 

O Bernô continuou criando e perdendo muitas chances. William, na base do sufoco completo, conseguiu de novo deixar tudo igual aos 36. Dali até o final, rolaram várias chances de virada, mas todas foram lamentavelmente desperdiçadas pelos atacantes locais. 


Zaga do Guarujá tomou sufoco, mas conseguiu um heroico ponto ao final da peleja. Foto: Fernando Martinez. 

No final não teve mesmo jeito, e o jogo terminou em EC São Bernardo 2-2 Guarujá. O péssimo resultado foi desastroso para as pretensões do Bernô no certame. Com 11 pontos e ocupando a quarta posição na chave, o alvinegro precisa vencer suas duas últimas partidas - contra Água Santa e Mauaense - e torcer muito contra os adversários diretos Jabaquara, CA Diadema e Mauaense. Ficou complicada a situação para a equipe do ABC paulista. 

Até a próxima! 

Fernando

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Esquadrão Calunga vence o Jaboticabal e coloca um pé na quarta fase da Segundona

Salve amigos! 

Depois de uma semana de trabalho e retorno das aulas, não tive pique pra repetir a rodada tripla da semana passada, e desisti de acompanhar jogos do sub17 e sub20 no sábado e concentrei minhas forças e atenções na partida de domingo, em Mansueto Pierotti. São Vicente AC e Jaboticabal Atlético se enfrentaram pela Segundona, na reta final da terceira fase. 

As duas equipes entraram em campo bastante motivadas. Não bastasse as chances reais de classificação, dentro de campo, uma provável punição ao Tupã (cujo julgamento marcado para a última segunda-feira foi adiado) aproximava ainda mais as equipes da fase final, em caso de vitória. 


São Vicente AC - São Vicente/SP. Foto: Estevan Mazzuia. 


Jaboticabal A - Jaboticabal/SP. Foto: Estevan Mazzuia. 


Arbitragem, comandada por Carlos Roberto dos Santos Jr., auxiliado por Gustavo Rodrigues de Oliveira e Vítor Carmona Metestaine, com os capitães Flávio (SVAC) e Marcelo (JA). Foto: Estevan Mazzuia. 

O jogo da semana passada deixou claro que o São Vicente teria condições de vencer, pois a derrota por 2 a 0 não refletiu o futebol dentro de campo. Com essa confiança, os meninos da primeira cidade foram pra cima e abriram o placar aos 3 minutos. Diogo cobrou lateral do lado direito, Natan resvalou de cabeça e Waguininho deslocou a bola rasteira para o fundo das redes. 


Detalhe do primeiro gol vicentino. Foto: Estevan Mazzuia. 

Nas últimas partidas em casa, o São Vicente tinha tido grandes dificuldades pra marcar na primeira etapa, apesar do volume de jogo. O gol precoce era uma situação nova, que não fez o time recuar. Aos 20 minutos, Luciano Lino recebeu na direita e bateu cruzado acertando a trave direita de Juninho. 


Detalhe da tentativa de Luciano Lino, finalizada na trave. Foto: Estevan Mazzuia. 

O Jaboticabal chegou perto do gol vicentino apenas na metade da primeira etapa. Matão mandou um pombo sem asas da entrada da área, obrigando Cléber Diego a fazer bela defesa. 


Visão panorâmica da partida, com excelente público em manhã ensolarada. Foto: Estevan Mazzuia. 

Aos 27 minutos o São Vicente esteve perto de ampliar. Waguininho, o artilheiro do time, fez uma boa jogada pela esquerda e cruzou para Dodô, que acertou o ângulo esquerdo de Juninho. O arqueiro salvou o Atlético com uma bela defesa. 


Lance da primeira etapa. Foto: Estevan Mazzuia. 

No minuto final da primeira etapa, uma baixa nos anfitriões: Magno sentiu contusão e foi substituído por esquerda. A vitória parcial era merecidíssima pelo São Vicente. O Tigre de Atenas voltou mais elétrico para a segunda etapa, e fez em 5 minutos o que não fez em todo o primeiro tempo, com boas chances desperdiçadas pelo presidente –centroavante Leandro, e por Matão. 


Um dos poucos ataques do Esquadrão de Aço na partida. Foto: Estevan Mazzuia. 

Logo o onze Marquês se reencontrou na partida. Aos 10 minutos, esquerda desceu rápido por “seu” lado do campo, e cruzou para Waguininho. Juninho fez mais uma bela intervenção, indo buscar a bola em seu ângulo esquerdo. 


Lance da segunda etapa. Foto: Estevan Mazzuia. 


Torcida do Feitiço fez marcação cerrada no bom goleiro Juninho durante toda a partida. Foto: Estevan Mazzuia. 

Aos 28 minutos, Marcelo arriscou um chute de longe, quase junto da lateral esquerda, e surpreendeu Juninho, levando a loucura a torcida vicentina. 

O merecido segundo gol saiu aos 31 minutos. O treinador Cristiano Troisi chamou Esquerda durante o atendimento médico de um jogador, e pediu que o jogador se aproveitasse da cobrança de falta para alçar a bola na área. Pedido atendido, pelota na cabeça de Márcio que, de cabeça, anotou o segundo gol dos anfitriões. 


Detalhe do segundo gol da partida. Foto: Estevan Mazzuia. 


Confusão ao término da peleja. Foto: Estevan Mazzuia. 

Não havia mais nada a ser feito. Houve tempo apenas para uma confusão generalizada aos 44 minutos, após Matão levar o segundo amarelo e deixar o Time da Marechal com dez em campo. 

Fim de jogo, São Vicente 2x0 Jaboticabal. O São Vicente só precisa vencer o Tupã quarta-feira pra avançar na competição. Em caso da esperada punição ao Tricolor da Alta Paulista, o empate será suficiente. O Jotão torce muito por essa punição. Com apenas 3 pontos em quatro jogos, é a única situação que o salvaria da eliminação precoce. 


Curiosidade: Leandro Fonseca, centroavante e presidente do Jaboticabal, ao lado do treinador e seu irmão, Rodrigo Fonseca. Foto: Estevan Mazzuia. 

Foi isso! 

Abraços 

Estevan

Grêmio Mauaense vira pra cima do Sumaré fora de casa pela Segundona

Olá, 

Depois de quase três meses ausente dos gramados, no último sábado, voltei a viajar para o interior paulista, indo até a simpática cidade de Sumaré, na região de Campinas, com o objetivo de conferir tudo o que rolou na partida Sumaré A.C. x G.E. Mauaense, válida pela quarta rodada da terceira fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão. O palco da partida foi o Estádio Vereador José Pereira

A partida escolhida, colocou frente à frente o líder do grupo, o Sumaré,com 6 pontos, contra o 3º colocado, o Grêmio Mauaense com 3. Vale ressaltar que o grupo apresentava uma total indefinição quanto às tendências de classificação, uma vez que os outros dois times do grupo (Joseense e Fernandópolis) tinham 2 e 4 pontos respectivamente. Portanto, qualquer ponto conquistado era de fundamental importância na briga por uma das duas vagas à quarta e decisiva fase da competição. 

Saí de São Paulo, indo até Campinas para encontrar o amigo Luciano Claudino, criador do ótimo site Jogo Limpo (www.jogolimpo.com), parceiro do JP. De lá rumamos até Sumaré em mais 20 minutos de viagem, tendo chegado com tempo suficiente para obter as duas escalações e também preparar os esquema das fotos oficiais da partida, sempre uma cortesia aos amigos internautas que nos acompanham. As tais fotos estão apresentadas abaixo: 


Sumaré A.C. - Sumaré/SP. Foto: Orlando Lacanna. 


G.E. Mauaense - Mauá/SP. Foto: Orlando Lacanna. 


O árbitro Luiz Vanderlei Martinucho, os assistentes William Rogério Turola e Mauro André de Freitas e o quarto árbitro Rafael Emilio Acerra posam junto com os capitães dos times. Foto: Orlando Lacanna. 

Desde o início, o equilíbrio foi a marca registrada da partida, com as duas equipes mostrando a mesma disposição, com muita marcação e tentativa de sair ao ataque em velocidade. Entretanto, as duas defesas não permitiam grandes avanços dos ataques, que procuravam alçar bolas para o interior das áreas, porém os zagueiros prevaleceram. 


Zaga do Grêmio Mauaense interceptando uma das jogadas aéreas do ataque do Sumaré. Foto: Orlando Lacanna. 

O primeiro bom momento no jogo foi do time visitante, aos 11 minutos, quando o camisa 8 Jader, cobrou com maestria uma falta da intermediária, colocando a bola no ângulo superior esquerdo da meta defendida pelo goleiro Ramon, que saltou como um gato e espalmou a bola para escanteio. Foi uma defesa plasticamente muito bonita. 


Ótima defesa do goleiro Ramon em cobrança de falta de Jader. Foto: Orlando Lacanna. 

A resposta dos donos da casa veio alguns minutos depois, aos 18, através de um golpe de cabeça do camisa 9 Aldir,assustando a defesa do Grêmio Mauaense que só ficou torcendo no lance. A bola passou muito perto do poste esquerdo da meta guarnecida pelo goleiro Nunes. 


Boa chance desperdiçada pelo Sumaré com a defesa do adversário só torcendo. Foto: Orlando Lacanna. 

A partir dos 25 minutos, o Grêmio Mauaense passou a exercer maior domínio territorial, forçando as jogadas ofensivas pelos lados do campo, mas a defesa do time amarelo despachava de qualquer jeito, neutralizando as tentativas do time de Mauá. 


Uma das jogadas de ataque do Grêmio Mauaense pelas pontas ainda na primeira fase. Foto: Orlando Lacanna. 

Quando tudo indicava que o primeiro tempo terminaria sem abertura de contagem, eis que, aos 44 minutos, o ágil centroavante Aldir, escapou pela direita e mandou um tiro cruzado rasteiro, que foi morrer no fundo da rede dos visitantes, abrindo a contagem para o time da casa, que segurou a vantagem mínima até o encerramento dos primeiros 45 minutos. A partida estava totalmente em aberto, ficando para o segundo tempo a expectativa do que poderia acontecer. 

Durante o intervalo, tanto eu quanto o Luciano, fomos até a lanchonete do estádio fazer uma boquinha, porque a fome não estava dando trégua. Devoramos um sanduba de presunto e queijo que deixou muito a desejar, mas como não havia outra alternativa o negócio foi encarar. 

Na segunda etapa, o Sumaré assumiu uma postura mais ofensiva, dando sinais que pretendia aumentar a diferença, explorando a velocidade do veterano camisa 10 Terrão pelos lados do campo. Os anfitriões tiveram mais presença, mas esbarravam nas conclusões e nas defesas do goleiro Nunes. 


Goleiro Nunes do Grêmio Mauaense praticando defesa no início do segundo tempo. Foto: Orlando Lacanna. 

Com o passar dos minutos, o time da Grande São Paulo foi assumindo as rédeas da partida e chegou ao empate, logo aos 9 minutos, num gol anotado pelo baixinho camisa 16 Julinho que, de cabeça, desviou sem nenhuma marcação, numa falha coletiva da defesa do Sumaré. 

Com o empate, o Grêmio Mauaense foi pra cima e, aos 17 minutos, teve uma penalidade máxima corretamente assinalada pelo árbitro, cuja cobrança ficou a cargo do camisa 6 Paulo César, que mandou a bola nas nuvens, desperdiçando a chance de virar o placar. 


Cobrança de pênalti por Paulo César que isolou. Foto: Orlando Lacanna. 

A partir da perda do pênalti, o Sumaré passou a chegar com mais frequência ao campo de ataque, tendo criado pelo menos três boas chances, todas nos pés do camisa 9 Aldir, que não foi feliz nas conclusões e as desperdiçou, sendo que na última, a bola chocou-se contra o poste direito. 


uma das boas chances do Sumaré desperdiçada por Aldir no segundo tempo. Foto: Orlando Lacanna. 

Na marca dos 40 minutos, o centroavante Aldir, numa tarde pouco inspirada, teve a chance de marcar o segundo gol da sua equipe, mas, para seu azar, praticamente embaixo do gol, conseguiu mandar a bola para fora. 

Nos últimos cinco minutos, foi a vez do Grêmio Mauaense ir com tudo, visando chegar ao gol da virada, forçando os lances ofensivos pelo lado direiro e numa dessas, aos 43 minutos, conseguiu um escanteio pela direita, cujo cruzamento resultou numa cabeçada incrível do camisa 7 Reis, que conseguiu mandar a bola no ângulo superior esquerdo da meta do Sumaré, surpreendendo a todos. Foi um golaço. 


Bola estufando a rede no gol da virada do Grêmio Mauaense, anotado por Reis de cabeça. Foto: Orlando Lacanna. 

Mais alguns minutos e a partida foi encerrada com o placar indicando Sumaré 1 - 2 Grêmio Mauaense, resultado que colocou o time de Mauá na liderança do grupo com 6 pontos, por conta do resultado do outro jogo do grupo (Joseense 2 x 0 Fernandópolis) realizado no domingo pela manhã em São José dos Campos. Esse grupo, o 15, permanece com a classificação totalmente embolada, pois agora o Grêmio Mauaense lidera com 6 pontos, seguido de perto pelo próprio Sumaré e Joseense, ambos com 5 pontos e ainda há o Fernandópolis com 4. Resumindo: a tendência é que a definição das duas vagas à quarta fase, só ocorra na última rodada. 

Fim de jogo e a rotina de viagem de retorno a São Paulo iniciada, com o objetivo de chegar o mais rápido possível, em razão de um jantar especial ao lado de pessoas queridas. Foi isso. 

Abraços, 

Orlando