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terça-feira, 18 de junho de 2019

Catar surpreende e empata com o Paraguai no Maracanã

Texto e fotos: Estevan Azevedo


Salve amigos!

No último domingo fiz um bate e volta na Cidade Maravilhosa para acompanhar o duelo entre Paraguai e Catar, válido pela Copa América. Depois de acompanhar o Mundial de Clubes de 2000, os Jogos Panamericanos de 2007, a Copa das Confederações de 2013, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o torneio fechou um ciclo esportivo que dificilmente se repetirá por aqui.

Acompanhei ansiosamente o sorteio e fiquei felicíssimo quando as duas seleções caíram no mesmo grupo, o que me daria a chance de ver, numa única partida, as duas seleções entre as 12 participantes que eu nunca havia visto in loco. Para melhorar, no templo sagrado do futebol, relativamente próximo de mim, a apenas uma noite de distância de ônibus. Aproveitei a manhã para circular pela região da Gamboa, reformada para os Jogos Olímpicos, e conhecer o decepcionante AquaRio. Não vale o ingresso.

Chegando no Maracanã, o clima de nostalgia deu o ar da graça: ao ver alguns poucos torcedores paraguaios do lado de fora, logo lembrei do clima inesquecível da Copa do Mundo. Souvenirs do Catar estavam sendo fartamente distribuídos, e logo entrei no clima da partida. apesar do baixo público (pouco menos de 20 mil pessoas) e de um estádio extremamente sujo. O padrão Conmebol, definitivamente, não se encaixa nos padrões FIFA.


O palco da partida, no clima do importante torneio



Brasileiros paramentados e alguns dos souvenires distribuídos, no detalhe



Cadeiras sujas chamaram a atenção do público, (mal) acostumado com o “padrão Fifa”


Equipes perfiladas antes do início da partida

O primeiro tempo foi de um nível técnico muito ruim. A seleção asiática saiu com a bola mas, antes que conseguisse ultrapassar a linha média, sofreu um gol em pênalti cobrado por Cardozo. Daí pra frente, os paraguaios tiveram um ou duas chances de gol e assistiram os adversários mostrando muita vontade e construindo diversas chances de gol não aproveitadas.

Eduardo Berizzo mexeu no onze latino, colocando Derlis Gonzalez no lugar de Hernan Perez, e a mexida resultou numa volta animada dos vestiários. Logo no início da segunda etapa, os paraguaios conseguiram ampliar o marcador, novamente com Cardozo, mas o gol foi anulado pela arbitragem com auxílio das imagens de vídeo. O VAR mostrou a posição ilegal do atacante.


Cardozo, de pênalti, abre o placar para os paraguaios


Paraguai passou boa parte da primeira etapa se defendendo


Arquibancadas pouco ocupadas

A anulação não conteve o ímpeto da seleção tricolor e o segundo gol saiu aos 10 minutos da etapa final: num contra ataque pela esquerda, a bola bem trabalhada foi tocada para ele, Derlis Gonzalez, que agradeceu a oportunidade dada no intervalo e tocou para o fundo das redes com categoria da intermediária.

Quando menos se esperava o Catar descontou com um belíssimo gol de Almoez Ali Abdulla. Ele bateu cruzado conscientemente da entrada da área e encobriu o arqueiro paraguaio. A incompetência paraguaia acabou punida aos 31 minutos com gol contra de Rojas, que tentou evitar o tento mas acabou cabeceando para as próprias redes.


Detalhe da segunda etapa


Fim de jogo no Maracanã: Paraguai 2x2 Catar

O empate foi um ótimo resultado para a seleção convidada, que agora tem duas paradas complicadíssimas: Colômbia e Argentina. Independente do que acontecer, mostrou que pode ter um time razoavelmente competitivo para a Copa de 2022. Já os paraguaios perderam a oportunidade de conquistar uma vitória importante pensando numa eventual vaga nessa chave bastante complicada.

Pra mim, a Copa América 2019 terminou ali mesmo, com o apito final de Diego Haro, árbitro peruano.

Até a próxima!

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