Opa,
Enquanto grande parte das pessoas já estão em ritmo de carnaval, quarta-feira foi dia de mais uma rodada do Campeonato Paulista da Série A2. Seguindo com a minha meta de trazer o maior número de equipes diferentes para as páginas do JP, fui até o Estádio Nicolau Alayon acompanhar o duelo entre Audax e Ferroviária pela 7ª rodada do certame.
Mesmo com um acidente na parte da manhã na linha que sai da Estação da Luz e passa pela Estação Água Branca, os trens da CPTM estavam funcionando de forma razoável, e eles me levaram bastante rápido à casa nacionalina. Logo encontrei o seu Natal, única companhia para a tarde futebolística.
Só que os dois times não estavam com o astral em dia antes do apito inicial. O Audax perdeu as duas últimas partidas, e o pior, sem fazer gols. A Ferroviária já somava três jogos em vitória. A esperança era que a recuperação, para os dois casos, acontecesse no tradicional gramado paulistano.
O jogo começou com a ilustre presença do Abílio Diniz, que pelas nossas fontes falou para o pessoal da empresa que ia resolver um problema familiar e deu um cambau na sessão vespertina de trabalho, se mandando na boa para o Nicolau Alayon com seu potente helicóptero (é, ele foi de helicóptero mesmo). Será que ele vai repor essas horas de serviço durante o carnaval? Fica a dúvida.
Mas o dono do conglomerado Pão de Açúcar, uma pessoa que com absoluta certeza não vê sua conta corrente ficar no vermelho, não foi presenteado com um bom jogo de futebol. Nos primeiros 45 minutos, só duas chances claras de gol, uma para cada equipe, e nada mais. O camisa 10 do Audax Paulo César acertou uma falta na trave aos 21 minutos e Jobinho, atacante da equipe grená, teve um chute que passou à direita do goleiro aos 38 minutos.
Parte da torcida ficou com sono após esse jogo murcho na etapa inicial, e todos contavam com um futebol mais objetivo no tempo final. Saí do campo e fui para as sociais do Nicolau Alayon para acompanhar os últimos 45 minutos. Só que os 22 atletas em campo não colaboraram, e o jogo foi horroroso, numa sucessão de erros dos dois lados.
O Audax teve mais posse de bola e passou mais tempo dentro da área adversária, mas como já visto em partidas anteriores a equipe pecou demais no último toque. A Ferroviária teve o contra-ataque à sua disposição e chegou perto de abrir o marcador aos 18 minutos, em belíssima cobrança de falta de William, que obrigou o arqueiro Rafael Costa fazer um verdadeiro milagre.
Tirando isso, nada digno de registro. Só não dormimos mesmo pois um pessoal que acompanhava a Ferroviária do nosso lado não parava de contestar aos berros todas, absolutamente TODAS, as marcações da arbitragem. Com essa sequência enorme de gritos e xingamentos, não tinha como pegar no sono.
E o placar final não poderia ser outro: Audax 0-0 Ferroviária, no pior jogo que vi em 2012 até aqui. Com 10 pontos, a equipe paulistana agora ocupa a 10ª posição na tábua de classificação, mas precisa colocar o pé na forma caso queira chegar com chances de acesso na segunda fase. A equipe grená está no 15º lugar com 7 pontos, apenas um acima da zona de rebaixamento.
Até a próxima!
Fernando
Enquanto grande parte das pessoas já estão em ritmo de carnaval, quarta-feira foi dia de mais uma rodada do Campeonato Paulista da Série A2. Seguindo com a minha meta de trazer o maior número de equipes diferentes para as páginas do JP, fui até o Estádio Nicolau Alayon acompanhar o duelo entre Audax e Ferroviária pela 7ª rodada do certame.
Mesmo com um acidente na parte da manhã na linha que sai da Estação da Luz e passa pela Estação Água Branca, os trens da CPTM estavam funcionando de forma razoável, e eles me levaram bastante rápido à casa nacionalina. Logo encontrei o seu Natal, única companhia para a tarde futebolística.
Audax São Paulo EC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.
Ferroviária F S/A - Araraquara/SP. Foto: Fernando Martinez.
Quarteto de arbitragem com o árbitro Norberto Luciano da Silveira, os assistentes Wendel Almeida da Silva e Daniel Lofrano e o quarto árbitro Allan da Silva Bonardi posando para o JP junto com os capitães dos times. Foto: Fernando Martinez.
Só que os dois times não estavam com o astral em dia antes do apito inicial. O Audax perdeu as duas últimas partidas, e o pior, sem fazer gols. A Ferroviária já somava três jogos em vitória. A esperança era que a recuperação, para os dois casos, acontecesse no tradicional gramado paulistano.
Rafael Martins iniciando ataque para o Audax contra a Ferroviária. Foto: Fernando Martinez.
O jogo começou com a ilustre presença do Abílio Diniz, que pelas nossas fontes falou para o pessoal da empresa que ia resolver um problema familiar e deu um cambau na sessão vespertina de trabalho, se mandando na boa para o Nicolau Alayon com seu potente helicóptero (é, ele foi de helicóptero mesmo). Será que ele vai repor essas horas de serviço durante o carnaval? Fica a dúvida.
Mas o dono do conglomerado Pão de Açúcar, uma pessoa que com absoluta certeza não vê sua conta corrente ficar no vermelho, não foi presenteado com um bom jogo de futebol. Nos primeiros 45 minutos, só duas chances claras de gol, uma para cada equipe, e nada mais. O camisa 10 do Audax Paulo César acertou uma falta na trave aos 21 minutos e Jobinho, atacante da equipe grená, teve um chute que passou à direita do goleiro aos 38 minutos.
No melhor lance do Audax na partida, Paulo César acertou um tirambaço na trave do goleiro Everton. Foto: Fernando Martinez.
E aqui, a melhor oportunidade da Ferroviária, mas o chute foi para fora. Foto: Fernando Martinez.
Parte da torcida ficou com sono após esse jogo murcho na etapa inicial, e todos contavam com um futebol mais objetivo no tempo final. Saí do campo e fui para as sociais do Nicolau Alayon para acompanhar os últimos 45 minutos. Só que os 22 atletas em campo não colaboraram, e o jogo foi horroroso, numa sucessão de erros dos dois lados.
Ataque paulistano no começo da segunda etapa. Foto: Fernando Martinez.
O Audax teve mais posse de bola e passou mais tempo dentro da área adversária, mas como já visto em partidas anteriores a equipe pecou demais no último toque. A Ferroviária teve o contra-ataque à sua disposição e chegou perto de abrir o marcador aos 18 minutos, em belíssima cobrança de falta de William, que obrigou o arqueiro Rafael Costa fazer um verdadeiro milagre.
Aqui, a melhor chance de gol do segundo tempo num chute de William, mas o arqueiro do Audax fez milagre. Foto: Fernando Martinez.
Cobrança de falta de Paulo César, mas que passou por cima do gol. Foto: Fernando Martinez.
Tirando isso, nada digno de registro. Só não dormimos mesmo pois um pessoal que acompanhava a Ferroviária do nosso lado não parava de contestar aos berros todas, absolutamente TODAS, as marcações da arbitragem. Com essa sequência enorme de gritos e xingamentos, não tinha como pegar no sono.
Começo de ataque da Ferroviária no histórico gramado do Nicolau Alayon. Foto: Fernando Martinez.
E o placar final não poderia ser outro: Audax 0-0 Ferroviária, no pior jogo que vi em 2012 até aqui. Com 10 pontos, a equipe paulistana agora ocupa a 10ª posição na tábua de classificação, mas precisa colocar o pé na forma caso queira chegar com chances de acesso na segunda fase. A equipe grená está no 15º lugar com 7 pontos, apenas um acima da zona de rebaixamento.
Até a próxima!
Fernando
Nenhum comentário:
Postar um comentário