Olá, amigos...
Após de um longo período sabático, estou de volta ao trabalho, trazendo aos leitores o singelo relato da maior goleada do Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 2008, até o momento. No último sábado, fui sozinho até a simpática cidade de Embu, para acompanhar o confronto entre o Pão de Açúcar EC e a AA Saltense, equipe que eu nunca tinha visto, até então. Depois de pegar uma Marginal incrivelmente livre, cheguei ao Estádio Herminio Esposito a tempo de fazer as tradicionais, e exclusivas, fotos das equipes e arbitragem:
O embate começou movimentado, e os donos da casa foram péssimos anfitriões nos primeiros minutos, criando três ótimas chances de abrir o placar. A expulsão do reserva Washington que, do banco de reservas, reclamou da arbitragem, foi o primeiro sinal de que o dia não era dos visitantes. Boa parte das chances azuis passava pelos pés do ídolo Sérgio Lobo, que aos 27 minutos teria feito um belo gol de voleio, caso não estivesse em posição ilegal. Mas o nome do jogo seria outro, como veremos depois. A Saltense só acordou aos 30 minutos, chegando a empolgar a pequena, mas barulhenta, torcida visitante, numa sequência de lances perigosos.
Apesar do maior volume de jogo da equipe azul, o gol só saiu aos 38 minutos, marcado por Juca, de cabeça, após cruzamento de Sérgio Lobo. Deu-se início a um eletrizante final de primeiro tempo: aos 41 minutos, a Saltense empatou após um lance curioso. Na tentativa de isolar a bola, o zagueiro do Pão de Açúcar acertou o peito do atacante adversário Deivid, e lamentou ao ver a redonda estufar o filó. A Saltense ainda comemorava quando a estrela de Rafael Martinez começou a brilhar, marcando o gol de desempate, e levando a vitória parcial por 2 a 1 para os vestiários.
Aproveitei o intervalo para matar a saudade das guloseimas locais, e postei-me nas sociais do estádio para o início da etapa derradeira. De lá, vi Rafael Martinez ampliar, mostrando bom posicionamento e grande oportunismo após rebote do arqueiro Henrique. Viva, a Saltense ainda levou perigo quando Deivid acertou um tirambaço no pé do poste esquerdo de Washington mas, com a expulsão de Rodrigo, a equipe tricolor passou a ser espectadora do show de Rafael Martinez e seus companheiros.
Aos 19 minutos, ele fez seu terceiro gol na partida e o quarto de sua equipe, aproveitando-se de um lançamento da defesa. A zaga Saltense falhou na linha burra, e um toque sutil por sobre o desesperado arqueiro Henrique foi suficiente pra amassar o capim dentro da meta branca. Aos 25 minutos Rafael perdeu uma boa chance, mas o quinto gol veio em seguida, com Castro, de carrinho, após cruzamento de Eduardo.
Nervosa, a Saltense dava corda no relógio e fazia as malas, enquanto o onze azul continuava criando. O sexto gol surgiu dos pés de Juca, que cruzou para Castro acertar, à queima-roupa, o infeliz arqueiro Henrique, que mandou para escanteio. Na sequência do tiro de canto, a bola cruzou a pequena área e encontrou ele, Rafael Martinez. Impecável, o homem não teve alternativa e marcou seu quarto gol no jogo.
O Pão de Açúcar ainda encontrou tempo e espaço para o sétimo gol, por meio de Juca, que recebeu um lançamento, tirou o zagueiro da jogada e bateu cruzado no canto direito de Henrique, e para o oitavo, com Castro espertamente aproveitando o rebote do chute de Everton, aos 43 minutos.
Aos 45 minutos, o árbitro expulsou Laílson, da Saltense, chamou os capitães das equipes, e pareceu celebrar um acordo para que todos pudessem ir pra casa mais cedo, pois não houve um único segundo de acréscimo. A não ser de misericórdia, pela querida equipe de Salto. Fazendo-se valer do bom senso, o árbitro apontou o centro do gramado. Fim de jogo, Pão de Açúcar 8-1 Saltense, nada mal para meu primeiro jogo do ano, ainda que tenha sido triste ver uma equipe tão tradicional cair de forma tão massacrante, ainda mais considerando a razoável apresentação até os 15 do segundo tempo.
Voltei pra casa feliz com a possibilidade de voltar a contribuir com esse blog, uma verdadeira paixão, e aproveito para manifestar meus pêsames pela passagem do amigo Bindi.
Abraços a todos
Estevan
Após de um longo período sabático, estou de volta ao trabalho, trazendo aos leitores o singelo relato da maior goleada do Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 2008, até o momento. No último sábado, fui sozinho até a simpática cidade de Embu, para acompanhar o confronto entre o Pão de Açúcar EC e a AA Saltense, equipe que eu nunca tinha visto, até então. Depois de pegar uma Marginal incrivelmente livre, cheguei ao Estádio Herminio Esposito a tempo de fazer as tradicionais, e exclusivas, fotos das equipes e arbitragem:
Pão de Açucar EC - São Paulo/SP. Foto: Estevan Mazzuia.
AA Saltense - Salto/SP. Foto: Estevan Mazzuia.
Trio de arbitragem com os capitães das equipes. Foto: Estevan Mazzuia.
O embate começou movimentado, e os donos da casa foram péssimos anfitriões nos primeiros minutos, criando três ótimas chances de abrir o placar. A expulsão do reserva Washington que, do banco de reservas, reclamou da arbitragem, foi o primeiro sinal de que o dia não era dos visitantes. Boa parte das chances azuis passava pelos pés do ídolo Sérgio Lobo, que aos 27 minutos teria feito um belo gol de voleio, caso não estivesse em posição ilegal. Mas o nome do jogo seria outro, como veremos depois. A Saltense só acordou aos 30 minutos, chegando a empolgar a pequena, mas barulhenta, torcida visitante, numa sequência de lances perigosos.
Lance junto à lateral do campo. Foto: Estevan Mazzuia.
Apesar do maior volume de jogo da equipe azul, o gol só saiu aos 38 minutos, marcado por Juca, de cabeça, após cruzamento de Sérgio Lobo. Deu-se início a um eletrizante final de primeiro tempo: aos 41 minutos, a Saltense empatou após um lance curioso. Na tentativa de isolar a bola, o zagueiro do Pão de Açúcar acertou o peito do atacante adversário Deivid, e lamentou ao ver a redonda estufar o filó. A Saltense ainda comemorava quando a estrela de Rafael Martinez começou a brilhar, marcando o gol de desempate, e levando a vitória parcial por 2 a 1 para os vestiários.
Zaga azul alivia tentativa de ataque saltense. Foto: Estevan Mazzuia.
Aproveitei o intervalo para matar a saudade das guloseimas locais, e postei-me nas sociais do estádio para o início da etapa derradeira. De lá, vi Rafael Martinez ampliar, mostrando bom posicionamento e grande oportunismo após rebote do arqueiro Henrique. Viva, a Saltense ainda levou perigo quando Deivid acertou um tirambaço no pé do poste esquerdo de Washington mas, com a expulsão de Rodrigo, a equipe tricolor passou a ser espectadora do show de Rafael Martinez e seus companheiros.
Ataque da Saltense na segunda etapa. Foto: Estevan Mazzuia.
Aos 19 minutos, ele fez seu terceiro gol na partida e o quarto de sua equipe, aproveitando-se de um lançamento da defesa. A zaga Saltense falhou na linha burra, e um toque sutil por sobre o desesperado arqueiro Henrique foi suficiente pra amassar o capim dentro da meta branca. Aos 25 minutos Rafael perdeu uma boa chance, mas o quinto gol veio em seguida, com Castro, de carrinho, após cruzamento de Eduardo.
Nervosa, a Saltense dava corda no relógio e fazia as malas, enquanto o onze azul continuava criando. O sexto gol surgiu dos pés de Juca, que cruzou para Castro acertar, à queima-roupa, o infeliz arqueiro Henrique, que mandou para escanteio. Na sequência do tiro de canto, a bola cruzou a pequena área e encontrou ele, Rafael Martinez. Impecável, o homem não teve alternativa e marcou seu quarto gol no jogo.
Rafael Martinez marca seu quarto gol na partida. Foto: Estevan Mazzuia.
O Pão de Açúcar ainda encontrou tempo e espaço para o sétimo gol, por meio de Juca, que recebeu um lançamento, tirou o zagueiro da jogada e bateu cruzado no canto direito de Henrique, e para o oitavo, com Castro espertamente aproveitando o rebote do chute de Everton, aos 43 minutos.
Aos 45 minutos, o árbitro expulsou Laílson, da Saltense, chamou os capitães das equipes, e pareceu celebrar um acordo para que todos pudessem ir pra casa mais cedo, pois não houve um único segundo de acréscimo. A não ser de misericórdia, pela querida equipe de Salto. Fazendo-se valer do bom senso, o árbitro apontou o centro do gramado. Fim de jogo, Pão de Açúcar 8-1 Saltense, nada mal para meu primeiro jogo do ano, ainda que tenha sido triste ver uma equipe tão tradicional cair de forma tão massacrante, ainda mais considerando a razoável apresentação até os 15 do segundo tempo.
Detalhe da boa presença da torcida visitante e do histórico placar final. Fotos: Estevan Mazzuia.
Voltei pra casa feliz com a possibilidade de voltar a contribuir com esse blog, uma verdadeira paixão, e aproveito para manifestar meus pêsames pela passagem do amigo Bindi.
Abraços a todos
Estevan
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